Creepy Project escrita por Freezing Rain
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo para vocês. O próximo capítulo é o último de Scarlie. O próximo eu direi depois. Então, espero que se divirtam ^^ E agradeço de coração pela recomendação feita pela Mary Calasans ^^ Agradeço mesmo. Espero que gostem deste capítulo.
Sábado
No dia seguinte, Lili acordou com batidas na porta ordenando que era hora do trabalho. Ela acordou mais disposta do que nunca resolvendo trabalhar e encarar tudo isso com garra e fibra. Pulou de sua cama, se espreguiçou e foi direto para o trabalho.
Chegando em seu grupo, Willian estava muito ocupado para dar as ordens, então deixou o trabalho com sua irmã. Íris foi até ela e entregou os mesmos materias.
– Mais rápido naquela região. - Apontou para o local perto de uma parede.– Outra coisa, não pense que sou sua amiga porquê te entrego suas coisas. - Íris cuspiu no rosto de Lili e deu um tapa nela. – Você é só um peso morto e pior do que os outros. - Disse a garota se afastando e continuando o trabalho.
Lili limpou seu rosto com as mãos sentindo um pouco de raiva, mas mesmo assim, disposta a continuar o trabalho. De modo bem rápido e eficaz, Lili fez seu trabalho. Seus companheiros viram o desempenho dela e sentiram raiva, porém, não fizeram nada com ela.
Logo o almoço chegou e todos foram comer. Ela comeu sem problemas a comida horrível daquele lugar e então, o sino toca novamente e um dos grupos segue até a sala de Bulgareth. Enquanto esperava o tempo acabar, Lili ouvia gritos de dor e agonia das crianças. Ouvindo esses gritos, Lili sentia pena destas crianças.
Após isso, o sino toca novamente indicando que é hora do trabalho. Todas as crianças trabalhavam duro. Lili percebeu que as crianças de um grupo estavam bastante feridas. Ela teve a obrigação de ignorar e continuar seu trabalho.
Logo o dia terminou. Lili descansou, tomou seu banho e então foi dormir.
Os dias de Lili eram essa mesma rotina. Acorda, apanha das crianças, trabalha, almoça, ouve gritos de tortura, volta a trabalhar, toma banho e dorme.
Segunda-feira
Estava de noite e Lili já tinha acabado de tomar banho. Saindo do banheiro, ela dá de cara com Bulgareth encarando a mesma. Lili se assusta enquanto a mesma encarava.
– Escute bem o que vou te dizer. Amanhã é terça-feira, dia de visita. Chad Vyers vem te visitar. Eu estarei ouvindo toda a sua conversa, então... - Bulgareth se aproxima do rosto de Lili. - Se você ousar dizer alguma coisa para ele, nós vamos matá-lo! Entendeu? - Lili acente com a cabeça olhando para baixo.– Vá dormir. - Lili sai andando de lá.
Terça-feira
Era terça de manhã, Lili acorda por conta própria e olha para fora. Não tinha ninguém trabalhando, só crianças conversando entre elas. Devido ao trabalho duro, elas amadureceram bem rápido. Graças a todo o sofrimento que Lili teve durante sua vida, Lili foi obrigada a amadurecer mais rápido. Ela volta ao seu quarto com medo de arranjar confusão e descansa à espera de Chad.
Um tempo depois, ela ouve uma pequena batida na porta e uma voz masculina perguntando se pode entrar. Lili abre a porta e vê que era Chad.
– Olá Lili. Como vai? - Perguntou Chad. Lili de um modo triste, acente com a cabeça. – Já fez alguns amigos por aqui? - Dessa vez ela acentiu negativamente.– Não se preocupe, você vai achar. - Disse sorrindo para a menor. Lili se aproxima de Chad e o abraça deixando o mesmo surpreso. - Lili...
– Me tira desse lugar... - Disse de modo muito triste quase chorando. Chad apenas abraça a garota.
– Me desculpe, eu não posso. Eu não posso te adotar e você está aqui por lei. - Lili fica abraçada com Chad chorando enquanto ele tenta confortá-la.
Depois de muito tempo juntos, Chad saiu de lá se despedindo de Lili e foi embora.
A rotina se repetia por muito tempo. Era sempre a mesma coisa. Sempre que Chad visitava Lili, ela sempre fazia isso, e sempre Chad respondia da mesma forma.
3 anos se passaram. Lili estava maior, seu corpo se desenvolveu. Crianças saíram, novas crianças chegaram e Lili sempre foi o “Bode Expiatório” de todos. Sempre foi a mesma coisa e Lili não estava aguentando mais.
Em uma segunda-feira, Lili estava trabalhando e duas garotas se aproximaram dela rindo.
– Ei você. - Lili olha para as garotas.– Você deve se achar a tal para não falar com ninguém durante todo esse tempo né? Você é tão idiota... - Lili volta a fazer o seu trabalho ignorando as duas.– Não dê as costas para mim! - Gritou a garota chamando a atenção de Lili e desferindo um tapa no rosto da garota. Lili olhou com raiva para as duas.– Aposto que seus pais te largaram por causa deste comportamento e... - Lili olhou para baixo e a garota parou de falar.
– Então te magoamos né? - Desta vez foi a outra garota que falou e as duas começaram a rir. Antes que elas pudessem fazer alguma coisa, Lili desferiu um soco no meio do nariz de uma delas, fazendo sangrar e cair. Lili se jogou encima da outra garota batendo com muita raiva e chamando a atenção de todas as crianças. Sem pensar em nada, Willian foi até lá e deu um chute na cara de Lili fazendo ela cair para o lado.
– Você não deveria ter feito isso. - Disse Willian se afastando e todas as crianças do orfanato se aproximando dela.
Então, todas as crianças começaram a bater muito forte em Lili. Socos, chutes, golpes sujos, derrubando e levantando a mesma. Muitos golpes foram dados em Lili sem parar e nem dar um segundo de descanso para ela.
Depois de muito tempo, eles pararam. Lili sangrava muito no chão e estava desacordada. Apenas deixaram ela ali e foram voltar ao trabalho. Ninguém tocou mais nela.
Era de noite e Lili acordou. Não tinha mais ninguém acordado. Lili se levanta devagar e começa a andar até seu quarto, até que ela ouve um barulho vindo de fora. Era alguém, um vulto preto se aproximando.
Lili não sabia quem ou o que era, então resolveu seguir. Ele se aproximava devagar até o quarto de Bulgareth e abre bem devagar. A velha dormia calmamente. O vulto se aproximava devagar e Lili já conseguia ver direito. Era um homem de blusa e calça preta, ele estava de costas então não deu para ver nada do rosto. Ele pegou uma faca e começou a esfaquear o rosto e o corpo de Bulgareth. O sangue rubro escorria pelo quarto inteiro enquanto o mesmo esfaqueava e esfaqueava e esfaqueava. Quando acabou, ele olhou para Lili revelando seus cabelos negros de tamanho médio e olhos igualmente negros era um garoto uns anos mais velha que ela. Ele se aproximava devagar da garota e ela começou a andar para trás.
– N-Não me mate, por favor. Não me mate! - Dizia Lili enquanto ele se aproximava. Lili se ajoelha e suplica por sua vida.– Por favor, eu só quero viver para me vingar! - Ele parou ouvindo algumas palavras. Com um olhar interessado ele disse de modo calmo.
– Escreva... Sou um pouco surdo... - Apontando para o sangue perto deles. Surpresa ela pega o sangue e começa a escrever pelo chão e pela parede sua história de vida e tudo o que passou. Ele entendeu tudo e disse.– Se você quer se vingar... Eu te ajudarei... - Disse dando uma faca para Lili.– Mas antes, mate todos aqui.
Sem hesitar, ela pegou a faca e foi ao quarto de Willian enquanto o garoto seguia ela. O quarto era igual ao de Lili. A garota vê um martelo encima da mesa e pega juntando com a faca. Ela segura mirando no meio da testa de Willian e dá uma única martelada na faca que perfura a testa dele. Então ela continua se sujando de sangue até matá-lo. O garoto viu e sorriu.
Lili passou para o próximo quarto e lentamente abriu a porta se aproximando de Íris que dormia calmamente. Ela pegou apenas a faca e começou a esfaquear o corpo dela fazendo-a agonizar mas sem gritar. E foi esfaqueando até a morte.
E então foi em cada quarto acabar com o sofrimento de todas elas. Todas as crianças foram assassinadas sem dó.
Eles voltaram ao quarto de Bulgareth. O garoto viu o que ela fez e olhou nos olhos escarlates de Lili e perguntou.
– Qual é o seu nome? - Perguntou o garoto. Ela foi até o sangue de Bulgareth, mergulhou seu dedo no sangue e escreveu na parede “Scarlie”. O garoto sorriu e fez a mesma coisa escrevendo embaixo “Olá Scarlie, meu nome é The Heart Attack”. - Mas pode me chamar de Heart, parceira. - Completou com essas palavras e se aproximando devagar do corpo morto de Bulgareth. Ele abriu um buraco no peito dela com uma faca e arrancou seu coração fora. Lili não reagiu de nenhuma forma, apenas viu. Ele guardou o coração em uma sacola e botou no bolso.– Venha comigo. - Estendeu a mão até Scarlie, que segurou e foi embora saindo de vez daquele lugar.
Lili está morta... E nasceu Scarlie...
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Próximo Capítulo de personagem revelado: The Heart Attack.