Like Ghosts In Snow escrita por Drunk Senpai


Capítulo 54
Hope Is A Dangerous Thing




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Orihime não pensava em si mesma como uma vítima. Acreditava que tudo dependia apenas da forma como escolhia encarar a vida: Poderia ver sua vida como uma tragédia, talvez desde o momento em que entendeu o significado de estar completamente sozinha, ou poderia optar por pensar em todos seus problemas como obstáculos, os quais continuava ultrapassando em direção de momentos mais felizes. 


      Não fora um conceito simples de desenvolver, especialmente quando era apenas uma menina de 12 anos que acabara de perder seu irmão, a única figura parental que conhecera desde que seus pais faleceram quando não era mais que um bebê. Mas seguia por esse caminho. Mesmo sendo uma órfã. Mesmo que não tenha tido nenhum amigo antes de conhecer a Tatsuki. Mesmo quando quase fora sequestrada, sem motivo algum. Mesmo quando sofria por seu amor não correspondido por Ichigo. Mesmo agora...

Queria muito, mesmo na situação em que estava, acreditar que tudo acabaria bem de alguma forma. Ela não era uma vítima. Precisava acreditar nisso. Lidaria com aquele problema e então tudo ficaria bem de novo. Mas não era uma tarefa fácil. Não quando se via amarrada e machucada... observando grades das quais não podia imaginar uma forma sequer de escapar.

Sua respiração estava acelerada outra vez, sua cabeça latejava e seu peito parecia estar sendo esmagado por uma pressão imensa. Não havia como manter-se calma num cenário daqueles. Não sabia como, principalmente depois de conseguir ouvir um ruído vindo do outro lado da porta. Aquela era sua chance. Talvez se conseguisse apenas explicar que havia acontecido um mal entendido, que haviam pego a pessoa errada... talvez pudesse sair daquele lugar. Ao menos era o que a voz mais desesperada dentro de si, tentava lhe convencer.

—O-OLÁ? – Tentou. Sua voz ainda lhe falhava, mas a forçou para falar o mais alto que pôde. – POR FAVOR... TEM ALGUÉM AÍ...? – As lágrimas já haviam se acumulado em seus olhos, despencando finalmente, quando notou a porta ser aberta no momento seguinte.

—Olha só quem acordou... – Uma voz masculina ecoou, ainda fora do alcance da fraca luz, aumentando a angustia em seu peito.

—Q-quem é você? – O pavor era palpável em sua voz, agora não mais que um sussurro incerto.

—Ora... – O dono da voz aproximou-se, permitindo que a fraca iluminação o revelasse. – Não diga que sequer se lembra de mim! – Orihime reconhecia a feição simplória do rapaz alto de cabelos castanho-claro, mas não conseguia lhe associar a um nome. – Desse jeito você realmente me magoa! – Lamentou, aproximando-se mais das grades. – Não lembra mesmo? – continuou. – Eu era só mais um carinha, tentando abrir meu coração pra você, até que... – Sua expressão tornou-se mais sombria de repente. – Até que aquele sociopata apareceu e estragou tudo! – Sim, agora Orihime lembrava-se bem do rapaz. Aquele quem Ulquiorra havia espantado, com nada mais além de um olhar que a deixava arrepiada até aquele momento. – Viu? Você lembra! – O jovem sorriu.

—Por que tá fazendo isso? – Agitou-se em sua cadeira, fazendo com que as cordas apertadas em seus pulsos e pés, machucassem ainda mais sua pele. – Deve ser algum engano! Por que eu tô aqui? – Sentia como se não houvesse maneira alguma de controlar o pavor que lhe dominava.

—Ah, mas não houve engano algum. – O sorriso sádico que ele exibia, parecia capaz de lhe petrificar. O que poderia querer dizer com aquilo? – Você é Orihime Inoue, 17 anos. Veterana no colégio Karakura. – O rapaz parecia satisfeito enquanto lhe falava aquelas informações. – Órfã. Melhor amiga: Tatsuki Arisawa. Sai de casa todas as manhãs às 07:15h, volta depois do trabalho às 19:00h. Costuma visitar o café Urahara’s em seu tempo livre. – Como era possível que ele soubesse todas aquelas coisas? – Há, mais ou menos, quatro meses, começou a namorar Ulquiorra Schiffer. – Ele fez uma pausa na qual sua feição encheu-se de amargor e ódio. – Aquele maldito... – Sussurrou e então permaneceu em silencio pelos próximos instantes, aumentando ainda mais sua tensão. – Sabe, depois daquele dia, quando aquela aberração me enxotou da cafeteria... – Orihime podia vê-lo apertar com força as barras das grades, irritado. – Eu nunca estive tão assustado antes! Eu estava completamente sem esperanças! Como eu poderia sequer pensar em competir com alguém assim? – A pausa que se seguiu conseguiu de alguma forma ser ainda mais desconcertante que a anterior. Sua face, agora voltada mais para ela, havia sido tomada por um semblante sombrio. – E então, me mostraram como! – Ele riu. Uma gargalhada seca, que agora ecoava em seus ouvidos. – E tudo o que eu precisava fazer em troca, era ficar de olho em você e te trazer até aqui, hoje!

—Ficar de olho... em mim...? – Então aquilo significava que, todo esse tempo, quando era assombrada por aquela sensação de ser observada... Não podia ser...

—Sim! – Ele confirmou seu medo. – Todos os dias... o tempo todo... – Ele sussurrou, fechando os olhos e aproximando-se mais das barras, como se houvesse algum prazer naquilo tudo.

Orihime já não sentia o chão sob seus pés. Então aquilo queria dizer que durante todo esse tempo, de fato havia alguém lhe perseguindo a todo instante, a cada passo que dava, cada caminho que seguia... Sentiu-se sufocar. Apenas a ideia de que aquilo estivesse acontecendo já era ruim o suficiente, mas ter de fato, uma confirmação... era desolador.

—Durante todos esses meses? – Sua própria voz era quase inaudível àquele ponto. Não tinha certeza se lhe fizera aquela pergunta ou se apenas tentava reafirmar para si mesma.

—Sim! – Ele lhe respondeu energético. – Bom, eu soube que não era o único com essa tarefa. – Continuou, calmamente, como se aquela “tarefa”, não fosse mais que um projeto escolar ou algo do gênero. – Mas certamente nenhum foi tão bom quanto eu! – Gargalhou mais uma vez.

Orihime estremeceu. Afinal, quantas vezes já estivera à passos do perigo, sem que sequer o soubesse? As lágrimas voltaram a se precipitar com mais força enquanto soluçava em busca de ar. Seu sofrimento parecia diverti-lo quando se preparava para voltar a falar.

—Mas não pense que foi uma tarefa fácil! – Exclamou, agora andando em voltas no pequeno ambiente. – Não, mesmo... – Desacelerou-se, voltando uma vez mais para sua direção. – Ter que assisti-la, de longe... tão perfeita... – Uma outra vez, o viu se aproximar das grades e apertá-las com força, como se tentasse exprimir nelas sua frustração. – Como um docinho na vitrine, sem poder sequer... experimentar... – As últimas palavras vinham carregadas num quase transe, seguidas por um breve silêncio. – Bom... Talvez agora eu possa...

***

Ulquiorra apressara seus passos o máximo que pôde, enquanto continuava sua busca. Sentia agora como se algo ou alguém, propositalmente o estivesse despistando em seguir os rastros de aura de Orihime. Por vezes se sentia estar andando em círculos por entre aquelas árvores encobertas pela escuridão densa da madrugada. Era ridículo.

Estava nervoso demais. Não conseguia se concentrar o suficiente, mas afinal de contas, como poderia manter a calma numa situação como aquela? Interrompeu seus passos. Aquilo era inútil, não o estava levando a lugar algum. Precisava voltar a pensar com mais clareza. Pressionando as próprias têmporas em angustia, como se aquilo bastasse para fazê-lo voltar a si, Ulquiorra fechou seus olhos.

Precisava de uma ancora mais forte que pudesse lhe guiar a sincronizar-se outra vez com a energia de Orihime. Precisava de um objeto, algo seu, algo com o qual ela tivesse alguma ligação mais profunda. Continuou refletindo. Era um bom plano, contudo, voltar à mansão àquela altura se provaria definitivamente imprudente além de inútil, também. Tudo já havia se desfeito nas chamas, tinha certeza disso.

Estava quase sem esperanças uma outra vez, antes que se lembrasse que havia uma outra forma. Voltou a correr o máximo que pôde, em direção ao apartamento de Orihime. Não podia haver lugar melhor para canalizar a busca por sua presença. O bosque e as ruas da cidade passavam por ele como nada além de um borrão, conforme prosseguia seu caminho.

A neve agora caía com mais força e já cobria de branco tudo ao seu redor, como um véu gelado. A falta de movimento pela qual a pequena cidade de Karakura já era muito bem conhecida, agora deixava tudo ainda mais fantasmagórico e aumentava em muito, sua apreensão.

Quando finalmente conseguiu alcançar a vizinhança da ruiva, sentia-se ofegante. Quase incapaz de pensar de forma concreta. Estava realmente desesperado, quando forçou a porta, que não notara antes, já estava destrancada. Não teve também, a chance de enxergar melhor dentro do breu sinistro que preenchia o lar de sua amada.

Não houve tempo, quando sentiu o golpe atingir suas pernas e perceber-se cair sobre o chão. As pancadas prosseguiram a atingi-lo em suas costas, seu rosto, seus braços, sem que nem ao menos conseguisse entender o que acontecia agora. Quase não conseguia mais tentar reagir, e então houveram alguns instantes quietos.

—Ora, mas isso foi fácil demais... – Uma voz na escuridão riu.

—Esse cara não devia ser um fodão? – Outro disse, com desprezo em seu timbre. – Não passa de um fracote idiota.

—E pensar que ela mandou nós três até aqui... Eu sozinho já podia dar um jeito nele, fácil! – O último deu uma gargalhada. “Ela”? de quem eles podiam estar falando? Quem quer que fosse, havia planejado tudo até aquele ponto, uma armadilha para pegá-lo desprevenido, como acontecera.

Estava irritado. A fúria crescia dentro dele, queimando. Como ousaram algo assim? Lhe desrespeitando, colocando em risco a vida de Orihime, profanando seu lar...

—Vamo acabar logo com isso! – Um deles veio em sua direção, direcionando um chute ao seu abdome.

Não permitiria aquilo. Segurou-o pelo pé e o puxou para baixo, derrubando-o, rapidamente. O imobilizou e com toda força provida por sua fúria, apertou seu pescoço até ouvi-lo quebrar, antes mesmo que os outros dois pudessem reagir. Eram humanos. Isso explicava como podiam estar dentro da casa da ruiva sem precisar de convite, mas certamente, não explicava como poderiam ter tido forças para ataca-lo daquela forma. Lançou-se contra o segundo, antes que ele pudesse sequer perceber seu movimento, e enfiou sua mão em sua cavidade torácica, apertando seu coração em sua palma, até que o sentisse parar de bombear. Já o terceiro, mesmo depois de ver o que acontecera, ainda tivera a audácia de levantar a barra de ferro com a qual o atingira antes, contra ele. Um imbecil, com certeza. O mataria tão rápido quanto os outros dois, caso não precisasse de algumas respostas antes.

Ulquiorra, tomou a barra de suas mãos, vendo o choque em seus olhos, refletirem o pavor pelo que estava por vir. Ele a girou uma, duas vezes, antes de segurá-la com firmeza, como um bastão e então, golpear o homem em suas pernas, forte o suficiente para quebrar-lhe os ossos. Pôde ouvi-los se partindo por entre os gritos de dor e terror daquele que agora caía ao chão.

—Onde está a Orihime? – Perguntou. Aproximando a barra de seu rosto desesperado.

—E-Eu não sei! – A próxima pancada o atingiu em suas costelas, fraturando-as também, sem dúvidas. – E-EU JURO! – A figura patética guinchou como um animal, encolhendo-se no chão. – ELA SÓ DISSE PRA GENTE FICAR AQUI! – Continuou. – P-PRA DERRUBAR VOCÊ! – Mais uma vez com aquilo. Ulquiorra sentiu-se intrigado.

—Quem é ela? – Demandou. – Quem te deu essas ordens? – Aproximou-se mais dele, lentamente, fazendo-o se desesperar ainda mais. Suas desconfianças se fizeram ainda maiores no instante seguinte, quando viu a confusão se formar no rosto do homem. Conhecia aquele olhar vazio e perdido.

—Eu... – Era como se entrasse em transe, de repente. – Eu não sei... – Sim, então ele havia sido compelido. Uma jogada inteligente, sem dúvidas. Já não conseguiria respostas dali em diante. Era sem dúvidas, frustrante. Mas ao menos, ele não seria de todo inútil.

Ulquiorra o ergueu com facilidade, como a um boneco de pano, o imobilizou e então, cravou suas presas em sua pele. Podia sentir sua força retornando enquanto o outro se debatia em vão. Deleitou-se de cada instante até que enfim, pudesse sentir sua vida esvaindo-se de uma vez por todas.

Agora estava bem uma outra vez. Podia pensar com mais clareza sobre o que faria a seguir. Precisava de algo que trouxesse uma forte conexão a Orihime. Não seria difícil estando em sua casa. Fechou seus olhos e buscou por algo que emanasse sua aura com mais clareza, dentre os vários itens. Percebeu-se sendo guiado até seu quarto, em direção a uma de suas prateleiras. Sentiu um aperto em seu peito ao se dar conta do que se tratava: Bem ali, ao lado de uma foto emoldurada dos dois - a qual ele sequer se lembrava de ter tirado - descansava uma pequena flor azul, ressecada, mas ainda preservada.

“-Não-me-esqueças...” Podia claramente ouvi-la dizer, serenamente, naquele dia que parecia ter acontecido anos atrás. Aproximou a delicada flor de seu rosto e fechou os olhos mais uma vez, concentrando-se na energia rosada que emanava. Precisava encontrá-la. Sempre a encontraria. Buscou-a, intensamente por toda a cidade, ela precisava estar em algum lugar, precisava estar bem. Não desistiria.

E então, como uma estrela se acendendo em meio a escuridão, Ulquiorra pôde senti-la. Frágil, vulnerável... assustada. Não havia tempo a perder, pôs-se a correr em direção àquela luz. Desejando que de alguma forma, ela pudesse sentir: ele estava indo salvá-la.

***

—D-do que tá falando? – Orihime já sentia-se estremecer mais uma vez. Suas más intenções estavam claras em seu olhar sedento, enquanto o rapaz abria a cela e aproximava-se dela.

Sua mente fez-se em branco, quando, ao chegar mais à sua frente, ele lhe exibiu presas afiadas e bestiais. Aquilo não fazia nenhum sentido. Não podia fazer. As lágrimas começaram a se derramar com mais força por seus olhos, enquanto seu corpo tremia. Estava sem ar. Aquilo não devia ser possível. Ele agora movia-se para atrás dela.

—Me diz... – Ele sussurrou, removendo seu cabelo e expondo seu pescoço ao ar frio. – Você o deixa beber de você? – Murmurou em seu ouvido, antes de inspirar fundo, quase em transe. Orihime já não tinha certeza se queria entender o que ele tentava dizer com aquilo.

—Não faz isso... por favor... – Pediu, quase sem voz e sem forças.

—Vamos lá... O-RI-HI-ME-CHAN – Aquela voz... a mesma voz que lhe assombrara desde a noite que ainda fazia parte de seus pesadelos mais sombrios. Estava paralisada. Sentia como se uma energia macabra ecoasse naquele timbre. Percebeu-se completamente impotente, quando pôde sentir o hálito quente aproximar-se de sua pele exposta. Estava perdida.  

Como aquilo podia ser verdade? Como era possível? Aquelas presas afiadas... próximas ao seu pescoço... um vampiro? Era surreal. Mas já sequer conseguia pensar plenamente. Estava apavorada. Orihime não gostava de pensar sobre si mesma como uma vítima. Não podia se permitir... Contudo, àquela altura, haveria uma outra forma de descrever?  Haveria mesmo alguma forma de que as coisas terminassem bem? Algum milagre que mudasse completamente o que estava acontecendo? Algo que lhe salvasse? Alguém...?

Não pôde evitar que sua mente lhe levasse até ele. Ulquiorra. Onde ele poderia estar agora? A última coisa a qual se lembrava junto a ele, era seu pedido de que permanecesse em seu quarto, antes que se despedisse e voltasse ao salão do baile. Estaria ele bem? O que teria acontecido a partir daquele momento? Sua mente estava divagando. Mas se aquele seria mesmo seu fim, gostaria ao menos de saber que ele estava bem, seguro de alguma forma. Sentiu uma lagrima escorrer por seu rosto, quando a sensação de duas agulhas pressionadas sobre a pele sensível de seu pescoço, se fez. Respirou fundo. Não havia mais o que fazer.

—Mas, o que pensa que está fazendo? – Ouviu, repentinamente a voz feminina que vinha através da porta, agora aberta uma outra vez. Orihime permitiu-se, mesmo que apenas por um instante, nutrir esperanças ao reconhecer a dona daquele timbre.

—Sra. Hana! – Ele se assustou e se afastou de imediato. – Eu só estava...

—Saia daí, agora mesmo! – Ordenou, e assim ele o fez, deixando-a sozinha com a mulher. – Agora, Orihime-chan... vamos tirar você daí! – Orihime sentiu seu peito se aquecer. As coisas ficariam bem agora, ela sairia daquele lugar terrível e tudo voltaria ao normal. A mulher entrou em sua “cela” e aproximou-se dela, rapidamente. – O que posso fazer? – Perguntou baixo. – Acho que desatar esses nós, certo? Pobrezinha!

—Sim, por favor! – Orihime mal podia acreditar na própria sorte, ia mesmo conseguir escapar? Foi então que o ligeiro vestígio de esperança, esvaiu-se rapidamente de seu coração, ao vê-la sorrir, um sorriso frio e cruel, afastando-se dela outra vez.

—Você realmente é muito ingênua, não é mesmo? – Sua gargalhada estridente ecoava por todo o cômodo agora, intensificando ainda mais seu desespero. – Foi fácil até demais! - A sra. Hana, a doce e gentil dona da padaria onde ela trabalhava, lhe disse num tom frio, fechando uma outra vez a grade.

Agora conseguia se lembrar o porquê daquele lugar lhe parecer tão familiar. Havia estado ali apenas uma outra vez, antes. Supostamente seria uma dispensa, uma muito protegida, na qual ela um dia lhe havia dito para não mais entrar.

—Por que está fazendo isso? – Não sabia que ainda haviam lágrimas para serem choradas, mas lá estavam. A mulher riu. Uma risada macabra, completamente diferente do sorriso que costumava lhe mostrar, antes.

—Bom... – A mulher lhe chamou a atenção para uma caixa que havia colocado sobre o chão, abrindo-a. – Você quase esquece sua encomenda! – Ali, bem diante dela, estava agora algo que lhe parecia com um dispositivo com uma espécie de contagem regressiva contínua, contando não mais que 15 minutos. – Eu prometi algo inesquecível, não foi mesmo? 

Podia facilmente desmaiar àquela altura. Estava atordoada, e seus olhos, já ainda mais embaçados com as lágrimas. Mas conseguia ler, escrito num pedaço de papel sobre o explosivo: “Feliz aniversário, Ulquiorra.”


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Notas finais do capítulo

É isso!
Espero que tenham gostado!
Até o próximo!
Beijinhos!!



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