A Procura do Desconhecido escrita por Sofia Forbes


Capítulo 24
Loiro ou moreno?


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu to aqui de novo! Oi, tudo bem com vocês?
Então, esse capitulo é Clake... Espero que gostem... Ahh se passou um tempo desde os últimos acontecimentos, quero que me falem o que acharam da vida deles nesse tempo, tá?
Tá.
Leitores aproveitem. Próximo capitulo é sobre Alice e Christopher, quem for fã deles e quiserem montar a junção dos dois, amarei e colocarei aqui para todos verem.
Agradeço a Nina Black pela homenagem em um dos seus capítulos... Fic dela se chama Love is in the air... Quem quiser ler, vai lá..
Beijos!



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(Versão Autora)

Se vocês querem saber, Marie e Henry não deram muito avanço em sua relação, continuaram a ser aqueles “amigos” de sempre. Seu momento eureca, ou se podemos dizer, o momento em que sua ficha caiu, não serviu para muita coisa, pois Marie não facilitou as coisas para o coitado.

Clary e Luke. Depois do beijo, eles perceberam que algo podia estar acontecendo, mas se assim posso dizer, eles ainda não assumiram isso em público, por alguns motivos, e um deles em particular foi Enzo. O loiro gato não facilitou para o casal. Não que ele seja mau, é que podemos dizer que um sentimento brota no coração do brutamonte.

Querem saber do casal perna manca? Sim, isso perna manca. Caroline não tirou o gesso tão cedo da perna, e bonito e cavalheiro como si só, Toni não deixaria à loira se virar sozinha. Ele cuidou dela, ajudou com algumas tarefas de casa, foi seu motorista por vários dias, e sempre esteve ali quando ela teve seus vários desmaios repentinos.

John e Lizy. Seu progresso em amizade foi quase zero. Ele arrumou um emprego, conheceu Katrina e viraram bons amigos, tão amigos que John tinha livre liberdade de falar quando a “mocinha” estava ou não bonita. John percebeu também que Lizy fazia falta, chorava por ela às vezes na loja, e Katrina como boa amiga que é sempre o colocava para cima, mas isso só fez surgir um sentimento, que para uns não será bom. Elizabhet conheceu Edward e os dois não se separaram mais. Não, não nesse sentido. Viraram unha e carne. Edward vivia colocando juízo na cabeça dela, dizia que não era para chorar pelos cantos, mas nunca sentiram “aquele” sentimento a mais.

Aí Allan e Isabelle. Continuam na mesma de sempre, a não ser pelo fato de Allan pegar muito ela chorando pelos cantos, e não se interessar mais em levar um fora. Passava reto, mas sentia uma pontada de vontade de ir falar com ela. Dakota se aproximou tanto do gato, que era normal ver os dois juntos na hora do intervalo. Belle via, e só sentia mais raiva da loira oxigenada, mas o que ela podia fazer? Era isso ou ser desmascarada por seus amigos. Preferiu ficar em silêncio, mas digamos que sua paciência estava estourando.

Christopher era um dos que estava indignado por algumas coisas que estavam acontecendo. Seu sentimento por Alice só vinha crescendo, e sua vontade beijá-la era quase incontrolável. Ela conversava com ele, mas só o necessário, ainda estava na sua cabeça o que ele fizera com ela. Como vocês sabem, a morena aceitou sair com o professor Steven, e Chris estava tentando impedi-la, mas isso só servia para ela o odiar mais ainda.

“- Chris, já disse que estou bem... Gosto de você, mas não agüento você em cima de mim o tempo todo... Acho melhor pararmos de ter essa relação aberta.” Essa foi a frase que Alice usou da última vez com o coitado. Mas vamos dizer que pessoas novas vão aparecer, e ela vai agradecer a preocupação de Chris com ela.

O prova de química. Digamos que estão felizes com o resultado.

“- Sr. Nathaniel... Seu resultado não foi um dos melhores. Sugiro que faça um trabalho extra e estuda mais, pois a chance de repetição de ano é grande.” Infelizmente essa foi uma das frases usada pelo professor para dizer as notas dos alunos.

“- Senhoritas Willians, Peterson, Frays e Daddario meus parabéns. Suas notas foram excepcionais. O que aconteceu com você senhorita Petrova?” Alice perdera tempo fazendo algumas coisas fora da escola, que se esquecera de estudar direito para a prova, e como previsto, estava de recuperação.

“– Quero tentar um novo método de ensino. Colocar os alunos com grande facilidade, para ajudar aqueles que o aprendizado não foi o previsto na minha matéria” Seu plano deu certo, a não ser pelo fato de ter colocado certos casais como dupla, e isso geraram acontecimentos bons... E devidamente corretos.

Passou-se um mês.

(Versão Clary)

Lá estava eu, apertando a campainha da casa do Enzo. A brilhante idéia do professor de química, de colocar alunos com extra facilidade, para ajudar aqueles que não têm tanta facilidade assim, acabou me levando para a casa dele. Digamos que Luke questionou o professor, mas foi ameaçado ficar fora dessa atividade se questionasse mais.

– Oi ruiva! – Enzo me cumprimentou malicioso assim que abriu a porta da sua casa.

– Para de graça. Estou vindo aqui já faz várias semanas, e ainda o professor não viu melhoras nas suas notas. O que está acontecendo? – Perguntei curta e grossa, já entrando na casa dele. Viu a educação quando a ruiva está esquentada?

– E eu vou saber?! Estou me esforçando ao máximo, mas minha inteligência não permite tanto aprendizado assim. – Enzo falou sorrindo maroto. Só eu quem acho que ele está fazendo manha?

– Enzo, que manha é essa? Ao invés de ficar falando assim, por que não se esforça mais na química? – Perguntei meio brava, enquanto tirava meu livro da bolsa.

– Tudo bem mamãe! – Enzo falou zombando.

– Ah cala a boca!

(...)

– Então quer dizer que isso é uma Substância Simples, já que a água está “sozinha”? – Enzo perguntou pela milionésima vez.

– Não, não é Simples. – Respondi desanimada.

– Mas por quê? – Ele quis saber.

– Por que a substância da água é composta por oxigênio... – Respondi com a voz fraca.

(...)

– O que é isso? – Enzo se referiu ao barulho de mensagem que meu celular fez.

– Mensagem. – Respondi pegando-o. Enzo, que estava fazendo umas atividades, tirou seus olhos do caderno e tentou ver o que estava escrito, e principalmente quem havia mandado.

D.: Oi, onde vc está?

Era Luke. Tentei ao máximo não deixar Enzo ver, pois... Vocês sabem.

F.: Na casa do Enzo... Trabalho de química.

– Para de tentar olhar o que estou fazendo, e se concentra na lição. – Falei para Enzo, que continuava de olho gordo nas minhas mensagens.

– É... É o Luke não é? – Ele perguntou meio sem jeito, e foi a primeira vez que ele fizera isso.

– Sim... É ele mesmo.

D.: Você é louca?! Sai daí agora!

O que estava acontecendo com Luke?

F.: Não posso. Mas por quê? Está tudo bem.

– Me deixa ver a conversa! – Enzo pediu sério ao meu lado. Olhei para ele com as sobrancelhas juntas, me perguntando quando tinha dado essa liberdade para ele.

– Não Enzo. Isso é uma conversa particular. – Respondi séria.

D.: Não, não está tudo bem. Não sai daí, estou chegando e não fala para ele que estamos conversando.

Opa, tarde demais!

– Clary, me dá aqui o seu celular! – Ele pediu mais uma vez.

– Enzo, eu não vou dar o meu celular para você. – Devolvei levando da cadeira, e escondendo meu celular atrás do meu corpo.

– Eu não vou pedir de novo! – Ele avisou com um olhar maléfico, enquanto se levantava e estiva a mão em pedido pelo meu celular.

– E a minha resposta não vai mudar! – Devolvi enquanto andava mais depressa até a sala, e ele foi atrás de mim.

– Clary Fray... Eu quero seu celular agora! – Ele é insistente não é?

– Para quê? O que quer fazer? – Perguntei o desafiando.

– Luke! Esse cara. Já cansei dele se intrometendo na minha vida.

– Mas não vou dar meu celular pra você!

– Acho melhor obedecer! – Ele falou agarrando meu braço com muita força.

– Solta o meu braço. – Pedi desesperada.

– Por que não faz o que ela está pedindo? – Luke perguntou sério enquanto entrava na sala de supetão. Ele é rápido ou é só minha impressão?

– Estava demorando! Cara, você nunca se cansa? – Enzo perguntou com um sorriso não tão surpreso no rosto.

– E você? Nunca se cansa de entrar no meu caminho? – Luke falou se aproximando de mim.

– Clary não é seu caminho! – Enzo gritou enquanto apertava mais meu braço.

– Não é porque ela ainda não deu nenhuma resposta. – Ta, agora a coisa ficou séria. Enzo puxou ar, vi seu pulmão levantar e abaixar devagar. Estava respirando fundo.

– Enzo, por favor, me solta! – Pedi tentando parecer o mais doce possível. Não queria irritá-lo mais ainda.

Ele soltou meu braço devagar, enquanto fixava Luke sem parar. Acho que poderia matá-lo com seu olhar. Luke veio atrás de mim, e envolveu seus braços pelas minhas costas.

– Você me paga Luke. – Enzo falou antes que eu e Clary pudéssemos sumir pela porta.

(...)

Depois que saímos da casa de Enzo e Dakota às pressas, Luke me levou para um lugar muito bonito. Era uma colina, que tinha como subir de carro. O sol estava se pondo. Quando o céu ficou laranja, saímos do carro e nos sentamos em cima do capô do carro.

– Luke... Essa é a segunda vez que você impede alguém de “arrancar” meu braço... Meu obrigado.

– Não deixaria Enzo fazer isso. – Ele falou me olhando e sorrindo.

– Mas como sabia disso tudo? Que ele podia fazer?

– Enzo é um psicopata. Sabia que você estava em perigo. – Ele respondeu encarando o chão.

Coloquei minha mão em cima da sua, e ele me olhou. Sorri para ele em sinal de agradecimento. Então me lembrei do dia em que nos beijamos. Nunca pensei que um dia iria querer que aquele momento se repetisse novamente.

– O que você sente pelo Enzo? – Luke mandou na lata, e aquela pergunta me fez olhar para o chão.

– Acho que nada... Ele é apenas um amigo. – Respondi quase sussurrando.

– Um amigo que faz o que fez. Não acho que ele queira apenas isso com você... Amizade não se encaixa no vocabulário dele tratando de certa ruiva.

– Eu quero estar com você... Quer dizer... Depende do que você me fala. Nunca imaginei que você pudesse querer alguma coisa comigo, ainda mais agora... – Ele me interrompeu com um beijo. Isso mesmo ele me beijou.

– Clary... Nunca conheci pessoa como você... – Ele falou depois do beijo, enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– E o que eu faço agora? Não posso voltar na casa dele pra dar aulas! – Falei meio desesperada.

– A gente pode conversar com o professor... Quem sabe ele não faz alguma coisa... – Luke falou tentando me tranqüilizar.

– É, pode ser.

(Versão Enzo)

– Que cara é essa? – Dakota perguntou assim que chegou em casa, e me viu sentado na sofá metralhando a parede.

Não respondi, e continuei no meu transe. Uns minutos depois, quando ela se sentou ao meu lado, respondi de punhos fechados:

– Luke... De novo... Veio atrapalhar com Clary.

– Já tem um plano?

– Sim eu tenho... Mas temos que dar um jeito nele... Já está mais do que na hora.

– Vamos dar um jeito nisso, mas quando pretende executar o plano? – Dakota perguntou me olhando com um sorriso maléfico.

– O mais rápido possível, e dessa vez não vai ter Luke para salvar a ruiva em perigo.


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Notas finais do capítulo

Aí, o que acharam? Please comentários!!!! Gente amo quando tem comentários...
Recomendações? O que acham? Enfim, o que acham que Enzo está tramando? Respostas!
Beijinhos até mais.



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