O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 33
Projeto de Comemoração... 1,2,3... Falhou!


Notas iniciais do capítulo

Enfim, eu disse que postar logo, não é cogumelos de açucar?
Bom, é que eu tive um bloqueio criativo e não conseguia terminar o capítulo 35, mas está resolvido e eu terminei o 37 ontem, então, aproveitem este!



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Sexta-Feira/9 de Maio

Hoje é sexta!

O dia do “Projeto de Comemoração” que Dennis inventou.

Bom, acho isso bem desnecessário já que a turma toda já comemorou na segunda-feira (que não teve aula, foi só as arrumações das classes e mais à noite teve uma “baladinha” para as turmas, depois disso, nossa turma se reuniu numa pizzaria chique para festejar), bom, não importa, Dennis me atormentou essa semana inteira pra realizarmos o projeto... Sempre que me vê arregala os olhos e dá um sorriso medonho, como se isso me forçasse a lembrar do tal projeto.

E o pior é que me lembra.

Então, é assim... Ele vem me buscar às sete para me levar à não-sei-onde para comemorarmos minha ideia brilhante comendo até os estômagos virarem pudim.

Falando em pudim, tomara que tenha pudim.

Como estou muito atordoada com tudo isso, nem percebo que o sinal tocou faz tempo e o professor de história já está passando o conteúdo, é melhor eu acordar pra vida.

Depois de uma aula sobre a História do Brasil de dois séculos atrás, e de um intervalo todo dormindo, a aula de física está para começar.

– Ei! Disseram que o professor de Física não veio! – CJ fala, sabe, aquele guri que eu mencionei, usa óculos, é gordinho e usa aparelho nos dentes, o que o faz falar cuspindo em todo mundo.

– Aula vaga? – murmuro. Ah, beleza, ao menos que posso dormir em paz, posso aproveitar o silêncio já que Dennis não veio hoje e...

Espera um minuto... Dennis não veio hoje?

– Anninha, você tá bem? – Hanna chega perto, me bolinando.

– Unicórnios defecam bolinhas de jujuba! – grito com o susto. Mas ninguém presta muita atenção, estão todos fazendo o que terráqueos normais fazem, como jogar uma gosma verde lacrimosa na cara dos colegas.

– Puxa, você mais estranha que o normal... – ela diz, sentando na mesma cadeira que eu, e de repente fica vermelha. – Será que foi porque eu te falei que fiquei na friendzone?

Quando ela disse isso? Ah, lembrei... Você não é a única, Hanna.

– Não é isso... Bom... Eu não preciso te preocupar com coisas minhas, é pura besteira...

Ela me olha de lado, fazendo uma careta estranha... Ninguém merece.

Ainda bem que, antes que ela pudesse dizer algo, o professor de física saiu, do nada, de trás de uma nuvem de fumaça (ele é fumante, sabe) e começou a dar a aula.

*

– O que faz aqui? – entro no quarto do meu irmão, e ele automaticamente diz isso.

– Preciso de companhia... – falo e me jogo na cama dele. – Não pode me negar nada já que eu comprei a tal revista pra você que ainda está de rolo com minha colega famosa.

Ele cora.

– Não estou de rolo com ninguém! Ela é muito nova.

– É três anos mais nova... – me sento, arqueando uma sobrancelha. – Muitas meninas ficam com caras muito mais velhos. Aliás... – ponho a mão no queixo. – Kat não vai gostar nada disso quando voltar.

Ele estremece. Eu já mencionei algumas vezes que Katlyn é simplesmente apaixonada por Lukas, ela se transforma totalmente quando está perto dele, age feito louca tentando agradá-lo, mas ao invés disso, ela o assusta.

– Ela é psicótica! – murmura. – Mas, mudando de assunto... Quando ficou tão íntima da Trice?

Trice é como Lukas chama a Beatrice, na verdade eles são (ou eram) muito próximos, já que ficaram sendo só eles por quase quatro anos, Beatrice é mais velha que ele mas eles são como gêmeos, os dois são muito parecidos, se ela pintasse o cabelo de marrom (ou ele de verde), ficariam idênticos, sim, estou com inveja porque eles tem olhos azuis e eu não.

– Ela sempre foi minha amiga – torço o nariz, isso é muita mentira, eu detestava ela algumas vezes por ser muito chata e só viver trancada no quarto vendo desenho animado e não me deixava assistir por causa do meu tique nervoso... Eu fico fungando direto quando fico muito tempo concentrada em algo. Beatrice detesta barulho quando está concentrada.

Mas de repente a campainha toca, interrompendo o momento fraternal.

– O que estão fazendo aqui?! – falo, quando abro a porta e vejo Ellie, Gabriel, Elliot e Mandy, ah! Hanna também está aqui, mas está sendo puxada por Mandy e Ellie, parece estar bem relutante em estar aqui?

Então por que vieram???

– Agora podem me dizer por que estão aqui? – falo, quando todos já se instalaram no meu quarto e cada um já arrumou um canto confortável para vegetar.

– Bom, a história é a seguinte... – Hanna diz, emburrada, descruzando os braços e desfazendo a tromba que estava na cara dela desde que chegou.

~História Passada na Cabeça de Hanna~

– Eu estava lá, feliz da vida, jogando um joguinho muito legal no celular e de repente Dennis sai do quarto todo apressado... na verdade, ele tinha ficado no quarto o dia todo, então não sabia se ele tinha virado um zumbi ou não. Então eu vi a Lynn passando e decidi perguntar pra ela o que o Dennis tinha... Ela olhou pra mim, piscou e disse que ele ia ter um encontro hoje!

– Encontro...? – demoro alguns segundos para assimilar tudo.

– É, com uma menina baixinha que, por acaso, se chama Anna... – ela cruza os braços de novo. – E é claro que eu tinha que tirar a história a limpo, mas Dennis sumiu e não atende o celular, então vim falar com você...

– É, mas primeiro me ligou, e falou o quanto estava sendo traída ultimamente... – Mandy deixou essa frase no ar.

– E depois Amandha me ligou, dizendo que tínhamos um chamado de beleza... ur-gen-te. – Ellie murmura.

– Eu fui arrastado para cá... – Elliot fala.

– Eu vim por diversão! – Gabriel diz, sentado no meu tapete, brincando com o gato verde que, um dia, o Dennis deu pra mim.

– Bom, já que tem um encontro vamos todos ajudar! – Mandy pula no centro do quarto.

– Ajudar? – ainda não consigo assimilar o que essas pessoas estão querendo comigo.

– Sim! – ela ergue o indicador pra cima. – Contando com a habilidade especial para fazer penteados fascinante e incrivelmente maravilhosos: Ellie! – e Ellie exibe a trança perfeitamente complicada que eu suponho que ela mesma fez no próprio cabelo.

– Cabelos são minha especialidade. – ela pisca.

– Unhas perfeitas, brilhantes e fortes, com mil cores em tons pastéis variados: Eu! – ela mostra as próprias unhas. Não são tão enormes (acho que se fossem como as da Ellie, atrapalharia nos esportes ou na cozinha, Mandy é uma garota de muitos talentos), mas são grandinhas e estão pintadas com perfeição, com alguns bonequinhos desenhados, cada unha um desenho diferente, é realmente muito fofo.

Depois do mini-show, exibindo suas unhas fofinhas cheias de purpurina, a ruiva continua.

– A maquiadora perfeita, habilidosa com mil pincéis, mil paletas de sombras diferentes, pó de ouro 28 quilates e uma mestra em bochechas rosadas: Hanna!

E aí vem a nevasca. Hanna está num canto do meu quarto, criando cogumelos, na maior depressão, olha pra gente com a maquiagem borrada (isso que é ironia, vamos todos par’A Praça é Nossa!).

– Eu sou apenas um ser sem talento, excluído da sociedade, por favor, continuem sem mim... – ela diz. E como se nada tivesse acontecido, Mandy continua, mais animada do que nunca!

– Mestres dos ajustes e estilistas natos... Bom, só sobraram eles: Gabriel e, é claro, Elliot. – ela aponta para os dois. É difícil não notar a perfeição nesses dois garotos completamente diferentes. Bom, talvez seja o contraste, Gabriel com sua pele levemente bronzeada, cabelos loiríssimos, olhos verdes e um sorriso magnifico de tão inocente, contrastando com Elliot e sua pele branca-a-base-de-pó-de-arroz, com seus olhos azuis e sua cara séria de poucos amigos.

E eles param, cada um numa posição como se fossem Power Rangers... Ou então como se fossem aqueles carinhas da Hot Wheel Battle Force Five... Bem, menos a Hanna, que ainda está sujando minha casa com os fungos que está criando.

– Vamos começar... – Ellie diz, mostrando uma maleta preta.

Aimeudeus... Isso não vai ser nada confortável.

– Esperem, esperem! – falo, depois daquele show particular, finalmente entendo o que eles estão querendo fazer. – Eu não tenho um encontro!

– Como não? Dennis disse... – Hanna começa a falar, mas de repente seus olhos se enchem de brilho. – Não foi Dennis que me disse! Foi a Lynn! Ela pode ter se enganado!

– Isso, foi provavelmente isso... – falo. – Eu só ia para o projeto de comemoração que... – digo, e percebo que todos escutaram.

– Projeto do quê? – Hanna diz.

– Nada, eu ia só ficar no quarto, jogando aqueles joguinhos de vídeo game que vem no DVD... É muito melhor que qualquer Playstation... – começo a rir, nervosa.

– Você vai explicar isso direito, mocinha... – Gabriel senta na cama. Todos me olham como se eu tivesse cometido um crime.

– Como podem querer comemorar sem o resto da turma? – Hanna surta e fica em pé na minha cama.

– Podiam ter convidado a gente, né? – Mandy fala, não tão frustrada quanto Hanna, mas está chateada.

– Me sinto traído! – Gabriel simula uma punhalada no peito, mas logo sorri.

– Eu estou indo embora, boa sorte pra vocês... – Elliot levanta da cama e sai, completamente sem expressão.

– Que horas vocês disseram que iam? – Ellie me olha.

– Sete horas, por aí... – levanto os ombros, não me importo se ele se atrasar.

– Vamos também! – Hanna diz, pulando em cima de mim. E não faz menção de me largar.

– Desculpa de verdade, mas eu não vou poder ir, nem pisei na loja hoje e tenho mil coisas pra fazer... Deixei tudo com meu irmão, tenho que recompensar...

– Falando no seu irmão... – lembro que queria perguntar se ele e Beatrice estão realmente namorando.

– Ele está namorando sua irmã, né? – ela ri. – Ela parece muito com você, principalmente agora que tá com o cabelo verde. Tchau!

– Sobramos nós... – digo.

– Eu não tenho tempo pra ir à comemorações estúpidas... – Ellie diz. – Mas já que isso provavelmente irritaria Elliot, eu vou.

– Ai que ótimo! – Hanna pula e aperta mais ainda meu pescoço. – E você, Gabriel?

– Eu tenho tempo livre de sobra... – Gabriel se espreguiça. – Hoje é sexta, o dia em que minha mãe sai cedo do trabalho pra ter o dia das meninas com a Kate.

– E vamos pra onde? – digo. – Dennis não deu as caras hoje, e quem deu a ideia foi ele, então... – falo, na esperança de que eles desistam e me deixem sozinha.

– Podemos dar um jeito... – Hanna fala. Esqueci que ela não vai me deixar sozinha...

Nisso, de repente começa a tocar Racatanga do nada, e quando vamos ver é só o celular da Hanna tocando.

– Quem é? – pergunto, quando ela olha o visor, e desliga rapidamente.

– Ninguém importante... – ela sorri, mas o celular volta a tocar. Ela o desliga.

E agora meu celular treme.

– Ai! – grito. Sabe é ruim quando, do nada, seu bumbum começa a tremer, tenho que parar de deixar no silencioso para que todos possam admirar a música do Pudim Amassado cada vez que recebo uma ligação. Não que eu receba muitas ligações, mas... – Dennis? – vou atender, mas sem querer, é mesmo sem querer, eu juro, eu aperto o botãozinho vermelho, touchscreen nem sempre é uma boa ideia. – Ah, droga...

Mas dessa vez é o celular da Ellie que toca, uma música enjoativa e francesa começa a tocar.

– Alô – ela faz a melhor pose do mundo, e atende sem ao menos ver quem é. Logo a pose se desfaz e ela murcha completamente, quando diz: – Sim, sou eu. Conheço sim... – ela revira os olhos. – Quem? – ela sorri. – Sim, está aqui... – ela olha direto pra mim, e quando penso que vai me entregar o celular ela põe no viva voz. – Pode falar.

“Mei, sua desgraça ambulante, por que não atende a droga do seu celular, eu tentei ligar faz tempo e ninguém nessa droga de mundo atende, pelo amor, tenham santa paciência, eu tenho que me sustentar, não posso ficar cuidando de um adolescente doente o dia todo, tenho que fazer hora extra daqui a pouco e preciso que você venha até aqui!”

É Beatrice... Ela está gritando, louca, desesperada, e quando finalmente para pra respirar eu digo.

– E onde você tá?

– Em casa, venha logo, seu amigo está pra morrer... – e desliga.

Bom, eu ia perguntar por que ela está ligando pelo celular do Dennis, mas ela já respondeu indiretamente...

– Então, já temos pra onde ir... – Gabriel diz, sorrindo, pra tentar acalmar Hanna, ela está furiosa, não sei por que... Será que ela jogou ácido muriático no Dennis e saiu por aí dizendo que ele tava doente?

Quando chegamos, antes mesmo de bater à porta, Beatrice aparece, com aquela juba verde-radioativa enfiada num boné qualquer.

– Ai, que bom que você veio, Mei! – Beatrice fala docemente, e me puxa com brutalidade para dentro.

– Ai, sua doida, quer me deixar sem braço?

– Vamos, Mei, colabore, eu tenho mil coisas a fazer! – ela diz e eu percebo que o boné que está usando é o boné da tal loja da família da Mandy, que é irmã do suposto namorado de Beatrice.

– Eu sinceramente estou boiando até agora, por que me chamou aqui? – digo e ela me puxa meu braço até meu antigo quarto, e a turminha toda me segue.

– Aqui – ela me empurra para dentro do quarto e eu posso ver o que tem lá.

Um monstro talvez? Vejo que tem algo grande na minha cama. Enrolado como um sushi por mil cobertores, com uma toalha molhada na testa vermelha, murmurando coisas sem sentido e tremendo feito louco... Bom, é simplesmente Dennis.

– O que aconteceu com ele? – grito de uma vez, deixando transparecer, sem querer, minha preocupação.

– Veja pelo lado bom, Meizinha, ele não te deu o bolo de propósito... – Gabriel diz alto demais e eu belisco o braço dele.

– Vocês tinham um encontro? – Beatrice vira bruscamente.

– Não tínhamos não! – grito.

– Tinham sim – Ellie se intromete. – Eles iam comemorar que a ideia da Anna nos fez ganhar o festival...

– E nem se importaram em nos convidar... – Hanna cruza os braços, quase entrando em depressão de novo.

Beatrice pisca. Pisca muitas vezes, avaliando a turminha que entrou de penetra do apartamento dela.

– Quem são essas pessoas, Mei? – ela se abaixa e sussurra no meu ouvido.

– São... – quase digo “amigos”, mas sei que Ellie não gostaria disso, então resolvo apresenta-los individualmente. – Esse é o Gabriel... – puxo ele e Beatrice o avalia dos pés à cabeça.

– Hum, interessante... – ela põe a mão no queixo.

– Essa é Hanna... – quando puxo o braço dela, a depressão se cura instantaneamente e ela pula, com os olhos brilhando.

– Oi, irmã da Anna! Sou a melhor amiga dela, Hanna! – ela segura as mãos de Beatrice, são quase do mesmo tamanho, poderiam ser gêmeas se Beatrice estivesse com o cabelo loiro natural.

Mas Beatrice não está prestando atenção em Hanna, faz tempos que ela só olha pra Ellie, como se tentasse reconhecê-la.

– Essa é Ellie... – murmuro logo.

– Ellie... Ah... Sei... – ela só murmura. E logo uma lâmpada acende. – Lembrei! Foi pra você que eu liguei! – para tudo! Ela fez esse drama todo pra isso? Sinceramente, eu não entendo mais nada.

– Sim... – ela diz, sem expressão.

Beatrice continua avaliando, apesar de ser quase nove anos mais velha, ela ainda é mais baixa que Ellie.

– Bem, estou indo agora...

– Não vai contar como ele ficou nesse estado? – digo, apontando pro sushi Sakai.

Beatrice encara o relógio por alguns segundos, suspira e, finalmente, diz.

– Eu já tô atrasada mesmo... – faz um whatever com a mão e segue para a sala, senta no sofá e olha enquanto eu, Hanna, Ellie e Gabriel fazemos o mesmo.

– Vai nos contar o que aconteceu? – pergunto.

– Sim, mas vai ser estilo flashback – ela diz, olha pro teto e começa a narrar.

Eu tinha saído do trabalho à tarde por que tinha esquecido de levar o jogo do Alex que eu tinha pedido emprestado, e como o movimento hoje não era grande eu pedi permissão e vim buscar, quando estava saindo do prédio, com o jogo na mão, quando vejo Dennis passando, estava muito bem vestido, mas não foi isso que eu notei. Ele estava vermelho e suando, parecia muito sonolento, então eu resolvi me aproximar:

“Dennis, o que houve?” ele me olhou, e parecia atordoado, então botei a mão na testa dele e percebi o porquê. Ele estava queimando em febre. “Aimeudeus, Dennis! Vem, vamos entrar, não pode ficar na rua desse jeito!”

– Claro que eu pensei em leva-lo para casa – ela diz, me olhando. – Mas ele é muito mais alto e mais pesado que eu, e não tinha como eu levar ele na minha moto, ele não conseguiria se segurar. – ela alisa uma mecha verde do cabelo.

– Sim... E então? – falo.

– E então, o quê? – ela me olha.

– Cadê os detalhes?

– Ora, eu não vou perder tempo com... – ela abre bem os olhos azuis. – Bom, ele disse que tinha um compromisso inadiável, estava resistindo muito, sabe? Mas eu o prendi na cama... – ela dá uma risadinha. – No bom sentido, claro.

– Mas, e...

– Mas, nada, Mei! Tenho que ir agora, com um pouco de sorte eu não perco meu emprego, tchau crianças! – ela pula até a porta e sai.

– O cabelo da sua irmã é legal... – Gabriel fala. É sério? De todas as coisas estranhas que ela fez ou falou ele acha o cabelo dela legal?

Bom, mas tudo bem, foi Gabriel que disse isso, pessoas como ele tem tendências a serem legais. Pelo menos comigo.

– Então, sua irmã nos chamou aqui pra cuidar do Dennis? – Ellie pergunta.

– Basicamente sim...

– Eu vou te ajudar, Meizinha! – Gabriel levanta de uma vez. – Assim, quando ele melhorar, vocês vão poder sair juntos!

– Mas nós não íamos sair juntos! – grito.

– Eu acho que vou cozinhar algo... – Hanna se arrasta até a cozinha. – Canja de galinha faz as pessoas melhorarem, não faz?

– É isso? Vamos cuidar mesmo dele? – Ellie põe as mãos na cintura.

– Ele é nosso amigo, – Gabriel sorri. – Não temos escolha, Ellie...

– Temos sim! – Hanna aparece com uma faca na mão. – Podemos deixa-lo aqui apodrecendo e irmos nos divertir!

Ficamos encarando Hanna por alguns segundos, até que ela abaixa a faca.

– Mas eu sei que ninguém vai fazer isso, então vou fazer a canja...

– Não é seguro deixar ela sozinha com uma faca... – digo.

– Também não é seguro deixa-la cozinhar... – Ellie murmura. – Ela pode pôr veneno na comida.

É verdade... Por mais que eu não saiba o porquê da Hanna odiar tanto o Dennis, sei que esse ódio está aumentando cada vez mais.

– Eu vou ajudá-la – Gabriel diz. – Vocês duas vão ter que cuidar do Dennis.

Quê? As duplas se formaram tão rapidamente que eu tive que ficar com a Ellie?


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Notas finais do capítulo

Eu tô morrendo de vontade de respostar a fic com outro título, vamos combinar que "O Diário Secreto de Anna Mei" é muito estranho... mas, enfim, não vou fazer isso até que a fic chegue no fim ^^



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