Inesquecível escrita por sthefany Dubrinsky


Capítulo 8
capítulo 8 § Cada passo, um novo caminho


Notas iniciais do capítulo

após despertar com um torcicolo e ter um dia nada ameno, reviravoltas vão sendo postas em sua vida e a própria historia o obriga a faze-lo uma escolha ou ser refém dela.



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Capítulo 8

Cada passo, um novo caminho.

Phend estava com um torcicolo forte no pescoço, uma das ajudantes do curandeiro o que diríamos ser uma enfermeira massagista, ajudava fazendo massagem enquanto ele resmungava de dor, nossa mais que homem fresco.

– sério não deve estar doendo tanto assim?

– que tal se fosse você no meu lugar!

– já imaginou que a mulher menstrua e sofre de dor de cólicas, engravida e dela sai uma criança abrindo sua vagina de dentro pra fora, e você acha que isso é dor?

– bem, cada um leva a sua cruz, contudo acho que você nunca foi mãe para saber como é a dor de um parto, se não saberia que sofro de dor igual.

– ah é claro, a um bebê dando a luz no seu pescoço.

A mulher falou em sua língua natal para que fizéssemos silencio e ele me perguntou o que ela estava falando.

– esta mandando ficarmos quietos.

Ele se deitou, enquanto ela massageava todas as dobras do pescoço e dos ombros.

– isso é relaxante.

– e ainda acha que esta com dor de parto?

– não ouviu mandar você ficar quieta.

– éramos nós.

Ficar parada na porta da tenda, enquanto ele resmungava deitado numa cama de massagem era de mais para mim. O curandeiro se aproximou com uma vasilha de algo nada agradável para o odor até mesmo humano. E algo me dizia que ele seria coberto disso e como agradou o meu dia.

O velho senhor se aproximou cobrindo as mãos, com a mistura cor de barro e pequenas erva verde musgo, a moça saiu e ele se aproximou mais de Phend.

Ele remexeu o nariz como se uma coceira persistente estivesse invadindo sua narina.

– mas o que é isso parece que alguém morreu aqui dentro.

Prende o riso, ainda mais com a sua tentativa frustrante de sair da cama, o curandeiro o pegou pelo pescoço espalhando a pasta nele, que fazia de tudo para sair da cama, um... Dois... Três... Quatro estalos; estavam arrumando de uma maneira nada agradável o seu mau jeito e como ele gritou. Rir demais sem me importar com sua irá monumental, as palavras do curandeiro de o quanto era guerreiro fraco só me fazia rir ainda mais, pobre garoto de Nova York e ele achando que Leões seria seu ponto alto.

– o que ele estava falando?

– pensei que não iria perguntar.

– a dor anestesiou a compreensão da fala.

– é claro; partos sempre são difíceis, vejo até você soando e fedendo.

Sentei-me na sua frente, o ver soando e segurando o pescoço como se pudesse cair era muito interessante como se me alegrasse vê-lo sofrer, mas não de um modo ruim era como dar um passeio no parque e ver uma criança vomitar no carrossel na outra.

– mas o que era isso que ele passou em mim, parece que literalmente defecaram ou colocaram um abutre morto no meu pescoço.

– mais ou menos as duas coisas, pela tradição se alguém acorda com um torcicolo após um rito de cultura e invocação local, ela deve ser morta.

Ele engoliu seco e seu suor se agravou, então tive que rir mais alto, e ele soltou o ar falando.

– ainda bem que é brincadeira sua.

– na verdade não, mas como você é apenas um visitante, eles vão abrir mão de sua morte, para lhe darem um banho de graças e proteção, acham que você deve ter má sorte.

– então até eles notarão, mas você não me respondeu o que havia no remédio.

– há, é uma mistura de coco de pássaro e carcaça de morcego, ajuda como anti-inflamatório, mas se acha que isso é ruim espere até ver a de graças e proteção.

Ele não mostrou mais reações, mesmo com meu rosto sorridente, se virou apenas para apanhar uma maça, até que interrompe.

– acho melhor, não comer afinal é anti-inflamatório, não antibiótico.

Voltei a dar uma longa risada e ele foi até sutil em um obrigado e um vai se lascar enorme.

Um dos integrantes da tribo, veio nos avisar que a visita havia acabado. Eles eram bem regrados os horários seriam sempre bem controlados, para não influenciar a vida da tribo e nem ter contatos com os mais indispostos a visitantes e as crianças.

Todos os Turistas pareciam satisfeitos, acabando de tirar suas ultimas fotos, comprando suvenir, comidas, agradecendo e partindo para os jipes, voltaram para a reserva agora pousada, descarregar as malas, descansar se preparar para esportes radicais e mais atividades.

Phend ficou frustrado quando se deu conta que havia perdido o segundo voo, mas não o suficiente para se mostrar desesperado para voltar e no fim teria que admitir gostaria de ter a sua companhia por mais tempo, ele me fazia rir com seu modo patético e seu jeito bobo de remanescente do Brooklyn honesto.

Rir incontrolavelmente ao me lembrar de seu banho; teve que se despir e se jogar dentro de uma água morna com urina de bode, sal grosso e algumas ervas. Ele tampava o nariz e tentava manter sua cabeça fora da água até um velho senhor o enfiar dentro sem piedade, ele voltou cuspindo à água e grunhindo como um leão raivoso; então o retiraram e sem pensar duas vezes correu até ser parado e coberto com um pano grosso. A imagem que dominava minha mente era ele nu, tenho que admitir era atraente não como um deus grego, mas um homem cuidadoso com nádegas firmes. Meu deus, como eu podia pensar algo desse jeito.

O sol castigava a terra e encandeava tudo do lado de fora, os hospedes se banhavam na piscina e se bronzeavam deitados sobre cangas. Comecei a fazer a mala não sabia que roupas levar e nem que lugar iria; decidir por a que gostava mais com o passaporte, dinheiro, cheque, documentos e alguns presentes, coloquei um lembrete mental em por no cofre ou quem sabe doar a alguma instituição cultural. É impressionante pensar que coisas tão simples e baratas poderiam possuir tanto significado, uma mascara de madeira era mais forte pra mim que o anel de ouro e diamante de uma loja na Rua 47 no lado West da quinta avenida e agora o mesmo material seria a lembrança de que para aonde iria essa mascara não iria me acompanhar.

Uma tristeza me assolou a mesma que há dias repudiava, limpei meus olhos deixaria os secos até o ultimo segundo.

A porta foi aberta estava virando um habito para minha atendente, abri-la sem se anunciar.

– desculpe entrar dessa maneira... Ela parou por alguns segundos me observando até se reteve, mas sua curiosidade falou mais alto, voltando a falar. – você estava chorando?

Abrir um sorriso rápido, dês de criança quando alguma camareira ia ao meu quarto arrumar os alojamentos, limpava os olhos lacrimejados e forçava um sorriso, nunca demonstrava minha dor ou aquela solidão persistente e até hoje consigo disfarçar.

– na verdade são lagrimas de tanto rir, não consigo para de lembrar o Phend sendo massageado com aquele fedor e banhado em urina de bode.

Espontaneamente rir, ela sentou-se do meu lado falando calmo e segurando em minha mão.

– me lembro da primeira vez que lhe vê estava com o olhar vagaroso fora do tempo, buscando motivação e então foco.

– e você me disse que trabalho sempre apruma o homem.

Deitei-me esparramada e ela me seguiu.

– na verdade o amor alegra a alma.

“amor alegra a alma” me levantei.

– o que quer dizer com isso?

– você gosta do Phend, admita!

– isso é um absurdo.

Sair apressada da cama, como ela pode achar que gosto daquele fresco, fraco e atrapalhado.

– Barbara, acalme-se, eu não quero julgar, eu só acho que você poderia ter uma companhia.

– companhia, você acha que eu uma empresaria fantástica, bem sucedida, consagrada e a primeira no ranking da Billboard de mulher mais poderosa do século, precisa de um homem?

– eu não sugerir homem como forma de homem, mas uma mulher tão grandiosa como você não precisa de alguém para administrar as finanças afinal você vai viajar e vai gastar.

Suspirei e sussurrei para mim mesma “para aonde eu vou, eu não terei companhia.”.

– ninguém merece estar só e nem ao menos a toda poderosa na hora de cuidar de seu mundo.

Tentei refletir, respirar e me lembrei da primeira vez que conhece o chefe da tribo e todo aquele conhecimento, estávamos andando a cavalo, sugeria negócios até que der repente ele parou, desceu do cavalo e caminhou até uma arvore. O seguir sem entender o porquê de tudo aquilo “senhor...” mal comecei a falar e ele me interrompeu “um pássaro branco, estão em um voo se cortejando na sublime forma de amor.”. Fiquei olhando e me perguntei o porquê de parecer um desentendimento com um correndo e o outro indo atrás numa persistência insana, então perguntei “o porquê de ir atrás quando nem ao menos o outro o quer.”. Ele me respondeu sério. “é que a maior verdade sobre o amor é que muitas vezes, ele não acontece simplesmente, ele precisa ser buscado, conquistado, moldado e na persistência se consegue quase tudo.” Eu acabei rindo “quase tudo?”; ele voltou o meu olhar para os passos. “observe a sincronia o modo que o macho se afasta dando espaço, a maneira que se curva as vontades da fêmea que expõe as suas vontades, se comunicam se desentendem.” O olhei firme. “parece que vão se matar”, ele abriu um sorriso. “a maioria das vezes o amor nasce das impossibilidades, das brigas dos desentendimentos, os opostos se atraem não é apenas uma lei da física, pássaros são fortes, livres, mas a sempre algo que os tornam vivos.”. Apertei os olhos o sol começava a bater na arvore irradiando energia. “o que?”. “companhia, pois até os pássaros que exploram as imensidões precisão de alguém para enxergar um novo mundo.”.

Caminhei sozinha de volta das lembranças, ela se agachou ao meu lado.

– alguns buscam a solidão outros se isolam por si só, não seja o que não quer ser, viva como se deve viver.

Estava cansada de toda aquela baboseira e estava cedendo aos poucos.

– como?

– Feliz!

Ela abriu um sorriso sincero e consegui outro da mesma maneira. Levantei-me peguei a mochila, corri pelo corredor me desvencilhando dos hospedes e cheguei ao estacionamento, ele estava lá pondo as malas no jipe e sério enquanto desdobrava a sua maneira chata de ser, bem talvez eu precisasse de um analista chato e teimoso.

– então partindo para Nova York?

Não estava buscando a minha felicidade com ele e muito menos nele, mas gostava de ter alguém para auxiliar meu trabalho e se a Wall Street quisesse alguém para me espionar de perto, talvez devesse ter alguém para associar a minha fúria.

– me mantendo longe de você, enquanto sobrevivo.

– pensei que gostava da cultura da tribo e da comida. Esforcei-me para não rir.

Ele bufou e seu motorista deu um olhar inquietante, mas ele respondeu.

– sim até o xama quebrar o restante do meu pescoço e parecer que cair numa foça, comer pênis e cobra.

O motorista se virou com os olhos arregalados e ele se explicou.

– o pênis era de Javali e estava morto.

– não estou aqui para discutir a alimentação de um homem, senhor, com licença.

Andei até ele enquanto o motorista se voltava ao volante, joguei minha mochila e ele me olhou cético.

– o que é isso?

– estou indo ao aeroporto também.

– você não vai conosco.

Sentei-me desconfortada no banco atrás, a discursão poderia ter durado por toda vida, mas me cansaria muito fácil mesmo que fosse revigorante afronta-lo, a coisa foi bem fácil ofereci uma boa grana e seu amigo aceito no mesmo instante.

– traidor!

– desculpe-me, senhor Phend, mas sou um pai de família e preciso ganhar dinheiro.

Fixei-me no meio e saltei entre eles do banco de trás.

– pelo menos alguém aqui entende o valor do dinheiro.

– olha quem fala a magnata extraordinária servente do egocentrismo.

– você é bem inteligente, quando não está gritando de medo.

Nosso motorista estava cansado da nossa discursão tola, que sinceramente eu não entendia o porquê de ainda esta discutindo, talvez fosse nossa única forma de dialogo.

– vocês são maiores de idade para brigar como criança, sabia.

– saiba que ele começou, mas é sensato vamos agir como dois adultos profissionais da área e nós tratarmos com devido respeito.

Mantivermos o silencio e por algum instante sentir a falta da voz chata do Phend. Comecei a pensar nas bobagens e explicações sem sentidos para o momento e se fosse outra pessoa no lugar, felicidade, me fazia feliz rir dos próximos passos daquele azarado; e encostei-me ao banco, pensando naquela palavra ‘SOLIDÃO’ reflete e me perguntei “solidão por que busca-la?”, nesses últimos dias fiz mais amizade que em toda minha vida, ou acreditava nisso, será que estou aproveitando minha vida e como aproveitaria? Olhei para o lado as ruas começavam a ganhar os passos apressados e as cores vivas e a loucura da juventude nas coisas mais toscas. Pensei nas coisas que nunca fiz, dos dias que todos viajavam na faculdade buscando emoção e eu me internava nos cursos de verões. Vou jogar tudo para o alto, vou fazer loucuras e então achei o lugar ideal na minha mente.

O aeroporto amenizava o calor com o ar-condicionado, me despedi do nosso motorista risonho e pensei fazer o mesmo com o chato companheiro de jipe, mas seguir sem palavras e me frustrei ao avistar todos os voos cancelados para Amsterdã.

Phend...

Eu absolutamente não entendia o que se passava na cabeça daquela mulher, uma hora ela era louca e na outra totalmente silenciosa, ela ria da minha desgraça, mas me fez rir quando me disse que fui o turista mais resistente e de melhor folego, voltamos no mesmo jipe, ninguém queria minha companhia, ela falava dos conhecimentos tribais como se fosse uma devota da vida e mesmo assim se mostrava sem esperanças.

– pensar numa mulher por mais de 30 segundos faz com que você pense nela por toda a vida.

– eu pensando nela, não estou, apenas revisando as maneiras de mantê-la bem longe.

Voltei a imaginar a primeira mulher a querer manter afastada e como um salto do coração sem controle, falei.

– além do mais meu coração está fechado para balanço.

– você sabe disso, mas será que ele sabe.

Retirei a bagagem, debater sobre um assunto só traria mais motivo para se falar sobre ela.

– boa viagem, jovem Phend.

Dei um tchau em resposta com um “adeus” e receber um abraço caloroso.

Fui direto a atendente, estava decido voltaria á Nova York e os espíritos a atmosfera e o clima não me beneficiou, todos os voos estavam cancelados para Nova York e os únicos voos para os Estados Unidos eram para Califórnia dando a volta pelo mundo com paradas intermináveis e ainda teria que cruzar o país para chegar ao meu lar.

Andei de volta à saída e recebe a ligação do Henry.

– voos cancelados a tempestade não vai deixa-lo vem.

– acabei de ver no aeroporto.

– então recomendo grudar na garota, porque a companhia esta cortando as cabeças aqui.

– algum problema?

– a conta com o xeique árabe foi desfeita algum problema com politicas ou crises com a diplomacia.

– e você?

– estou tentando manter meu emprego agora se você voltar não vai ter o seu.

– o que?

– Phend, ou você atura a monarca assassina ou volta para o Brooklyn e perde a única oportunidade na sua vida de ser alguém e com toda certeza a minha também, tenho que desligar a ultima conta estou pagando até hoje, boa sorte na vida e mais do que nunca Phend dependemos de você.

Perde o chão e procurei um banco pra sentar de frente a tela de voos, não podia voltar e nem podia ficar, nunca me importei com grana e talvez nem voltar ao Brooklyn, mas meu emprego era uma conquista ainda me lembro da comemoração com todos e a casa cheia, do orgulho de minha mãe e de... Ai meu deus, como ela estava em tudo em cada rua em cada beijo nas esquinas e praças nas mãos bobas na oficina mecânica. Aquele lugar se tornaria meu martírio e me dava conta agora.

Remexi o cabelo estava sem chão pela segunda vez por má decisão ou teimosia, o que estava à beira de fazer, voltar pra que? Para o que? Perder meu trabalho minha única forma de prosseguir e levar para lama meu amigo e agora teria que voltar e seguir uma vida retrocedida, arruinando outras.

– acho que não vai voltar para Nova York hoje.

Essa voz me era familiar e meu deus, ela assombrava um homem.

– não pegou nenhum avião e nem seu jatinho.

Ela se sentou ao meu lado e suspirou pesadamente.

– posso fazer planos, mas parece que nem sempre posso realiza-los.

– não sei qual momento é o pior; sua versão perdida ou enlouquecida.

Ela me olhou fundo nos olhos e me parecia um déjà vu.

– porque quer tanto voltar à Nova York?

– eu não quero, não mais.

– tem certeza a Wall Street parece bem melhor que a África.

– minha vida não é dá sua conta.

Ela ficou séria e me recompus.

– desculpe, não vou com a sua cara.

– isso é evidente, vai perder o emprego se voltar né?

– é como sabe?

Deu de ombro como uma resposta descontraída e sussurrou “magnatas sabem do mundo egocêntrico”.

Olhei para ela que agia como uma garota inocente em pensar que desse modo ela corrompeu homens e ganhou fortuna.

– se ao menos você tivesse uma maneira de conseguir seu emprego e buscar um retorno financeiro maior.

– ok!

– o que?

Levantei e estende a mão pra ela.

– vamos fazer assim, sou seu consultor e vou verificar a cada dia suas finanças e você vai seguir sua vida, não serei a sua pedra no caminho e nem você a minha.

– dinheiro então, bom moço!

– não trabalho!

Ela me devolveu a mão com um aperto firme.

– então lhe darei muito trabalho.

Seu sorriso era maléfico e por um segundo temi em vender a minha alma ao diabo de bota de couro, calça jeans, regata mesclada e cabelo dourado.

Mas cedo na visão de Barbara...

Não podia ir a Amsterdã o motivo ao certo era a saída restrita de poucos aviões para lá em manutenção, meu jato não iria voltar de Nova York não com a tempestade, há sim a tempestade pobre azarado, mas também quem mandou ser tão teimoso.

Uma mensagem invadiu meu celular, informações da bolsa, talvez para mais investimentos, chequei e constatei que Abinadabe havia recusado seus investimentos a companhia financeira, que sofreria um desfalque e assim cabeças rolaria e ações seriam facilmente vendidas e minha associação ao lucro seria mais valorizada. Comprei de imediato me tornando agora chefe daqueles que queria me controlar, certificando-me que o mundo dava voltas.

Horas depois... Voltando a Phend.

Iriamos comprar dois voos de primeira classe se a senhorita Karther decidisse o roteiro.

– você não poderia se decidir.

– me de um tempo Phend, já fui à maioria dos lugares, mas a trabalho então nunca aproveitei.

– a senhora e seu marido poderiam visitar Veneza é um lugar muito romântico para aquecer o amor.

Ela abriu um agradável sorriso, mas como ela podia ser falsa, então eu acabei respondendo.

– nos não somos marido e mulher, acho que me suicidaria antes disso.

Barbara riu.

– como você ver romantismo não é um requisito, pois com certeza só me lembraria de que tenho como companhia um cavalo, então poderia ser um lugar com bastante campo e pasto assim economizaria, não acha sensato querido?

Ela voltou a me olhar remexendo as pestanas e abrir um sorriso ainda mais irônico até ser mais cínico.

– olha poderia ser o inferno, mas só de ida para uma pessoa.

– minha nossa Phend, tão novo e tão devoto à arte do mal quer até fazer uma visitinha.

– lembra-se do nosso acordo de ninguém ser pedra no sapato de ninguém.

Meu celular tocou e me afastei era Henry e ainda pude ouvi-la rebater-me.

– não sou eu que quero mandar ninguém ao inferno, bem que pra você seria de graça.

Afastei-me ainda mais ouvindo a voz embargada de desespero do Henry.

– você esta sabendo?

– o que calma, me conta?

– o seu trabalho agora é dona da empresa.

– o que?

– ela é sua chefa e minha chefa, acho bom ser muito legal com ela.

Desliguei o celular e me deparei com a sua face próxima.

– duas passagens para Austrália.

– você comprou a minha empresa.

Ela deu de ombro e me puxou pela mão como uma adolescente animada.

– não é isso que eu faço.


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Notas finais do capítulo

-qual suas apostas para o romance entre os dois, afinal mesmo preste a fazer uma viagem os dois não se entendem?
—qual dos dois vocês acham que anda sendo o mais chato de se dar?
façam suas apostas para os próximos capítulos e me respondam essas perguntas se puderem e até o novo capítulo.

§ peço desculpa pela demora, estive com problemas clínicos e fiz a pouco tempo uma cirurgia de cistos, mas esta tudo bem e vou voltar a escrever com tudo as historias... obrigado pela compreensão e até logo!



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