Pov. > Maxon

Não gosto de vê-la chorar muito menos vê-la sofrer. Eu quero ajuda-la.

E é isto que eu vou fazer!

Vou ajudar aquela que amo. Vou honrar o apelido de herói.

Agora para começar eu precisarei saber o que ela sonhou.

_____________________3 dias depois _______________________

América passou a não ficar sozinha. Eu fico com ela o dia inteiro. Hoje ela mal saiu da cama. Ela não come quase nada. Seus pesadelos estão mais frequentes. Mas o que me deixa mais triste é ver minha noiva definhando. Aos poucos eu já consigo ver sua coluna pela camisola. Por sorte os vestidos de inverno tem capa e ela cobre suas costas.

Eu ainda não consegui saber sobre o que ela sonhou exatamente. Nem ela consegue. Seu sono esta agitado e ela só consegue dormir se eu estiver ao seu lado. Deixamos de participar do Jornal Oficial ontem, pois não tinha como ela sair do quarto.

Sua família já veio visita-la, mas ela não quer ver ninguém e na presença de outros não fala. O único com que ela ainda conversa é comigo. Sua voz se tornou rouca e chorosa. Já fizemos exames para ver se é alguma doença, mas ela esta bem neste sentindo.

Agora estamos sentados na varanda ela olha a neve caindo perdida em pensamentos. Um vento frio bate e ela se encolhe dentro da capa. A abraço e a puxo para o meu colo. Ela suspira e fecha os olhos.

–Hey – chamo – vamos entrar esta frio. Não quero você doente – ela da um sorriso tímido e caminha devagar até dentro do quarto.

Fecho a porta e me sento ao seu lado. Mandei colocar ume televisão em seu quarto e lhe dei um celular caso ela precise falar comigo e eu não esteja por perto. Ligo a televisão e coloco em um filme qualquer que passava. Me sento ao seu lado e ela se senta entre as minhas pernas, encostando a cabeça no meu peito. A cubro ate deixar somente seu nariz e olhos para fora. Ela solta um risinho.

– Meu herói, eu não estou com tanto frio assim- ela diz tirando a coberta de sua boca.

– Falou aquela que só faltava bater os dentes lá fora.

– Como você disse lá fora. – ela diz rindo baixinho.

– Com licença, atrapalho?

– Entre mamãe – ela fala e sua voz está normal.

– Esta melhor minha filha?

– Mais ou menos.

– Ora vamos América! Você é uma das pessoas mais fortes que eu conheço! Pare com isso!

– Mamãe! Deixe-a em paz!

– Tem razão me desculpe América.

– Tudo bem.

– América as meninas da França e da Italia ligaram. Elas queriam saber como você esta.

– Eu... Eu... Eu quero falar com elas.

– Sério? – pergunta a rainha.

– Mãe depois eu a levo. Mas primeiro é bom ela descansar. Esta noite foi agitada.

– Certo. Nos vemos depois.

– Ufa – exclamo depois que a rainha sai. América ri de mim.

– Você me levará mesmo para falar com elas?

– Claro! – ela sorri e se aninha em meu peito. Acabamos vendo um filme muito belo por sinal. Se chamava Cartas para Julieta. América prestava atenção em cada detalhe do filme. Parecia até um gatinho, pronto para dar o bote ( na gatinhos Own :3). Ri com esse pensamento e ela me olhou.

– O que foi?

– Nada

– Fala Max!

– Nada

– Ta bom – ela se vira para a frente e não me olha mais.

– Argh! Você é boa nisso! Do jeito que você fica olhando para a tela, parece até um gato pronto para dar o bote.

– Ah!- ela ri e volta a prestar atenção no filme.

__________________________depois do filme_____________________________

Levei-a até meu escritório. De lá ela ligaria para as meninas.

– Anjo, eu vou te deixar a vontade certo?

– Certo

– Estarei no abrigo do príncipe se precisar.

– Okay – sai da sala e ela me mandou um beijo. eu ri e fechei a porta.

Pov> América.

Maxon saiu do escritório e eu disquei o numero de Nicoletta.

LIGAÇÃO ON

– Buon Pomeriggio, a parlare Nicoletta.

– Nicoletta?! É a America.

– Bambina! O que aconteceu com você? Eu e Dafine devemos chegar ai em uns quatro dias!

– Ah vocês vem! Posso te pedir um favor?

– Claro.

– Peça para Dafne redobrar o numero de soldados que trará! Isso serve para você também.

– Espere não estou entendendo.

– Nic, ando tendo sonhos, por isso não tenho aparecido no Jornal Oficial. Eu acho que haverá um ataque. E que este está próximo.

–Aspetta um attimo, per fovore. – escuto ela discando - Dafne? Estou falando com a América no outro telefone. Um minuto.

– América? – escutei a voz de Dafne me chamando.

– Oi Dafne.

– O que aconteceu com você? – recontei o que disse para Nicoletta. – Certo. Nós iremos preparadas. Avise Amberly para não fazer nada. Nenhuma recepção nada!

– Okay.

– América precisamos de um jeito para saber quem é quem se algo acontecer. – diz Nicoletta sombria

– Certo. Eu vou pensar em alguma coisa. – digo – espero vocês em alguns dias.

– Mais uma coisa. Peça para Maxon te ensinar a atirar e a esgrimir. Será necessário caso algo aconteça.

– Certo pedirei. Fiquem bem meninas. Espero vocês logo. E por não comentem nada a ninguém. Claro para os seus maridos e soldados sim. Mas não para a corte ao algo do gênero. Não precisamos de má fama para nenhum de nossos países.

– Nossa isso está parecendo filme. Somos uma organização secreta. – diz Nicoletta rindo – agora só precisa de um nome.

– É um... vocês já viram uma serie que passava na televisão chamada, Misterio de anubis? Eles tinham um grupo contra as forças do mal chamado sibuna. O que acham?

– Eu lembro dessa serie! Eu gosto – diz Dafne

– Eu também .

–Então esta certo! Sibuna! – digo e como costumava fazer coloco a mão tapando o olho.

– Sibuna – elas repetem

–Ah não digam do Sibuna ainda. Esperem chegar aqui. assim conversamos todos juntos. tchau meninas eu as espero.

– Tchau- elas dizem em uníssono.

Coloco o telefone no gancho e sigo para a porta que esta escondida do outro lado do corredor. Digito a senha 13243546 e entro. Vejo Maxon dormindo na cama. Fecho a porta com cuidado e vou olhar as fotos dele.

– Curiosa

– AAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH- grito assustada e ele ri – serio?! Precisava me assustar!?

– Precisar não precisava. Mas foi engraçado.

Tiro o travesseiro de debaixo de sua cabeça e começo a bater nele. Por um segundo me esqueci de tudo.

Pov> Maxon

Fui bombardeado pela América com o travesseiro que eu estava apoiando a minha cabeça. Depois de um tempo ela se cansou e se sentou ao meu lado na cama.

– Quer comer alguma coisa?

– Não... Eu quero sim! Quero torta de morango. – rio

– Certo vamos ver se tem algo la na cozinha.

_________________depois no quarto_____________________

– Então, como foi a conversa?

– Eu não posso falar. Mas elas virão em quatro dias. E pediram para não fazermos festa.

– Porque você não pode falar nada para mim?

– Porque falaremos todas juntas.

– Certo – digo a contra gosto – vem aqui vamos dormir. – digo e ela se deita em meu peito.

O que será que ela esta me escondendo?