O Bad Boy E Eu escrita por Jenny


Capítulo 31
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI !!!!!!
Pois é gente, eu estava com bloqueio criativo E com falta de imaginação para escrever esse capítulo que mostra uma outra e completamente diferente Cat. QUERO MEUS REVIEWS POVOOOOOO !
Então enjoy it e também matem a Alex e o bezerro para mim .
DAQUI A 2 CAPÍTULOS ELES VÃO APARECER E A CAT VAI SAMBAR NA CARA DOS DOIS



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2 anos e meio depois...

“ Cat? Aqui é o Black! Eu sei... eu sei que você se afastou de todo mundo depois que... depois do que aconteceu... mas não quero que se afaste de mim novamente, pode não parecer porém eu preciso muito da minha melhor amiga de infância. Liga para mim tá?”

Mensagem de voz apagada.

– Eles continuam insistindo em falar com você, Cat? – Bryanna me pergunta com a voz dividida em pena e tristeza.

– Bryanna eu não quero falar sobre isso, okay? – Olhei para ela como se pedisse que a mesma parasse de falar coisas tão dolorosas. – E eu aceitei a bolsa em Berkeley, vou ter uma nova vida lá.

Bryanna não mudou nada desde que fomos morar juntas quando descobri que vivia no meio de um ninho de cobras, e apesar de toda sexta – feira eu ter de aguentar ela cantar uma língua esquisita e quase estourar meus tímpanos, temos uma boa convivência.

A única coisa que ela definitivamente não aprendeu ao longo desse tempo, foi que eu não gosto de falar sobre meu passado. Nem de James Paker, nem de sua noiva, Alex Bittencourt.

Depois daquele fatídico dia, pela primeira vez eu quis mudar minha vida e personalidade por mim; não pela minha mãe, pela minha frustração em não possuí-la por perto ou então por meu pai não gostar de me ter como filha. Por mim.

Então falei com minha mãe que me transferiu para o melhor colégio de Paris , que exigia muito dos alunos e principalmente de mim; comecei a utilizar a etiqueta que eu aprendi quando pequena; tentei ter contato com meu pai e Elen e quando contei as novidades ganhei um sorriso sincero dele, o primeiro. A minha vida mudou para melhor, e acho que amadureci e não fiquei como aquela garota idiota que eu era a anos atrás que dependia dos outros para sobreviver.

Black, James, Kevin e Nick tentaram fazer contato comigo, mas nenhum deles sabe onde moro apenas Black sabe o número do meu telefone. Infelizmente a 8 meses me encontrei com o James “ desesperado em me ver, para se explicar ”, mas somente escutei o mesmo falar idiotices enquanto eu somente assentia a cabeça. Me disse no final que Alex não tinha ficado grávida, e realmente ela nunca gostou de mim. Como resposta, sorri e disse que os dois se mereciam e faziam um ótimo casal.

Voltei ao meu visual de quando era criança: cabelos naturais e sedosos que batem no pescoço, óculos de pouco grau, terninho rosa para onde quer que eu vá, e agora sapatos altos comportados.

– Cat... você não parece mais minha prima maluca, que tinha cabelo rosa, e a cada 10 palavras 11 eram palavrões. Essa não é você. - Bryanna desabafa com o tom embargado e lágrimas ameaçam a descer do seu rosto perfeito. – Daniel não é seu tipo de cara, e você odeia óculos.

– Bryanna você poderia deixar de ser egoísta por um minuto? – Me revoltei, mas constatei o fato de forma cautelosa e baixa como uma dama deve fazer. – Eu era uma pessoa extremamente fora de si, minhas vontades eram em primeiro lugar. Fui uma pessoa completamente...

– Incrível. – Ela me interrompeu com um sorriso triste. – Eu tinha inveja de você, Cat. Com suas roupas rasgadas, linguajar fulo e um sorriso verdadeiro e enorme que chegava aos seus olhos mesmo depois de tudo que você passou. Eu admirava de verdade ela.

– Bem, com o tempo aprendi que não posso agradar a todo mundo, contudo a maioria Bryanna. – Citei o que minha mãe me disse quando a pedi ajuda, para que me colocasse no rumo da minha vida.

Nos fitamos com intensidade, uma batalha constante que me desarmou inteira. Bryanna, somente ela, conseguia por para fora um pedaço do antigo eu.

– Cat, pode chorar, não vou brigar com você. – Ela disse e imediatamente corri fazendo barulho por causa dos meus saltos no piso de madeira branca, por acaso o piso do seu quarto arrumado perfeitamente, até seus braços estendidos e a abracei com força.

– Bryanna eu não sei o que eu tenho... eu ... eu sinto muita falta dele, Bryanna... não consigo aceitar que eu o perdi para aquela... – Descontei em sua blusa minhas lágrimas, e meu monólogo saiu abafado por causa dela.

– Sh, sh Cat. – Bryanna me consolava nos pondo em cima da sua cama de solteiro com edredom da Moranguinho. – Apenas chore... um dia esquecerá ele, ecugina di mio cuor. E será com um cara que eu aprove também.

Nesse momento ambas rimos da minha desgraça.

*****************

Ignore o frio Catherine. – Murmurei para mim mesma enquanto descia a escadaria da portaria do escritório que trabalhava. – Ignore o frio.

Um pé atrás do outro, um pé atrás do outro.

Quando que eu iria me acostumar com essas coisas?

– Problemas com os saltos? – Noah me perguntou. – Eu posso dar uma ajudinha para você.

Olhei para ele desconfiada. Já fazia um tempo que eu não aceitava ajuda de ninguém do trabalho. Aprendi isso do jeito difícil.

– Hã... – Olhei para os lados verificando se não tinha nenhum jeito de fugir. – Não sei.

– Ah, vamos lá. – Noah sorriu para mim com seus dentes perfeitos e abaixou todos os seus 1.70 de altura ( em comparação ao James ele é muito baixo, porque eu estou comparando os dois?) , para em seguida retirar meu sapatos e quebrar os saltos dos dois. – Bem melhor.

– Sabe que acabou com toda a minha classe de mulher executiva. – Comentei brincalhona, ajeitando o casaco preto enorme de pele que ia até meus joelhos, e aproveitando para verificar se minha saia lápis e blusa bege não estavam tronchas.

– Esse é o meu charme. – Se gaba ajeitando seu cabelo estilo militar, porém que tinha crescido muito e agora estava até com topete.

– Uhh então estou bastante encantada. – Sorri involuntariamente, enquanto andava com ele na rua praticamente deserta as 00:48 da madrugada de Paris, principalmente não sendo uma época que turista não visitam muito e esse bairro ser de elite.

– Quer dizer que sabe andar com esses sapatos customizados? – Interroga sorridente e eu o encaro divertida.

– Deveria tentar a faculdade de moda... ops não dá você é um velhote. – Zombo da sua cara. Há quanto tempo eu não faço isso? Devo me recompor, não posso mostrar esse meu lado nem fazer laços com ninguém do escritório é contra as regras. Não a de meu trabalho já que o presidente da empresa é casado atualmente com sua antiga secretária. Porém, as minhas.

– Velhote? Eu? – Pergunta com uma falsa indignação. – Tenho 27 anos, senhorita acabei de nascer.

– Chato. – Sem querer deixo escapar um riso.

– Você é diferente do que eu pensei que fosse. – Solta quando eu aceno para que um taxi que passava parasse.

– Como assim? – Respondo interessada, enquanto ele abre a porta do automóvel para que eu entre e em seguida ele se acomoda.

– Sempre passou a imagem de uma pessoa centrada e séria que não gostava de se socializar. – Morde o lábio inferior o que eu achei muito sexy.

– Ahh vamos! Só porque eu tenho 19 anos... - Comecei.

– Quase vinte, completando daqui a 1 semana. – Completamos juntos e em seguida gargalhamos.

O taxista que parecia daqueles que eram obrigados a trabalhar revirou os olhos, e comentou algo como “ Esse amor estupido dos jovens de hoje em dia ”, e tanto Noah quanto eu ficamos encabulados.

O resto da corrido foi bastante silenciosa, apesar de Noah e eu termos trocado alguns olhares que eu tinha me esquecido como era.

Quando chegou no meu apartamento e no de Bryanna ele apenas saiu do taxi para abrir minha porta.

– Sexta – feira, no restaurante aqui da esquina, as 19:00. – Disse apenas e entrou no taxi que se apressou a se locomover.

– Espera... o que ? – Perguntei a mim mesma, observando a rua vazia e escura.

Continua...


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Notas finais do capítulo

* desvia facada, pedrada e algo que possa me matar *
Quem gostou do Noah ? Eu tenho paixonite por esse nome então amem ele tanto quanto eu o amo !
Ele pode ser um adversário muito forte para o bezerro, Cat pode ou não ama - lo bem mais do que o bezerro.
MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHA!
Até domingo!
Jenny