O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 43
Alguém Novo Por Aqui


Notas iniciais do capítulo

Está começando a temporada de "os capítulos que não foram mostrados na versão passada", eu tô muito empolgada, acho que vou explodir!

Por favor, deem as boas vindas para o novo personagem lindo maravilha, se derretam por ele!



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Tomo um banho rápido e tiro os vestígios do perfume daquela pestinha de mim, aproveito e perco a vergonha de uma vez! Pego um dos dois sutiãs que Beatrice me mandou e visto. E por cima, ponho uma camisa. Não fica assim tão visível, mas dá pra perceber duas coisinhas redondas! Eu te amo, Beatrice! Desisto do posto de melhor irmã mais velha, é todo seu!

Desço as escadas, feliz da vida, já joguei a lembrança da discussão com a Taylor no poço, preciso comer alguma coisa...

– Aquele seu gesto de maturidade foi exemplar... – vejo Dennis no sofá da minha casa. Vou trata-lo como um móvel qualquer e ignorar. Isso! É só um móvel que não deveria estar ali. – Nem pense em me ignorar...

Era só o que me faltava.

– Por quanto tempo está aí? – isso já é costume, nem me assusto mais.

– Faz um tempinho, estava chegando, vi a Taylor na soleira da porta, me escondi atrás de um poste e esperei ela entrar, depois eu cheguei mais perto, passou um tempo e vocês voltaram discutindo, me escondi atrás de um arbusto, e depois do gesto de maturidade, entrei pela janela da cozinha, já que você trancou a porta.

– Ah... Que ótimo. – falo, trancando a janela da cozinha. Foi o Dennis dessa vez, sorte minha, se tivesse sido outra pessoa, roubariam minhas jujubas!

Ganhei mil e um doces da Vó Ana, ela arrumou mesmo um noivo, e ele é rico sabe, não sei como nem o porque, mas meu pai disse que ela queria que eu ficasse com dois pacotes gigantes de jujubas.

– Qual é, agora você se superou! – ele vem atrás... – Mas, eu gostei do que você disse...

– Não lembro de nada... Não pode me incriminar... – falo com a boca cheia.

– “Não toque nele, ele é minha propriedade!” – Ele imita minha voz, faço uma careta e ele começa a gargalhar.

– Não importa o que você diga, ou faça... – ponho mais jujubas na boca. –... nada vai espantar minha alegria de que, na próxima semana, eu, Lo e Kat estaremos juntinhas de novo.

– E vocês pretendem ficar grudadas? – ele pega algumas jujubas e come.

– Não sei, é claro que precisamos por as conversas em dia... Faz tempo que não falo com elas, devem ter mudado muito...

– E pretende andar com elas? Passear e ir ao shopping... essas coisas?

– Por que esse interesse repentino...?

– Por que... – ele pega mais jujubas e se encolhe numa banqueta. – parece que eu vou ser deixado de lado. – ele afunda a cabeça no balcão... quase posso vê-lo fazendo beicinho.

– O que você pensa que é? Uma criancinha mimada?

– Até parece, mas não quero que suas amigas fiquem fazendo barulho enquanto estou perto... – ignoro ele totalmente, quando vejo que Katlyn enviou mais uma mensagem.

“Enfim, eu simplesmente não posso esperar mais! Você se lembra do Matheus? Aquele carinha que tinha uma rixa com o Bolota? Enfim, você tinha uma queda por ele, não tinha?”

– Que tipo... de pergunta é essa? – me assusto, o que ela pensa que está perguntando?

– O Bolota eu conheço... – Dennis surge atrás de mim, parece que leu a mensagem por cima do meu ombro. – Mas que é esse Matheus?

– Hãn? – me assusto ainda mais. Matheus? Bolota? Lógico que lembro do Bolota, foi ele quem matou minha Mimi! Mas, Matheus? Eu lembro? Ah, ele é o tal amigo de infância com ascendência coreana! Apesar de ter olhos verdes.. Bom, no fundamental ele era baixinho, de olhos redondos, usava um óculos fundo de garrafa e tinha cabelos de cuia. – Se eu não me engano, era um colega de classe... – explico... – Acho que a mãe dele tinha pais coreanos.

– Sei... – faíscas saem dos olhos do Dennis. – Espero que o seu fetiche por orientais não esteja gritando.

– Não sou pervertida, seu idiota! – me preparo para chutá-lo.

– Não vai responder? – ele desvia calmamente.

– Ah, é! – pego o celular e digito rapidamente.

“Acabei de lembrar... era um carinha que usava óculos fundo de garrafa?”

– Você não respondeu se tinha uma queda por ele...

– Fique quieto! – puxo o pacote de jujubas.. está vazio. – Não coma minha comida!

Meu celular apita de novo.

“Hehe, é sim! A mãe dele é metade coreana... Bom, o caso é, nos encontramos aqui na Inglaterra, ele estuda numa instituição perto da nossa e, sinceramente, mudou muito nos últimos anos, deixou o óculos e cresceu uns trinta centímetros...”

Dennis me olha esquisito, com raiva... furioso, nada verdade, respondo calmamente:

“Legal... E daí?”

Ela responde quase instantaneamente, como se soubesse o que eu ia dizer.

“Não dá pra explicar por mensagem... mas ele está voltando com a gente, vai ficar na casa da mãe dele, enfim... você vai morrer quando souber.”

– Já chega, não aguento mais ser ignorado! – Dennis puxa meu celular das minhas mãos e o coloca num nos dedos, pendurado bem acima da minha cabeça, com o intuito de me fazer pular que nem uma idiota, como muitas outras vezes, mas não... Não vou fazer isso, estou cansada. E, pensando bem, se ele não tivesse feito isso, eu continuaria digitando até meus polegares virarem toquinhos.

Segunda-Feira/30 de Junho

Claro que isso está parecendo um “Semanário”, mas eu simplesmente não pude escrever esta semana, Dennis não me deixa em paz, passou a dedicar o seu tempo todo à mim, dizendo que, quando “as amiguinhas barulhentas” voltarem, eu ignoraria ele mais do que o necessário, quanto à Taylor? Saiu da minha vida, essa traste. Eu não me importo, estava cansada daquela pestinha se fazendo de santa!

– Tem certeza que é este o aeroporto? – Dennis pergunta pela milésima vez.

– Eu confirmei com a Kat umas trezentas vezes... – olho para o celular. – São quase três horas, já devem estar chegando.

De repente, Hanna, Gabriel e Tyler aparecem... Eles vieram com a gente, porque sim. Bom, primeiro, Ellie e Elliot estão sendo modelos, Mandy está no trabalho, e eu não falo mais com a Taylor, o irmão dela se aproveitou disso e se juntou ao clubinho.

E por que eu mencionei o Elliot, ele nunca iria vir, mesmo se tivesse tempo livre.

– Acabamos de pousas, estamos só pegando as malas, onde você está, catita? – Dennis fala, afinando a voz.

– O que você está fazendo? – ele está com meu celular?! Ah, maldito!

– Apenas li a mensagem... – ele diz, com essa cara de mané.

– Hãn? O quê? Preciso responder!

Digo rapidamente que estou perto da saída, perto de uma banca de revistas e tem uma mulher dançando Racatanga de colam amarelo, então não vai ser difícil nos achar.

– Quanto tempo mais vai demorar? – Hanna cruza os braços. Ela está impaciente, foi a única do grupo (claro, fora Tyler, mas ele não é membro fixo, espero) que não conheceu Loiza e Katlyn antes, até Dennis já falou com elas.

– Mei! – olho na direção do som e vejo uma ruiva de cabelos ondulados e volumosos, vindo em minha direção.

– Kat... – quando percebo, ela já está me abraçando.

– Que saudade, que saudade, que saudade! – não mudou nada, pelo visto.

– Cadê a Lo?

– Ela vem... Ah, bem ali! – ela aponta pra uma garota e um garoto que vêm a certa distância, o garoto me parece familiar, e sorri quando me vê.

– Annie! – ele sorri, quase fechando os olhos, logo sou abraçada pela segunda vez.

– Matheus, né? Puxa... – Dennis está soltando faíscas, saiam de perto.

– Sim! Não sabia se ia lembrar! – ele ganhou um leve sotaque depois de quase três anos morando na Europa... Me lembro apenas no sexto ano, em que ele e o Bolota causaram o maior estrago na feira de ciências.

– Não gostei disso! – Loiza empurra o Matheus pra longe. – Me abrace logo, ou não faço mais contigo!

Ela sorri e me abraça.

Agora posso avalia-los. Katlyn está alguns centímetros mais alta que antes, aumentou com o salto mínimo da bota de cano alto que está usando, o bronzeado que tinha antes se esvaiu, e os olhos verdes são grandes e ela usa uma saia listrada com uma meia calça bordada, uma camiseta sem mangas, já que tirou o casaco. O cabelo ruivo acaju está um palmo abaixo do queixo.

Já Loiza não chama tanta atenção, usa uma calça comprida preta, com uma bota marrom sem salto, uma camisa xadrez por cima de uma camiseta branca e só... Além do corte novo de cabelo, ela deixou crescer um pouco e repicou tudo, acabando com o Chanel de bico.

E apesar da cara séria, sei que ela continua sendo a minha antiga Lo.

– Ei! Matheus! Preste bem atenção quando for abraçar minha pequena sem a minha permissão! – Loiza diz.

– Sua pequena? – Hanna debocha, baixinho. – Até parece.

– Quem é essa, Mei? – Kat pergunta, vendo Hanna murmurando e fazendo caretas.

– Eu sou a Hanna, cuidei dela por que vocês a abandonaram... – Hanna fala, e as duas começam a rir.

– Puxa, nunca vi você andar com tanta gente antes, Mei! – Kat olha pras três pessoas atrás de mim. E depois, pra Dennis.

– Lembro de você... – Loiza semicerra os olhos. – Dennis Sakai.

– É uma honra vê-la de novo, amigas barulhentas da Anna... – Dennis sorri, mesmo falando com o maior sarcasmo já visto.

– Cruel... – Kat sussurra. – Ah, puxa! Matheus, você encontrou um conterrâneo! – ela logo desperta.

– Desculpe... – Dennis acena com a mão, negando e sorrindo falsamente. Não sou conterrâneo coisa nenhuma dessa pessoa.

– Hãn? O que foi isso? – digo.

– Ouvi falar que o Japão e as Coreias já estiveram em um conflito... – ele sussurra. – É melhor não mudar isso.

– Quem é esse, Anninha? – agora lascou! Meu apelidinho do fundamental... Isso não fez a cara do Dennis melhorar.

– Deixe-me ver... Como é seu sobrenome mesmo...? – Kat pergunta. Sério? Lo acabou de falar “Dennis Sakai”, ué!

– Tamagochi... – ele olha pro lado.

– É Sakai... – Loiza e seus olhos perversos... A Black Loiza acordou... Fujam antes que seja tarde!

– Sakai? Será que...

– É o filho do presidente da empresa... – Lo faz um “whatever” com a mão.

– Bom, que seja, temos que ir, minha mãe está apenas conversando com um senhor, acho que já está... – o celular da Kat apita. – Viu, já está chamando, vamos, Loiza, tchau Mei, tchau amigos da Mei!

Elas se afastam, mas Matheus nem se mexe.

– Você não vai com elas? – Dennis o expulsa educadamente.

– Não, minhas malas já foram levadas pra casa da minha mãe, mas como ela não está, não estou a fim de ficar a sós com meu padrasto... Vou pra casa da Anninha! – ele diz isso tudo sorrindo, com os olhinhos quase fechados.

– Então eu vou também... – Dennis me puxa e vamos na frente. Logo Matheus nos acompanha.

– Com licença... Eu também vou... – Hanna empurra Dennis pra longe de mim, e entrelaça nossos braços.

– Bom... Temos que ir... – Gabriel fala, provavelmente querendo se livrar da confusão que com certeza está por vir. Agora que prestei atenção, Tyler e Gabriel estão muito amigos...

– Eu estava com saudades daqui! – Matheus fala, enquanto vamos pra casa. – Será que a tia Lu está em casa? Eu adoro aqueles bolinhos que ela fazia.

– Você sabe que ela compra aquilo pronto, né?

– Hãn? Eu sempre pensei que ela fazia! – puxa, estraguei os sonhos inocentes de uma criança. – Mas mesmo assim, eram ótimos.

– E a sua mãe? Eu não soube mais dela desde que você se mudou...

– Ela casou com um cara há dois anos, ele é legal, mas parece que a queda dele por asiáticas é meio doentia... – ele sorri. – Tipo, ele paparica muito ela.

– Sei... – sei do quê? – Como é mesmo o nome dela?

– Suzanne... – ele finge estar mal humorado. – Suzanne Hwang... Ainda bem que não herdei esse sobrenome...

– Matheus Hwang ficaria muito estranho... – começamos a rir.

Sinto uma aura negativa um pouco atrás, olho de esguelha, Dennis e Hanna parecem estar invocando todo o mal dentro deles e pretendem jogar tudo em cima do Matheus.

– Enfim, Anninha, quero saber o que aconteceu depois que eu me mudei, sobre a Bia, o Lukas e o Júnior, ah, e o seu pai também! Quero saber se ainda tem as configurações do jogo que ele disse que ia me dar...

– Finalmente chegamos! – Hanna me puxa. – Vamos entrar logo, chega de papo... – posso vê-la fuzilar Matheus com os olhos.

Assim que entramos, Matheus fica fascinado com tudo (Puxa, isso mudou bastante desde a última vez que eu vim pra cá, a tia Lu colocou cortinas e a sala está bem maior!), pego uma jarra de suco na geladeira e coloco em quatro copos, distribuindo para os três convidados, como uma boa anfitriã.

– Mei, céus, que cansativo! Tinha uma velhinha na fila fazendo confusão com o caixa... – minha mãe chega, para e analisa. Dennis está sentado no sofá, estranhamente quieto e comportado, Hanna está num canto, com os braços cruzados, com uma cara de morte terrível, eu, a filha dela, sentada numa baqueta perto da bancada e um jovem novo em os cabelos castanhos espetados admirando a coleção de cristais dela.

– Tia Lu! – Matheus corre e a abraça. – Quanto tempo.

– Hm, olá! – depois do abraço, ela me chama... – Mei, venha cá por favor... – vamos pro corredor, e ela me enche de perguntas. – Quem é esse garoto? Como ele me conhece? Ele é tão fofo, claro não tanto quanto o Dennis, mas continua sendo fofo.

– É o Matheus... – interrompo logo antes que ela fale mais besteiras. – estudava comigo no fundamental, até o sexto ano... Mas, espera, a senhora era muita próxima da mãe dela, a tia Su!

– Su? Suzana? Ah, ela, ela é uma gracinha! Muito simpática! – ela não é boa com nomes mesmo.

– Mãe... É Suzanne...

– Eu ouvi, Suzana... – Deixa quieto.

Logo ela volta saltitando até a sala.

– Agora me lembro... – ela sussurra. – Seja bem vindo de volta, Math! – Sim, minha mãe chamava ele de Math, acho que todo mundo chamava ele de Math...

– Obrigado, tia Lu!

– Vou fazer alguns bolinhos, porque não sobem e vão colocar os papos em dia enquanto eu preparo tudo aqui? – como sempre, quer que a gente saia de vista para que ela possa ir na padaria comprar os bolinhos.

Hanna logo se anima, segura minha mão e subimos as escadas, Matheus admirado com tudo em seguida, e um Dennis estranhamente mal humorado atrás.

– Puxa, isto está bem diferente da última vez que entrei aqui... – ele avalia meu quarto. – Antigamente as paredes eram todas brancas, e não tinha tantos CDs ou bichos de pelúcia... Se eu me lembro bem... você só tinha este, né? – ele sorri, apontando pro urso panda minúsculo que eu sempre deixo no topo da estante, junto com a caixa cheia de fotografias que o Dennis pegou sem a minha permissão e ficou fuxicando ela junto com meu pai.

– Olhem, eu que dei esse ursinho, no dia do aniversário de onze anos dela... Foi o último aniversário que eu passei com você, Anninha, me sinto feliz por ter te dado isto... – ele olha pro panda, e depois sorri pra mim.

Sinto meu rosto ficar vermelho. Muito vermelho.

– E o que é isto? – Hanna se aproveita e pega a caixinha de fotos.

– Não pega isso...! – tarde demais, tenho que arrumar um alarme mais rápido que a minha voz.

Mas Hanna não pegou totalmente, a caixa caiu e até a foto mais escondida resolveu dar um passeio pelo chão do meu quarto.

Uma caiu bem perto dos meus pés, tinha uma garota bochechuda, com olhos grandes e escuros, os cabelos curtos, acima do ombro segurando um urso-panda de pelúcia, com um garoto de olhos verdes e puxados, com um óculos enorme, os cabelos castanhos de cuia, com a cara cheia do glacê dos bolinhos da minha mãe.

– Que coincidência! A foto que sua mãe tirou no dia que eu te dei o ursinho! – Ele pega a foto e me mostra, rindo.

– Você estava com a boca toda suja de glacê... – começo a rir. Na verdade, eu sou uma gargalhada daquelas que assustaria qualquer criança. Mas Matheus apenas me olhou seriamente, e corou.

– Vou ver se a tia Lu terminou os bolinho... – ele coça a cabeça, ainda corado, me dando a foto.

– Me dê isso, Anna... – Hanna toma a foto da minha mão. – Qual é, eram namoradinhos?

– Não! Eu só tinha onze anos, caramba! – me revolto.

– Nos tempos de hoje é comum isso, não é? – Hanna parece estar furiosa.

– Não comigo! – pego a foto e começo a recolher as outras.

– Eu não vou desistir, não vou mesmo! – ela grita determinada, e sai.

– Eu achei que fosse o primeiro... – Dennis murmura, depois que eu recolho todas as fotos. Uma ajudinha seria boa, sabia?

– O primeiro o quê? – digo impaciente. – Espere, não precisa repetir...

– Eu não gosto do jeito que ele te chama de “Anninha” como se fossem próximos... – ele está ficando bravo. Isso é muito perigoso.

– Ele era só um amigo, era da turminha “Do Contra” que eu montei, pra ficar contra o Bolota e as frescuras dele, só isso! Ele é só um carinha problemático que resolveu aparecer depois de um tempão.

– Ele é problemático? – ele murmura, se aproximando.

– É sim! Um idiota, não raciocina bem... – ele está se aproximando mais. – Sai de perto!

– Não, estou sendo consumido pelos ciúmes, não posso controlar...

– Se quer saber... – tento resistir àquele peso todo, ele está fazendo de propósito, quer me esmagar, moço? – Você é muito mais idiota e problemático do que qualquer um!

Ele para e recua. Está sorrindo? Está rindo de quê? Babaca!

– Isso não foi um elogio, sabia?!

– Sei... – ele põe a mão na minha cabeça. – Que fofa, não sabia que podia ser fofinha desse jeito...

Ele se aproxima, e está quase me beijando quando a porta abre.

– Hãn, Anninha, sua mãe acabou de fazer os bolinhos... – Matheus entra, sorrindo de orelha a orelha.


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Notas finais do capítulo

Matheuzinho! ♥ é tipo, o garoto gentil e fofo, não odeiem ele, ele é legal! *----*



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