A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 4
Dia estranho, beijo roubado e enfermaria!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus docinhos de coco! Estou muito feliz com todos os comentários. Ai está mais um capitulo quentinho para vocês.... Ah tem uma surpresa para vocês. Boa leitura! Espero que gostem! Ah e não esqueçam de comentar :))) Bjs
Links em notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/513205/chapter/4

(Versão Marie)

— Meio que não dá para acreditar no que está acontecendo com Belle e Lizy. – Falou Clary para mim quando chegamos em casa meia noite.

— Pois é quem diria. Allan e John. Os populares. Você acha que eles podem estar usando elas? Tipo, eles nunca gostaram de nenhuma garota, mas sim já ficaram com muitas, será que elas são só mais uma pra coleção? – Perguntei mostrando preocupação.

— Pode ser, que dizer, isso não é impossível. Mas John tem um caráter melhor, não devemos levá-lo em consideração também.

— É você tem razão. O único que não é tão galinha. Mas ainda assim já ouvi alguns boatos sobre ele. – Terminei.

— E sua paixão por Luke Donavam? – Perguntei a Clary, que me lançou um olhar ameaçador.

— A não enche!

— É sério! Você ainda gosta dele?

Clary já foi muito apaixonada por ele. Mas quando ele começou a zombar de nós na escola, no nosso tempo tenebroso (que passou, Graças a Deus), ela ficou decepcionada e a paixão se transformou em raiva.

(Mas alguma coisa me diz que ela ainda gosta dele).

— Eu não sei mais o que sinto. Não depois do que ele, John e Toni fizeram por Lizy.

— Você acha que eles podem ter mudado? – Perguntei com uma voz de consolação.

— Não, eles não tem caráter suficiente para mudar. Prefiro continuar odiando – o.

Dei um sorriso de canto para ela, que retribui.

Subimos. Fui para o meu quarto e troquei de roupa. Usei o banheiro para escovar os dentes. Depois de ficar rolando na cama um tempo, adormeci.

(...)

6hs 15 minutos meu celular começa a fazer barulho, o que significava que era hora de ir para a escola.

Percebi que Clary ainda não tinha levantado, era minha vez de me vingar por ela ter me acordado daquele jeito para o primeiro dia de aula.

Coloquei uma musica no meu celular e coloquei o volume do último.

Musica.

Abri a janela do seu quarto e falei num tom irônico:

— Vamos acordar. Tá na hora de ver o seu amor, Luke.

Ela cobriu seu rosto com o edredom. Mas o puxei, deixando ela no vendo frio que entrava pela janela.

— A não enche. – Disse ela me tacando o travesseiro.

— Vamos! Não quer se atrasar para vê-lo.

Nós rimos, até que ela se levantou e foi usar o banheiro.

Eu fiz o mesmo. Coloquei roupa. E desci.

Link.

Alguns minutos depois desceu Clary. Comemos alguma coisa, peguei a chave do carro e fomos.

Link carro.

(...)

Quando chegamos na escola, Lizy estava no jardim lendo. Não podia falar com ela agora.

Fui para minha primeira aula. Geografia. Care fazia esse aula comigo, mas ainda não tinha chegado. Como tinha que fazer umas coisas antes da aula, não a esperei.

Passei no meu armário, peguei meu caderno. Tinha que ir até a biblioteca pegar um livro que o professor de historia tinha passado para ler. No meio do caminho me encontrei com Robert Spiegelman.

— Olha só quem tenho o prazer de encontrar. – Ele disse para mim enquanto caminhava na minha direção.

— Pior que não posso dizer o mesmo. – Devolvi debochando.

— Marie com a língua afiada. Não sabia que tinha ficado assim... Tão diferente.

— Tem muitas coisas que você não sabe.

— Isso você tem razão. – Ele disse parando na minha frente.

— Agora com licença, tenho que ir biblioteca antes da minha aula começar. – Disse para ele, me desviando.

— Ah espera. – Disse Robert entrando no meu caminho novamente. – Gostaria de te fazer um convite.

— Não desculpa, não aceito nenhum convite vindo de você. – Devolvi. Depois disso comecei a andar, mas ele me puxou pelo braço.

— Devia aprender a ser mais educada Fray e não deixar alguém falando sozinho. – Ele disse me segurando forte pelo braço.

— Me solta Robert!! Você esta me machucando.

— E se eu não quiser? O que você vai fazer?

— Ela nada, mas eu vou. – Falou uma voz desconhecida surgindo no final do corredor.

(Versão Henry)

Estava indo ao meu armário deixar minhas coisas lá, até que Julie apareceu e veio até mim. Ela chegou bem próximo e falou:

— Olá Henry!

— Oi Julie.

Ela chegou bem próximo dos meus lábios e me deu um selinho. Começou a passar suas mãos na minha nunca. Quando ela ia me beijar novamente, ouvi um grito vindo do corredor ao lado.

— Não, espera! – Falei e comecei a correr, deixando-a sozinha.

Quando me aproximei vi que era uma garota morena, Maire Fray. Robert estava apertando seu braço, que já estava ficando branco, por causa da força. Então resolvi me intrometer, e falei:

— Ela nada, mas eu vou.

— Olha quem resolveu aparecer para salvar a mocinha em perigo. Henry, nosso herói de plantão. – Disse Robert num tom sarcástico.

— Você está me machucando, me solte!! – Falou Marie novamente.

— Solte-a!! – Gritei, começando a me irritar.

— Claro, não vou querer deixar um roxo numa garota tão linda! – Falou Robert soltando-a e indo embora.

— Você está bem? – Perguntei.

— Esta doendo um pouco. – Ela respondeu massageando seu braço.

— Não acha melhor te acompanhar até a enfermaria? – Resolvi perguntar.

— Não precisa, sei o caminho.

Ela começou a andar, me deixando para trás. Então resolvi segui-la por precaução.

— Será que você não sabe que quando é não, é não? – Perguntou ela revirando os olhos.

— Na verdade sei, mas não levo em consideração o não de garotas lindas como você. – Respondi. Ela bufou como se não tivesse ouvido isso e continuou andando.

Na enfermaria, passaram uma coisa verde no braço dela para não ficar com hematomas.

— Você vai ficar me seguindo? – A morena perguntou.

— Sim! – Respondi naturalmente.

— Você não tem aula agora?

— Tenho. Mas minha aula é a mesma que a sua. – Falei seguido por um sorriso.

— Isso não é motivo para me seguir! 

— Acabei de te ajudar. E é assim que você me trata?

— Te agradeço o que fez, mas não te conheço direito. A única coisa que sei sobre você, é o nome. 

— Então devemos nos conhecer, não acha? – Perguntei sorrindo maliciosamente.

— Não, não acho.

O sinal bateu e fomos para a sala. Chegando lá, uma menina loira estava com Christopher. Ela chamou Marie para sentar com eles. Ela aceitou. Como Chris estava lá com ela, resolvi sentar com eles também.

— O que aconteceu com seu braço? – Perguntou a loira.

— O imbecil do Robert. – Respondi antes de Marie.

— Robert tem o pulso forte. – A morena respondeu olhando para mim com um olhar de A PERGUNTA FOI FEITA PARA MIM.

— Mas você está bem? – Perguntou Chris.

— Sim estou bem obrigada. 

(Versão Marie)

(...)

— O que foi aquilo com Henry? – Caroline perguntou quando a aula tinha terminado e eles tinham ido embora.

— Ele me ajudou com Robert. E depois ficou me seguindo como se fosse ligado a mim.

— Isso é estranho diga-se de passagem.

— Eu que o diga. Mas e você e o Chris? O que foi aquilo? Viraram amiguinhos? – Perguntei com um olhar malicioso.

— Nos conhecemos na aula de matemática de ontem. Ele parece ser uma pessoa legal. E sim, viramos amigos, nada mais do que isso. – Respondeu Care com impaciência. 

— A sei... – Devolvi para ela com um tom de dúvida.

— É serio acredite em mim.

— Tudo bem você ganhou. – Disse levantando os braços em sinal de rendição.

(Versão Lizy)

Nunca fiquei tão frustrada em chegar na escola. Quando deixei meu carro no estacionamento, já começaram as piadinhas.

— Hei Lizy, o James esta vindo, quer que eu chame John? – Falou uma menina ruiva do 3° ano, debochando.

Eu a ignorei e continuei andando sem dar bola para os comentários vindo de todos os lados. Até que Rebheka entrou no meu caminho e falou:

— Nossa, como ele pode ter ajudado alguém como você, tão... – Ela disse me olhando de cima a baixo.

— Olha não te intromete na minha vida.

— Ficou bravinha. Quer que eu o chame para te ajudar? – Rebheka devolveu num tom sarcástico. 

— Não, não preciso dele. E além do mais, posso não ter tanta beleza, mas uma coisa eu garanto que eu tenho, só que falta para você: caráter. – Respondi olhando para cima, já que ela é mais alta do que eu.

Ela ficou tão vermelha de raiva, que achei que fosse explodir, mas ao contrário, ela me olhou com os olhos furtivos e saiu como se nada tivesse acontecido.

(...)

Entrei na escola. Vi que nenhuma das minhas amigas tinham chegado ainda. Então fiquei no jardim, lendo (pra variar um pouco).

Alguns minutos depois, John chegou. Cumprimentou seus amigos, e veio falar comigo.

(Versão John)

Chegando na escola, deixei meu carro no estacionamento. Toni e Allan estavam na entrada.

— Eaí cara! – Falei cumprimentando os dois.

— Eaí. Ficou sabendo. Clary ouviu e contou para Lizy.

— Sim fiquei sabendo. A gente conversou ontem. – Respondi.

— Então está tudo bem entre vocês? – Perguntou Allan que já estava sabendo da historia toda.

— Está sim.

— E você e Belle? Por que a convidou para sair? – Perguntou Toni olhando para Allan.

— Deu vontade de conhecê-la melhor. Uma gata. Venho a observando. Uma garota engraçada e divertida. E o melhor, não tem cara de patricinha como a Julie e Rebheka. – Allan respondeu.

— Ah falando em Rebheka, a vi conversando com a Lizy hoje no estacionamento. – Informou Toni.

— Sério!!? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei ficando sério.

— Não sei. Melhor você falar com ela. – Falou Allan.

— Vou fazer isso!

(...)

— O que Rebheka queria com você hoje de manhã? – Perguntei me aproximando e ignorando os cumprimentos formais.

— Nossa "Oi" para você também. – Elizabeth falou. – Como você ficou sabendo?

— Toni viu e me contou! Ela fez alguma coisa com você?

— Não, ela só queria vim fazer o que todo mundo anda fazendo depois do que você fez, me zuar, como se eu fosse bobinha, fraquinha e não soubesse me defender. – Lizy respondeu parecendo realmente incomodada com a situação.

— Vou falar com ela!

— Não!! – Ela disse se levantando.

— O quê?

— Todos ficam falando que você é meu herói, que não sei me virar sozinha, se você falar com ela, ai que vão falar mesmo! – Lizy respondeu quase gritando.

— Então você está preocupa com os outros? – Perguntei.

— E você não? 

— Não, a única coisa que estou preocupado é com você!

Acho que ela não esperava o que disse, pois ficou muda, com uma cara de espanto me olhando, até que ela me disse:

— Por quê?

— Porque você é frágil! Não quero que nada de ruim aconteça com você. – Respondi me aproximando.

— A então é isso que você acha de mim, que sou frágil, que não sei cuidar de mim e nem me proteger?!! Sinal de que você ainda não me conhece bem! – Ela falou, aumentando o tom da voz.

Quando ela virou de costas para ir embora, a segurei pelo braço e puxei para mais perto de mim. Nossos rostos estavam a poucos centímetros de distância. Eu podia sentir sua respiração quando segurei sua cintura, a trazendo mais perto de mim. Nosso lábios de encontraram. Foi um selinho comprido, e intenso. Quando segurei em sua nuca, pronto para beijá-la, ela se afastou de mim. Ela me olhou com um olhar de surpresa e quando percebeu o que havia acontecido, me deu um tapa. 

— Por que você fez isso? - Perguntou Elizabeth com as mãos na boca.

— É bem obvio não é?!

Então Elizabeth saiu correndo, me deixando ali em pé, sozinho. Resolvi não segui-la, era melhor deixá-la esfriar a cabeça um pouco. Passei a mão no meu cabelo, deixando-o arrepiado. Estava muito feliz, com um sorriso no rosto que podia ser visto de costa. Não acredito. Estou apaixonado por Elizabhet Willians.

(Versão Lizy)

Ele me beijou. John me beijou. Estou surpresa. Será mesmo que aquilo que Care me falou pode ser verdade? Que ele gosta de mim? A gente se conhece a dois dias, e já pode estar gostando de mim? Como?

Esses eram os meus pensamentos enquanto andava até o meu armário. Tenho que contar para as meninas. O duro é que só as vejo na hora do primeiro intervalo. Vou ter que morrer com os meus pensamentos por um tempo.

(...)

O sinal bateu indicando o primeiro intervalo. Fui direto para a área de alimentação onde tem mesas e uma lanchonete. Belle e Alice já estavam sentadas em uma mesa. Fui em direção a elas e me sentei.

— Vocês demoraram. Não vi vocês hoje na entrada. – Falei para as duas.

— Eu levantei atrasada. E ainda tive que passar na casa da Belle para dar uma carona. – Alice respondeu entre uma mordida no seu sanduíche. 

— Ah sim! Será que as outras já estão vindo? Tenho uma coisa pra contar para vocês. – Perguntei impaciente.

Nesse exato momento, Clary, Marie e Care chegaram. Elas se sentaram na mesa, e contei para elas sobre as mensagens do dia anterior, a preocupação dele comigo e o beijo roubado.

Belle foi a primeira a falar:

— O que, ele te beijou?

— Na verdade foi um selinho. – Respondi sentindo minhas bochechas ruborizarem.

— Mas é uma coisa. John te dar um selinho! Só há uma explicação! – Falou Alice super animada com a ideia.

— Que ele ta apaixonado! – Terminou Clary batendo palminhas.

— Não, acho meio difícil. – Falei enquanto pensava mais sobre o assunto.

— Claro que não. Você é uma garota linda e muito diferente daquelas que ele vive andando por aí. – Falou Marie com um sorriso encorajador.

— Concordo com ela. – Terminou Caroline.

— Olá. Como está seu braço? – Perguntou Henry que acabara de chegar e se sentar na mesa com a gente.

— A meu braço está bem, já passou a dor. – Respondeu Marie o olhando de cima a baixo.

— Que bom. – Ele disse seguido por um sorriso. Depois começou a comer sua pizza.

— O que você está fazendo aqui Henry? – Perguntou uma voz. Toni acabara de chegar.

— Vim falar com a morena!

— Marie Fray. – Marie disse o fuzilando com o olhar.

— Vamos ficar aqui hoje? – Perguntou Luke que chegou com Chris.

Eu olhei para as meninas, que olharam de volta. E fizemos a seguinte pergunta: "O que está acontecendo aqui?"

— Se elas não se importarem! – Falou Henry olhando diretamente para Marie.

— Sim a gente se importa? - Devolveu Marie para Henry.

— A não seja mau educada... – Caroline disse a interrompendo. – Podem ficar.

Eles se sentaram e ficaram o intervalo todo com a gente. Não conversamos muito. Só Care que parecia que tinha muitos assuntos com Chris. Pareciam até melhores amigos. Mas não deixei de perceber o olhar de Chris em Alice.

A única pessoa que não apareceu foi John. Será que ele tinha ficado bravo comigo pelo tapa? NÃO SEJA BOBA LIZY, ESQUEÇA ELE. Era minha consciência falando.

Mas alguma coisa estava começando a acontecer. Uma coisa muito diferente e estranha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom foi esse o capitulo. Eu achei muito fofo a Lizy com o John. Ficou ruim? Muito meloso? Deixe seu comentário. Bjs espero que tenham gostado.
Links:
Musica: http://www.kboing.com.br/avicii/1-1265506/
Link: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=120844678&.locale=pt-br
Carro: http://www.noticiasautomotivas.com.br/img/f/exclusivo-as-primeiras-imagens-oficiais-do-mitsubishi-tr4-2010-4.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Procura do Desconhecido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.