The New Caribbean - New Pirates on Seven Seas escrita por Black


Capítulo 30
Capítulo 29: A Ilha


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, voltei!
Desculpem por não ter postado antes, mas, só para vocês saberem, eu acabei de tirar o gesso que estava em minha querida mãozinha e que até então me impedia de escrever.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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Anna rapidamente deixara o navio com Kristoff, Colhoun, Ralph, Nod e Aladdin e logo todos estavam na praia, dirigindo-se ao labirinto verde onde estavam as capitãs do navio mais temido do Caribe. Porém, já deveriam ter imaginado que não seria assim tão fácil segui-las, principalmente pelo fato de que ambas haviam deixado bem claro o fato de não quererem ninguém além de si mesmas naquele pedaço de terra esquecido em meio ao mar.

Assim que Kristoff, que andava à frente do grupo, pisou em um determinado ponto da areia, já bem próximo das primeiras palmeiras da floresta, um paredão de gelo ergueu-se entre o grupo e a floresta, impedindo-os de prosseguir.

– O que é isso? – Anna questionou assustada e boquiaberta, fazendo todos se lembrarem de que ela não estava consciente quando Elsa usara seus poderes perto dela e que a loira também não parecia ter repetido a ação num momento mais propício.

– Elsa fez isso. – Kristoff explicou rapidamente, nervoso enquanto olhava o paredão, que parecia se estender circulando a floresta, prendendo-os fora e prendendo Elsa e Elena lá dentro. – É uma coisa que ela pode fazer. Ela nasceu com essa magia. – Disse sem dar muitos detalhes, embora a ruiva ainda parecesse ávida por mais informações além daquelas que lhe haviam sido dadas, mas eles não tinham mais tempo e mesmo alguns segundos poderiam ser preciosos. – Depois eu explico melhor, mas agora precisamos nos mover. – A cortou antes que a Princesa de Arendelle pudesse começar uma rodada de perguntas.

Anna assentiu e, assim como Kristoff fazia, olhou em volta, percebendo que a barreira de gelo parecia não ter limites em nenhuma das direções. No entanto, não era possível que ela mantivesse aquilo ao redor de cada centímetro daquele labirinto verde, de modo que deveria haver pelo menos uma entrada por onde pudessem passar para resgatá-las.

– Nod, Aladdin, vocês são mais rápidos. – Kristoff começou a dar ordens, movendo-se de um lado para o outro, nervoso. – Vão por ambas as direções e vejam até onde Elsa estendeu esse muro. – Mandou e logo os dois assentiram, logo saindo cada um para um lado, correndo a toda velocidade, como se suas vidas dependessem disso. – Colhoun, inspecione a barreira para ver o quanto ela é grossa. Se possível, Ralph pode tentar derrubar. – Disse, olhando para a dupla, que concordou e se aproximou de uma parte da muralha de gelo.

– Kristoff, você acha que elas estão bem? – Anna perguntou temerosa enquanto seus olhos se fixavam na parede azul que refletia o sol, mas que não parecia derreter.

– É claro que sim. – Kristoff se aproximou da ruiva e, cuidadosamente para não assustá-la, a abraçou, numa tentativa clara de lhe passar segurança. – Elas são as pessoas mais fortes que já conheci e, o que quer que esteja nessa floresta, não é páreo para elas. – Falou, tentando convencer tanto Anna quanto a si mesmo.

– Então por que elas deixaram a Peça no navio? – A Princesa de Arendelle questionou ainda temerosa, tremendo um pouco em seu lugar, mas recusando-se a se separar do abraço reconfortante daquele pirata que parecia tão solidário com ela.

– Elas são cuidadosas. – Ele respondeu lentamente, escolhendo bem as palavras para que não acabasse assustando a ruiva mais do que ela já aparentava estar assustada. – Se havia mesmo uma ínfima possibilidade de não voltarem, elas não iriam arriscar, mas não é nada com que precisemos nos preocupar. – Afastou-se um pouco de Anna e segurou seu queixo de modo que pudesse obriga-la a fita-lo. – Isso tudo é só uma precaução. Tenho certeza de que elas vão ficar bem e, muito provavelmente, vão me matar por ter te trazido aqui. – Sorriu quando a mais soltou um riso baixo, feliz por ter conseguido animá-la pelo menos um pouco.

– Kristoff. – Colhoun se aproximou dos dois com os braços cruzados, mas claramente insatisfeita com o resultado de sua tarefa. – O muro é muito grosso. Cinco metros de espessura, no mínimo. – Suspirou cansada. – Se Aladdin e Nod não encontrarem uma brecha, não haverá nenhum jeito de passarmos. – Finalizou.

– Entendo. – O loiro concordou subitamente inquieto, voltando seu olhar para a muralha gelada e semicerrando os olhos quando o brilho do sol na barreira em direção a seu rosto. – No momento, tudo o que podemos fazer é esperar. – Declarou e Colhoun, Ralph e Anna assentiram com a cabeça, sem dizer mais nada.

Os minutos se passaram, lentos e torturantes, e já estavam todos sentados na areia fofa a espera de Aladdin e Nod quando finalmente os dois apareceram, um de cada lado da muralha, correndo no mesmo ritmo com a qual haviam deixado aquela parte da praia. Ao chegarem, estavam claramente cansados, ofegantes, apoiados com as mãos nos joelhos por conta da corrida exaustiva.

– Aladdin, há alguma brecha no lado esquerdo? – Kristoff perguntou ao rapaz que ainda estava se recuperando de sua atividade mais recente e, incapaz de falar, Aladdin apenas negou com a cabeça, respirando com rapidez na tentativa de levar ar aos seus pulmões. – Nod? –Virou-se para o outro, que parecia no mesmo estado de Aladdin, mas, desta vez, obteve uma resposta positiva. – É muito longe? – Questionou inquieto, ansioso.

– Quinze minutos de corrida. – Nod respondeu assim que finalmente conseguiu se recuperar, posicionando-se ereto, mas ainda com a respiração acelerada e bastante suado pela corrida. – É uma brecha pequena e só podemos passar um de cada vez. – Explicou inseguro.

Kristoff assentiu e, com um último olhar para os outros, todos seguiram na direção por onde Nod havia vindo, mas agora mais devagar, visto que os corredores do grupo estavam bastante cansados e eles precisariam de toda força disponível para enfrentar os perigos daquela floresta traiçoeira.

Cada minuto que perdiam ali era um minuto na qual as pessoas que procuravam podiam estar em um perigo mortal. Conhecendo bem as habilidades de suas capitãs, os tripulantes do Vingança dos Sete Mares constantemente olhavam em direção à muralha, buscando qualquer indício de que ela estivesse derretendo por Elsa, por qualquer que fosse o motivo, não ser mais capaz de mantê-la, mas ela continuava firme e imponente separando-os da loira e sua irmã. Então, eles ainda tinham algum tempo, mas restava saber se seria o suficiente.


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Notas finais do capítulo

E aí?
O que acharam?
Quais são suas suposições sobre o que vai acontecer?
Próximo Capítulo: A Procura.



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