A garota que estava sentada em uma cadeira no centro do sótão não parava de olhar para os vagalumes nem por um segundo.

– Veja... – disse a menina com sua voz alegre - As estrelas estão brilhando como se um ente querido tivesse voltado... Veja! – disse a garota abrindo sua mão e o Vagalume que guiara Jennifer pousara na mão da garota admiradora de Vagalumes – É o Rhezus... Vejam amigos! Rhezus voltou! – disse a garota levantando da sua cadeira em saltos e giros de alegria.

– O nome do vagalume é Rhezus? – perguntou Jennifer se aproximando da menina que girava de tanta alegria.

– Então você é o Verme? – disse a garota apenas apontando o dedo para o nariz de Jennifer e em seguida começou a tateá-la como se fosse cega – achava que você fosse mais inteligente Verme – disse a menina em um tom calmo e delicado.

– Como assim?

A menina pegou um vagalume na ponta de seus dedos finos.

– É tão burra que nem sabe perguntar à um vagalume e muito menos a saber quando uma garotinha é cega – disse a menina aproximando o inseto luminoso de seus olhos e iluminando seus olhos pálidos e sem vida.

– E por que você é cega?

– Queres saber o por quê? Experimente ficar 5 minutos olhando para uma estrela e descobriras – disse a menina começando a rir.

Jennifer apenas observava a menina estranha brincando de lá para cá.

– Sabe... – disse a menina – Eu estou começando a gostar de você Verme, você trouxe o Rhesus de volta quando eu achava que nunca mais o teria, em troca eu vou lhe dar uma recompensa – disse a menina colocando a mão em seu bolço e retirando um apito – Agora... VENHA CÁ! – disse a menina erguendo a sua mão e utilizando seus poderes para levitar Jennifer e ergue-la pelo pescoço.

Jennifer começou a sentir uma força segurando suas mãos e pernas e abrindo suas pálpebras dos olhos com força. Agora ela não podia mais piscar, nem se mexer. A garota aproximou Jennifer de si mesma e disse:

– Vou permitir que você desfrute da mesma coisa que ELES fizeram comigo – disse a garota colocando o apito na boca e o assoprando.

Todos os vagalumes começaram a brilhar de uma vez só, formando um grande clarão no quarto, um clarão tão forte que parecia a luz de uma estrela poderosa. Jennifer sentia uma imensa dor nos olhos, se irritando por conta da luz excessiva.

– Calma Verme – disse a garota – agora você deve estar enxergando uma grande mancha cobrindo seu olhar, daqui a pouco você não verá mais nada, apenas um breu – disse a menina rindo da cara de Jennifer.

– Por favor pare! – implorou Jennifer tentando fechar os olhos mas não conseguindo – O que você quer de mim! – gritou Jennifer começando a chorar.

A menina em um estalo de dedos apagou a luz dos vagalumes.

– Quero que você sinta a mesma dor que sofri Verme... – disse a garota começando a se irritar.

Deu um tapa da cara de Jennifer e mais outro, depois pegou um cinto de couro no chão e disse preparando-o:

– Agora sim, vou poder vingar todas as minhas dores! - disse a menina atingindo o cinto na cara de Jennifer.

– Quantos dedos você enxerga? – disse a menina abrindo a mão na frente de Jennifer.

– 4, eu acho – disse Jennifer chorando de tanta dor e com a bochecha toda vermelha.

– Errou! – gritou a menina dando 4 batidas de sinto no rosto de Jennifer.

Agora o rosto de Jennifer estava ficando pálido, roxo e vermelho, com feridas abertas devido ao cinto.

– Quantos dedos você enxerga? – perguntou a menina erguendo dois dedos.

Jennifer ainda estava com a visão embaçada devido a mancha negra.

– 5... – chutou.

– ERRADO! – gritou a menina dando 5 pancadas de cinto no rosto de Jennifer.

Enquanto essa tortura ocorria no sótão daquela casa, as vozes malignas no interior da casa começavam a rir sem parar.

– Agora vamos ver o Verme ficar com a cara toda inchada! Hahahahahah.

– Ela deve estar estourando aquelas bochechas brancas do Verme e deixando elas vermelhas! HAHAHAHAHAHHAHA.

– Vamos subir para ver o nosso Verme perder a noite para nós.

Enquanto isso, Jennifer já estava com feridas expostas em carne viva no rosto e com a cara toda inchada.

A menina ria sem parar de Jennifer que estava agora desmaiada e não sentindo mais dores. A menina apenas estava se divertindo vendo Jennifer se contorcendo de tanta dor.

– AHAHAHAHAHAHA.... Diga agora Jennifer – disse ela pegando a cara de Jennifer com a outra mão e encarando com seus olhos pálidos – Você está dormindo? Mas por que? Se nós estamos começando a nos divertir – disse a menina com seus poderes erguendo um balde contendo um liquido escuro e avermelhado até a borda que estava no fundo do sótão.

Jogou-o na cara de Jennifer, imediatamente Jennifer acordara. Enojada ao ver que sua roupa e agora, seu corpo também estavam sujos de sangue. Ela gritou sentindo muitas dores na bochecha.

– POR QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO!? – berrou Jennifer começando a chorar.

A menina apenas olhou para a cara de Jennifer e disse.

– PORQUE VOCÊ ESTA ME PERGUNTANDO O PORQUE DE EU ESTAR FAZENDO ISSO COM VOCÊ! – berrou a menina e começando a encher de pancadas de cinto a coitada da Jennifer.

No final de toda aquela tortura Jennifer estava com o corpo completamente marcado por marcas de cinto, agora ela estava desmaiada e com muitas feridas aberto. A garota que tortura Jennifer apenas estava girando de tanta alegria em saltos e com o sinto na mão. As outras bonecas foram até o sótão ao encontro da menina maníaca.

A boneca da Rainha observou o corpo de Jennifer jogado ao chão e disse:

– Duquesa da sala 6 – disse a Rainha – cure as feridas do Verme, depois coloque uma camisa de força e o prenda à cama de cintos.

Ela olhou para a menina que saltitava.

– Já se vingou? – perguntou.

– Já... – disse a menina se virando para a Rainha – HAHAHAHAHAHAHAHAHAH.