Mula de Guerra escrita por Feiquiom


Capítulo 12
Capitulo 10: Um Pontinho Branco na Escuridão


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente eu gostei de escrever esse capitulo, quando o comecei não tinha ideia do que fazer, mas ele simplesmente fluiu.



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Joseventina e Otávio estavam a caminho das planícies do Mar das Trevas, pois Manny, o profeta havia descoberto a partir do ritual que custou a vida de Godofredo que um dos portadores dos chifres sagrados, Pegasunicórnio, estava lá.

Quando começaram a avistar a areia cinza e triste sentiram que a temperatura estava começando a baixar, talvez por causa do mar, talvez por causa das trevas que ele emana.

Não demoraram muito para avistar o unicórnio alado.

“Lorde Pegasunicórnio!” chamou Joseventina “Nós precisamos falar com o senhor!”.

Pegasunicórnio olhou para baixo, mas ignorou o chamado e prosseguiu em direção ao mar. Quando estava quase sumindo no horizonte, Otávio percebeu que ele estava pousando, aparentemente, na água.

Joseventina nem quis saber de esperar, colocou a formiga em suas costas e desatou a nadar na maior velocidade possível, para uma mula, é claro. Após várias braçadas avistou uma porção de terra no meio do mar e isso a motivou a ir ainda mais rápido.

Depois de mais algum tempo nadando alcançou a terra e somente depois que estava de pé na praia que Pegasunicórnio se aproximou.

“Certo, você não foi enviada por Nenhumcórnio, do contrário não teria conseguido entrar nesta ilha.” explicou o unicórnio alado “Vamos, diga, o que você quer?”.

“Lorde, eu devo alertá-lo sobre o perigo que está correndo, Nenhumcórnio está atrás dos Cinco Chifres Sagrados e já conseguiu um deles!” exclamou Joseventina.

“Eu já sei de tudo isso minha jovem, mas eu não estou preocupado!” falou Pegasunicórnio com desdém “Se era só isso que queriam podem ir embora!”.

“Como o senhor pode não estar preocupado?” Otávio estava perplexo “Se Nenhumcórnio realizar o ritual, coisas horríveis ocorrerão!”.

“Ele nunca conseguirá realizar o ritual, primeiro, pois ele precisaria do meu chifre e nem ele, nem nenhum dos servos dele tem acesso a esta ilha.” o unicórnio estava incrivelmente calmo “E segundo, pois ele não seria idiota de fazer o ritual, isso iria destruí-lo, a não ser claro que ele possuísse o ingrediente certo.”.

“Como assim?” perguntaram nossos heróis em uníssono.

“Nenhumcórnio só poderia realizar o ritual se possuísse uma alma pura sacrificada por uma causa nobre dentro de seus domínios, lembrem-se, estamos na Terra das Trevas, ninguém se sacrifica, muito menos por causas nobres, então parem de me incomodar e vão embora logo!”

“Espere senhor, antes eu gostaria de lhe fazer uma pergunta!” Joseventina esperou e como não houve objeção da parte de Pegasunicórnio ela prosseguiu “Quem são os portadores do Chifre da Diligência e o da Caridade?”.

“Não posso lhe dizer isso, mas vou lhe fazer um pedido que sei que você não vai recusar.” Pegasunicórnio se aproximou “Já que está tão preocupada com os chifres, traga para cá Pandacórnio, aqui ele estará mais protegido do que naquela pedra velha.”.

“Como traremos a Rocha Milenar até aqui?” perguntou Otávio.

“Não seja idiota, vocês não precisam trazer a pedra, vocês podem tirá-lo de lá! Vocês só precisam encontrar a Flauta da Esperança!”

Continua...


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Notas finais do capítulo

Já chegamos na metade da Primeira Mula's Uiqui, mas ainda teremos grandes surpresas.



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