Contos do Tio Charlie escrita por Charlie


Capítulo 1
Dia das Bruxas Macabro


Notas iniciais do capítulo

Conto de Suspense...



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EM UM VILAREJO DOS ESTADOS Unidos, mais precisamente no interior da Carolina do Norte, coisas horripilantes não acontecem.

Max vivia com os pais e os dois irmãos no determinado vilarejo. Tudo parecia pacato naquele lugar. Max sempre achou que nada de ruim poderia acontecer com ele e sua família, mas, depois de uma determinada noite, tudo isso mudou.

Era noite de Dia das Bruxas, todos do vilarejo enfeitaram suas casas, as ruas estavam todas enfeitadas com abóboras e tudo mais. Max e os dois irmãos, um mais velho (Charlie) e um mais novo (Dexter), foram às ruas do vilarejo atrás de doces ― mesmo Max e Charlie já não terem mais idade para isso, ao menos Charlie não tinha idade para isso. Mas Max e Charlie levaram Dexter mesmo assim.

Após pegarem vários doces para uma criança de cinco anos como Dexter, os irmãos voltaram para casa. Dexter contente por conta dos doces, Charlie e Max, por outro lado, estavam exaustos e chegar em casa era uma opção indispensável.

Quando chegaram em casa, algo os impediram de entrar.

Aaaaaaah! ― eles ouviram a voz da mãe gritar.

Carie, não! ― eles ouviram o pai gritar e depois não ouviram mais nada.

Charlie e Max se olharam, mas foi Max quem falou:

― Pega o Dexter e vai para o centro d...

― Não! ― interrompeu Charlie. ― Ficou louco? Eu sou o...

― Mas você é o único que é forte e corre rápido ― interrompeu Max.

― Por isso mesmo ― interveio o mais velho, Charlie. ― Eu sou forte e rápido. Consigo ir em casa, ver o que está acontecendo e sair de lá rapidamente.

― Charlie, você é forte e rápido, admito ― admitiu Max. ― Mas você é o único que consegue segurar Dexter no colo por mais tempo e correr com ele ao mesmo tempo. Eu não consigo. Você tem que sair...

― Mas eu...

― Charlie, vai! ― interrompeu Max um tanto irritado. ― Eu vejo o que aconteceu ― finalizou Max com certo medo.

Relutando, Charlie pegou Dexter no colo, que já estava chorando, virou-se para partir, mas logo se voltou para Max com a testa franzida.

― Tome cuidado ― disse Charlie.

Max assentiu e disse:

― O.K..

Charlie virou-se na direção da cidade e partiu como um raio com Dexter em seus braços.

Max se virou para sua casa, suspirou, tomou coragem e seguiu para sua casa.

Quando Max entrou na sala, nada estava nos conformes. O sofá estava revirado, o tapete estava em cima de uma poltrona, que também estava revirada. A tevê estava ligada em um canal qualquer que Max não deu importância.

Ele ouviu um barulho no andar de cima e, com uma coragem que ele achou que não era dele, correu para as escadas, subindo três degraus de cada vez. Ao chegar ao andar de cima... silêncio. Aquele silêncio era pior do que o grito aterrorizador de sua mãe.

Quando Max chegou ao quarto de sua mãe, abriu à porta, ele preferiu não ter feito aquilo. O sangue que vinha do corpo partido de seu pai chegava até a porta ― o garoto prendeu o grito de horror em sua garganta no segundo em que ele tinha surgido. Quando ele viu os pedaços de sua mãe... o grito de horror finalmente saiu de sua garganta.

Seu pai tinha sido cortado pela cintura e seus braços tinha sido multilados em três partes, cada um. As pernas de seu pai estavam na cama, juntamente com seu órgão genital. Sua mãe tinha sido partida em um ângulo totalmente estranho que Max não conseguiu identificar. Ele só sabia que a cabeça de sua mãe estava na cama com os restos de seu pai e o corpo totalmente decepado de sua mãe estava ao chão, ao pé da cama. Era uma cena realmente horrível de se ver. Tão horrível que o estômago de Max se embrulhou no mesmo instante, ele se ajoelhou, vomitou ao lado da cama e começo a chorar.

Depois de chorar por um período curto ao lado dos pedaços do pai e da mãe, Max se sentiu sendo vigiado. Quando finalmente Lee olhou para o banheiro da suíte, lá estava o assassino.

Ele estava com luvas pretas, botas de couro preto, calça de couro preta, um casaco de couro preto e seu rosto estava coberto por uma máscara de couro preto. A única coisa que era visível era seus olhos cinzentos.

Max se levantou em um pulo e correu para as escadas, mas o assassino estava bem atrás dele e o deu uma rasteira, e Max caiu da escada, rolando até chegar lá embaixo na sala.

De início, Max sentiu uma dor insuportável no tornozelo e na cabeça. Ele se colocou de pé e percebera que não podia colocar muito peso no tornozelo esquerdo, ele estava quebrado. E quando passou a mão na parte de trás da cabeça, ela voltou com sangue.

O menino ouviu passos na escada, então ele correu, mancando, para a cozinha, pegando um spray em um dos armários e um isqueiro, e correu para o porão. Max se escondeu atrás da escada do porão e esperou.

Silêncio. Algo estava errado.

Quando Max acendeu o isqueiro para enxergar melhor, o assassino estava a sua frente, lhe dando um susto e lhe dando um murro na cara, o que fez Max perder o isqueiro e ficando somente com o spray em sua mão. Caído no chão, Max sentiu gosto de sangue na boca e dor na parte direita do rosto.

― Por que está fazendo isso? ― perguntou Max se arrastando no chão para longe do assassino. Por quê? Diga-me, por que?! ― gritou o menino em seu momento de fúria.

O assassino aproximou-se de Max lentamente.

― Porque eu quis ― disse ele e Max o reconheceu. ― Seus pais mereceram depois de tudo o que eles fizeram comigo.

O assassino tirou a máscara, revelando o seu tio Joey.

― Tio Joey? ― perguntou Max incrédulo.

― Entenda, Max... eu sou o seu pai.

Max não sabia se chorava ou falava, mas ele sentiu algo em sua mão.

― Não, você não é o meu pai! ― gritou Max com raiva.

No segundo seguinte, ele acendeu o isqueiro a sua frente e apertou o spray de cabeça para baixo. O jato foi direto em seu tio/pai e ele começou a queimar.


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