Ele demorou dois segundos para assimilar o beijo que eu lhe dei, mas assim que se deu conta da ação ele retribuiu intensamente eu o trouxe pra dentro de casa e após ele fechar a porta com o pé eu o prensei contra ela.

– Precisou eu quase ir embora pra você vim me beijar – eu ri e o beijei de novo dessa vez sem tanta afobação.
– E pelo o que eu vi na porta você ia fazer o mesmo.
– Ia não, vou– ele me tomou em um beijo doce e desconcertante, sua língua pedia passagem e eu a dei, ela batia toda a minha boca e ''brigava" ferozmente com a minha, ele levantou os meus braços e tirou a minha camiseta e eu impensadamente puxei sua camisa o que fez alguns botões pularem - Que selvageria, Srta. Potts.
– Depois eu conserto– ele colocou as mãos em minha bunda e me ergueu e eu entrelacei minhas pernas nele, aos beijos quentes e cheios de desejo ele saiu caminhando comigo em seus braços e sem dificuldades ele subiu as escadas e me levou para o que há 3 semanas vem sendo o nosso quarto, ele me deitou na cama e subiu por cima de mim, começou a morder, beijar e chupar boa parte do meu corpo e deixou por último meus seios o fecho do sutiã era na frente e ele adorou isso - A minha maior vontade era de ter acordado ao seu lado naquele dia. Naquela noite eu não quis saber do daqui a pouco e nem do amanhã e eu também não quero saber agora– ele sorriu e eu o beijei sem lhe dar chance de resposta quebrando o nosso beijo e deixando nossas testas coladas ele fechou os olhos e eu acariciei seu rosto, ele colocou as mãos em cima dos meus ombros e calmamente desceu as alças, suas mãos foram para meus seios e os apertou e eu cravei minhas unhas em suas costas, ele beliscou meus mamilos e eu joguei a cabeça pra trás, começou a massagear o seio esquerdo e sugar o direito e enquanto eu enlouquecia com sua caricias eu sentia sua ereção que se mostrava presente mesmo ainda sendo coberta pela calça e cueca, desceu as mãos para o meu short e assim que desabotoou o tirou e levou minha calcinha junto e eu achei isso uma injustiça pois eu já não tinha mais roupas e ele ainda tinha as dele, sem que eu esperasse ele me invadiu com seus dedos me levando a soltar um grito e a retrair todo o meu corpo - Tony!
– Ah, baby, vou fazer com você tudo o que eu queria ter feito naquela manhã– ele começou a movimenta-los, seu polegar brincava com minha intimidade encharcada, ele sabia satisfazer uma mulher, sabia como me tocar e como me levar a loucura e podia muito bem me levar a um clímax desse jeito e isso nós dois sabíamos, mas sem que eu esperasse ele parou e eu me decepcionei pois tudo que eu queria era que continuasse, ele tirou o restante de sua roupa e naqueles poucos segundos que tive eu o admirei seu corpo que mesmo com o reator era um conjunto perfeito, não era de se espantar o por que de sua fama, seu pênis ereto mostrava que Tony Stark tinha mesmo motivos pra se orgulhar de seu brinquedo e eu só voltei a mim quando ele com toda a sua maestria me invadiu, eu gemi assim como ele que de forma dura e lentamente prazerosa se afundou dentro de mim cravei minhas unhas em seus braços musculosos e ele deixou escapar um urro, passou a se movimentar devagar e meu corpo o acompanhava eu o arranhava ainda mais me contorcendo com o prazer que ele me dava.
– Tony, mais rápido!– ele aumentou um pouco mais e de repente se deteve e saiu de dentro de mim, eu o olhei desapontada e ele mordeu meu lábio inferior e mais uma vez entrou com mais força que antes, saia e entrava de modo imponente ele sabia ser bruto, mas sem excesso - Amor...!
– Pep... tão linda, tão minha.
– Só sua!– naquele momento ele era meu também eu podia sentir isso, nós dois estávamos entregues um ao outro, sem ressentimentos e nem culpa a cada vez que nossas bocas se encaixavam era diferente sempre trazia algo novo, o meu corpo apresentou que não demoraria para chegar em um orgasmo e depois de mais algumas investidas pesadas eu cedi, me entreguei completamente chamando por ele, dizendo seu nome com entusiasmo e devoção e fui acompanhada por ele segundos depois, ele deitou a cabeça em meu colo e puxou o lençol para nos cobrir e nós ficamos calados respirando pesadamente e nos recuperando de algo que queríamos a tanto tempo.
– Amor, é? – ele perguntou com ar engraçado.
– Deixei escapar– ele estava me fitando, seu queixo estava apoiado um pouco acima dos meus seios e o roçar de sua barba além de me fazer cocegas me deixava arrepiada - Você ficou com raiva?
– Por algum acaso eu tô com cara de quem tá com raiva?
– Não... eu acho, mas e agora o que somos?
– Amigos que transaram e tiveram filhos e agora transaram de novo.
– Amigos... temos uma amizade colorida, então?
– Isso mesmo, vamos poder transar sem culpa por que somos amigos bem resolvidos e evoluídos– eu ponderei e isso era uma boa saída.
– Temos uma amizade muito... sincera– ele concordou - Você vai hoje?
– Tá me expulsando, Potts?– eu lhe dei um tapa na cabeça e ele sorriu - Eu até ia, mas depois dessa tô repensando, acho que vou esperar mais alguns dias ou vou ligar para o piloto do jato vir aqui amanhã, mas vamos esquecer isso por enquanto– ele nos virou me fazendo ficar por cima e eu beijei todo o seu peito e depois voltei a sua boca, minha mão desceu para seu pênis e sem nenhuma vergonha o masturbei e senti ele crescer cada vez mais em minha mão, ele gemia sob minha boca e quando eu o senti pronto me encaixei nele - Potts, você me tira do sério!– entrelaçamos nossas mãos e eu comecei a cavalgar em cima dele que me acompanhava de forma sublime, eu subia e descia nos dando o máximo de prazer, ele se soltou de minhas mãos e me tomou em seus braços e nos entregamos um ao outro mais uma vez - Por que perdemos tanto tempo? Poderíamos ter feito isso direto durante 3 semanas!– eu rolei os olhos e sorri - Tenho certeza que o sexo teria sido melhor pra minha gripe do que os remédios.
– Você é um maniaco sexual, mas vou testar isso da próxima vez que você adoecer.
– Quando será que vai ter outra tempestade? – nós rimos e ele passou os braços entorno de mim me apertou com força e eu beijei seu peito e ficamos assim por um longo tempo.
– Vi, cadê você? Fui buscar as crianças!
– Jesus! É o meu pai– eu tentei sair, mas Tony me prendeu e se divertia com a minha situação - Já vou, pai!
– A sua cara de pânico é impagável– ele me soltou e eu sai catando as minhas roupas - Pep, eu tô sem camisa– eu abri uma gaveta da cômoda procurando uma blusa pra mim já que a que eu usava tinha ficado lá embaixo e nessa gaveta acabei achando uma camisa dele joguei a camisa pra ele, vesti minha blusa e sai pra falar com meu pai cheirando a sexo.
– Oi filhota– ele me abraçou e me deu um beijo na testa - Achei isso perto da porta– ele me entregou a camisa do Tony e a minha blusa eu tentei não parecer constrangida, mas não tive muito sucesso - Acho que você deixou cair do cesto de roupas suja– ele falou com ar de "eu sei o que vocês estavam fazendo".
– É...– beijei as crianças que estavam suados e risonhos - Pai, eu tenho que dar banho neles, daqui a pouco eu desço está bem?– ele assentiu e eu levei os dois lá pra cima, e em um momento de descuido, Nick sumiu - Nick!– eu gritei e assustei Alie com isso - Pai, ele tá por ai?
– Não!– ele gritou em resposta.
– Seu irmão é um caso sério, Alice– já que estávamos ali decidi tomar banho com ela e depois desceria para ir buscar ele.
– Nick, mal– ela falou emburrada e eu ri, fomos tomar nosso banho e ficamos fazendo bolas de sabão com a exagerada espuma que tinha na banheira, saímos e vesti nela um vestido de tecido fino pois estava calor, penteei seus cabelos, a perfumei e descemos para junto de meu pai.
– Hmm... que cheiro bom, só podia ser a princesa do vovô cheirando tão bem– coloquei nos braços do meu pai e fui para o quintal onde provavelmente Nick estaria pois apesar de não ser muito extenso igual ao da casa dos meus pais o quintal daqui tinha tamanho ideal para as crianças brincarem e para mim cultivar as minhas plantas.
– Jardineiro fujão você precisa tomar um banho– Nick estava sujo de terra mexendo nas plantas ele adorava isso e não se dava ao trabalho de olhar para Tony.
– Não, tio.
– Que é isso cara vai ficar ai fedendo? As garotas não gostam de caras fedorentos, sabia? – ele deu de ombros - Quer tomar banho com o papai?– o final dessa frase me pegou de surpresa e acredito que tenha pego ele também.
– Papai?– ele perguntou curioso e pela primeira vez desde o minuto que cheguei a atenção dele era de Tony.
– Como é que eu explico isso a você... Nick, todo mundo tem um pai e eu sou o seu e o da Alie também, entendeu?– o jeito dele de explicar isso é... surpreendente, Nick fez que não bateu as mãos uma na outra e ficou de pé o encarando - Ótimo, como eu vou explicar isso pra uma criança de 2 anos? Vamos combinar o seguinte você vai comigo tomar banho e ai eu lhe explico, fechado?– acho que ele aprendeu que eles são muito curiosos e que isso pode ser utilizado muito bem em uma eventual barganha, ele assentiu e o colocou no braço, tenho certeza que o "papai" saiu sem querer, mas fiquei contente por ele não ter voltado atrás e por ter tentado explicar ao Nick o que ele de fato é, ele é um bom pai só não sabe disso e quando percebi que eles iam voltar sai de lá e fui pra perto do meu pai.
– Cadê ele?
– Tá bem aqui, esse zé do grude. Eu vou tomar banho aproveito e dou banho nele também– ele subiu com Nick pendurado em seu ombro, voltei a atenção para meu pai que estava "deitado" no colo de Alie, ele adora os netos nunca vi um avô tão babão.
– Eu tinha que dividir o senhor com a Cassie e Ashley agora tenho que dividir com a Alie também, ninguém merece.
– Como é bom ser disputado– ele se levantou e eu me sentei ao seu lado ele passou o braço entorno de nós e nos apertou - Como está sendo esses dias com ele e as crianças?
– Às vezes tenho a sensação de que estou cuidando de 3 crianças– meu pai riu e eu também - Mas ele tá se saindo bem. E a mamãe parou de reclamar?
– A sua mãe só não reclama quando está dormindo e mesmo assim tem horas que eu desconfio– nós rimos e mesmo sem saber o que era Alie riu também - Mas ela vai ter que se acostumar apesar de não gostarmos ele é o pai das crianças e se quiser fazer parte da criação deles, nem eu e nem ela vamos poder fazer nada contra isso– eu concordei e encostei a cabeça no peito do meu pai e ficamos em silêncio assistindo um filme - Eu só vim aqui pra ver vocês, pois sua mãe já estava formulando teorias da conspiração, tenho que ir– ele se levantou e eu o acompanhei até a porta nos despedimos e segundos depois Tony e Nick desceram devidamente banhados e cheirosos.
– Não sabia que tinha mais roupas suas por aqui.
– Ainda bem que tem se não eu estaria nu.
– Tio!– Alie se agitou ao vê-lo e ele sorriu.
– Não Alie, papai– Nick a corrigiu e eu fingi surpresa ao ouvi-lo.
– Papai?– ela perguntou do mesmo jeito que o irmão há alguns minutos.
– E lá vamos nós de novo. Vamos trocar fica com ele que eu fico com ela – eu peguei Nick no braço e ele foi pro quintal com Alie não queria atrapalhar a sua explicação embora estivesse muito curiosa em saber de como ele ia fazer pra ela entender, minutos depois ele voltou com uma Alie sorridente - Pep, quem é Tan?
– Tan é o meu irmão Ethan eles o chamam de tio Tan ou tio T, mas por que a pergunta?
– Por que quando eu tava explicando pra ele que além de ser tio eu também era pai eles me perguntaram da maneira dele é claro, se o Rhodey ou esse Tan era o pai deles também, obviamente eu disse que não, mas fiquei curioso em saber quem era.
– Por que, ciúmes, Sr. Stark?
– Não, por que eu teria? Somos apenas amigos, Potts, amigos com algumas vantagens, mas ainda sim amigos.
– E o que acontece se um de nós encontrar alguém? – ele franziu o cenho e sua expressão mudou, ficou sério.
– Continuamos amigos só que sem o sexo, mas por que a pergunta, você tem alguém?– não, tava na esperança de que esse alguém fosse você, mas já vi que não vai rolar.
– Não– ele recuperou a postura sorridente e passamos o resto do dia tranquilos. Ele foi embora na manhã seguinte se despediu de mim e das crianças e disse que voltaria em breve para nos ver, e com o passar dos dias sem ele eu passei a pensar melhor nessa nossa amizade colorida.

(...)

Passar 3 semanas ao lado deles foi surpreendente, me vi gostando de duas pequenas pessoas que se eu não soubesse da nossa ligação e não tivesse convivido o minimo possível eu provavelmente não estaria nem ai, com a autorização dela eu reconheci a paternidade deles e fiz de tudo para que isso não vazasse pois a encheção de saco que seria ia entrar pra história, mas definitivamente a melhor parte foi poder levar ela pra cama, e apesar de me negar a aceitar... transar com ela de novo me fez sentir a mesma coisa que eu senti quando fizemos isso pela primeira vez, não cometi o erro de dizer algo que envolvesse sentimentos embora algumas vezes quase escapulisse. Semanas voaram e eu não pude voltar a Chicago tão cedo já que eu estava afundado em trabalho e paranoias que estavam sendo causadas pelo retorno dos meus pesadelos. Eu tinha acabado de sair de mais uma chata reunião e ia almoçar com o Rhodes, pela primeira vez eu cheguei no restaurante primeiro que ele e como eu tinha de espera-lo pedi um uísque eu estava muito bem obrigado até Kathy chegar e se sentar na minha frente.

– Querido, precisamos conversar– ótimo minha ex-namorada maluca.
– Sinto muito, Kathy, não temos nada pra conversar.
– Bebê, eu tô grávida– eu até poderia ter um treco se não fosse por um motivo é a primeira vez que vejo ela em 3 anos.
– Bom, então vá procurar o pai em outro lugar pois ele não sou eu.
– Claro que é você! Eu nunca ia te trair, meu amor!
– Kathy, nós não estamos juntos nunca estivemos, você só foi uma distração para esquecer uma mulher, apenas isso– ela se levantou e veio para o meu lado pegou a minha mão e colocou em sua barriga lisa.
– Você tá sentindo isso? É ele que tá chutando é o nosso menininho chutando– ih, ela pirou de vez.
– Eu acho que isso é verme e por...
– Não é verme! É o nosso filho!– a voz dela chamou a atenção de algumas pessoas e isso me irritou - Você não pode me largar grávida– ela começou a chorar chamando ainda mais atenção e eu enterrei o rosto nas minhas mãos.
– Tony– a voz de Rhodes nos chamou a atenção - O que tá acontecendo?
– Graças a Deus! Cara, me ajuda aqui. Essa mulher é doida chegou aqui dizendo que tá grávida de um filho meu, mas isso é impossível por que a última vez que eu transei com ela foi há 3 anos!– ele ficou calado, ela continuou a chorar e eu tava perdendo a paciência.
– É... Kathy, eu posso ser o padrinho? – eu lhe lancei um olhar de "você é mais insano que ela" mas depois de algumas fungadas ela parou de chorar - Não leve o Tony a sério, ele tá em choque por que descobriu que vai ser pai, mas eu tenho certeza que está muito feliz. De quanto tempo você está grávida?
– De 6 meses– ela não tinha barriga nem pra dizer que tinha acabado de comer o que dirá que está grávida de 6 meses.
– Por que não vamos a mansão comemorar, hein?– vou matar o Rhodes! Mas ai ele sibilou um liga pra família e eu entendi o recado, liguei para os pais dela e os disse sobre o ocorrido não demorou para que eles chegassem e a mãe dela usando a desculpa de que iria leva-lá ao médico a tirou de perto de nós, o pai dela se desculpou pelo o que aconteceu e depois foi embora, ele se sentou onde há pouco ela estava sentada e eu fiquei pensando em toda essa loucura.
– Por um momento achei que você tinha enlouquecido junto com ela.
– Meu amigo, tudo é uma questão de se colocar no lugar dela.
– E desde quando você é psicólogo?
– Me tornei um desde o dia que te conheci, mas eu tenho uma sogra psicóloga, lembra? Sempre rola uma conversa sobre trabalho nesses almoços familiares, ah, e por falar nisso Pepper mandou perguntar se você quer ir no almoço que vai ter no sábado.
– Eu não gosto muito desse lance de reunião de família e tal, mas se tem uma coisa que eu passei a gostar foi de irritar a mãe dela então eu vou– ele me desaprovou, mas eu nem dei bola almoçamos tranquilamente e assim que cheguei em casa e liguei a tevê vi que já corria a notícia de que eu seria pai, pois além das pessoas que estavam no restaurante terem afirmado que ouviram isso tinha uma foto minha com a mão na barriga dela, felizmente os pais dela foram atrás e desmentiram toda a história disseram que ela nunca esteve grávida e que isso foi delírio causado pela falta de seus remédios, obviamente alguns disseram que eu comprei eles, mas o fato é que a história foi "esquecida" dias depois.

Enfim chegou a sexta e como Rhodes havia ido pra Chicago na quinta eu pedi pra ele levar minha mala e deixar na casa de Pepper, assim que finalizei o meu dia na empresa eu entrei numa armadura e voei pra lá, aterrissei no no quintal dela e ela logo apareceu.

– Pai do ano, eu pensei que você só vinha amanhã.
– Também tive saudades, e por que esse pai do ano tão debochado?
– Já vão 3 filhos.
– Só me lembro de ter 2 e por falar nisso onde eles estão?
– Na casa dos meus pais, pra quando é o bebê?
– Ela é doida, não tava grávida e se tiver não é meu, pois faz 3 anos que ela saiu da minha vida pra nunca mais voltar– ela não me perguntou mais nada, mas ela estava emburrada tanto que nem veio me beijar e ai eu percebi que ela tava com ciúmes e eu ia tirar proveito disso a provoquei usando não só a Kathy, mas também outras mulheres e isso a deixou muito, muito irritada.
– Tony, para! Eu já sei com quem você dormiu ou deixou de dormir afinal de contas era eu quem colocava o lixo pra fora.
– Ciúmes, Potts?
– Por que eu teria? Somos apenas amigos e a única coisa que une nós dois são os nossos filhos. Agora, por favor cala essa boquinha enquanto eu concluo a minha defesa para a simulação de um caso de homicídio– eu me calei pois consegui provoca-la, chegou a noite e ela foi pra faculdade e eu fiquei sozinho morrendo no meu tédio, quando ela chegou eu já estava na cama fiquei olhando ela se despir eu não sei se ela dançava pra me provocar ou se era por hábito, mas eu tava adorando isso ela se deitou ao meu lado e eu comecei a alisa-la, mas ela me parou e sabendo que hoje não teria me contentei apenas com sua companhia.

Ela me acordou na manhã seguinte dizendo que já se passava das 11:00 da manhã, eu me levantei tomei um banho e quando sai encontrei uma bermuda cargo verde oliva, uma camisa polo preta e é claro um par de chinelos que segue o estilo de pantufas abertas, troquei de roupa e ao descer a encontrei vestindo uma camisa de botões branca e um short jeans, ela usava um chapéu de palha com um fita preta entorno dele e um par de óculos, quando cheguei perto ela me entregou um par de óculos escuros e colocou uma boina na minha cabeça.

– Vamos almoçar na casa do seus pais ou vamos a praia?
– Na casa dos meus pais tem piscina e além do mais tá calor demais pra ficar de calça e eu também quero pegar um bronze e... toma– ela jogou a chave - Você dirige– seguindo a rota do GPS nos chegamos a mansão dos pais dela era realmente muito grande a mãe dela, a loira chata e o irmão não ficaram nada feliz em me ver, mas eu não estava nem ai, ela me levou para o quintal onde já estavam Rhodes, o Sr. Potts, Ashley e as crianças que brincavam com a Pel.
– Boa tarde– eu cumprimentei todos que me cumprimentaram de volta, tirei a boina e os óculos e assim que virei eles me viram.
– Papai!– era estranhamente reconfortante ouvir isso, sem pensar duas vezes eu me agachei e ganhei um abraço dos dois.
– Naniquinhos– coloquei eles no colo e fui para onde estavam os outros - Senti falta de vocês! Olha, quando a gente for pra casa eu vou mostrar uma coisa bem legal pra vocês– eles se animaram e ficaram falando um monte de coisa e a maioria eu nem entendia, eles estavam agitados e por isso logo voltaram pro chão para brincar com a cadelinha, graças a simpatia da Ashley e a presença do Rhodes e da Pepper o almoço não foi tão pesado e aos poucos a conversa com o Matthew e o Ethan foi se tornando mais fácil, em um momento da tarde eu vi um homem subi a árvore e passar do galho da casa dele para o galho que dava acesso a casa dos Potts - O que é aquilo?
– Eu não acredito que ele tá vivo– Matthew falou.
– E que ele voltou– Ashley e Ethan falaram, o homem era alto, tinha uma leve camada de barba, era marombado, moreno de cabelos castanhos escuros e tinha uma tatuagem tribal que deve começar do seu ombro e termina na metade do braço, ele pediu silêncio a todos e foi caminhando devagar para perto de Pepper que estava conversando com Cassie na beirada da piscina e sem pensar duas vezes ele a agarrou e se jogou com ela na piscina.
– Hank? Ai meu, Deus, Hank!– ela abraçou o homem, mas depois lhe empurrou - Seu bosta!– ela saiu da piscina e ele saiu rindo logo atrás - Você tinha que ter me jogado na piscina?!
– Tinha...– ela pediu a ele um minuto e foi buscar Nick e Alie, ele pareceu bem perturbado quando Pepper surgiu segurando as mãos de duas crianças, mas ele ficou ainda mais quando falou com Alie que minutos depois saiu correndo com o irmão para perto nós, eles continuaram a conversar em um momento ela o abraçou e ficou falando algumas coisas no ouvido dele, ela o pegou pela mão e sumiu com ele a minha vontade era de ir atrás, mas eu me contive o que foi um erro pois eles passaram horas fora e só se passava pela minha cabeça que eles dois estavam transando, por volta das 16:45 da tarde eles voltaram e para o meu desagrado eles vinham andando de braços dados e ela vestia a camisa dele.
– Mãe, pai, precisamos ir na igreja marcar a data– eu quase quebrei o pescoço ao virar para encarar os dois que sorriam amplamente.