Pov. América.

Depois de conversamos com meu irmão, vemo-lo partir para dentro do palácio e vamos atrás dele. Maxon me leva á uma escadaria e depois abre mais uma das portas dos abrigos. Mas neste era uma escada. Subimos por ele e me deparo com minhas roupas.

Estávamos dentro do meu Closet.

Abro uma pequena fresta da porta e nos esprememos para ver o que acontecia. Vimos tudo até a parte do quase beijo quando ela se levantou e foi embora. Vi meu irmão maravilhado, deitado em minha cama. Fechei a porta, mas ela rangeu bem baixinho corremos e nos escondemos. Vejo meu irmão abrir a porta e checar se alguém viu algo. Depois de um tempo saímos do esconderijo e por outra porta passamos, mas nesta há mais roupas. Estávamos no quarto do Maxon!

– Eu juro que nunca vou entender estas portas! – digo o fazendo rir e eu caio na risada junto.

+++++++++++++++++++++++ 2 SEMANAS DEPOIS ++++++++++++++++++++++++++++

Faltava um mês para o casamento e eu já estava terminando a decoração. Como a ultima tarefa da Seleção foi preparar a decoração do casamento, já estava quase tudo pronto.

Enquanto eu passava as tardes no salão das Mulheres com meninas que me ajudavam em diversas coisas. Maxon passava as tardes com o pai no escritório.

Robert, Walt, Andrés, Joseff e Phillip haviam sido proclamados Guardas da princesa, juntamente com Henry, Lionel, Peter e James então eles passavam à tarde dentro do salão com a gente.

Depois de quase tudo pronto comecei a olhar alguns vestidos de noiva. O que eu mais gostei foi de um que a saia parecia um buque de flores. Tomara que caia e rodado. Selecionei aquele e me avisaram que dentro de uma semana já poderia ser experimentado.

Logo o jantar estava sendo servido e eu estava sem fome. Eu sentia um aperto no peito. Alguma coisa estava para acontecer. E ela não ia ser muito boa. Acabei só comendo um pedaço de pão com manteiga.

– Me perdoem, mas eu preciso me retirar não me sinto bem – digo.

– Vá minha filha, descanse – diz Amberly me olhando preocupada.

– Obrigada – digo e sigo em direção ao meu quarto.

As meninas ainda estavam jantando então eu estava sozinha. Despi-me e enchi a banheira com agua quente. Entrei e afundei só deixando a cabeça de fora. Suspirei e senti uma vontade de chorar. E assim o fiz. Chorei. Pensei em tudo o que passei. Esta sensação não ia embora. Depois de algum tempo até as lagrimas cansaram de cair. Fiquei em silencio no banheiro que a única luz vinha de duas velas na ponta da banheira. Relaxei e joguei minha cabeça para trás.

Acabei cochilando.

P. O. V > Maxon

Estávamos jantando depois de um dia cansativo. Notei que América estava muito quieta e não comia muito. Ela pediu licença e saiu. Fiz menção em sair também, mas minha mãe me repreendeu.

– Maxon! Deixe a América quieta! Ela só esta cansada. Hoje foi um dia cansativo para todos.

– Certo – digo á contra gosto.

Logo o jantar acabou e eu fui em direção ao seu quarto. Havia roupas pelo chão. Reconheci o vestido de inverno que ela usou hoje. Fui até o banheiro.

Bati na porta e ninguém me atendeu. Eu via a luz fraca que emanava por debaixo da porta. Abri a porta devagar. Havia duas velas iluminando o ambiente. Adentrei ao recinto e a vi. Ela estava com um coque frouxo, dentro da banheira. Seu rosto estava sereno com cuidado a tirei de dentro da agua e a enxuguei superficialmente. Peguei uma camisola que estava pendurada em um gancho na parede. A vesti e levei-a para a cama onde a depositei. Ela nem se quer acordou.

Corri ao meu quarto e tomei o banho mais rápido da minha vida! Vesti-me e fui me deitar com ela. Ao abrir a porta levo um susto. Ela estava sentada na cama chorando. Aproximo-me dela e me sento ao seu lado logo a puxando para o meu colo. Ela chorava abraçada a mim. Eu não sabia o que fazer. Ela chorava alta e soluçava. Logo a porta foi aberta e minha mãe apareceu afobada.

– Oque foi que aconteceu?

– Eu não sei! A achei no banheiro. Coloquei uma roupa e a deitei aqui. Fui tomar banho e quando volto ela está assim. – América tenta falar algo, mas não consegue e volta a chorar. A abraço mais forte e a cubro. – mãe você poderia nos deixar a sós? Se algo acontecer eu te aviso.

– Certo. – ela vem até nos e dá um beijo em minha bochecha. Logo beija a testa de América. Ela sai me deixando sozinho com América.

– Anjo, o que aconteceu? – ela soluça e me aperta mais contra ela – Vamos fazer o seguinte: amanhã você me conta Okay? – ela balança a cabeça firmando – posso te perguntar uma coisa? – ela mexe mais uma vez a cabeça. - foi um pesadelo – ela afirma mais uma vez. – vem vamos deitar. Eu a puxo e nos deitamos.

Ela começa a se acalmar e o sono a vence. Ela soluça de vez em quando. Presto atenção em sua respiração. Calma e compassada. Tento deita-la na cama, mas ela me puxa para perto com força continuando em cima de mim. Solto uma risada baixinha e ela nem se mexe. Viro-me de lado ela cai na cama resmungando algo. Rio e a deito. Logo a abraçando.

– duas horas depois

Meu sono sempre fora leve. Então assim que sua respiração descompassa e ela começa a suar, eu acordo e vejo que a soltei de meu abraço sem querer. Aproximo-me dela e a braço novamente. Sua respiração se acalma novamente e ela me abraça e sussurra

– Obrigado. Eu Te amo. Meu herói. – sorrio abobada mente com sua declaração.

– Eu te amo meu anjo – Eu digo

Volta a abraça-la com força. E dou um beijo casto em seus lábios e ela sorri.

– Maxon, eu estou com um mau pressentimento. Algo de ruim vai acontecer.

– Shh... Depois conversamos sobre isso meu amor. - Começo a fazer cafune em sua cabeça, logo cai num sono profundo.

Tem algo de muito errado para acontecer. América não tem o sono agitado, então é fácil perceber que algo a esta incomodando. E quando ela tem essa sensação de que algo vai acontecer no mínimo vai mudar alguma coisa.

Mas o que mais me preocupa é ela.

O que será que ela sonhou?

Realmente estou muito preocupado.

Não gosto de vê-la chorar muito menos vê-la sofrer. Eu quero ajuda-la.

E é isto que eu vou fazer!

Vou ajudar aquela que amo. Vou honrar o apelido de herói.

Agora para começar eu precisarei saber o que ela sonhou.