Just a Time(The Next) escrita por G A Garcia, The Next


Capítulo 8
Memories of a Dark Past


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal, agora que estou de férias sairá um capítulo por semana, só não dou uma data certa para cada capítulo sair. Espero que gostem.



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Em algum lugar das memórias de Joshua

Não consegui entender o que acontecia, eu estava dirigindo um carro, e apesar de ser eu, estranhamente meu corpo não me obedecia. Era como se fosse um sonho em que você pode ver tudo, mas não possui controle nenhum de seu próprio corpo.

– Ei, vire à direita para o cais, e se apresse, não podemos chegar atrasados ou o chefe vai ficar puto. – Um homem que estava no banco de trás deste carro que se parecia muito com um carro antigo.

– Não se preocupe Jack, sei o que estou fazendo. – Eu o respondi, e agora eu tinha certeza de que isto era uma lembrança, pois eu não possuo nem mesmo o controle de minha voz.

Continuei seguindo com o carro até chegar ao cais, estava completamente escuro, e tínhamos apenas a luz do luar para iluminar o caminho, tudo estava completamente estranho. O clima não estava nem um pouco bom, eu tinha certeza de que alguma merda iria acontecer.

Parei o carro em frente ao mar e desci dele, eu estava com um sorriso em meu rosto, era como se eu estivesse com algum plano em mente.

– Joshua, onde está todo mundo? O chefe e os outros membros não deveriam se encontrar aqui hoje? – Havia um certo nervosismo na voz de Jack, que vestia um sobretudo preto que chegava até sua canela, uma camiseta branca por baixo, uma calça preta um par de mocassins pretos.

– Meu amigo, por que você tinha que ser tão boca grande? Eu realmente gostava de você, estava começando a te tratar como um irmão, por que tinha que nos trair? – A raiva em minha voz era clara, eu estava de costas para ele olhando para o mar.

– Do-do que está falando Joshua? Como assim traí vocês? – A fala de Jack ficava cada vez mais insegura, era possível até mesmo sentir seu nervosismo no ar.

– Sabe do que estou falando, você nos traiu, delatou-nos para os outros. E o chefe odeia delatores, e você sabe o que ele faz com pessoas que odeia.

– NÃO! POR FAVOR JOSHUA! EU IMPLORO PELA MINHA VIDA! NÃO DEIXE QUE FAÇAM ISTO COMIGO! – Ele correu até mim e ficou de joelhos implorando.

– Sabe que se eu pudesse te ajudaria, mas o desejo do chefe é a lei, e eu não quero ser o próximo. – Eu o respondi virando-me para ele.

– NÃO DEIXE QUE ME MATEM! EU FAÇO QUALQUER COISA! EU POSSO SUMIR PRA NUNCA MAIS VOLTAR! VAI SER COMO SE EU TIVESSE MORRIDO! – Ele estava começando a chorar, a visão de um homem chorando como se fosse uma criança é algo horrível de se ver.

– Mas não são eles que irão fazer isto com você, amigo. – Eu retiro de um dos meus bolsos uma arma – Sou eu. Mas para mostrar que sou um homem justo, eu lhe darei a chance de tentar escapar. Vou contar até cinco segundos para fugir, e não adianta tentar pegar o carro, a chave está comigo.

– Obrigado Joshua! Você é uma boa pessoa - Ele levantou para começar a correr como se não houvesse amanhã

– Cinco – Eu sem só ou se quer piedade de Jack atirei em suas costas, perfurando seu coração, o barulho estrondoso acordaria qualquer alma viva num raio de centenas de metros. – Parece que meu coração não é tão bom quanto pensam não é mesmo?

Não acredito que eu pude fazer isto, eu por algum acaso sou um mafioso ou coisa do tipo? Um Gangster? Isto não faz sentido. E se eu sou isto, por que eu acho tão errado a morte de alguém? Por que eu não ajo como este eu da lembrança? A perda de memória que afetou minha personalidade ou foram os poderes? Isto está muito confuso para mim!

Mas a lembrança ainda não havia acabado, após eu ter matado o pobre do Jack, fui até o seu corpo, o levantei, cheguei até a ponta do cais, e o joguei no mar, parecia que eu estava apenas seguindo ordens de alguém. Alguém que realmente odeia traições.

Voltei ao carro e o liguei, saí do cais e comecei a andar pela cidade, até que chego à uma casa preta e extremamente grande, era cheia de janelas, e possuía uma porta de madeira verde escuro. Desci do carro, subi as escadas e bati na porta. Mas de uma maneira diferente, não foi uma simples batida, foi como um código, que foi: Duas batidas, depois uma batida, depois quatro batidas.

Após alguns segundos eu ouço alguém devolvendo as batidas, que foi: Três batidas, depois duas batidas, depois cinco batidas.

E eu novamente fiz um código de batidas, que foi: Uma batida, em seguida quatro batidas, e então uma batida de novo.

Logo depois a porta se abriu, e um senhor já idoso de cabelos grisalhos e uma roupa de mordomo abre a porta.

– Olá patrão Joshua, o meu senhor estava lhe esperando em seu escritório. – O senhor diz com uma voz rouca.

– Muito obrigado Jofrey, vou direto à ele. – O cumprimento com a cabeça e sigo em frente.

O local era extremamente bonito e rústico, o seu piso era inteiro de madeira, e as paredes brancas com vários quadros de inúmeras pessoas. Eu subi uma escada grande e fui até o segundo andar, virei à direita onde havia um corredor com mais quadros em sua parede, até que cheguei a uma porta. Eu a bati de maneira calma.

– Entre. – Uma voz grossa veio de trás da porta.

E assim eu fiz, abri a maçaneta e entrei no escritório. Pude finalmente ver o meu chefe, chefe este que era levemente gordo e calvo, estava com um terno preto e uma gravata vermelha, seu rosto era de um verdadeiro mafioso, e ele também possuía uma cicatriz na diagonal cortando sua boca.

– Joshua! Meu bom homem, o serviço está feito? - O meu chefe pergunta com um sorriso ameaçador no rosto.

– Sim. Eu o executei no cais e joguei seu corpo no mar. Não precisará se preocupar mais com aquele delator. – Eu abria um sorriso em meu rosto enquanto falava, como se eu houvesse gostado de ter matado aquele coitado.

– Muito bem então, está dispensado por hoje, mas amanhã nós iremos fazer algo muito mais sério. Esteja aqui antes das nove, estamos entendidos filho?

– Sim, senhor Klaus.

De volta à base da StreetCode

– E É ASSIM QUE SE FAZ AMIGOS! ESTE É O VENCEDOR! COMEMOREM ENQUANTO ELE VOLTA PARA SEUS APOSENTOS!

Eu voltei de minhas lembranças... ver tudo aquilo foi estranho, nunca imaginei que eu fosse ser algum tipo de assassino mafioso. Mas eu estou me sentindo diferente, sinto que minha conexão com o tempo e espaço voltou. Mas eu vou continuar calmo e voltar para os aposentos, preciso salvar os garotos antes de sair daqui.


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Notas finais do capítulo

Digam nos comentários o que acharam, comentários sempre me animam!



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