The Four Kingdoms escrita por starqueen


Capítulo 14
Capítulo 14 - O rosto da esquerda.


Notas iniciais do capítulo

NOVO CAP PESSOAS o/
~sem ter muita coisa em que falar aqui, vamos logo ao cap~



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Ponto de Vista do Narrador.

Jeffrey estava ao ponto de perder a sua mente.

Ele não fazia ideia do que iria fazer de verdade. As coisas se viraram contra ele no dia do enterro do seu querido pai, quando o mundo todo descobriu a verdade sobre Sam — inclusive ele —, mas ele não sabia se aquilo seria certo ou sábio. Ele tinha um grande desejo de vingança correndo por todo o seu corpo, mas a sua maldita lealdade e ética jamais o deixariam fazer isso. Jeffrey odiava ser assim. Daria tudo para ser frio e calculista, sem se importar com os outros. Poderia ter passado a sua vida todinha fingindo que não dava a mínima, mas naquela hora, ele queria ser como Robert Rodriguez, mesmo que as atitudes dele tenham causado sua morte. Aquilo era a maioria contradição da vida de Jeff, já que ele queria ser exatamente como o seu querido papai.

— Você vai ficar bem sem mim? — ele perguntou à sua irmã mais nova, Kristen.

— Não. — Kristen respondeu. — Eu odeio esse lugar, Jeff! — deu uma pausa, segurando um choro. Precisava ser forte. — Meu lugar não é aqui, e você sabe disso.

Jeff suspirou. Ela estava certa.

Kristen estava na base americana dos The Owners há mais de um mês.

Sua pele estava bem mais clara, talvez porque ela não entrava em contato com o sol há mais de um mês, mas ainda assim estava um pouco morena, como sempre fora. Seu corpo estava magro. A garota sempre estivera uns seis ou sete quilos a cima do peso, mas agora, estava em seu peso ideal, e nos seus braços começavam a aparecer alguns músculos. Seus longos cabelos negros e lisos haviam ido embora, dando lugar a cabelos bem curtos, na altura da orelha. Os seus olhos castanhos escuros não tinham um olhar tão feliz e rebelde como tinham antes da morte de seu pai, agora estavam em um vazio terrível, quase sem fim. Kristen mudara tanto por fora quanto por dentro. Era necessário para a sua sobrevivência. Ela não poderia ser a típica garota feliz e metida a rebelde que era no começo do ano, em poucos messes, ela se tornou praticamente uma outra pessoa. Nem agia mais como uma criança de onze anos.

Ela não foi a única a mudar.

Jeffrey mudou também. Sua pele estava mais pálida que o normal, começando a ficar em tom meio azulado. Ele não era mais tão magro, começando a ter um corpo um pouco definido, mas não ficava muito bem nele. Dava até a impressão que era mais alto. Seus cabelos quase negros não eram mais grandes e bagunçados, com alguns fios caindo em sua testa. Ele foi obrigado a raspar a sua cabeça no início de Março, a um mês atrás, então seu cabelo estava voltando a crescer. Foi obrigado a dizer adeus aos seus piercings e alargadores, já que era completamente proibido na política de um soldado dos The Owners. Seus olhos castanho claros perderam completamente o seu brilho e emoção. Estava praticamente irreconhecível. Tanto pela a aparência e a sua maneira de agir.

Se Jeff visse o seu próprio “eu” de quatro messes atrás, iria rir da sua própria cara. Ele era bem mais inocente e estúpido do que é hoje. O antigo Jeff não fazia ideia do que é sofrimento e dor de verdade. O novo Jeffrey sabe perfeitamente.

— Eu tenho que fazer isso. — disse Jeffrey. — É a única maneira que temos para sobreviver aqui. Entende, Kristen?

Kristen queria berrar que não entendia nada naquele lugar. Ela não entendia nem mais o que estava realmente acontecendo. Foi tudo muito rápido. Ela conheceu Sam Watters, os lobos atacaram sua casa, depois sua mãe sumiu, seu pai foi morto por Sam na TV, começou a morar com sua tia em outro estado, Lewis atacou a sua nova escola com corvos e aranhas e agora, estava na base dos The Owners treinando pesadamente por mais de um mês. Agora nada fazia mais sentido para a garota.

Ela foi obrigada a concordar com seu irmão. Ela não queria parecer fraca ou infantil. Sabia que precisava crescer rapidamente caso não quisesse morrer e terminar como seus pais. Ela teria parar de ser a caça e finalmente virar a caçadora.

— Sim, eu entendo perfeitamente. — mentiu. — Você irá falar com a representante dos lobos no México e ver se consegue fazer uma falsa aliança com eles. É necessário para a nossa vingança e ajudará muito Lewis.

Jeffrey sorriu, mesmo que esteja confuso por dentro por causa dessa vingança. Ele teria que parecer mais forte e maduro, assim Kristen poderia se espelhar nele. Caso falhasse, ela seria um plano B.

— Perfeito. — dizia sorrindo. — Eu amo você. — beijou a testa da irmã.

Ele se virou e foi embora, em passos rápidos, deixando a garota sozinha.

— Eu também, irmão. — sussurrou. — Mas não mais.

Enquanto isso, Helena estava em Londres.

Ela acalmava a sua respiração e organizava seus pensamentos. Ela tinha que agir perfeitamente, mas desta vez, ela não tinha que ter a intenção de agir assim, era a sua obrigação agir perfeitamente. Ela era uma pessoa importante, e tinha que agir como tal. Não importa qual seja a situação e como Helena realmente é. Agora era uma dominadora influente e também a filha de Benjamin Jones, não havia motivos para falhar. Mesmo que aquele local lhe desse uma péssima nostalgia.

— Então... — dizia seu pai, Ben Jones. — O que quer?

Helena respirou fundo.

— Eu preciso de sua ajuda. — disse. — Louise Roux me mandou aqui.

— Louise Roux mandou você e aqueles dois garotos ridículos até aqui? — perguntou Benjamin. — Não me surpreende que a força estadunidense esteja tão fraca com essa guerra estúpida.

“Aqueles garotos ridículos”, Helena nem se importou com isso, seu pai sempre fora superficial desse jeito. Travis parecia bem comum para qualquer pessoa, mas para o seu pai era apenas um garoto canadense inútil e pobre, mesmo que fosse um dominador de ar importante e um pouco influente. Bennett era lindo demais até para um vampiro e era bem menos desajeitado e tímido que Travis. Não fazia muito sentido. Mas para o seu pai, ambos eram ridículos e inúteis.

Mal ele sabia que Bennett era um vampiro.

— Roux me disse que precisava do seu pagamento de dois messes adiantado, em dinheiro vivo. — disse Helena. — Precisamos de armas novas e de novos soldados, e os nossos outros investidores parecem estar ignorando seus contratos com a Área 52.

Ben sabia que isso iria acontecer. Wright era fraco, então era bem óbvio que a Área 51 seria bombardeada uma hora ou outra. Mas Roux? Ela parecia forte e inteligente, jamais imaginou que ela estaria em uma situação dessas.

Mas em hora de negócios, favoritismos não salvam. Poderia gostar de Roux, mas preferia mil vezes mais a sua grande fortuna.

— Não. — respondeu.

— Como? — Helena perguntou. — A Área 52 está em uma grande crise, e em todos os sentidos. Nossos soldados estão morrendo, nossas pesquisas estão paradas, nossos ataques aos The Owners nunca dão certo e além do mais somos assunto principal em quase todos os jornais do mundo! Estamos no meio de um colapso e não podemos fazer nada! Pai, por favor...

Ben lançou um olhar reprovativo para Helena. Ela o chamou de pai.

— Do que me chamou? — perguntou meio irritado.

— Na-nada, eu...

— Repita. — disse Ben. — Você me chamou de alguma coisa.

Helena sentia medo, tudo voltou a ser como sempre.

Pai. — repetiu. — Eu te chamei de pai.

Ben sentiu uma raiva percorrer por todo o seu corpo. Ele havia passado toda a vida de Helena mandando um monte de professores a ensinarem sobre esse tipo de coisa, e agora ela simplesmente ignorava? Justamente em momentos como este?

Odiava ser chamado de pai.

— Seja sincera comigo. — ele dizia. — Por que você insiste em me ignorar?

Helena evitou de sentir raiva. Sentimentos não iriam a levar a lugar nenhum.

Mas, agora ela não vivia mais com seu pai. Ela morava em outro país e era propriedade do governo americano. Para os outros dominadores, isso significava uma prisão, mas para Helena, era sinônimo de liberdade. Ela não dependia mais do seu pai. Pra que continuar sendo a mesma pessoa que era como ele? Isso não iria levar mais a lugar nenhum. Precisava desabafar, não importa as consequências, ela queria ser livre dele.

Era uma atitude ilógica para Helena, mas era importante até demais.

— Talvez porque você nunca me deu atenção o suficiente para que eu possa te ignorar. — retrucou. — Eu só te chamo de pai porque eu tenho parentesco com você.

Ben sentiu raiva. Ele investiu na filha para que ela virasse justamente isso.

— O que eu ouvi? — perguntou, sabendo a resposta. — Repita.

— Você nunca me deu atenção o suficiente para que eu possa te ignorar. — ela repetiu, mais alto, forte e confiante. — Eu só te chamo de pai por causa do nosso sangue.

Ben sentiu raiva.

— Eu investi em você! — ele quase gritou, fervendo por dentro. — São quase dezoito anos de puro trabalho, e você vai jogar tudo isso fora por causa de uma rebeldia adolescente? Previsível. Você é assim desde criança. Sempre se achou inteligente demais. Não custava ser burra e superficial como as outras meninas que eram suas amigas?

Amigas... Helena quis rir ao ouvir essas palavras. Grande parte da sua vida, todas as suas amigas que lhe cercava eram garotas falsas e estúpidas que só estavam com ela por causa de quem o seu pai era. Helena sempre soube daquilo, então dava o que elas queriam. Ao menos ajudava na fachada de menina perfeita que sempre fingiu ser.

Ela não respondeu nada.

— Por que você é diferente? — perguntou Benjamin. — Você não parece com a minha filha.

— E não quero parecer. — disse Helena. — Olhe, eu passei toda a minha vida tentando ser uma pessoa perfeita, sabe? Eu sempre me esforcei para tirar as melhores notas, namorar os garotos mais gentis e filhos de pessoas famosas, do meu nível também. Eu sempre tentei parecer burra em todos os assuntos complexos que as minhas “amigas” eram burras também. Eu sempre tentei ser perfeita para você, porque todas aquelas escolas particulares, cursos e aulas separadas você pagava para eu ser aquilo. — ela deu uma pausa, tentando conter as lágrimas.

Não, ela não ia chorar por uma coisa tão estúpida como essa. Não ia chorar na frente dele. Perfeição. Então ela parou de segurar o choro, dane-se a perfeição, ela não é uma deusa ou qualquer coisa. Ela é uma dominadora de terra, com sentimentos mais fortes e carnais do que seres humanos. Precisava chorar mais do que tudo nesse mundo. Dane-se quem estava olhando.

— Mas quer saber de algo? — disse entre lágrimas, mas mesmo assim, sua voz soava forte e firme. — Eu não sou assim. Eu posso ser delicada e feminina, mas eu não sou uma babaca estúpida que você queria que eu fosse. — deu uma pausa. — Eu sou a dominadora de terra. Eu sou forte e inteligente, não importa o que você quer que eu seja, eu jamais serei assim. — a última frase pareceu ser mais para si mesma do que para Ben.

Ele suspirou. Sua herdeira era uma vergonha.

— Você quer saber o porquê de eu ter mandado você para a Área 51? — perguntou Benjamin. — Quer saber por que eu confirmei a sua ida para lá?

Helena ficou curiosa. Queria saber daquilo. Ela não poderia dizer que queria saber, então ficou em silêncio, esperando que ele completasse. A sua curiosidade não era uma qualidade.

— Você sempre foi uma vergonha para mim. — ele dizia. — Eu pensei que te mandando para lá poderia dar um jeito em você. Talvez você pudesse perceber o quanto a sua vida é boa e parar de se misturar com aquela quantidade de amiguinhos pobres e inúteis que você tinha. — então deu uma pausa. — E pelo o visto, não funcionou. Se misturou ainda mais com eles. Você veio para cá com dois pobres ridículos.

Helena sentiu seu sangue ferver.

— Eu ouvi tudo. — ouviu a voz de Bennett na sala. Levou um susto e se virou para trás, vendo o vampiro entrar na sala. Ele era bem rápido e silencioso. Talvez até demais. — Vamos embora.

Seu pai parecia assustado com o quê Bennett havia feito.

— O-O que está acontecendo aqui?! — perguntou.

Bennett lançou um sorrisinho.

— O garoto pobre e inútil aqui é um vampiro. — disse, irritando ainda mais Benjamin. — E ele pode te matar em apenas um minuto, sabia?

Helena sentiu medo. Bennett poderia realmente matar o seu pai naquele mesmo instante.

— Bennett! — disse. — Por favor, não...

— Eu não vou mata-lo, Ellie. — a chamou por um apelido. Ela congelou. — Mas nós vamos embora. Não importa o que a sua líder estúpida diga, esse cara não é tão importante assim.

Sam havia chegado em Denver fazia algumas horas.

Ela e Matthew estavam completamente cansados. O dia fora bem longo. Perguntaram a inúmeras pessoas em todos os locais se viram alguma pessoa estranha que falasse que tinha algumas habilidades sobrenaturais. Nenhuma pessoa confirmou isso. Sam achava aquilo inútil, mas continuava tentando.

Naquela hora, ela estava dormindo.

Ela fora pega em outro sonho de novo. Desta vez, ela era apenas uma espectadora, como se estivesse vendo TV. Ela assistia uma versão sua mais nova, com apenas doze anos de idade. Sam não fazia ideia de como sabia aquelas coisas, ela só sabia.

Seus cabelos loiros e cacheados eram curtos, na altura da orelha, e a sua pele era quase mil vezes mais pálida do que já é hoje. Seu corpo era bem mais magro, parecia mais desnutrida do que já era, e seus braços e pernas estavam cheios de cortes e cicatrizes, como se tivesse participado de inúmeras lutas e se ferido em todas elas. Seus olhos verdes estavam completamente vazios, como se não tivesse um fim. Usava uma camisa branca, surrada e completamente esfarrapada por cima de um casaco cinza de capuz. Usava um short verde escuro que ia até a altura do seu joelho, e ele também era bem folgado, sujo e tinha algumas partes rasgadas. Ela não usava nenhum tipo de calçado. Estava descalça em um lugar que parecia frio. Na sua mão direita estava armada com um canivete, e a sua boca estava completamente suja de sangue, como se ela fosse uma vampira e tivesse bebido muito sangue. Sua situação era mais do que terrível.

Ela nem estava reconhecendo assim mesma. As histórias que lhe contavam na Área 52 não batiam com isso. Ninguém disse que ela foi assim. Só falavam que os pais dela morreram e ela vivia lá desde dos seus nove ou dez anos.

Mentiram pra ela.

Na frente da Sam de doze anos, estava um homem mais ou menos na faixa dos trinta. Ele era negro, bem alto e um pouco acima do peso. Ele segurava um cigarro — Sam presumiu que fosse de maconha — na sua mão esquerda, e o seu olhar era sério, mas também era gentil ao mesmo tempo.

— Me deixe passar. — a Sam de doze anos disse entre os dentes. Dava para sentir a raiva dela.

— Não, querida. — disse o homem, dando um passo e se aproximando de Sam. Ela apontava o canivete para ele, como se o ameaçasse. — Você vai me atacar?

— Eu vou te matar. — disse entre os dentes.

Ao invés de ficar com medo, o homem lançou um sorriso. Tanto a Sam de doze anos quanto a Sam de dezessete anos não entenderam o porquê.

— Eu sei quem é. — ele disse. — É a filha do Zac. Samantha Watters, a última dominadora de água dos últimos quase duzentos anos. Creio que a sua fama esteja crescendo nas redondezas daqui.

As duas versões da Sam odiavam o som do seu nome verdadeiro.

— Quem é você?! — perguntou irritada, quase gritando. — Como sabe de mim, seu gordo inútil?

O homem não parecia muito ofendido com aquilo.

— Eu me chamo Jorgen, me chame de Big J, já que com todos que eu vendo as drogas me chamam assim. — disse Big J. — Você tem quantos anos? Treze?

— Doze. — respondeu entre os dentes, tinha menos raiva, mas ainda assim estava pronta para atacar caso pudesse.

— Você é muito jovem. — disse Big J. — Vamos lá, venha comigo. Você parece bem fraca e pálida.

E o sonho mudou.

Desta vez, ela estava em uma sala branca e vazia. Não era espectadora nem nada, era ela mesma com seus dezessete anos. Naquela hora, havia se esquecido que era um sonho. Aquilo era bem real.

— Negro. — disse uma voz. — Você veste negro?

— Como? — Sam perguntou, confusa.

— Eu perguntei se você veste negro. — respondeu a voz. — A última garota era exatamente igual a você, mas ela vestia negro.

Sam olhou para o seu corpo, estava vestindo um longo vestido branco.

— Não. — respondeu. — Eu não visto negro.

— Graças aos deuses. — disse a voz. — Mas você é igual a ela. Pode estar mentindo.

Sam ficou confusa.

— Quem? — perguntou. — Do que diabos está falando?

— Ela é mentirosa. — disse. — A que veste negro é mentirosa. Ela vestiria branco para enganar os outros, mas ainda vestiria negro por baixo.

Sam achou que a sua mente fosse explodir.

— Do que diabos você está falando? — perguntou.

— Negro. — sussurrava a voz. — A garota que veste negro.

Então a sala ficou totalmente negra, e todas as suas luzes se apagaram. Sam estava pesa em uma escuridão total.

— Eu disse... — uma voz próxima ao seu ouvido sussurrou. — Negro! — gritou a voz, e as luzes voltaram.

Sam não pode se desviar, estava lerda e fraca, e nenhum de seus poderes e habilidades funcionavam. Olhou para o seu corpo. Ela vestia um vestido negro agora, suas mãos estavam cheias de sangue e cortes profundos.

O dono da voz a atacava por trás, e Sam fazia o máximo para desviar e ataca-lo, mas era em vão. Seu corpo não a respondia. Era como se tivesse vontade própria. Sentia-se fraca e inútil, de um modo que nunca pensou que se sentiria. A mão da pessoa foi até a sua boca, a calando, e mesmo com toda a força e vontade que Sam sentia para ataca-lo, nada parecia funcionar. Em todo o seu corpo borbulhava uma vontade terrível de mata-lo, Sam não compreendia, mas se seu corpo a respondesse, o teria matado em um único golpe. Agora se lembrou do que Matthew disse sobre ela ser uma assassina. Naquele instante teve toda a certeza daquilo.

No chão, começou a aparecer um grande tanque com água, que parecia ter uns cinquenta a sessenta metros de profundidade. Sam sentiu uma corrente de medo passar pelo o seu corpo, que agora ia juntamente com a adrenalina. Ela não se mexia e ele iria jogá-la em um tanque profundo de água.

E em um único movimento, ele a jogou.

Quando Sam caiu na água, o homem tirou a sua máscara. O seu rosto era no mínimo... bizarro. Uma mistura dois rostos. A metade direita Sam conhecia, era Matthew. O medo aumentou ainda mais por ver isso. O que significava aquilo? O que Matthew significava? Mas o lado esquerdo do rosto a chamou ainda mais a atenção. Era outro garoto desconhecido. Tinha a pele um pouco mais clara que a de Matthew, seus cabelos eram negros e vários fios caíam pela a sua testa, seus olhos eram quase cor de mel, em um tom mais bonito que o de Matthew, que pareciam vermelhos. Usava um alargador e tinha alguns piercings no rosto. Sam estranhamente achou o garoto bonito — mesmo que em segredo ache Matthew bonito também.

Então um nome vem em sua mente: Jeffrey Rodriguez.

Então o pânico e medo tomaram conta do seu corpo completamente, ganhando de todos os seus impulsos e da adrenalina. Ela era inútil e fraca. Estava se afogando.

Então rapidamente acordou.

Ela suava muito e a sua respiração estava terrivelmente descontrolada. Não fazia ideia do que tinha visto, e nem fazia ideia do que tinha se sentido. Fraca... O que diabos foi aquilo? Ela não tinha nenhum sentimento de que já tinha vivo uma experiência de fraqueza antes. Seus reflexos eram perfeitos, e em todas as vezes que tinha treinado era perfeita em luta corpo a corpo. Por que foi fraca? O que significou aquilo? Por que Matthew estava lá?

Mas uma coisa ela sabia dentre tantas perguntas.

— Jeffrey Rodriguez. — sussurrou para si mesma. — Jeffrey Rodriguez. — sussurrou de novo.

Ela se lembrava de alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

WOWOWOWOWOW PESSOAAAAS, JEFF VOLTOU NESSA BAGAÇA o/ ALTAS TRETAS COM A HELENA, MDS D:

Foi tenso escrever esse cap. Escrevi em duas horas, mds O.o

Respondam: vocês preferem HelenaxTravis ou HelenaxBennett (por favor, alguma boa alma aqui crie um nome para esses shipps, é sério)? Digam nos comentários, porque eu quero explorar mais isso com a Helena u.u E também quero deixar essa fic mais polêmica -q

Só eu ou a Sam de 12 anos parece pakas com a Kristen de agora? Só eu mesmo, né? Vocês odeiam a Kristen, não é? ahsuahsu Por favor, digam que não odeiam ela -q

É impressão minha ou a quantidade de review de vocês está caindo? Comentem, por favor, porque eu gosto pakas de saber o que vocês acham, pode não parecer, mas ás vezes isso me dá ideias na fic e até rumos que eu traço nela. Enfim, eu sou uma merda para mendigar reviews, então ignorem isso ahsuahsuas

Enfim, comentem o que acharam do capítulo aê ;)



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