Amor De Família escrita por Gab FerCosta


Capítulo 10
Capítulo 9-Perdas




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Carlisle Cullen

Quando acordei e vi o bilhete,meu mundo desabou,eu não acredito que ela foi capaz de me abandonar,de abandonar nossos filhos,como ela pode? E agora? O que seria de mim,do Edward e da Rosalie?

Estava com aquela carta na mão,sentado no sofá,sem reação.

–Pai?-Escutei Edward me chamando,o olhei,e vi Rosalie ao seu lado.-Casê a mamãe?

Não respondi,só abaixei a cabeça.

Ele se aproximou de mim,e pegou a carta das minhas mãos,e leu.

–Eu não acredito nisso.-Ele disse.

–O que foi? O que está acontecendo?-Rose perguntou.

–A mamãe foi embora.-Ele disse,e me olhou.-Ela tem um amante?

Respirei fundo.

–A alguns anos,eu soube dele,mas ela não sabia,jamais imaginei,que ela teria a coragem de nos deixar.-Respondi.

Edward bufou.

–Eu não acredito nisso.-Ele disse.

–O que? Não pode ser verdade,a mamãe foi embora? Ela deixou a gente?-Rosalie perguntou.

–Sim querida,Renée nos deixou.-Respondi.

Ela levou a mão no cabelo loiro.

–Ela não podia ter feito isso,não podia ter nos abandonado.-Ela disse,chorando.

Me levantei,e a abracei.

–Hey,calma meu anjo,vai dar tudo certo,nós três,iremos ficar bem.-Disse.

Ela respirou fundo,Edward também chorava,dei um beijo na testa dela.

Meu celular tocou,o peguei,era do hospital.

–Alô?-Atendi,tentando disfarçar a voz.

–Dr. Cullen,é uma emergência.

–O que aconteceu,Kate?-Perguntei.

–Sua mulher,a Sra. Cullen,estava tentando sair da cidade com um cara,quando sofreu um grave acidente de carro,e estão muito feridos,ela estava se cinto,e não está bem.

Não pode ser,será que Deus tinha castigado Renée,por estar fazendo a gente sofrer?

–Ok,estou indo para aí.-Disse,e desliguei.

Olhei para os meus filhos.

–Vai nos deixar aqui,e ir trabalhar?-Rosalie perguntou.

Respirei fundo.

–Era do hospital,Renée sofreu um acidente de carro.-Disse.

–O que?-Rose perguntou.

–Ela estava sozinha?-Edward perguntou.

Olhei pra eles,e respirei fundo.

–Não.-Respondi.

Ele não respondeu,peguei minhas coisas,e os olhei.

–Vocês vem comigo?-Perguntei.

Rose me olhou,os olhos cheios de lágrimas.

–Ela nos abandonou!-Ela disse.

–Rosalie,é sua mãe,e não vai deixar de ser.-Disse.

Ela respirou fundo.

–Vamos Rose,ela nos deve explicações.-Edward disse.

Ela respirou fundo.

–Tudo bem,vamos.-Ela disse.

Fomos para o meu carro,direto para o hospital.

Chegamos no hospital,e eu falei com um policial primeiro.

–O Sr é o marido da Sra. Cullen?-Ele perguntou.

–Sim.-Respondi.

Ele assentiu.

–Sua esposa estava saindo da cidade,com o advogado Charlie Swan,e até onde descobrimos,eles desviaram dinheiro,da sua conta.-Ele disse.

Não sabia que Renée tinha chegado ao ponto de me roubar.

–Ela me deixou uma carta,dizendo que ia embora com ele,horas antes do acidente.-Disse.

Ele assentiu.

–Eles te roubaram,vai querer dar alguma queixa?-Ele perguntou.

Neguei.

–Agora não,e ela é minha esposa.-Respondi.

Ele assentiu.

–O certo,era o Sr fazer,mas se mudar de idéia,estarei a sua disposição.-Ele disse.

–Ok.

O policial foi embora,e eu deixei meus filhos,na sala de espera,e fui pra emergência,entrei lá,e vi Charlie Swan em uma maca,desmaiado,Renée estava em outra,completamente machucada.

–Dr. Cullen,o estado dela é grave.-A enfermeira disse.

Me aproximei dela,ela também estava desacordada.

–Levem-na para um quarto,eu cuidarei dela.-Disse.

–Sim Sr,e quanto ao Sr. Swan?

Respirei fundo,eu teria que cuidar dele,também.

–Deixe-o aqui,irei cuidar dele,daqui a pouco.-Respondi.

Os enfermeiros removeram Renée para um quarto,e eu comecei a cuidar dela.

(…)

Já estava cuidando da Renée,ela não estava bem,estava muito machucada,o acidente com ela,havia sido feio,e ela estava sedada.

–Doutor.-A enfermeira entrou no quarto.

Me virei.

–Precisamos do Dr na emergência,a situação do Sr. Swan,está ficando séria.-Ela disse.

Respirei fundo,e olhei pra Renée.

–O que está acontecendo?-Perguntei.

–Ele teve uma parada cardíaca,enquanto dirigia,por isso bateu o carro,o acidente,só piorou as coisas,e a Sra. Cullen,estava sem sinto,ela voou para fora do carro.-Ela explicou.

Assenti.

–Estou esperando o resultado dos exames dela,enquanto isso,irei cuidar de Charlie Swan.-Disse.

Ela assentiu.

Saí do quarto da Renée e desci até a emergência,comecei a cuidar de Charlie Swan,ele estava mesmo mal,seu coração estava fraco,e pelas condições que ele estava,não iria viver por muito tempo.

–Dr. Cullen,a esposa do Sr. Swan,está na sala de espera.-A enfermeira disse.

Assenti.

Saí da emergência,e fui para a sala de espera,vi a mulher de cabelos meio ondulados,um pouco pálida e olhos verdes.

Eu me lembrava dela,eu havia feito o parto dela a alguns anos atrás.

Me aproximei dela.

–Sra. Swan?

Ela me olhou.

–Sim,Dr. Cullen,certo?

–Sim,estou cuidando do seu marido.-Disse.

–O que aconteceu?-Ela perguntou.

Respirei fundo.

–Seu marido teve uma parada cardíaca,enquanto dirigia,por isso ele bateu o carro,sabia que ele tinha problemas no coração?

Ela negou.

–Não,ele nunca me falou sobre isso.-Ela respondeu.

–Já tem algum tempo,ele não pode sofrer emoções muito fortes,estamos fazendo o possível,pra que ele se recupere.-Disse.

Ela começou a chorar.

–Será que eu posso vê-lo?-Ela perguntou.

–Claro,venha comigo.

Fomos pra emergência,e a levei até seu marido,ela pegou em sua mão,chorando,ela nem sabia o que o marido fazia,ela era tão frágil.

Meu bipe tocou,era do andar do quarto da Renée.

–Com licença.-Disse,e fui para o quarto da Renée.

Haviam duas enfermeiras ali.

–Algum problema?-Perguntei.

–Os exames dela.-A enfermeira disse,me entregando os vários exames,que mandei fazer nela.

Respirei fundo.

–O rim e o pulmão dela,estão falhando.-Disse.

–Mas temos certeza,que ela vai ficar bem.-As enfermeiras dela,disseram.

E se ela ficasse bem? Que explicações ela tinha a me dar? Será que ela vai querer voltar pra casa?

Semanas depois…

Já faziam semanas,que Charlie e Renée estavam aqui internados,e minha vida tinha virado um inferno,Charlie não estava nada bem,seu coração estava cada dia mais fraco,e foi preciso fazer uma cirurgia de emergência,e estava sedado,já a Renée,havia descoberto que ela estava grávida,e era do Charlie,mas a criança não resistiu,seus órgãos estavam cheios de problemas,e tive que induzi-la ao coma,eu conversei com Esme,e ela não quis trazer seus filhos para verem o pai,disse que seria melhor assim,que sua filha era muito frágil,e eu aceitei de boa.

Eu não sabia mais o que fazer,não sabia o que iria acontecer com a Renée,e nem sabia se ela sairia dessa viva.

Resolvi prestar mais atenção no Charlie,não que eu quisesse salvar a vida dele,mas Pela esposa dele,que parecia estar sofrendo.

Enquanto estava cuidando dele,e verificando se tudo estava certo,fui bipado,era do quarto da Renée,corri pra lá,e tinha uns dois médicos e enfermeiras a volta dela,tentando ressuscitá-la.

–O que houve?-Perguntei,me aproximando dela.

–Ela não está respirando,os pulmões estão falhando.-A enfermeira disse.

Peguei o desfibrilador,e tentei ressuscitá-la,umas dez vezes,mas ela não dava reação alguma.

– Vamos Renée.-Disse.

Mais nada,ela não estava respirando.

Mas eu não desisti,pelos meus filhos,não.

–Dr. Cullen.-Um dos médicos me chamou.

Resolvi desistir,não dava mais,eu não podia mais salvar a vida dela,ela havia ido,e não iria voltar,nunca mais.

–Sentimos muito,Dr. Cullen.-Eles disseram.

Fechei meus olhos com força,e agora? Eu teria que cuidar dos meus filhos sozinhos,e não sabia por onde começar.

(…)

Renée já havia sido levada para o necrotério,pedi pra Rose e o Edward virem até aqui,eu tinha que conversar com eles,saí do necrotério e fui pra minha sala,Edward e Rosalie,estavam lá.

–Pai,o que aconteceu?-Rose perguntou.

–Como está a mamãe?-Edward perguntou.

Respirei fundo.

–Não tenho boas noticias pra vocês.-Disse.

–O que aconteceu?-Rosalie perguntou.

Respirei profundamente.

–Eu fiz de tudo para salvá-la,mas seus pulmões já estavam fracos,e ela não resistiu,eu sinto muito.-Disse.

Rosalie começou a chorar,compulsivamente,Edward a abraçou e chorou também,me aproximei deles,e os abracei,chorando,por mais que eles tivessem ódio dela,por ter tentado nos abandonar,era mãe deles,e eles estavam sofrendo,mas isso ia passar.

**********

O enterro da Renée,foi de muitos choros,dos meus filhos,até meu,meus pais me deram muito apoio e consolo,e os pais da Renée,vieram se desculpar,pela traição da filha,depois do enterro,depois do enterro,conversei com a irmã da Renée,Renata.

–Não querem vir passar um tempo com a gente,na Europa? Vai sei bom.

–Não Renata,nós ficaremos bem sozinhos.-Respondi.

Ela respirou fundo.

–Desculpe,mais uma vez,pelo que minha irmã fez.-Ela disse.

–Tudo bem,eu irei superar tudo isso.-Disse.

–Bom,Jackson e eu conversamos,e entramos em um acordo,decidimos deixar nosso filho Jasper,passar um tempo com vocês,pra dar uma força,vai ser bom,pro Ed e pra Rose.-Ela disse.

Assenti.

–É,me parece uma excelente idéia,Jasper sempre vai ser bem vindo em minha casa,e eu acho até,que vai ser bom,pra eles,a presença do primo,vai fazer bem.-Disse.

Ela sorriu.

–Ok,em poucos dias,meu filho vai estar morando com vocês.-Ela disse.

Assenti.

Pelo menos,os meus filhos,iriam se distrair,agora eu,já não tinha certeza,se ficaria bem.

Uma semana depois…

Já fazia uma semana,que Renée havia morrido,eu tinha me afastado um pouco do trabalho,Edward e Rosalie,tentavam ficar bem,Edward sempre tinha o apoio do seu melhor amigo,Dean,e Rosalie,tinha o apoio do Jasper,e suas amigas.

Me sentei no sofá,com um copo de whisky na mão,olhava para todos os lados da sala,olhando as milhares de fotos que tinham da nossa família,meu casamento,as crianças crescendo,fotos da Renée,tudo.

–Pai?-Rose se aproximou de mim.-Posso falar com você?

Assenti.

–Claro,algum problema?

Ela se sentou se frente pra mim.

–É difícil ter essa conversa com você,eu não sabia como contar isso pra você e a mamãe,mas…

–O que foi,fala Rosalie.

Ela respirou fundo.

–Bem…eu percebi,que eu tenho uma atração forte pelos homens.-Ela disse.

Comecei a rir.

–Ah,isso é normal querida.-Disse.

–Mas,eu também sinto essa atração,pelas mulheres.-Ela disse.

A olhei.

–O que? Ta brincando comigo?-Perguntei.

–Claro que não,eu to falando sério.-Ela respondeu.

A olhei.

–Está querendo dizer que…

–Eu sou bissexual.-Ela disse.

Neguei.

–Eu não acredito nisso.-Disse.

–Pai,eu sei que é difícil de aceitar.-Ela disse.

–Muito,minha filha pode estar namorando um cara,mas também uma mulher.-Disse.

–Pai,não seja preconceituoso.-Disse.

Respirei fundo.

Meu bipe tocou,coloquei o copo em cima a mesa de centro,e me levantei.

–Tenho que ir.-Disse.

–Pensei que estava de licença.-Ela disse.

–É,mas esse assunto me deu vontade de ir trabalhar.-Respondi,e fui para o hospital.

Cheguei no hospital,que estava uma correria,a emergência,era no quarto de Charlie Swan,que também estava lutando pra viver.

Entrei em seu quarto.

–O que houve?-Perguntei.

–Ele não está mais conseguindo respirar,a alguns dias,ele só respira,com ajuda de aparelhos.-A enfermeira disse.

–Ele não pode só respirar,com a ajuda de aparelhos.-Disse.

–É,ele não pode ficar aqui por muito tempo,a decisão vai ser da esposa.-Ela disse.

Respirei fundo,e assenti.

–Irei conversar com ela.-Disse,e saí do quarto.

Pedi pra minha assistente,ligar pra esposa de Charlie Swan,e toda a família dele,depois fui pra minha sala,e fiquei esperando a família Swan chegar.

Uma hora depois,me chamaram na minha sala,avisando que a família Swan,havia chegado,saí da sala e fui pra sala de espera e Esme Swan,estava com algumas pessoas ali.

–Sra. Swan.-Disse.

–Dr. Cullen,disseram que queria conversar com a família inteira,então eu trouxe os pais do meu marido,Marie e Jeremy Swan,e essa é a irmã dele,Isabel Brandon,e seu marido Peter Brandon.

–Olá.-Disse.

–Oi.-Eles disseram.

–Só não trouxe meus filhos,acho melhor assim.-Ela disse.

Assenti.

–Bom,eu não tenho noticias boas.-Disse.

–O que aconteceu? E o meu marido?

–Ele não está conseguindo respirar sozinho,ele está respirando com ajuda de aparelhos.-Disse.

–Meu Deus,mas meu filho vai ficar bem?

Respirei fundo.

–Sinto muito,mas não podemos fazer mais nada,ele não pode respirar com aparelhos pra sempre,a decisão é de vocês.-Disse.

–Está dizendo,que temos que decidir,se desligamos o aparelho,e ele morre?-Esme perguntou.

–Sim,eu sinto muito.-Respondi.

Ela balançou a cabeça.

–Não sei,eu preciso conversar com meus filhos,me dê 2 dias.-Esme disse.

Assenti.

–Ok.-Disse,e fui embora.

Eu tinha certeza que eles tomariam a decisão certa.

Dias depois…

Cheguei no hospital,e encontrei a família Swan,mas haviam mais duas pessoas,mais ou menos da idade da Rosalie e do Edward,deviam ser filhos do Charlie e da Esme.

–Dr. Cullen.-Esme me chamou.

–Olá.

–Tomamos uma decisão,queremos que desligue os aparelhos.-Ela disse.

Olhei pra cada rosto.

–Tem certeza?-Perguntei.

Ela respirou fundo.

–Sim.-Respondi.

Assenti.

–Ok,irei levar vocês,para vê-lo pela ultima vez.-Disse,e eles assentiram.

Fomos para o quarto do Charlie,ele ainda estava ligado aos aparelhos,os deixei se despedir dele,e saí,peguei a papelada que Esme tinha que assinar,voltei ao quarto,e ela assinou a autorização.

Quando estava tudo pronto,me aproximei dos aparelhos do Charlie,e esperei eles darem a ordem.

Esme deu seu ultimo beijo nele.

–Adeus Charlie.-Ela disse,e depois me olhou.-Pode desligar.

Assenti,fui até os aparelhos,e desliguei,minutos depois,escutamos o bip,e logo choros,invadiram o quarto,dei meus pêsames,e saí do quarto,pensando que talvez isso fosse um castigo para os dois,por terem feito tanta gente sofrer.

Um mês depos…

Já fazia um mês,que Renée e Charlie haviam morrido,em casa,até que estávamos aceitando melhor isso,eu tinha virado amigo de Esme,a ajudei no enterro e em tudo,mas ela ainda não sabia da verdade,e eu pretendia contar o quanto antes,seria melhor pra ela,saber de tudo,pra ela seguir em frente,Edward,estava namorando com a Tanya,mas eu via outras garotas com ele naquela casa,ele deve ter achado isso,como uma maneira,pra esquecer tudo.

Já Rosalie,vivia saindo com umas meninas,ainda não aceitava isso,eu não era preconceituoso nem nada,mas também nunca imaginei que minha filha,fosse uma bissexual,ou coisa do tipo,sempre vi isso acontecer com os outros.

Esme ainda estava mal,com isso que estava acontecendo,mas eu devia contar tudo pra ela.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra ela.

De: Dr. Carlisle Cullen

Para: Esme Swan

Oi Esme,como está hoje? Pode me encontrar no hospital? Preciso falar com você,é importante.

C.C

Enviei a mensagem pra ela,e ela respondeu.

De: Esme Swan

Para: Dr. Carlisle Cullen

Oi Carlisle,eu to bem sim,e claro que eu posso te encontrar,estou indo pra lá.

E.S

Arrumei minhas coisas e corri para o hospital,ao chegar lá,fui direto pra minha sala,atendi algumas pessoas,e mais tarde,minha secretária avisou que Esme estava me esperando,a deixei entrar em minha sala,ela parecia melhor.

–Oi Doutor,tudo bem.-Ela perguntou,me dando um rápido abraço.

–Ficaria melhor,se me chamasse apenas de Carlisle.-Respondi.

Ela sorriu,tímida.

–Desculpe Carlisle,o que tinha de importante pra falar comigo?

Respirei fundo.

–Esme,o que tenho pra te falar,é muito pesado,e terá que agüentar.-Disse.

Ela me olhou,meio assustada.

Agora sim,era a hora de Esme descobrir,quem foi Charlie Swan,seu querido marido.

Continua…


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