A Nova Era dos Heróis escrita por Ernesto Loaiza


Capítulo 10
Capítulo 10-Fuga dos Detentos


Notas iniciais do capítulo

Um novo personagem surge para ajudar Miguel durante a fuga dos prisioneiros.



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Muitos policias apareceram com cassetetes e armas de choque, mas não eram páreos para os gigantes que estavam presos na minha área. Péssima idéia: Deixar os prisioneiros mais perigosos no mesmo andar. E deixar o mais perigoso numa cela inútil com um gordo escroto.

Espanquei muitos policiais, perdi a conta até. Mas meu foco era a saída. Entrei na sala de câmeras com os outros prisioneiros e nocauteei todos os seguranças. Vimos que os policiais já se posicionavam nas portas com armas e balas de borracha. A “muralha” em volta da prisão tinha arame farpado eletrificado. Não havia saída. A não ser...

– Escutem todos, estamos cercados, fora da prisão há muitos guardas. Nossa saída mais segura é pelos esgotos. Mas não vamos fugir sem atacar também. Alguém sabe onde ficam os armamentos? As armas de verdade. Bombas, granadas... Vamos lá essa é a prisão mais segura do país! Aqui tem!

Uns guardas ainda estavam conscientes. Um grandalhão o agarrou pela gola e gritou em seu ouvido.

– ONDE! ESTÃO! AS! ARMAS!

– E-e-e-e-e-la-las fi-fi-ficam na-na-na-na ga-ga-ga-ragem.

– COMO! A GENTE! CHEGA! NAS! GARAGENS!

– Vo-vo-vocês po-podem des-des-descer pe-pela esca-cada ou pe-pelo ca-cano do lixo.

– O-BRIGADO! – O grandalhão jogou o guarda na parede fazendo-o desmaiar.

– Bom, tem vários guardas nas garagens – apontei para a câmera de lá. – E tem vários na porta de fora. – Apontei pro fim da escada que o guarda falou. Eles estão com balas de borracha, os que estão dentro são para matar e...

– Miguel?!

Olhei para o detento que falou comigo e era nada mais nada menos que meu grande amigo, que me ajudou esse tempo todo nessa nova vida!

– Guilherme?! O quê você está fazendo aqui! Eu disse pra você fugir quando fui preso!

– Eu não ia deixar você na mão, ta na cara que você vai precisar de ajuda com esses caras aí da garagem.

– Você podia ter morrido seu idiota. Haha! Então vamos fazer o seguinte, vocês todos, vão acabar com os guardas de fora. Os que estão dentro irão esperar que vocês entrem, pois então, não entrem! Eu e o Guilherme vamos pelo cano do lixo e nocautear cada um deles. Confiem em mim, não é a toa que eu estive na cela mais “segura” da prisão. Vamos fugir!

– URRAAAA! – Todos gritaram em coro.

– Guilherme Anhetti seu maluco, era pra você estar seguro, não aqui!

– Acha que se não estivesse você ia poder com todos eles?

– Acho!

– Teu cu.

Os prisioneiros foram correndo atacar os guardas de fora, Guilherme e eu fomos descendo pelo cano de lixo. Sem dizer uma palavra, apenas um movimento com a cabeça, e sabia que iríamos fazer a limpa de tabela.

Chegamos no final estávamos bem atrás dos policiais que deveriam estar observando cada canto da garagem! Idiotas. Estávamos com as pistolas com bala de borracha, sabíamos onde tínhamos que acertar. Pescoço e nuca e era nocaute na certa.

Dava uma alegria porque eles eram tão burros que nenhum olhava pra trás, e nem estavam em posição de guarda. Tinha uma mesa com bombas de fumaça, peguei uma e sabia que assim que eu tirasse o pino eles iam notar e a batalha iria começar. Colocamos os óculos de visão de calor que tinha lá, que por sinal nenhum dos policiais estava com isso.E assim foi.

Tirei o pino da bomba e o lancei no meio de todos os guardas, fomos correndo escondidos do lado dos carros e eles estavam atirando descontroladamente. Quando os tiros cessaram, pra recarregar, eu sai do esconderijo e fui dando tiros rápidos e certeiros em todos, assim como Guilherme, em segundos, todos estavam caídos.

Fui até a porta e a abri, os prisioneiros entraram correndo para pegar as armas e bombas. Com todos preparados, abrimos um bueiro que tinha na garagem e descemos. As paredes não estavam tão sujas, mas o chão estava cheio de óleo de carro, e meio gosmento por outras coisas. Vi uma luz no fim do túnel, bem longe. Fomos até lá e eu com cuidado fiz sinal para pararmos.

Ela vinha de um bueiro esburacado, o levantei levemente e logo à frente os guardas na saída principal. Acabou pra eles. Entramos na bifurcação do lado e segundo meus cálculos, fiz os prisioneiros colocarem as bombas bem debaixo dos pés deles, e a profundidade era pequena para a quantidade de bombas, eles me deram todos os controles, eu tirei os cabos de todos e os uni em um só pra ficar mais fácil.

Fomos andando por uns quinze minutos para ficarmos longe o suficiente até que vi outra luz de outro bueiro. O levantei com cuidado e estávamos bem longe da prisão, mas era possível vê-la.

– Vamos, subam!

Esperei todos os prisioneiros que vieram comigo saírem. Estávamos numa estrada que levava à prisão, era uma longa estrada. Estávamos na colina, olhei pro horizonte vendo o que a gente precisaria percorrer.

– Prisioneiros e prisioneiras, é hora do show!

Foi uma visão bela. A explosão contínua na saída principal da prisão, vimos restos de carros voando, as muralhas em volta caindo... Imagina a alegria de quem estiver na quadra ou no refeitório, fora das celas.

– Conseguimos caralho! – Guilherme gritou.

– É porra! Conseguimos cara!

– Parte da Snake já foi!

– Uma pequena parte. Em breve, eu vou acabar com todos eles.

– Nós vamos!

– É isso aí porra!
Dessa vez parece que terei mais de um aliado. Os prisioneiros se dispersaram, mas alguns vieram andando com a gente.

Minha vingança estava próxima.


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Notas finais do capítulo

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