Almost an Angel escrita por Hana


Capítulo 1
Um Sonho do Início


Notas iniciais do capítulo

Aee gente, desculpem por tem apagado a outra fic da anne, mas eu nao tava gostando dela e tbm estava com alguns problemas pessoais. Mas agora estou de volta e estou de férias o/ aee desculpe o capitulo estar pequeno, aproveitem, espero que gostem.



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A autora recomenda esta música para a leitura do capítulo

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Sabe aquelas histórias todas que você ouvia antes de você ir deitar? Quando você cresce, todos esses contos não são mais simples histórias para adormecer crianças.

Elas são algo mais que isso. São contos de fadas. E sabe o que eles tem todos em comum? O típico começo do “Era uma vez (…)”. Mas nem sempre todos estes contos maravilhosos terminaram com o seu final feliz, isso depende apenas de onde você parar de ler.

“ Era uma vez, na Terra onde existia magia, havia uma menina de cabelos negros como o breu e olhos tão inatingíveis como a água que se tornaria a Senhora desse mundo. Mas com um coração ferido como o seu, difícil seria controlar o ódio e a raiva, o que trouxe o Caos, a Guerra e a Intolerância à Terra. O mundo sofre mudanças, sempre sofreu e sempre sofrerá. O Homem sempre reclama da sua falta de poder ou das limitações que são colocadas em seu caminho, mas tolo aquele que acredita que a vida é feita de barro e leite e que o toque de uma mulher não pode ser mais fatal que uma espada em seu peito.
Se não fosse pela vontade dos homens talvez muita coisa não tivesse acontecido, desastres poderiam ser poupados e corações poderiam ter sido salvos.
Essa história que conto aqui, faz parte de um mundo perdido, um mundo que nunca mais voltará a existir… ”

E então eu acordei.

Coloquei a mão sobre o peito. A minha respiração estava ofegante e o meu coração batia muito depressa dentro de mim. Entre a escuridão do meu quarto, ouvi uma voz.

– Anne, você está bem? – Era voz da minha irmã, Charlotte. A sua cama devia estar apenas a alguns centímetros da minha.

– Eu… Apenas foi… foi um sonho. – Disse tentando controlar a minha respiração. Então uma luz consumiu a escuridão, vinda do abajur, revelando Charlotte se levantando da sua cama e vinda em direção à minha, sentando na ponta.

– Aquele pesadelo de novo, né? – Ela me perguntou, olhando-me diretamente nos olhos. À semanas que tenho acordado a meio da noite, sempre com o mesmo sonho. Quase como quando meu outro irmão mais velho - Andrey - me mostrou um passarinho morto que estava no jardim de casa e eu fiquei com pesadelos durante um mês, sonhando que eu era um passarinho que acabava ferido sempre no final do sonho. Mas esse era diferente.

– S-sim. – Eu respondi, baixando a cabeça e deixando fios de cabelo cobrirem meu rosto.

– Uhum, sabe o que eu acho? Que você apenas está assustada porque o papai não está aqui. – Era verdade, apesar de eu e a Charlotte estarmos em plenas férias de verão, o papai tinha viajado essas semanas para o estrageiro por causa do trabalho. – Mas ele logo chega amanhã, lembra? – Ela me abraçou para me confortar. Como podia ter esquecido?! Papai volta amanhã! – Agora melhor você ir dormir, para que quando o pai chegar você não esteja dormir, ok?

Acenei com a cabeça. Charlotte voltou para a sua cama e desligou o abajur.

– Boa noite Charlotte.

– Boa noite Annie. – Foi a última coisa que ouvi antes de fechar os olhos.

* * *

Os raios de sol estavam queimando a minha pele, foi abrindo os olhos, tentando me habituar à luz da manhã. Esfreguei os olhos, meio ensonada ainda. Joguei os pés para fora da cama e senti um pequeno calafrio. Olhei em frente, para a cama bagunçada da minha irmã, ela já devia ter acordado.

Meu nome é Anne Louise Crawford e tenho quatorze anos. Não sei exatamente como me apresentar, mas sei que sou uma menina feliz. Pelo menos é o que todo mundo me fala.

Nasci na Inglaterra, onde vivo desde que me lembro. A minha casa é muito, muito grande - mas não tão grande como a da Clarisse. Ela é a minha melhor amiga e vive numa casa com mais de trinta pessoas, por isso já pode imaginar – mas para mim é o suficiente para que toda a minha família possa morar lá. A minha família pertence a uma linhagem de bruxos, por isso ela é muito especial.

Os bruxos existem por todo o mundo, alguns vivem uma vida normal no mundo trouxa, outros se escondendo com barreiras e feitiços de proteção contra os trouxas – pessoas sem gota de sangue de magia – e também tem aqueles que ainda nem sequer conhecem a sua verdadeira identidade, mas apenas até chegaram à idade certa, onde eles são levados para uma escola de magia que requerem preparar todos os seus jovens bruxos para os problemas e desafios que existem no dia-a-dia do bruxo atual e para aprenderem a dominar os seus dons mágicos. Em Hogwarts, os alunos podem vir a descobrir quem realmente eles são, sendo que cada um pode ser selecionado para uma das quatro casas que a escola tem conhecidas como a Grifinória, a Corvinal, a Lufa-Lufa e a Sonserina.

Eu perto à Corvinal, apesar de a minha família ter uma descendência sonserina, alguns dos membros tem tendência a cair em outras casas como meu irmão Andrey caiu também na Corvinal e minha prima Demetria que caiu na Grifinória.

Minha família é quase toda bruxa, exceto a minha avó, ela nasceu sem magia – uma trouxa – e odeia todo o tipo de bruxarias, por isso, quando ela vem passar o natal com a gente o papai não pode usar magia em casa. Mas eu acho que o verdadeiro motivo do seu ódio, é a angústia da morte do vovô que morreu por causas mágicas – melhor não falar, foi uma coisa horrível.

Ouço alguém bater à porta.

– Anne, você já acordou? – Charlotte entra pela porta para dentro.

– Sim. – Acho que perdi a noção do tempo pensando. Calcei minhas pantufas e segui a Charlotte para fora do quarto. O nosso quarto fica no primeiro – e único – andar e eu conseguia ouvir muito barulho, várias vozes e risadas vindo do andar de baixo. Desci rapidamente as escadas me deparando com um homem alto, de cabelos escuros e olhos verdes como os meus. Era o meu pai.

– PAPAI! – Corri saltando em seus braços que logo me apanharam. – Seja bem-vindo de volta! – Ele me largou e olhou de cima a baixo.

– Nossa, o que sua tia lhe deu para comer? Finalmente está crescendo! – Meu pai, Charlie, seja por que motivo for está sempre sorrindo. Nunca vi ele chorar, nem por causa da mamãe.

Hm? Minha mãe? Ela morreu quando era muito pequena, por isso não me lembro muito bem dela. Mas existem fotografias por toda a casa e acredito que ela está em um lugar muito bonito.

– Venham cá vocês os dois também. – O papai chamou o Andrey e a Charlotte para um grande abraço todos juntos.

– Onde foi dessa vez, pai? – Andrey perguntou. Meu pai é professor e arqueólogo de História da Magia, por isso viaja muito como já tinha referido. Ele nunca nos fala onde vai para ser uma surpresa.

– A Roma! E tenho alguns presentes para todos. – Ele começou a remexer na sua bolsa e tirando de lá várias coisas embrulhadas. Foi distribuindo entre meus primos os presentes de várias formas e feitios. O meu estava embrulhado em um embrulho branco de uma textura reluzente com um laço rosa decorando. Pensei em abri-lo depois no quarto.

– Bem, e que tal se fossemos todos comer um sorvete e aproveitar o vosso ultimo dia, já que amanhã voltam para Hogwarts? – Minha tia, Katherine – sinonimo de melhor cozinheira da Terra – sugeriu e todos concordaram.

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Notas finais do capítulo

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