Renée Smith Cullen

Cinco anos depois…

Carlisle,se tornou um grande médico,um dos melhores do país,e sempre recebia várias propostas de trabalho,em vários hospitais do país,e queria muito que ele aceitasse,mas ele dizia que gostava daqui,que nunca iria sair daqui,nossos filhos estavam lindo,Edward estava com 10 anos,e Rosalie com 5 aninhos,e linda,hoje Carlisle quem os levou pra escola,e foi ao trabalho,aproveitei que estava sozinha em casa,e fui ao mercado,fazer compras,Edward e Rose,adoravam guloseimas,e sempre tinha que ter em casa,o que eu não faço pelos meus filhotes.

Enquanto estava escolhendo,os melhores biscoitos do mercado,alguém esbarrou em mim.

–Desculpe.-Ele disse.

O olhei e sorri.

–Charlie?-Perguntei.

Ele me olhou,e sorriu.

–Renée,a quanto tempo,você sumiu.-Ele disse.

–É,eu engravidei de novo,e tive que ficar afastada,naquela época.-Disse.

–Sério?

–É,uma menina,ela tem 5 anos hoje.-Respondi.

Ele sorriu.

–Minha mulher também ficou grávida,teve uma menina,e também está com 5 anos.-Ele disse.

Sorri.

–Nossos filhos tem a mesma idade,iria ser bom,se eles se conhecessem.-Disse.

–É,quem sabe um dia?-Ele disse.

–É.-Sorri.

–Bom,eu tenho que ir,prometi a minha mulher,que voltaria cedo pra casa.-Ele disse.

–Charlie!-O chamei,antes de ir.

–Sim?

Peguei um cartão,na minha bolsa,e o entreguei.

–Meu número,para não perdermos contato de novo.-Disse,o entregando.

Ele sorriu.

–Obrigado,espero mesmo,te ver mais vezes.-Ele disse.

Sorri.

–Eu também.-Disse.

–Tchau.

–Tchau.-Respondi.

Charlie foi embora e suspirei,voltando a minha atenção,para os doces dos meus filhos.

Um mês depois…

Hoje essa casa estava uma gritaria,Edward tinha tirado algumas notas vermelhas e Carlisle estava muito nervoso,dando broncas,gritando e discutindo com ele,eu estava na sala de estar,comendo pipoca doce com a Rose.

–Mamãe,por que o papai ta brigando com o Edzinhu?-Rose perguntou.

–Seu irmão fez uma coisa,que seu pai não gostou,mas não precisa se preocupar meu anjo.-Disse,beijando a ponta de seu nariz.

Escutei a porta do quarto de Edward.

–ESPERO QUE TOME JEITO!-Carlisle gritou e bateu a porta.

Ele desceu e nos olhou.

–Não acha que pegou pesado com ele?-Perguntei,comendo a pipoca.

–Como pode dar toda essa liberdade pra ele?-Ele perguntou.

–Como?-Perguntei.

–Ele está rebelde,Renée!-Ele disse,nervoso.

Respirei fundo,e me arrumei no sofá.

–Rose,vá para o seu quarto,meu anjo.-Pedi.

Ela se levantou,e pegou a vasilha que estava a pipoca e subiu,olhei para o Carlisle.

–Acha que é minha culpa?-Perguntei.

–Não Renée,só estou dizendo,que devia ser mais dura com ele.-Ele respondeu.

–Ah claro,como você foi agora,gritando com ele,acha mesmo que isso vai funcionar,foram só algumas notas baixas,Carlisle!

–Ele tem que ter as melhores notas,pra ter um bom futuro!-Ele disse.

Me levantei,ficando de frente pra ele.

–Ser rígido,não vai adiantar nada.-Disse.

–Claro que vai!

–Meus pais foram rígidos comigo Carlisle,e eu engravidei,aos 17 anos!-Disse.

Ele me olhou.

–O que quer dizer com isso?-Ele perguntou.

Respirei fundo.

–Ele é adolescente,age assim mesmo,você também já foi adolescente,e sabe como é isso.-Disse.

–Só quero o melhor para o meu filho,e você não está ajudando.-Ele disse.

–Claro,eu sou uma péssima mãe.-Disse,e subi para o nosso quarto.

Assim que entrei no quarto,meu celular tocou,o tirei do bolso,mas não reconheci o número.

–Alô?-Atendi.

–Renée?

–Quem ta falando?-Perguntei.

–Charlie.

Sorri.

–Oi,pensei que não ligaria.-Disse.

–É,eu estava fora da cidade nas ultimas semanas,a trabalho.

–Hum,e como está?-Perguntei.

–Bem,e você?

–Não muito,problemas em casa.-Respondi.

–Crise no casamento?

–Quem dera,filho adolescente.-Respondi.

Ele riu.

–Não é a única.

Comecei a rir.

–Também está com esse problema?-Perguntei.

–É,eles estão ficando rebeldes.

–Concordo,e meu marido também não facilita.-Disse.

–Temos que chegar em um jeito certo neles,senão eles ficam piores.

–É,eu sei.Disse.

–Então? Que tal nos encontrarmos,para relaxarmos um pouco?

–Ótima idéia,pode ser agora?-Perguntei,queria sair de casa,pra evitar brigar com o Carlisle.

–Claro,que tal nos encontrarmos no Restaurante Italiano,no centro da cidade?

–Ótimo,nos vemos lá.-Disse.

–Até.

Desliguei o telefone e fui trocar de roupa,nada como sair com um amigo,e relaxar.

Terminei de me arrumar e desci.

Ainda bem,que não tinha encontrado Carlisle,peguei um papei,e escrevi um bilhete.

“Carl,fui ao shopping,fazer algumas compras,cuide das crianças,beijo te amo.

Renée”.

Peguei o bilhete e prendi na geladeira,com um imã,fui pra garagem e entrei em meu carro,entrei no carro,e fui para o restaurante.

…

Cheguei no restaurante e encontrei Charlie,me sentei a sua frente.

–Olá.-Disse.

Ele sorriu.

–Está linda.-Ele disse.

Sorri.

–Obrigada Charlie.-Agradeci.

–Quer comer alguma coisa?-Ele perguntou.

–Não obrigada,comi quando saí de casa.-Respondi.

Ele assentiu.

–Então vamos conversar,fale um pouco da sua família.-Ele pediu.

Assenti.

–Ok,o que quer saber?

–Seu marido,o que ele faz?-Ele perguntou.

–Carlisle é médico.-Respondi.

Ele me olhou.

–Carlisle? Carlisle Cullen?-Ele perguntou.

–Sim,o conhece?

Ele sorriu.

–Ele fez o parto da minha esposa.-Ele respondeu.

Sorri.

–Nossa,que coincidência.-Disse.

–É,seu marido,trouxe a minha menininha ao mundo.-Ele disse.

–É.

Carlisle,tinha feito o parto,da mulher do Charlie? Eu não acreditava nisso.

–E como é o nome de seus filhos?-Ele perguntou.

–Meu filho mais velho se chama Edward,e a mais nova Rosalie.-Respondi.

Ele sorriu.

–Lindos nomes.-Ele disse.

Sorri

–Obrigada,e você? Qual é o nome da sua esposa?-Perguntei.

–Esme,ela acabou de terminar a faculdade de Direito,assim como eu,mas ela está tentando um cargo de promotora.-Ele respondeu.

Assenti.

–E você? É formada no que?-Ele perguntou.

–Literatura,estou escrevendo um livro de romance.-Respondi.

–Que maravilha!-Ele disse.

–E qual é o nome dos seus filhos?-Perguntei.

–Emmett e Isabella.-Ele respondeu.

–Belos nomes.-Disse.

Ele riu.

–E esta a muito tempo,casada?-Ele perguntou.

–10 anos.-Respondi.-E você?

–Também a 10 anos,nosso casamento foi feito pelos nossos pais.-Ele respondeu.

–Nossa,vocês não escolheram,mas sim os pais de vocês?

–É,e você?

–Casei grávida.-Respondi.

Ele riu,e eu o acompanhei,de repente Charlie ficou sério e se aproximou de mim,encostando seus lábios nos meus,quando percebi o que estava acontecendo,me afastei.

–Que foi?-Ele perguntou.

–Charlie,nos somos casados.-Disse.

–Isso não nos impede.-Ele disse,e pegou em minha mão.-Renée,eu sei que tem os mesmos sentimentos por mim,desde que nos conhecemos,na porta daquela escola,que eu penso em você,e sei que também pensa em mim.

–Eu amo,meu marido!

–Será mesmo?-Ele perguntou.

–Charlie,por favor,não torne isso difícil.-Pedi.

–Casamentos acabam,Renée.-Disse.

Olhei pra ele,e não pude resistir mais,nos beijamos.

–Vamos sair daqui.-Ele pediu.

–Pra onde?-Perguntei.

–Um motel.-Ele respondeu.

Charlie pagou a conta,e partimos para um motel.

*************

Mais tarde,cheguei em casa,meu Deus,minha tarde tinha sido ótima com o Charlie,até que trair não era tão ruim.

–Pensei que iria fazer compras.-Carlisle disse,e me assustei.

–Não achei nada interessante.-Respondi.

Ele se ajoelhou a minha frente.

–Me desculpe,sei que peguei pesado.-Ele disse.

–Não é pra mim que deve desculpas,mas para o seu filho.-Disse.

–Pra você também,você é uma ótima mãe,e dá o seu melhor.-Ele disse.

Assenti.

Ele passou a mão pela minha perna,por dentro do vestido.

–Posso te recompensar.-Ele disse,e começou a beijar meu pescoço.

–Eu to cansada.-Disse,me afastando dele,e subindo.

–Ok.-Ele disse,respirando fundo.

Subi para o quarto,eu tinha que tomar um banho e tirar o cheiro do Charlie do meu corpo,para o Carlisle não perceber.

Charlie Swan

Eu sabia que podia me dar muito mal,afinal,eu estava traindo Esme,eu a amei muito,por todos esses anos,mas desde que conheci Renée,meus sentimentos por ela,mudou completamente,mas eu sabia que ela me amava muito,e iria sofrer,quando descobrisse toda a verdade.

Cheguei em casa e me joguei no sofá,estava muito cansado,depois da tarde prazerosa que tive,mas logo,minha pequena apareceu correndo e chorando.

–Papai.-Ele disse.

–Que foi,meu anjo?-Perguntei.

–Emmett quebrou minha boneca.-Ela disse,chorando.

–Emmett!

Emmett apareceu.

–Papai,não fui eu.-Ele disse.

–Foi sim!

–Hey,pare os dois.

–Ela,entrou no meu quarto,mexeu no meu vídeo game.-Ele disse.

–Emm,não destrua as bonecas da sua irmã,princesinha,não mexa nas coisas do seu irmão,estamos entendidos?

–Sim pai.-Eles disseram.

–Podem ir brincar.-Disse.

Eles subiram e foram brincar,logo,Esme apareceu da cozinha.

–Oi.-Disse,sorrindo.

–Oi,você demorou.-Ela disse.

–É,muito trabalho.-Menti.

Ela assentiu.

–Vem cá.-A chamei.

Ela se aproximou de mim,e a puxei,pra se sentar em meu colo.

–Charlie,as crianças.-Disse.

–Vamos para o nosso quarto.-Disse,me levantando e a carregando até o nosso quarto,onde nos amamos.

…

Depois de ter feito amor com Esme,ela tomou um banho e foi fazer o jantar,e também tomei banho,e quando estava me trocando,meu celular apitou,era uma mensagem da Renée.

De: Renée

Para: Charlie

Oi Charlie,tudo bem? Sua mulher desconfiou de algo,meu marido não desconfiou de nada,precisamos conversar né?

R.C

Sorri,e respondi.

De: Charlie

Para: Renée

Oi Renée,tudo bem sim,minha mulher não desconfiou de nada,como quer ficar agora?

C.S

Ela respondeu.

De: Renée

Para: Charlie

Que bom,Charlie,eu estou mesmo gostando de você Char,e não quero terminar isso,mas tem meus filhos,os seus,meu marido,sua esposa,mas podemos continuar assim como estamos,já que eles não estão desconfiando de nada.

R.C

Respondi.

De: Charlie

Para: Renée

Por mim ta ótimo,então nos vemos amanhã.

C.S

Ela respondeu.

De: Renée

Para: Charlie

Ta,eu dou meu jeito,ate amor.

R.C

Sorri.

–Charlie! Desça,o jantar já esta pronto!

–Já vou,querida!-Disse.

Guardei meu celular e desci para comer,Renée e eu,iríamos continuar assim,nós dois tendo um caso,sem nossos companheiros saber.

Carlisle Cullen

Cinco anos depois…

Estava cheio de trabalho,nunca pensei que iria me tornar uma excelente medico,agora,mal tinha tempo,para os meus filhos e a minha mulher,com esse meu trabalho,estava me tornando o melhor medico do estado,e já estava ganhando uma fortuna,mas eu precisava de uma advogado,para ficar de olho no meu dinheiro,iria atender meu ultimo paciente e resolveria isso,liguei pra Renée,para avisar.

–Oi Carlisle.

–Renée,e as crianças?-Perguntei.

–Estão com a babá.

A pouco tempo,contratamos uma babá,Edward já sabia se cuidar sozinho,já tinha seus 15 anos,e estava com uma namorada,chamada Tanya Denali,eu até já tinha conhecido os pais dela,e a irmã mais velha dela,era a nossa babá,Rosalie estava com seus 10 anos,e ficando cada dia mais linda.

–Ok,liguei só pra avisar,que chegarei um pouco tarde em casa,tudo bem?-Perguntei.

–Tudo,não se preocupe.

–Ta,te amo,tchau.-Disse.

–Tchau.

Desliguei,e atendi meu ultimo paciente.

–Com licença Dr.-Ele disse.

–Olá…-Olhei sua ficha.-Charlie Swan.

O olhei.

–Como vai?-Ele disse,sorrindo pra mim,e se sentando a minha frente.

–Eu me lembro de você.-Disse,e ele ficou sério.-Ah claro,fiz o parto da sua esposa,era uma menina,se me lembro.

Ele sorriu,parecendo aliviado.

–É,sim,Isabella,já esta com seus 10 anos.-Ele disse.

Sorri.

–Fico feliz por vocês,mas então Charlie,o que acontece com você?-Perguntei.

–Estou precisando fazer uns exames de rotina.-Ele respondeu.

–Claro,vamos agora mesmo pra sala de exames,e ver se esta tudo certo.-Disse.

Nos levantamos e fomos para a sala de exames.

(…)

Já estava terminando a minha consulta com Charlie,estava tudo certo com ele.

–Seus exames estão ótimos Charlie,mas quero que volte aqui sempre.-Disse.

–Ok,foi bom eu ter passado com você,um dos melhores médicos do país.-Ele disse.

Comecei a rir.

–Obrigado pelo elogio,e já que estamos falando da minha carreira,tem algum advogado pra me indicar?

Ele sorriu.

–Na verdade,eu sou advogado.-Ele disse,e pegou um cartão.-Aqui,vá até meu escritório,e conversamos.

Peguei o cartão.

–Muito obrigado,Charlie.-Agradeci.

–Não há de que.-Ele disse,e saiu do meu consultório,mais tarde,eu iria até seu escritório.

…

Sai da clinica e decidi ir até o escritório do Charlie,mas quando cheguei lá,não vi ninguém,nenhuma secretaria,nada,fui até a porta de uma sala,que estava encostada,vi Charlie sentado em uma cadeira,que estava de frente para uma mulher loira,que estava de costas para a porta,essa mulher parecia a Renée.

Olhei bem,não parecia,era a Renée.

–Seu marido agora é o meu médico,que ironia,não?-Charlie disse.

Ela se aproximou dele.

–Só tome cuidado,pra ele não desconfiar de nada.-Ela disse.

–Amor,ele não vai,ainda mais se eu me tornar amigo dele.-Charlie disse.

Ela foi até ele,e se sentou em meu colo.

–Assim espero.-Ela disse,e o beijou, Charlie começou a tirar sua roupa.

Saí dali as pressas,Renée estava me traindo,tendo um caso com um homem,que se tornou meu paciente hoje,sabendo que eu era marido de sua amante,eu não podia acreditar nisso.