Geração Errada escrita por Jubs Hudson


Capítulo 3
Resultado do Trote


Notas iniciais do capítulo

Haaaaaaay...mitch heuheu brincadeirinha gente. Então... boa leitura :))


)estranha?sim eu sou, dois bjs(



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Quando terminei de me vestir e comer qualquer coisa, avistei o papel branco na estante de alguns livros de Português que havia comprado da biblioteca. O peguei e decidi ligar para o garoto. Não para conversar, mas eu iria mandar um trote para ele.

– Você vai me ajudar Sam. – peguei meu husky siberiano no colo e me joguei no sofá com o celular na mão. Digitei o tal número e coloquei-o no viva voz.

– Alô – digo com uma voz grossa e uma tentativa falha de imitar a voz de um homem.

– Alô – consegui reconhecer a voz dele. – Por acaso sua voz é hermafrodita? – Não sei nem o que é isso.

– Por acaso você é um prostituto? – continuei com a tal voz.

– Quem está falando?

– Seu cachorro. – tirei telefone próximo da minha boca e pedi para que o Sam latisse e ele o fez.

– Vai se foder! – e ele desligou o telefone.

Ainda faltam quarenta e nove minutos para eu começar minha rotina na biblioteca, decidi, desde então, ligar uma última vez no dia.

– O que quer? – ele perguntou. Até que é esperto, ele provavelmente reparou no número.

– Quero que ficamos chapados juntos. – digo com a tal voz.

– Que horas? – Como assim que horas? Serio que ele perguntou isso? Não esperava tal reação, mas já que perguntou.

– Ás onze, hoje à noite. – minha voz ainda está anônima.

– Na boate The Last Song. – e eu desliguei dessa vez.

Faltavam quinze minutos para meu expediente. Pego rapidamente minha mochila, as chaves e o livro ‘primeiro período de português’, e saio correndo.

Chego a tempo.

Visualizo algumas coisas nas redes sociais, na qual sou anônima, em todas. Não é medo, é segurança própria contra família. Meu cachorro Sam tem duas redes sociais, conhecido como ‘O cachorro louco da vida e dos olhos’ por causa das postagens e da sua foto que aparece bem o olho castanho e o outro azul que ele tem. O Jiff ainda não tem por opção própria minha.

Decido começar a ler o ‘primeiro período de português’ já que ninguém pede minha ajuda. Esse livro é um típico livro de português e meu objetivo de lê-lo é para tentar crescer no conhecimento, mas na área que eu gosto. Como eu disse, não quero parar e ser um ninguém. Até que um garoto que estava aqui ontem chama minha atenção.

– Vim devolver o livro. – ele diz.

– Não gostou? – pergunto.

– Gostei e já terminei.

– Ah, claro. – respondo. Eu nunca consegui ler um livro com tanto pouco tempo, não ainda. Demoro cerca de no mínimo três dias para ler, dependendo da grossura.

Ele me entrega o dinheiro e fica me observando enquanto preencho umas coisas e carimbo a ficha dele. De repente ele decide quebrar o silêncio.

– Por que não me ligou? – Aha! Ele não descobriu mesmo que era eu. Ainda bem.

– O que te faz ter a certeza disso? – não confessarei, mas também não vou mentir. Odeio mentiras.

– Ah... – ele iria dizer alguma coisa, mas parou. – Ótima observação. – refaz a frase.

– Vai pegar outro livro?

– Sim. O que me sugere?

– A Última Música. – ele assentiu e eu fui em busca do livro. Sugeri esse para dar uma dica para ele, sobre o evento de mais tarde. Não sei exatamente se ele percebeu, mas acho que sim.

A ala ‘A’ era a mais fácil de encontrar os livros. Ela era a que tinhas as prateleiras mais baixas, mas isso não a permitia ser a pior, por achar que por serem baixas que terão menos livros, pelo contrário, era a maior ala da biblioteca.

– Acho que esse demorará mais um pouco, mas não demorará pouco para nos vermos. – ele sugeriu depois que entreguei o livro.

– Não sei. – e ele saiu, deixando mais uma vez um bilhete que dizia.

“Me liga, nem que seja para mandar um trote. – Peeta Mellark”

É claro que ele sabia!

Dessa vez não fiquei até oito horas na biblioteca. Preferi sair mais cedo, não porque vou a uma boate, mas sim porque eu ficaria mais tempo no tal lugar e não queria deixar meus cães sem mim por muito tempo.

– Jiff e Sam meus rocks! – os apertei quando cheguei.

Tomei um banho e optei por vestir um short rasgado preto, bota preta e uma blusa larga com pequenos furos pretos, mas com uma camiseta preta por baixo para não ficar muito transparente, e deixando minha tatuagem da Flor de Lotus a amostra. (http://www.polyvore.com/katniss/set?id=125345268) Comi o que restava da minha droga e quando menos reparei já era hora de sair.

Passei na farmácia próxima e comprei mais de Sour Honey e de lá mesmo peguei um táxi. A boate The Last Song não era longe, mas não estava a fim de andar.

Quando cheguei já a reparei lotada e nenhum segurança pediu identidade, comprovante ou algo parecido.

Fui ao bar e comecei a beber pouco e bebidas fracas. Não era a primeira vez que fazia isso.

Ao longe, perto da escada, o avistei dançando timidamente com um copo cheio na mão. Não ia diretamente até o garoto então bebi mais dois copos e fui para a pista também. Não sou do tipo que gosta de dançar com coreografia, no mínimo dei um passo para direita outro para esquerda e uma balançada, estava ótimo. Aproximei-me, mas ainda um pouco afastada e quando olhei bem nos olhos dele, ele me viu e veio em minha direção. Não me afastei, simplesmente continuei no mesmo lugar.

– Sabia que era você.

– Não sabia que era assim.

– Assim?

– Assim.

– É segredo.

Ele aparentava ser um pouco nerd, mas com um ar parecido com o meu, tipo rock n’ roll. Mas preferi acreditar que ele era decente.

Fui para o bar novamente e bebi um copo de uma bebida bem forte, mas acho que o garoto não me acompanhou.

– Qual seu nome? – ele me pergunta.

– Não lhe direi, pelo menos, não agora. – minha identidade é muito importante para ser dita a um senhor não sei quem é.

Ele virou o rosto para direita e para esquerda e quando menos percebi, o garoto estava me agarrando, com mordidas fracas em meu pescoço e mãos bobas pelas minhas costas e pernas. Eu comecei a fazer o mesmo com ele, mas não tinha nada de beijo. Você poderia acreditar que eu estou fazendo isso porque estou bêbada, talvez um pouco, mas posso te dar certeza que estou mais consciente e ligada do que as outras pessoas daqui. Não sou fraca a álcool.

Ele começou a me puxar mais para si e me levando para mais profundo do lugar e lá consegui me desprender dele e me encolher entre a multidão de pessoas e fui para o segundo andar da boate. Provavelmente ele não me viu, pois até a escada estava lotada de gente. Fiz isso para minha segurança, não queria me despedir dele me acompanhando até minha casa e muito menos acabar indo para a dele.

Depois de esperar tempo suficiente, voltei para a minha casa de táxi novamente. Cheguei me jogando na cama chutando minhas botas para saírem dos meus pés e logo depois meus cachorros pulando em mim. Dormi.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Vocês acham que os capítulos precisam de mais detalhes, pra não sei, ficar maior? Sejam sinceros please! COMENTEEM bastante!! bjbj e até o próximo...

~lollipoprocks



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