Like Ghosts In Snow escrita por Drunk Senpai


Capítulo 50
This Is How I Disappear


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Capítulo novinho saindo!!
Desculpa a demora!!

Aliás, vocês viram que o anime de Bleach vai voltar?? Como estão se sentindo com relação a isso??

Enfim, boa leitura!



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—Qual o seu problema? – Neliel perguntou, furiosa ao voltarem a sala de leitura. – Você sabe muito bem a situação em que estamos e ainda assim, vai diretamente provocar a caçadora?

—Ah, qual é... – Sentou-se numa das poltronas, despreocupado. – Que diferença faz? Eles não conseguiriam lutar contra nós, mesmo que tentassem por mil anos. – Estava entediado. Mesmo sob a ameaça constante do ataque e a crescente irritação de Neliel, as coisas estavam paradas demais. Além disso, não conseguira se conter ao ver o pavor refletido em seus olhos cor de violeta quando encontraram os seus.

Desde o momento em que a viu do outro lado do salão, tudo o que conseguia pensar era no fato de não ter conseguido terminar o serviço. Chegava a ser ofensivo para ele. Não somente ver uma vítima sua continuar viva, mas bem na sua frente... em seu território! Era um absurdo!

—Isso não importa! – Neliel aborreceu-se ainda mais. – Você realmente acha que só virão ela e o pseudo-caçador? Os reforços já devem estar vindo! Não vê o caos que isso seria? – Lhe deu as costas, frustrada. – Eu não posso ficar te protegendo se tudo o que você faz é tomar decisões irresponsáveis, nos colocar em risco!

—Eu não pedi que protegesse! – Vociferou de volta. – Você acha que me deve isso depois de toda aquela merda que aconteceu! – Ela ainda permanecia de costas para ele, mas Grimmjow sabia que não estava feliz em ouvir aquilo. – Eu nunca te pedi que fizesse isso! – Percebeu-se dizendo coisas que há muito permaneciam enterradas dentro de si. – Isso não melhora as coisas! Não muda o que aconteceu...

—E o que você queria que eu fizesse? – Neliel finalmente voltou-se para ele uma outra vez, carregando mágoa em seus olhos cinzentos. – Eu sei que é tudo culpa minha... Eu sei disso!

O silêncio inundou o cômodo por algum tempo. Neliel não mais o olhava nos olhos, enquanto abraçava a si mesma, frágil. Àquela altura, Grimmjow não mais sabia se deveria lhe dar as costas, ou talvez ir em sua direção e acolhê-la em seus braços. Mesmo ainda tendo muito o que lhe dizer, não conseguia mais forçar-se a fazê-lo. Serviu-se um pouco de whiskey e bebeu. Uma tentativa de afastar a sensação que pairava em seu peito. Não gostava de mexer naquelas feridas.

Antes que pudesse se ver livre daquela angústia que lhe tomara, a repentina comoção do lado de fora, chamou-lhes a atenção. O olhar no rosto de Neliel denunciava sua inquietude e a certeza... Tinha enfim começado.

 

***

 

 A confusão começara muito de repente.

Apenas um instante antes, Rukia se via tentando encontrar uma forma de explicar a Ichigo o que acontecera mais cedo, o motivo de seu nervosismo quando o vampiro – Grimmjow, se aproximou. E então, tudo mudou. Um grito, ecoando pelo salão parecia tirar o fôlego de todos presentes, vampiros ou não. Alguns pareciam preparar-se para uma luta, outros para uma fuga imediata e para ela mesma e seus amigos, restava apenas a confusão de se perguntarem o que estava acontecendo.

Ainda assim, Rukia tinha certeza que aquele era o momento de tirar seus amigos daquele lugar, já haviam se arriscado o suficiente. Precisava agir.

—Ichigo, vamos! – Lhe sussurrou, chamando sua atenção uma outra vez.

—O que tá acontecendo? – Tatsuki perguntou, seu nervosismo cada vez mais evidente.

—Melhor não ficar pra descobrir! – Ichigo foi rápido em responder. – Tem que tirar a galera daqui, agora!

—E quanto a você e a Kuchiki? – Keigo perguntou, mesmo que já aparentasse pronto para partir, qualquer que fosse a resposta.

—Vamos só tirar a Inoue daqui. – Ichigo respondeu de forma decidida, trocando um olhar confiante com Tatsuki que parecia hesitante por um momento.

—Pois é, mas é melhor vocês irem, nos encontramos daqui a pouco! – Rukia complementou.

—Vamos, galera. – Tatsuki começou a guia-los, não antes de dar mais uma olhada em Ichigo e nela. Não eram necessárias palavras para deixar mais claras suas preocupações e a dificuldade que via em partir sem a ruiva, mas a lutadora seguiu mesmo assim.

Agora eram apenas ela e Ichigo, prontos para dar início ao que provavelmente se provaria como sendo uma de suas missões mais difíceis. Suas mãos estavam frias e seus batimentos acelerados.

—Tá pronta? – Ichigo lhe perguntou, num tom baixo enquanto os via partir.

—Bom... – Rukia olhou-o nos olhos. O profundo do tom caramelo parecia conseguir lhe transmitir alguma paz, mesmo agora. – Preciso estar. – E era verdade, não havia espaço para hesitação. Não havia espaço para o medo.

—Como faremos isso? – o ruivo parecia também estar pronto, mesmo que a tensão continuasse aparente em seu rosto. – Temos que checar o que tá acontecendo, mas antes precisamos achar a Inoue, precisamos ser rápidos quanto a isso.

—Precisamos... é por isso que... – Começou, sentindo o peso aumentar em seu peito. – Vamos nos separar...

—O que? – O ruivo parecia atordoado com a ideia. – De jeito nenhum, vamos juntos! – Protestou. – Foi esse plano!

—Sim, mas você precisa encontrar a Inoue e garantir que esteja em segurança.

—E o que? Te deixar lutar sozinha? Não vou fazer isso! – Decretou.

—Vai sim! – Rukia vociferou em resposta. -Você queria tanto fazer parte disso, agir como um caçador... bom, é isso! Esse é o dever de um caçador! A vida dos inocentes vem sempre em primeiro lugar!

—Mas, você... – Ele ainda não parecia completamente convencido.

—Ichigo, eu não preciso que você me proteja agora, preciso que aja como um caçador... Preciso que confie em mim como uma. - Sabia que estava sendo um pouco dura, mas era necessário. Aquele não era o momento para perder tempo. Podia ver alguma mágoa nos olhos do ruivo, mas de nada adiantaria continuarem naquela discussão. – Me encontre depois, tudo bem? Nós vamos lutar juntos. – Ichigo apenas acenou, antes que selassem o acordo com um beijo terno e rápido. 

Não estava pronta para perde-lo. Não estava pronta para perder aquilo que tinham. Mas precisava estar pronta para arriscar, arriscar a tudo e desta vez não se permitiria paralisar, decidira enquanto ia em direção a origem da confusão. Estava pronta para aquilo.

 

***

 

A angústia já havia tomado conta da ruiva. Orihime já não podia sentir nenhum resquício da paz que compartilhara com Ulquiorra mais cedo. Já havia se passado, o que para ela parecia uma eternidade, desde que ele lhe havia deixado com uma única orientação: que não saísse de lá antes que ele voltasse.

Inicialmente, manter a calma não parecia algo tão difícil, no entanto, conforme o tempo se passava, convencer a si mesma de que tudo estava e continuaria bem, tornava-se uma tarefa cada vez mais árdua. Precisava saber o que estava acontecendo.

Ainda podia ouvir os ruídos do lado de fora, mesmo que não os conseguisse distinguir. Haviam vozes e ruídos... uma briga? Mas porque haveria uma briga? E mais importante que isso, estariam Ulquiorra e os seus amigos bem? A impaciência agora lhe fazia andar ao redor do quarto de forma ansiosa, lançando olhares preocupados para a porta fechada.

Não gostava daquela sensação. Não sabia o que estava acontecendo e a mera possibilidade de que aqueles que ama pudessem estar tendo algum tipo de problema a fizeram se aproximar mais da porta, mesmo que a lembrança da promessa que fizera a Ulquiorra, a fizesse se afastar uma outra vez.

Agora se via argumentando consigo mesma sobre o que deveria fazer. Não queria quebrar sua promessa, mas se as coisas não estavam bem, simplesmente não podia apenas ficar ali, esperando que se resolvesse. Não apenas Ulquiorra estava lá, mas também Tatsuki e todos seus outros amigos. 

Já não podia mais impedir a si mesma, não fazia sentido continuar ali, esperando. Caminhou até a porta uma outra vez, desta vez mais determinada, precisava saber o que estava acontecendo. No entanto, foi quando estava prestes a tocar a maçaneta, que tudo se apagou, seu quarto estaria num breu completo, não fosse a luz da lareira que acenderam mais cedo.

Suas mãos esfriaram de repente e seu coração acelerou. Não bastando o escuro, estava de volta, aquela sensação. 

Afastou-se da porta uma outra vez. Não imaginou que voltaria a se sentir daquela forma: como uma presa sendo observada, e desta vez, podia verdadeiramente sentir que seu predador estava mais perto...

 

***

 

Neliel sentiu seu estômago embrulhar no momento em que a escuridão se fez, aumentando ainda mais a sensação de pânico que crescia no salão. Aqueles que antes não tiveram coragem de fazê-lo, agora fugiam aos montes, deixando apenas uma pequena parcela a qual ela já não podia dizer se ficavam por coragem ou medo da consequência de traírem-na.

—Temos que ir! – Ouviu-se dizendo. Sabia que Grimmjow estava ao seu lado, mas não podia imaginar o que ele poderia estar pensando naquele momento. -Isso foi uma ideia ruim, precisamos partir! Você tinha razão... – Admitiu, a angústia em seu peito crescendo a cada instante.

—É, eu sei. – O ouviu dizer em resposta, pouco antes de senti-lo se afastar dela. Aquilo não podia estar acontecendo. Grimmjow estava de fato, saindo de lá, mas não de acordo com o plano.

—Grimmjow! – Chamou-o, mesmo que seus sentidos lhe avisassem que ele já não mais estava perto, tampouco lhe dando ouvidos.

Sentia-se perdida, indefesa... assustada. E mesmo sabendo da situação em que estavam, sabia que Grimmjow importava-se apenas em fazer aquilo que desejava, mesmo que isso significasse pôr todo o plano em risco, sua chance de escape... deixa-la sozinha. Poderia chorar naquele momento, não fossem suas outras preocupações mais urgentes, como manter-se a salvo.

Começou a concentrar-se em sua aura e em tudo o que acontecia ao seu redor. Mesmo que estivesse tão escuro, ao menos isso poderia ajudá-la a se situar melhor, por mais difícil que fosse, com toda agitação que aumentava a cada instante. Seu coração acalmou-se um pouco ao sentir uma aura conhecida aproximando-se. Ulquiorra estava de volta.

—O que tá acontecendo? – A voz composta e profunda do moreno, perguntou. Podia sentir uma ponta de nervosismo nela. Era esperado.

—Não é óbvio? – Não queria soar tão assustada, ou mesmo, ríspida, mas Neliel já não conseguia fingir. – Estamos sob ataque! – Respondeu. – E estes COVARDES estão nos abandonando! – Deixou bem claro para que seus antigos “aliados”, soubessem que aquilo não ficaria barato. – Isso foi tudo um erro! – Admitiu dolorosamente, uma segunda vez. – Precisamos sair daqui! – Mais uma vez, sentiu aquele que estava ao seu lado começar a se distanciar. – O que vai fazer, Ulquiorra? Onde vai? – Não podia suportar a ideia de ser abandonada daquela forma mais uma vez.

—Isso também não é óbvio? – Ele perguntou num tom irônico. – Vou tirar a Orihime daqui. – Respondeu, voltando a se mover para longe, fazendo-a ir em sua direção, e segurá-lo pelo braço, num esforço desesperado.

—Não há tempo, temos que ir! – Reforçou. – Precisa deixa-la! – Não gostava da sensação que vinha com aquelas palavras. No fim das contas, até mesmo ela havia se afeiçoado à jovem ruiva. Mas isso não podia ser o suficiente para arriscarem sua fuga. Neliel sentiu a aura de Ulquiorra se tornar mais densa.

—Você pretende deixar o Grimmjow para trás, também? – Suas palavras cortavam como uma lâmina. Não precisava responder, aquilo era também muito claro. – Eu não me importo se precisar partir sem mim. Eu não vou deixá-la. – Ele disse por fim, desvencilhando-se de seu toque e apressando-se para encontrar Orihime.

Ulquiorra tinha razão. Ela sabia disso. Não conseguiria escapar daquele lugar, deixando Grimmjow para trás, ainda que isso pudesse significar pôr tudo em risco. Era o que pairava em sua mente, enquanto apressava-se pelos corredores, em busca dele. No fim das contas, Neliel tinha um bom palpite de onde ele poderia ter ido...

 

***

 

Preocupação era uma palavra simples demais para explicar o que Ichigo sentia naquele momento. Já trazia consigo uma sensação ruim, desde o momento em que se separara de Rukia... muito antes disso, se pensasse bem. E agora, em meio aos corredores escuros daquela mansão, não podia evitar a sensação de perigo constante ao seu redor. Como se houvesse algo muito maligno por entre aquelas paredes antigas.

Ainda assim, continuava sua busca. Onde poderia Orihime ter ido? Precisava encontra-la e tirá-la daquele caos, para que estivesse segura. E então, ainda teria que achar Rukia. Não queria pensar no que pudesse estar acontecendo com ela agora, em meio àquele breu... cercada por inimigos...  Estava pensando de novo...

Passou a mão pelas madeixas alaranjadas, nervoso.

—INOUE! – Agora que não mais podia ver muito bem, afinal só havia tão pouco que uma lanterna de celular podia fazer, só restava chamar por seu nome, para enfim encontrá-la. – INOUE, ONDE VOCÊ TÁ? – Sua voz ecoava sem respostas, aumentando ainda mais sua ansiedade.

Avistou as escadas para o andar superior. Precisava tentar. Subiu as escadas, apressado, mesmo que cuidadosamente para não confundir seus muitos degraus. O movimento era nenhum naquele andar. Agora ainda podia ouvir as vozes e a confusão que aconteciam lá embaixo, mas a agitação não parecia ter alcançado aquele andar mais silencioso.

O faixo de luz de sua lanterna não era forte o suficiente para iluminar toda a área dos corredores, então precisava iluminar as partes aos poucos, mais devagar para que pudesse ver alguma coisa de verdade. Conforme se aprofundava por aquele caminho, todo o ruído que antes ainda podia escutar, se tornara um silêncio profundo e sinistro. Podia ouvir apenas seus próprios passos, ecoando.

O breu seguia sendo cortado, lentamente pela luz fraca que ele apontava em sua direção, mais a frente, esforçando sua visão para enxergar: Algumas estátuas, altas e sombrias... um quadro que retratava um campo de flores vermelhas... o papel de parede que parecia novo... E um par de olhos muito negros, iluminados apelas por sua lanterna.

O susto o fez perder o ar. O que poderia ser aquilo? Antes que pudesse pensar em descobrir, o vulto não mais estava lá, quando conseguira apontar a luz em sua direção.

—QUEM TÁ AI? – Perguntou, desesperadamente tentando iluminar o seu redor, buscando qualquer sinal de perigo ou simplesmente movimento. Não obteve resposta alguma. O que quer que fosse, não mais estava ali.

Seguiu seu caminho. Seu coração continuava acelerado, e sua respiração, desregulada, mas precisava se acalmar. Ainda não encontrara a ruiva.

—INOUE! – Sua voz voltou a ecoar sem resposta. – INOUE, ONDE VOCÊ TÁ? – Continuava seguindo em frente. Pelo menos até ouvir passos atrás de si.

Não interrompeu seu caminhar. Se havia alguém atrás de si, então precisava estar concentrado e pronto para se proteger, Yoruichi lhe ensinara isso. “Uma ação precipitada pode custar a sua vida e daqueles que quer tão desesperadamente proteger!”. Quase podia ouvi-la dizendo aquelas palavras em sua mente.

Regulou-se o melhor que pôde, planejando um ataque rápido e eficaz, que poderia imobilizar seu inimigo. Continuou seus passos, enquanto fazia sua contagem regressiva:

3... precisava ser rápido...

...2... não podia conter sua força quando atacasse...

...1... tudo seria resolvido...

E então virou-se de repente, deparando-se com sombrios olhos de cor esmeralda...

 

***

 

A luz diretamente lançada em seus olhos, atordoaram Ulquiorra por um instante. Não esperava que o rapaz de cabelos alaranjados se virasse tão de repente, mesmo o estando seguindo há alguns minutos, não pôde evitar, ao notar que ele procurava por Orihime. O outro parecia surpreso também. Seria ele um outro agente enviado?

—Onde tá a Inoue? – Ele perguntou. Sua voz já não trazia o nervosismo que sua expressão exibira pouco antes. Seria ele mais um dos amigos da ruiva? Não se lembrava de tê-lo visto mais cedo.

—Por que quer saber? – Perguntou simplesmente.

—Como assim, “Por que”? – Sua agitação parecia estar se transformando muito rapidamente em irritação. – Você é o namorado dela, não é? Eu sei o que você é! – Ulquiorra podia sentir a aura do rapaz se tornar mais densa.

O que aquilo significava? Um caçador? Não... segundo Neliel, havia uma caçadora na cidade. Além disso, havia algo a mais em sua energia, escondido dentro dele... parecia haver um tipo de sombra, uma que ele conhecia muito bem... como fragmentos de sua própria existência.

—Ela não sabe, não é? – O rapaz continuou. – Tá enganando-a esse tempo todo! – Como ousava? Aquele garoto tinha a audácia de estar em seu território, em busca de sua garota e como se não bastasse, de enfrentá-lo daquela maneira.

—Isso não lhe diz respeito. – Ulquiorra respondeu, ríspido. Estava perdendo a paciência com aquela situação. Além do mais, não tinha tempo a perder com aquela conversa.

—É claro que diz! – O ruivo vociferou. – Se você por um acaso fez alguma coisa contra ela... – Ele ameaçou, antes de ouvirem um ruído quando algo de cima desabou. O andar superior estava desmoronando-se? Aquilo não fazia sentido.

Antes mesmo que pudesse tentar entender alguma coisa do que estava acontecendo, uma espessa cortina de fumaça surgiu de não muito longe de lá. Chamas... Era isso o que estava acontecendo.

Nos momentos seguintes, perdeu o rapaz de vista, mas não podia mais se preocupar com isso. Precisava encontrar Orihime, precisava garantir que estava a salvo, no meio de toda aquela confusão. Apressou-se na direção de seu quarto, tentando desviar-se das partes que agora despencavam sobre ele. Ela estava bem. Precisava estar bem. Estava segura em seu quarto, tinha certeza disso... Só precisava encontrá-la e tirá-la daquele lugar...

Quando enfim, alcançara o aposento, no entanto, nem mesmo o calor daquelas chamas violentas podiam impedir que seu sangue resfriasse, ao encontrar nada mais que um cômodo destruído e consumido pelo fogo...


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado!!
Até o próximo!!



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