Misguided Ghosts-Thalico escrita por Tia Ally Valdez


Capítulo 33
Fui Levada Por Ele


Notas iniciais do capítulo

Oi, cupcakes! Tudo bem com vocês?
A fic está quase no final... Tralálálálálálálá! E teremos segunda temporada... Tralálálálálálálá!
Vocês vão querer me matar com esse cap, tô ligada...
P.O.V da Thalia!
Enjoy!



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Thalia’s P.O.V

– P-primo? - Questionei. - Como assim primo?

Richard me soltou e eu recuei alguns passos até estar encostada no ombro de Nico.

– Lembra-se da sua tia Anne?

– Sim... Ela se mudou para outro país... Quando eu falava com a minha mãe, era isso que ela dizia...

– Ela se mudou para a Grécia... Então, conheceu Hefesto...

– E você nasceu.

Ele assentiu.

– Eu soube que tinha primos. E soube que eram vocês... Já fiz uma visita ao acampamento... Para ver o... Seu pinheiro.

Assenti e fiz um gesto para que ele prosseguisse...

– Então, quando completei dezoito, fui embora de casa e mudei-me para a Romênia... Ainda me correspondo com minha mãe por M.I... E então... Encontro vocês...

– Cara... Que incrível! - Dei outro abraço em Richard. Nico pigarreou. Olhei para ele. Depois para Richard. - Esse é o meu namorado...

– Hum... Thalia. Já está namorando? - Ele sorriu malicioso. Depois cumprimentou Nico. - Prazer.

– Prazer...

– E você... E ela... Vocês já...

– Já. - Respondi vermelha feito uma pimenta. Ele sorriu mais malicioso ainda. Jason cerrou os punhos. - Mas não viemos para falar sobre isso!

– Tem razão... Eu já vi várias vezes aquele castelo... Seria aproximadamente meia hora de viagem... Se for voando, como ele faz, aproximadamente dez minutos. Ou vinte.

– Acontece Richard... Que não vamos mais voar por hoje. - Falei.

– Ok... Devo saber o motivo?

– Não.

– Tudo bem... - Ele olhou para o céu. - Querem descansar agora ou querem conhecer o restaurante e comer um pouco?

Nos entreolhamos. Leo deu de ombros, assim como os outros, menos Jason.

– Pode ser... - Falei. - Vamos comer.

Richard sorriu e nos levou para o restaurante...

O lugar era o melhor da região, segundo Richard. A comida lá era muito boa. Tinham sopas de cores variadas, o que eu achei engraçado... Uma sobremesa de morango foi servida logo depois. E, pelos deuses! Era deliciosa!

Richard chegou até nós...

– Querem voltar?

– Acho que sim... - Falei. - Não consigo comer nem uma azeitona.

Ele sorriu e nos levou de volta ao Hotel...

– Amanhã atacaremos? - Perguntei.

– Amanhã. - Respondeu Annabeth.

Sorri. Abracei Jason, Annabeth, Percy e Richard e fui para o quarto. Nico já estava lá...

– Sabe... - Nico saiu do banheiro usando apenas bermuda. Corei levemente. - E se você não fosse?

Ah, ele só pode estar brincando!

– Como assim? Eu vim até aqui para não ir até o fim?

– Thalia... É você que ele quer! Se você ficar, ele vai descobrir tarde demais e poderemos matá-lo...

– Não! Eu vou! Sei o que pretende, Nico! Sabe que corre o risco de morrer e sabe que eu posso acabar fazendo uma besteira para te salvar!

– Não é verdade! Eu só quero deixar você segura!

– NÃO SOU UMA BONECA DE VIDRO! SEI ME CUIDAR MUITO BEM!

– SÓ ESTOU DIZENDO QUE QUERO TE PROTEGER!

– DEIXANDO A FRÁGIL THALIA GRACE LONGE DO PERIGO? É ISSO, NICO?! ACHA QUE EU NÃO SOU FORTE?

– Não... Thalia você é a pessoa mais forte que eu conheço!

– NÃO PARECE QUE VOCÊ ME ACHA FORTE! QUER ME DEIXAR ESCONDIDA! EU QUERO ATACAR! EU QUERO MATÁ-LO!

– NÃO DÁ! - Nico inspirou profundamente, parecia se segurar para não chorar. - Thalia... Eu já perdi Hazel e Bianca... Não... Não posso te perder. Não posso...

– Nico... Por que você não confia em mim?

– Eu confio em você! Só tenho medo que algo te aconteça! Se... Se eu perder você... A minha vida acaba! Já era!

– você não confia! - Segurei seu rosto com as duas mãos. - Olhe para mim... Por favor...

Nico ergueu seus olhos negros de ônix.

– Eu estou aqui... Estou viva, Nico. Estou bem... Vai ficar tudo bem...

– Thalia... Não... Não me deixe... - Ele me abraçou forte. Eu o abracei de volta. Sentei-me em seu colo, já que ele estava sentado na cama e o beijei... Ele já não segurava suas lágrimas. E eu não segurava as minhas...

Nico me deitou na cama e ficou sobre mim. Ainda me beijava.

– O que vocês estão fazendo?

Nos separamos mais vermelhos do que tomates. Bia nos encarava com curiosidade.

– Bia! - Falei. - Oi... Nós só estávamos... Er... Estávamos...

– Beijando... - Disse Nico. - Desculpe, bambina mia... Não vimos você...

– Tudo bem... - Ela sorriu. O sorriso de Bia era a coisa mais cute do mundo. Eu amava seu sorriso radiante. - Eu que atrapalhei vocês dois... Vou tomar um banho, tá bom?

Assentimos. Ela pegou uma toalha, um conjuntinho na sua mochila e entrou no banheiro.

– Quase... - Falei. - Vou até a sacada...

No quarto do hotel havia uma sacada. A luz da lua incidia de um jeito lindo sobre o vidro... Nico colocou uma camiseta e sentou-se na cama...

Abri a janela e caminhei até a sacada... Apoiei-me lá e fitei a lua... Nico estava mesmo preocupado comigo... E eu não queria confessar que precisava da proteção dele... Que eu o queria por perto...

Senti uma presença. Nico ainda estava sentado sobre a cama... Mudando os canais da televisão com uma careta, por não entender o romeno que falavam a cada canal... Voltei a olhar para a lua, mas algo interrompeu minha visão.

– Olá, minha querida...

Drácula voava em minha frente na beira da sacada. Gritei e o afastei. Depois corri para o quarto...

– O que houve? - Nico me olhou. Depois olhou para fora. Drácula havia... Sumido?

Ouvi batidas na porta e podia jurar que seria Annabeth. Eu a abri. Mas não era Annabeth que batia.

Era a moça, Ângela... Ela sorriu diabolicamente e virou uma morcega. Depois agarrou minha garganta e me ergueu a alguns centímetros do chão.

– Não! - Nico correu em minha direção, mas Drácula entrou pela janela e o atingiu. Nico bateu forte a cabeça na quina da mesinha que havia lá e caiu inconsciente no chão. Um ferimento sangrando na cabeça.

– Nico! - Gritei e tentei ir até lá. Mas Drácula me segurou com ignorância. Rezei para que Bia não saísse naquele momento. Ângela caminhou até Nico com um brilho de desejo no olhar...

– Não! - Drácula advertiu. Ângela o olhou, assentiu e saiu pela janela... - Vamos, querida... Hora de conhecer sua nova casa...

– Não! Me solta! - Senti lágrimas de medo e desespero descerem pelo meu rosto. Olhei novamente para Nico. Ele estava imóvel. - Nico!

Drácula riu, aparentemente feliz com meu desespero, e voou para longe... Longe do hotel. Longe daquele quarto... E longe de Nico.

E a última coisa que pude ver antes de apagar por conta do desespero foi a grande silhueta de um castelo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Já estão escrevendo ameaças de morte? Estão me rastreando?
Não podem me matar! Muahahahahahah! *Cof* *Cof*
Gente... Sobre o lance da quina da mesa... Imaginem SEM a proteção!
Postarei em breve!
Bjoks! *3*