Stay escrita por Anjos Marcados


Capítulo 49
Os Dias Passam


Notas iniciais do capítulo

Hm..Me desculpem o tempo sem postar pessoal.Bem,acho que muitos devem ter parado de acompanhar a fic por conta da minha demora em postar novos capítulos,pq nos dois últimos capítulos anteriores não recebi nenhum comentário e confesso que isso me desmotivou um pouco.Mas eu sei que nem tds comentam e mesmo assim acompanham a fic...Por isso irei continuar..Queria agradecer a tds que estão comentando,e os que não estão..Por favor..comentem. Obrigada '-'



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Os dias passaram de pressa.Uma semana havia se passado e nada havia mudado,ainda estava meio encabulada com aquela situação do Arthur e a morte da Kethelen não me saia da cabeça.Os dias passaram mais de pressa do que eu gostaria.

Acordei numa manhã qualquer.Procurei meus chinelos passando os pés naquele chão gelado,cambaleei até o banheiro,sentei na tampa do vaso e fiquei de olhos fechados,sonolenta e pensativa.Abri os olhos com dificuldade por conta da luz,senti um gosto ruim na boca e meus olhos pregando.Levantei com um pouco de dor e incômodo. Lavei o rosto,escovei os dentes e tomei banho,me vesti e fiquei deitada na cama com uma dor horrível. Procurei uma aspirina na minha gaveta do criado-mudo e desci com minha bolsa.Tomei aquela aspirina com um pouco d’água e sai. Tyler tinha viajado com os pais,e só voltaria no fim de semana,então fui sozinha pra escola.

Era cedo ainda,meu pai nem tinha levantado quando eu sai,a Lia nem havia feito o café ainda.Mas eu resolvi ir assim mesmo,tinha uns assuntos pra resolver então preferi chegar mais cedo.Quando cheguei na escola,fui direto pro refeitório,comi uma pêra pra não ficar de estômago vazio e subi dois andares,até chegar na sala de informática,onde alguns alunos estavam fazendo pesquisas.A sala de informática durante o dia,antes das aulas,era fechada e todo escura,só viam-se vultos vidrados no computador e o silêncio era absoluto,maior até do que na biblioteca –Lugar perfeito.-Pensei.

Sentei no fundo da sala de informática,liguei o computador e enquanto ele era iniciado,percebi alguém ao meu lado.Um vulto masculino,de casaco preto,deitado em frente ao computador desligado e com capuz na cabeça.Reparei bem na pele,e na pouca parte de rosto que dava para ver,por conta da pouca luz.Então reconheci,era o Arthur,parecia estar dormindo.Então cheguei mais perto e sussurrei em seu ouvido –Arthur..Ta dormindo?

–Hm..-Murmurou,levantando a cabeça e me olhando com os olhos inchados de sono.

–Desculpa,pensei que não estivesse dormindo.-Falei baixinho.

–Eu não tava dormindo,só tava descansando os olhos.-Murmurou baixinho e sonolento.

–Ah,sei.-Ri

Então voltei ao computador e fui pesquisar algumas coisas,percebi ser observada,mas deixei pra lá.Depois de muito tempo me olhando e encarando a tela do meu computador,sem nem se quer ligar o seu,ele perguntou –Ta fazendo o que?

–To pesquisando uns remédios.-Falei sem tirar o olhos da tela.

–Pra que? –Perguntou encabulado.

–Acho que os meus não estão fazendo efeito,ainda sinto muita dor.

Ele não disse nada,apenas levantou-se rapidamente e saiu quase que correndo.Como se estivesse fugindo de alguém.E ele realmente estava.Quando olhei pro lado me deparei com a Lisa e seu grupinho sentando em um dos computadores e então entendi o porque dele ter saído correndo.

Depois de muito pesquisar achei o que eu queria,imprimi o papel e guardei-o na mochila.O resto do dia prosseguiu-se quase que normal.A não ser o fato da Cami não ter ido pra escola e eu ter ficado sozinha.Quando cheguei em casa ouvi um bocado do meu pai por ter saído sem tomar café.

–Você esqueceu o que seu médico disse?

–Não pai.

–Então porque saiu sem tomar café?

–Mas eu comi quando cheguei na escola.

–Mas você não devia ter saído sem tomar café.

–Ok.-Murmurei.

–ISSO É TUDO O QUE VOCÊ TEM PRA DIZER? VOCÊ SAI MAIS CEDO,ASSIM SEM MAIS NEM MENOS,NÃO AVISA A NINGUÉM,NÃO TOMA CAFÉ AI CHEGA COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO E QUANDO EU CHAMO SUA ATENÇÃO TUDO QUE VOCÊ TEM A DIZER É OK?-falou meio alterado.

–Ai,eu não acredito que você vai querer bancar de bom pai pra mim agora né?Eu sou crescida,sei me cuidar sozinha.E onde eu vou ou deixo de ir não é da sua conta.Eu não fiz nada demais,eu resolvi ir mais cedo pra escola porque tinha que resolver algumas coisas lá.E não lhe acordei porque achei que não fosse necessário,até porque,aonde mais eu iria?Enfim..eu errei em não ter tomado café,mas eu não fiquei de estômago vazio,comi uma fruta quando cheguei na escola e me alimentei bem no intervalo.Então sinceramente,não sei porque do sermão.-Falei o encarando,sem nem gritar.Calmamente,mas me mordendo de ódio por dentro.

Ele deu um meio suspiro como se fosse dizer algo,mas depois se calou.Eu o olhei meio sem jeito e com culpa por ter dito aquilo,mas agora também já tava feito.Então me virei e subi.

Eu entrei no quarto,tranquei a porta e deitei na cama,minha cabeça estava a mil,toda confusa.Olhei meu celular e nenhuma mensagem do Tyler.De repente senti algo escorrer.Uma dor terrível me veio na hora.Olhei pra cama e estava suja de sangue,meu tórax também,a cânula estava meio torta e eu não conseguia nem tocar,Doía muito.

Comecei a gritar,andei devagar pressionando um pano contra o tórax que sangrava e doía muito.Destranquei a porta e sai,parei no corredor e gritei –PAAAAAAAAAAAAI.

Ele saiu correndo,assustado do quarto.Ao me ver,quase teve um treco.Me pegou no colo e desceu as escadas correndo e gritando –LIA,ABRE A PORTA.

Lia veio,abriu a porta e ficou desesperada ao me ver naquele estado.Meu pai me pois no carro e foi dirigindo o mais rápido que podia.Minha cabeça girava,minha vista escura e meu corpo começou a ficar dormente,já não sentia minhas pernas e meu tórax sangrava menos,mas a dor ainda era forte e intensa demais.Queria poder arrancar aquela merda de cânula,mas talvez isso só piorasse.

Tentei me acalmar e respirar fundo.Mordias os lábios tentando não gritar de dor,meus lábios ardiam de tanto eu morder.Meu corpo estremeceu quando o carro parou e meu pai saiu desesperado,me pegou no colo e entrou correndo comigo no hospital.Parou em frente ao balcão da recepção e disse alterado –PODE CHAMAR O DR. JULIAN POR FAVOR?MINHA FILHA TA SANGRANDO.DIZ QUE É A EMMA,ELE VAI ATENDÊ-LA.

A enfermeira as pressas foi chamar o Dr. Julian –Ele era um amigo da nossa família e que cuidava de mim há anos,uma espécie de doutor particular.-Então o Dr. Julian apareceu na recepção com mais dois enfermeiros,meu pai me pois na maca e eles me levaram para longe do meu pai e disseram que ele devia esperar la fora.

Eu olhei para ele com os olhos cheios d’água,segurei em sua mão e disse –Me desculpe pelo o que eu disse.

Ele sorriu e com uma expressão preocupada soltou minha mão e deixou que me levassem.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo está curto e não há nada demais nele,mas espero que gostem.

~AVISO~
Estamos na pré reta final *o*
Ainda faltam muitos (alguns) capítulos a serem postados,mas estamos na pré reta final.Então espero que vocês estejam tão ansiosos quanto eu para o final *-* Obrigada!!



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