Crônicas Solares [hiatus] escrita por CJwriter
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Obrigado a todos que acompanham a fanfic. Mesmo que ainda sejam poucos estou feliz. Não sei se disse antes, mas estou escrevendo mais porque gosto e adorei ver que tem alguém que se interessa.
Sayonara!
Dany e eu estávamos curtindo as músicas tocadas em volta da fogueira. Depois daquilo que aconteceu com Rachel, Quíron convocou uma reunião de emergência. Pensei que seria pediriam o comparecimento de todos, mas Dany disse que reuniões como essa era apenas para os conselheiros de cada chalé, o que não incluía nenhum de nós dois. Aproveitamos o tempo para conversar, mas esse tempo foi mais curto do que eu esperava.
— Hélio, Quíron requisita sua presença na reunião. — disse Adamastor.
— Que? Pensei que fossem apenas para os conselheiros. — respondi.
— Vá! Estou morta de curiosidade para saber o que foi que aconteceu. Você descobre, ai me conta. — Dany me deu um beijo e piscou.
— Tá bem. Não fuja! — acompanhei Adamastor e vi Dany acenando.
— Cara, eu não sei o que é há tão importante com você, mas Quíron é extremamente rígido em relação à presença de campistas em reuniões, principalmente novatos. — Adamastor falou.
— Carisma, talvez?
— Eh... Não!
Chegamos ao refeitório e encontramos cerca de quarenta adolescentes em torno da mesa reservada ao chalé de Hermes. Todos olharam para mim instantaneamente incluindo Quíron e Rachel que estavam em uma das pontas da mesa.
— E então? Beleza? — disse.
— Como eu ia dizendo, — Rachel deu ênfase nessa frase. Percebi que tinha a interrompido. — Não sei o que aconteceu. Senti a conexão com o Oráculo assim que eu toquei naquele menino.
Ele apontou para mim e eu senti que estava em um tribunal. E eu era o réu.
— Pera lá! Acabei de chegar! Alguém pode me contar a história do começo?
— Hélio, Rachel está há dias sem ter nenhuma profecia. Dai você chega e uma nova profecia surge. Temos que entender tudo isso antes que seja tarde demais. — Quíron se levantou e veio em minha direção. — O primeiro passo é descobrir quem é seu pai.
— E como faremos isso, Quíron? — perguntou Rachel.
— Tenho uma suspeita e gostaria de testá-la. Venha comigo, jovem.
Segui o centauro até a arena. Ele me deu um arco e uma flecha.
— Pra que isso? — peguei o arco.
— Está vendo aquele alvo? — ele apontou para um pequeno borrão vermelho, quase imperceptível na penumbra da noite.
— Não.
— Quero que acerte ele.
— Eu nem sei usar um arco. Como vou acertar algo que mal consigo ver?
— Apenas tente.
Estava um pouco nervoso. Todos os conselheiros estavam olhando para mim apreensivos. Peguei a flecha com Quíron e posicionei-a no arco. Meu corpo mexeu-se automaticamente até manobrar o arco e apontar a flecha. Minha visão ficou mais aguçada. Podia ver as três listras vermelhas do alvo agora. Podia ver até mesmo os números que marcavam as pontuações.
Meu braço preparou o tiro. Flecha na altura do queixo, respiração suave e concentração, sentia o peso do arco se dissolver, como se ele fosse apenas uma extensão do meu corpo. Inspirar e expirar. Prendi a respiração e nesse momento liberei a flecha que foi direto ao encontro do centro do alvo. Como era possível? Eu tinha acertado? Os outros ao meu redor estavam tão surpresos quanto eu, mas não olhavam para o alvo e sim o símbolo que estava sobre a minha cabeça.
Minha pele estava com um brilho estranho, parecia que eu ia explodir, mas a luz vinha de um símbolo do sol acima de mim. Ele brilhava tão forte que ninguém me olhava diretamente.
— Hélio, seu pai... — Adamastor tentou falar, mas foi interrompido por Quíron.
— Todos saúdem Hélio Santos. — a voz de Quíron parou todos os sussurros ao redor. — Filho de Apolo, oráculo dos oráculos, deus do sol.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok, sei que ficou curto, mas tô reservando para o próximo capítulo.
Sem contar que surgiu a ideia pra uma one-shoot policial e eu começei a escrever ela também.
Então é isso, até mais.
Sayonara!