Geração Errada escrita por Jubs Hudson


Capítulo 2
Nova Vida


Notas iniciais do capítulo

Oi seres da face da Terra! Não sei se tem alguém gostando da fic pelo prólogo, mas espero que gostem do resto. Obrigada GabMazzon por ter comentado, e Leo por ter favoritado. Sei que o capítulo está pequeno, mas pode deixar que vai aumentar. Boa leitura :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512667/chapter/2

– Jiff, você urinou na sala de novo! – falei brincando com meu bulldog que já havia crescido uns seis meses. Já havia me acostumado com esses tipos de coisa.

Jiff e Sam, minha família, um bulldog e um husky siberiano respectivamente. Eu os amo mais que tudo.

Acabei arrumando um emprego em uma biblioteca aqui por perto. Já trabalho lá desde uma semana depois que me mudei. Contrataram-me dizendo eu, ser parecida com uma personagem de um livro e que assim, eles conseguiriam conquistar mais pessoas pela identificação, e o pior que aconteceu. Ganho cerca de dois mil por mês. É pouco, mas consigo ser feliz assim. Compro o alimento dos meus cachorros, consigo fazer minhas saídas, comer tudo que eu gosto, sem esquecer de Sour Honey, minha droga.

Estou a caminho do meu tatuador, para pintar minha quarta tatuagem. É um tordo, significando esperança, pois eu a tenho, não importa o que aconteça. A tatuei em sinal de melhora de vida, que eu nunca pararei e me contentarei com pouco, pois se eu quisesse isso para minha vida havia ficado com meus pais, que desde a minha saída não ouço mais nada sobre eles, nem um esbarrão aconteceu.

Eu tenho um pirceng no minha sobrancelha esquerda e vivo vestida de preto como sempre. Sinto-me bem assim.

Meu turno na biblioteca começa ás duas da tarde e mais o menos ás sete da noite termina, mas como comecei a me interessar pela leitura fico até umas oito horas lendo, poderia ficar mais, mas me importo com os meus cães, uma coisa que nunca ninguém fez por mim. Ainda bem que cresci.

– Me desculpe o atraso. E não culpe minhas tatoos. – disse para Rue, minha gerente, quando cheguei. Meu tatuador demorou um pouco dessa vez...

Fui para a típica bancada ao lado esquerdo da pequena entrada da biblioteca. Por fora parecia minúscula, mas por dentro era enorme, composto por umas coisas mais interessantes que outras. Eu fazia poucas coisas, como dar uma espanada nos livros empoeirados, ajudar alguém a encontrar algum livro, coisas assim, e me sentia muito bem por isso.

– Boa tarde! Poderia me ajudar a encontrar este livro? – perguntou-me um garoto, me indicando o nome do livro “O Lado Bom Da Vida” em um pedaço de papel.

– Você não sabe ler não? – o perguntei. Era só ele falar o que estava escrito no papel.

– Poderia? – perguntou novamente. Tenho que aturar esses tipos de coisas ás vezes.

– Trabalho para escola? – o pergunto encaminhando até o livro com o mesmo aos meus pés.

– Não, só me indicaram e deu vontade de ler. - disse.

O livro estava duas prateleiras acima de minha cabeça. Dei uns pulos, mas não consegui pegar. Fiquei na ponta dos pés com o braço esticado. A ala ‘O’ era a que tinha as prateleiras mais altas. Havia uma escada aqui, mas decidiram colocar outra nova alegando que a que estava já era antiga e estava ficando perigosa. Mas a nova ainda não está pronta, e mesmo assim retiraram a velha. De modo algum eu alcançava. Dei uma virada para trás, já que o garoto era mais alto que eu, com certeza conseguiria pegar, mas quando virei, reparei ele analisando o meu corpo.

– Está louco? – gritei o mais baixo que pude me virando a ele, e por um tris não bate-lo.

– O que eu fiz? Só estava tentando ler de longe o livro que estava ao lado do seu quadril. – ele disse com uma voz que se eu quisesse acreditar nisso, eu podia.

– Não acredito em você! Realmente é melhor você pegar um livro para ler do que fazer esse tipo de coisa, seu ridículo! – disse – Se ainda quiser o livro pode pega-lo. - apontei o livro.

O garoto pegou com facilidade.

Quando voltei para o balcão dei a ficha para o garoto preencher e avisei que a devolução será daqui a seis dias. Ele confirmou e disse que pagaria na volta, e saiu. Reparei que tinha um papel branco na bancada que não estava antes e lá estava escrito:

“O lado bom da vida”

E quando virei o papel:

“0014798726769 – Peeta Mellark”

O garoto estava dando em cima de mim. Realmente ele só pode estar louco se acha que eu vou ligar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí?? O que acharam? Será que ela vai resistir ou acabar ligando para o tal? Comentem e digam a opinião de vocês! bjão e até o próximo

~candyrocks



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Geração Errada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.