A Flame vai pagar pelo que ela fez.

Quando acordei tomei café e me arrumei com muita presa. Precisava ver o Finn, para ele confirmar se sou eu que ele gosta, mas tenho quase certeza. Se for eu, não vou ficar no lugar do meu pai.

Já estou saindo da minha casa, quando toca o telefone, era Finn, dizendo que era urgente. Então vou me apresar. Só falta por minhas luvas, ai sim eu vou poder sair.

Bati na porta da casa do Finn, e quem abriu foi o Jake:

– Oi Marcy, o Finn quer falar com você.

–Eu sei Jake, eu recebi um telefonema. – ele fez um gesto para eu entrar, me sentei no sofá, ele só pediu para eu esperar 5 minutos, para que Finn descer-se. Será que era importante?

–Oi Marcy, – disse ele com empolgação– penso naquilo...?

– É ...sim.

– Então você pode me ajudar a escolher um presente para ele, já que você conhece tanto ela...

– Pode ser, o que você quer dar para ela?

– Hm... uma espada – já era de se esperar que o Finn não conhece-se meu gosto – ou um colar...

– Acho que ela gostaria muito de um colar.

– Ótimo, vou comprar um colar para a Princesa Oceano.

– Como é?

– É dela que eu gosto, imaginei que vocês se conheciam de algum lugar.

– Não imaginava que seria ela, imaginava que seria eu! – ele ficou parado e não sabia o que dizer, tentei achar uma saída o mais rápido possível, mas ele tentava me impedir, só que eu consegui escapar.

Sai da casa do Finn e fui direto para a Floresta, meu pai disse que o portal continuaria aberto no mesmo local até que eu volte dando a resposta. Não acho o portal, mas ouso aquela voz me chamando de novo. E entro no portal.

– Pai? Você está bem? – Ele estava deitado na cama, com a aparência pior do que da última vez que o vi.

– Sim filha, você parece triste com alguma coisa o que foi?

– Nada de mais pai... Trouxe a resposta.

– Qual é sua resposta?

– Que eu irei ficar no seu lugar. – respondi com um tom de desgosto, e ele me deu apenas um sorriso de orgulho. Depois chamou alguns soldados para começar a arrumar a preparação da festa, já que eu vou começar a ser a nova “líder” de lá...

A festa de comemoração será só amanhã. Vou ter que usar um vestido meio avermelhado nas pontas puxado para cinza, era longo, e bem bonito. Meu cabelo ficaria solto.

Fiquei em uns dos quartos, ele era espaçoso, com uma cama que pareia de casal. Os lençóis eram pretos e muito macios, era como se eu já fosse rainha.

– Ahhh – me espreguiço – tenho que dormir, amanhã será um dia longo.

Fui acordada por um dos servos do meu pai. Eles eram pequenos e avermelhados. Trouxeram meu café da manhã.

–Obrigada ... sei lá quem vocês sejam. – ele se retirou do quarto.

Fui até a janela do quarto e vi o preparo da festa, tinha várias mesas pequenas, menos uma, que era enorme comprada as outras mesas. Acho que eu e meu pai nós sentaríamos naquela mesa.

Quatro horas se passaram e agora preciso me arrumar. Já tinha tomado banho de manhã, então já fui me vestir.

Antes de ir na festa de comemoração fui ver meu pai. Ele estava abatido, ele não tinha condições de ir na comemoração.

– Pai, você vai na comemoração? – estava segurando a mão fria e sem vida de meu pai.

– Não sei filha, estou muito mal. Nossa como você ficou parecida com a sua mãe. – fiquei sem jeito depois do que ele disse, nunca tinha visto a minha mãe. – Filha vai lá e faça a cerimônia sozinha. – Ele não disse nada de cerimônia.

– Que cerimônia? Não é só a comemoração?

– Não filha, fale com o meu servo, ele saberá o que fazer. – sai da sala, e me despedi do meu pai.

Já estava cheio, acho que já tinha como fazer a cerimônia. Falei com o servo, e ele já estava preparando a cerimônia.

– Noitosfera – tive que dar um discurso – como vocês sabem, meu pai está muito doente, e eu, a filha dele, tomarei o lugar dele. – todos ficaram em silêncio por alguns instantes e depois bateram palmas.

O servo me falou que já estava pronto. Então me preparo, e veio um frio na barriga, e por um instante todas as minhas lembranças das últimas semanas passam diante de mim. O servo enfiou o amuleto do meu pai em mim. Eu começo a crescer, e a não ter controle do meu corpo...

Narradora: ” Como Marceline não está mais tendo o controle de seu corpo alguém vai ter que narrar certo? Pois a história não termina por aqui.

Marceline já estava com a aparência de um demônio e estava com um terno. Ela se acomodou no trono de seu pai, que ficava perto da mesa que acabara de destruir.

E bem... vejo Finn na correndo para Marceline.

– Marceline o que aconteceu com você? Preciso tirar seu amuleto.

Finn deu um pulo até o pescoço de Marceline, mas ela deu um tapa nele que ele quase parou do outro lado. Mas Finn é persistente e tenta novamente.

Marceline era um demônio e com isso conseguia se teletransportar. Ela se teletransporto junto com o Finn para o deserto. Já era noite, e o Finn não conseguiu tirar o amuleto.

Eles já estavam distante de tudo, e agora estavam perto do buraco. Será que esse buraco era o mesmo que a Jujuba estava procurando? Ou o sonho de Marceline era um aviso para que ela toma-se cuidado?

Finn atacou Marceline de surpresa e consegue tirar o amuleto dela. Ela caiu perto do buraco. Finn estava acabado, mas tento de tudo para pegar ela.

Ele chegou perto dela, foi arrastando pela areia, quando chegou perto ela se virou, com isso caiu no poço.

– Não! – disse Finn.

Agora é por conta da Marceline, até mais”

O que aconteceu? Parece que estou no espaço, tudo a minha volta está estrelado. Agora mesmo eu estava na cerimônia, mas agora pareci que eu estou caindo.

Será que estou morrendo? Pois estou vendo todas as minhas lembranças passarem pelas estrelas. Olha ali eu e o Simon, eu gostava muito dele. E ali, quando conheci o Finn e o Jake, foi muito legal aquele dia.

Minhas lembranças param de passar, e aquele céu estrelado que eu estava voando estava acabando. Quando percebi era tarde demais, tinha caído, mas pelo menos perto da casa da árvore do Finn e do Jake.

Fui correndo até a porta, abri ela, mas quem tava lá não era o Finn, nem o Jake, era uma menina....

Continua....