Memorias dos semideuses escrita por ChaseYoung


Capítulo 2
Capitulo 2 - Reencontro com Rox


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo foi feito com o primeiro selecionado Robyns e seu personagem Rox o/



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Saí bem cedinho de casa, não sei por qual milagre, talvez pela ansiedade de começar o meu registro. Fui direto no meu calhambeque ( sqn ) para a casa dos avós do Rox, sinceramente achei que ele estaria morando sozinho mas minha mana Gio me disse que ele tinha voltado para a casa dos avós por ainda ter 17 anos. Ele é filho de Hefesto e um ótimo construtor, pelo que me lembro ele quase não saía da forja por isso não tenho muitas lembranças dele no camp, mas ele era muito importante para as missões e não é o tipo de cunhado que eu gostaria de ter.

Acho que a Gio vai me bater se ouvir essa parte, a casa dos avós dele fica meio longe da minha cidade, não sei direito oque eles resolveram quando se separaram. Tenho que me lembrar de perguntar isso, pelas noticias que correm eu soube que ele é visto matando monstros as vezes, então é isso, hora de partir pra Seatle o/

Eu:

–Eu já estava entrando na cidade de Seatle, não tinha certeza se Rox se lembrava de mim por causa do tempo em que estivemos no acampamento. Pelo que a Gio tinha me contado ele estava na casa dos avós e era um estudante normal como todos eramos antes de tudo isso começar. Já estava na rua em que a Gio me dera o endereço e desacelerei o carro olhando para os dois lados procurando pelo numero da casa-

Pov’s Rox:

– A casa de meus avós era aconchegante e ficava em um lugar mais pacato da cidade, longe do grande centro, mas tinha lá seu grau de agitação. Desde dos primeiros dias procurei não identificar o defeito daquele novo ambiente comparado com o qual estava acostumado. Meus avós sempre foram gentis comigo, mas eu não me permitia entregar-me por inteiro àquela nova realidade. Se tinha uma coisa que eu havia aprendido no Meio Sangue é que semideuses sempre têm de manter a alerta. Era inicio de tarde, o tempo estava ameno e eu resolvera caminhar um pouco pelo quarteirão. Isso sempre me ajudava pois trazia-me memórias agradáveis do ''tempo de ouro'', assim que eu costumava a lembrar do acampamento e, claro, da Giovanna, a filha de zeus que amo. Caminhava a passos lentos pela calçada, a tráfego de pessoas e carros estava pequeno, o que me agradava ainda mais.-

Pov’s Chase:

–Estava procurando pelo numero da casa pela longa rua no meio da tarde, minha casa fica mais longe de Seatle do que eu esperava. O trafego estava pequeno e tinham poucas pessoas na rua que não se importavam com a aparencia do carro. Eu estava focado e ansioso nisso querendo relembrar todos do que passamos para que as chamas do meio-sangue nunca se apagassem, olhei pelo retrovisor e vi um garoto andando logo atrás do meu carro e sorrio desacelerando ele pisando lentamente no freio enquanto esperava o garoto se aproximar e logo lembrei do rosto de Rox se aproximando enquanto caminhava lentamente pela calçada-

Pov’s Rox:

– Andava em passos lentos organizando pensamentos aleatórios em minha cabeça, o que eram vários, quando percebi um carro estranho parando a alguns metros em minha frente. A cena toda me pareceu estranha, pois o carro parara em frente do ''nada'' e parecia esperar por mim. Parei e fitei por um momento o carro parado logo à frente. Todos os sensores de alerta do meu corpo dispararam. De imediato, pensei ser algum tipo de monstro que tinha vindo me enfernizar de novo, no entanto, eu achava divertido acabar com monstros quando eu tinha a oportunidade. Retomei a caminhada, acalmando a mim mesmo. Já estava a quatro passos do carro...-

Pov’s Chase:

–parei o carro e olhei pelo retrovisor para ver ele se aproximar devagar e abri a porta colocando os pés na calçada esperando ele se aproximar ao carro, sua aparência não tinha mudado muito desde a ultima vez que o vi quando ele e a Gio se separaram mas não sabia oque esperar dele afinal todos mudamos de alguma forma depois que saimos do acampamento e nem sempre era de forma boa.

Ele parou e ficou me olhando parecia estar esperando para ver quem sairia do carro. Carro. Saí do carro e fiquei olhando para ele por baixo de meus oculos escuros por causa do sol

– está esperando quem? - falei sorrindo de leve

Ele me encarou bem, aparentemente ele tinha em reconhecido ou pelo menos tinha essa sensação. Alguns instantes depois ele percebeu que deveria me responder.

– Eu ninguém. Por que? Você está?- Ele devolveu serio.

–Sim, eu vim aqui procurando um filho de Hefesto que foi meu amigo no acampamento meio-sangue - dou de ombros - ele está na casa dos avós, conhece?

Acho que o coração dele tava dando um treco, ele parecia ter falahdo uma batida.Ele não sabia quem eu era, mas acho que estava mais do que claro que eu procurava ele. Se ele sabia que ele era quem eu não ia dizer, afinal, o primeiro pensamento dele vete ter sido que se tratava de alguém ou alguma coisa que viera matar ele então ele disse. - Hefesto?! É algum vizinho aqui da redondeza? Não o conheço. Sinto muito.-

–É uma pena - reviro os olhos percebendo ele disfarçar aos poucos e sabia que ele não havia me reconhecido, afinal não tínhamos tido muito contato um com o outro - ele é muito bom com forjas e em matar monstros o nome dele é Robyns mas a maioria o chama de Rox, ele conhece minha irmã chamada Gio muito bem.

Acho que ele ia ter um treco ao quadrado, minhas palavras fizeram ele ter um susto que deixou ele praticamente branco, eu sabia que ele era e sabia detalhes dele. Pude ver ele deslizar a mão para dentro do bolso da calça que usava e puxar oque eu me lembrava ser uma espada que ficava comprimida em forma de caneta. Mas ele deteve a mão no meio do caminho e disse:

– Ok. Voce sabe quem sou, sabe detalhes de mim, mas não sei quem voce é. Então, é melhor me dizer o que quero saber senão as coisas vão começar a ''esquentar'' aqui.-

–ei ei - digo colocando a mão na minha mão olhando para meu anel e retiro ele - estou desarmado - digo olhando para meu anel que se tornava um escudo caso fosse girado e jogo para ele. Eu o olhava com uma sensação incomodo, ta certo que não tinhamos nos falado muito mas esquecer é demais - oque quer saber?

– O básico. Quem é você? E como sabe quem sou?

–Me encosto no carro fechando a porta- deixe-me ver - falei fingindo pensar um pouco - Eu sou seu quase-cunhado, você ameaçou meu irmão uma vez - falei com a mão no queixo - já falei com você uma vez quando precisei de uma espada - dou de ombros - sou filho de Zeus

Ele Relaxou os músculos do corpo ao ouvir aquilo.- Me lembro de você agora. Você é o Chase. Irmão da Gio. Correto?-

Rio batendo palmas - isso mesmo, 10 pontos para o filho de Hefesto - falei olhando para ele - serio que não me reconheceu? Eu não mudei muito - digo tirando meus óculos

– Eu não te via todos os dias, se me entende.- Apontou para meus óculos.- E é meu difícil não ficar com receio de um cara com óculos escuros que para um carro misteriosamente na sua frente e fica falando coisas pessoais sua enquanto ele não passa de desconhecido para você.-

–sempre direto - sorrio de lado guardando os óculos - desculpe ter te "assustado", não queria correr o risco de ser confundido com um monstro e algum dos meus amigos tentasse me matar - digo te olhando - mas enfim - dou de ombros - preciso conversar

– Ok. Vamos para algum outro lugar então para não chamarmos atenção.-

–onde sugere? - digo colocando as mãos nos bolsos e ficando do seu lado olhando a calçada

– Tem uma lanchonete pequena a uma quadra daqui em linha reta. Se esse seu carro fizer alguma outra coisa além de chamar atenção, podemos ir lá.

–Entra aí - digo abrindo a porta do carro e entrando na parte do motorista esperando que ele entrasse do outro lado

– Puxou a porta do carona e entro. E a bateu me esperando dar a partida.- Não vou nem perguntar como conseguiu um desses.- ele disse

–Ter a benção do sogro não é tão ruim - rio dando a partida no carro e acelerando rapidamente pisando fundo no acelerador.

– Ter uma carteira de habilitação também não é tão ruim.- Brincou.-

–não me culpe, passei 2 anos em uma ilha deserta - rio - bem, então vai querer me ajudar? - falo olhando para ele quando passo voando por um sinal vermelho

– Depende. Se estiver ao meu alcance, eu ajudo.- ele disse um pouco na defensiva.- A lanchonete que disse fica logo a frente. Acho bom isso ter um freio eficiente.-

Rio pisando com força no freio e na embreagem do carro estacionando ele apertado na unica vaga que tinha deixando marcas do pneu na estrada - está ao seu alcance

– Preciso matar alguém?- Perguntou e em seguida salto para fora do carro e caminhou para a lanchonete. Sentou numa mesa perto da entrada e me esperou para me juntar a ele.-

–Saio do carro fechando ele e vou andando atrás de você entrando na lanchonete e sento na mesma mesa que ele na sua frente - não, na verdade poderia até ficar sentado olhando para mim

– Direto ao ponto, por favor.- Disse sem entender muita coisa.-

–Sorrio - apressado -digo e olho para a garçonete pedindo duas pizzas - eu gostaria de acreditar que todos nós vamos no s reencontrar novamente juntos no acampamento mas do jeito que as coisas estão isso vai ser dificil

– Sim. Não somos mais garotos assustados descobrindo um mundo que até então não existia e indo para o lugar a que julgamos seguro para sobreviver. Crescemos e o acampamento já parece ter feito o trabalho dele conosco.- Ele pediu apenas um Milk shake para a garçonete.- Vai ser dificil, mas eu gostaria de reviver momentos iguais de novo. Eu sou um semideus, esta vida aqui fora não me representa. Os mortais não veem aquilo que vemos. No meu conceito, este mundo dos mortais é um e o nosso outro completamente diferente. Os mortais não fazem parte do nosso, então, por que ficam querendo que façamos parte do deles?

–porque nós somos parte deles - digo te olhando - não são muitos aqueles que podem ver através da nevoa - digo olhando a garçonete - olhe para lá - oque você está vendo?

– Lá onde?- Perguntou sem entender nada.-

–A garçonete - rio

– Olhou para a garçonete.- É bonita, mas não faz meu tipo.-

Rio - eu vejo uma garçonete que viveu sua infancia como a maioria das pessoas mortais, que cresceu com seus pais a educando e que agora decidiu viver sozinha mas acabou se tornando uma garçonete pra pagar os estudos, isso é ser normal. - digo te olhando - agora oque diz de mim, de quem eu sou

– Um filho de zeus, ora.-

–Eu sou um meio mortal que viveu a maior parte da vida sozinho - digo te olhando - a questão é, se eu contasse para a garçonete quem eu sou, um filho de Zeus e que contasse tudo que já passei e ela acreditasse, acha que veria o mundo como nós dois vemos?

– Ela chamaria a polícia.-

–bem facil, mas a questão é, nós dois acreditamos no que vemos porque fomos ensinados a acreditar do contrario seriamos apenas pessoas que acham que estão vendo alucinações, o mundo dos meio-sangues colide com o mundo mortal

– Nunca disse que não havia relação entre eles.-

–Você tem razão, o camp parece n precisar mais de nós e todos seguiram suas vidas, eu fui o ultimo de nós a sair do camp

– Sente falta de lá?-

–não - digo te olhando - sinto falta de estar lá com meus velhos amigos, esse é um dos motivos para eu ter vindo aqui

– Então concordamos. Sinto falta dos meus amigos semideuses e não vou me adaptar interinamente a este mundo normal sabendo que sou semideus e que devia estar no meio de outros semideuses.- Ele disse

–exato - digo te olhando - então, me conte suas memorias

– Ele deu um gole no Milk shake após a garçonete ter deixado nossos pedidos.- Sobre o quê, exatamente?-

–Comece por quando descobriu ser um semideus e não poupe detalhes – eu disse

Pov’s Rox:

– Eu não descobri. Eles me descobriram.-


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Notas finais do capítulo

Pois é, essa é a primeira parte e em breve virão mais u-u



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