I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hello helloo!!! Quero dizer que amei os reviews do capitulo passado, vocês são incríveis cara, serio!!! Como prometido, aqui está um capitulo grande e bom (eu achei) kkk
Boa leitura flores



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Cap. 6 – Garotas, preocupação, lembranças, perguntas.

Hermione estava completamente confusa e ao mesmo tempo euforia tentando entender o que Draco quis fizer com: "nos vemos depois".

— Ei, Mione - Tomas disse tocando na perna da prima levemente - está tudo bem com você? Aconteceu alguma coisa?

— Ela está assim por causa do garoto novo Tom. Ele está flertando com ela. - Morgana respondeu, rindo.

— O que? Você nem bem começou na nova escola e já tem gente afim de você? - Tom disse rindo - essa nossa prima é poderosa em Morg? - ele piscou para a irmã pelo espelho do carro.

— Não tem nada disso. Ele não está flertando comigo... - ela nem pôde terminar a frase por que Gina a interrompeu falando:

— A verdade é que é ela que está flertando com ele. - a ruiva se virou para as meninas que estavam ao seu lado nos bancos traseiros do carro - vocês viram como ela ficou encarando ele? Tá que ele estava uma delicinha sem camisa e molhado, mas Hermione estava quase comendo o garoto com os olhos.

— O que? Eu não estava olhando ninguém. Meu Deus, você é completamente louca.

— Liga não Mione, Gina é maluca, na verdade todos da família Weasley são. Deve ser a tinta do cabelo. - Tom disse arrancando risadinhas das meninas.

— Nem vem Tomas, nem vem. - Gina se defendia.

— Olha, se ele estiver te incomodando, pode vir falar comigo ta? - Tomas disse segurando a mão de Hermione - que eu vou lá e o faço parar na base da porrada.

— Sem violência Tomas você não assusta nem uma mosca, por favor, né? - Morgana ria.

— Cala a boca. - ele respondeu rindo.

O caminho até a casa dos Gibson foi regado a conversas sobre garotos enquanto Tom fazia careta e Alicia se divertia.

Hermione estava alheia a tudo, ela não conseguia tirar da cabeça a frase de Draco. O que ele queria dizer com "nos vemos depois"? Isso ficava indo e vindo da sua mente. Ele era tão insolente, metido, irritante... E ao mesmo tempo tão... Tão atraente. Toda sensualidade que ele transbordava chegava a ser obscena.

Finalmente haviam chegado em casa, Hermione se assustou por que não havia nem percebido quando o carro havia parado na frente da casa da Luna e nem na casa da Gina. As meninas saíram do carro e foram logo pra casa, a chuva ainda caía.

Hermione ia passando na porta quando Tom a puxou pelo braço:

— Prima você tem certeza que está tudo bem com você?

— Tenho sim Tom, não se preocupa. - ela sorriu colocando o cabelo atrás da orelha e entrou.

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Draco estava deitado em sua cama com a maior cara de otário. A garota de cabelos castanhos não saia de sua mente. Ela agora tinha nome e sobrenome: Hermione Granger.

Ele estava pensando nela, em como ela era tão astuta e ao mesmo tempo tão frágil. Estava com ela em sua cabeça, quando uma visão lhe tomou a mente.

Hermione estava parada em frente a uma porta, um garoto a segurava pelo braço e perguntava alguma coisa, Hermione respondia enquanto colocava o cabelo atrás da orelha e sorria.

A visão acabou e Draco estava vermelho de raiva. Quem aquele babaca pensava que era pra tocar nela daquele jeito?

O celular do loiro começou a tocar, ele atendeu com mau humor:

— O que é?

— A escola foi tão ruim assim foi? - Blasio ria.

— Não. A escola até que foi boa.

— Isso se chama: mulher gostosa. Quem é a garota da vez em garanhão?

— Você é muito idiota, já lhe falaram isso Zabini?

— Aí meu Deus, me chamou pelo sobrenome. - Blasio ria - fala logo Draco.

— Ta, ta. Tem uma garota, ela é gatinha mas muito irritante.

— Opa, uma garota de pulso forte? Que sexy.

— Cala a boca, cara - Draco não pôde evitar a risada - mas eu acho que ela tem namorado. Um idiota.

— Draco desde quando você se preocupa se a menina tem namorado ou não? - Blasio falava incrédulo - e como você sabe que o namorado dela é um idiota? Para de ser maníaco viu? Não fica perseguindo a garota.

— Que maníaco o que Blasio. - alguém bateu na porta do seu quarto - Entra! Blás, eu vou desligar, amanhã a gente se fala.

— Tchau gay! - Blasio riu e desligou.

— Filho? - Narcisa colocou a cabeça pela greta da porta - posso falar com você?

— Pode mãe, entra.

— Como foi a escola hoje?

— Legal.

— E os amigos? Já fez algum?

— Não.

— E os professores? Foram legais com você?

— Sim.

— Draco, para de responder desse jeito frio, eu quero conversar com você caramba.

— Ora, ora, é isso mesmo? Narcisa Malfoy falando "caramba"? Que decadência mãe.

A loira riu e empurrou o filho com o ombro:

— Você é impossível. - ela levantou da cama do garoto e deu um beijo em sua testa - já fez as atividades?

— Estava demorando voltar pro papel de chata, né? Já vou fazer mãe.

Narcisa riu e saiu do quarto do seu filho.

Draco riu... Um sorriso puro. Sua mãe era a única capaz de arrancar esses tipos de sorrisos dele. Sua mãe era um tipo de amuleto da sorte para ele. Ela era tão guerreira e ao mesmo tempo tão frágil, como Hermione.

Anos atrás, Lúcio Malfoy começou a ter problemas sérios com bebidas. Chegava sempre tarde em casa e quando muito embriagado, xingava a mulher e quebrava tudo o que via pela frente. Draco tinha apenas sete anos. Ele sempre se escondia em baixo da cama e chorava a noite toda enquanto ouvia as discussões de seus pais.

Isso se repetia por todos os dias. Era um tormento. E essa vida de bebedeira de Lucio o levou a vida de apostas e de traições. Narcisa fazia de tudo para esconder quem era seu verdadeiro marido. Ela estava destruída, perdeu peso, não era mais aquela mulher linda de sempre. Mesmo assim ela carregou tudo nas costas, pela boa imagem de sua família.

Draco sentia um orgulho e uma admiração muito grande pela sua mãe, mas repugnava o pai por ter feito sua mãe sofrer tanto.

O loiro sacudiu a cabeça tentando se livrar daquelas lembranças. Pegou seus livros, seu caderno e começou a fazer suas atividades.

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Hermione estava em seu quarto, acordada, já era tarde da noite, mas ela não conseguia dormir.

A saudade de seus pais era maior que tudo. Ela estava deitada na cama, chorando.

Helena estava passando pela frente do quarto de sua sobrinha quando ouviu soluços. Abriu a porta e a encontrou chorando. Hermione era sempre tão forte, ver ela naquele estado era assustador.

Ela foi até a sobrinha e a abraçou. Foi um abraço tão doce, cheio de carinho e tristeza.

— Oh minha querida, eu sinto tanto, eu sinto tanto. - Helena dizia alisando o cabelo da garota.

— Dói muito, tia. Não tem um único dia que eu não pense neles.

— Eu sei, eu sei.

Hermione chorou em seus braços até conseguir finalmente pegar no sono.

Helena a colocou deitada com a cabeça no travesseiro, cobriu-a com o lençol, deu um beijo em sua testa e saiu do quarto.

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— Vamos Hermione, levante! Já está na hora de acordar. - Alicia pulava em cima da irmã - vamos, senão você não vai ver o loiro bonitão.

— Cala a boca Alicia, meu Deus eu não mereço isso. - Hermione levantou da cama derrubando a irmã no chão.

— Aí. - Alicia disse rindo.

Hermione tomou banho, se arrumou e desceu pra tomar café. Minutos depois ela já estava dentro do carro para ir pra escola.

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— Draco? Cadê você? - Narcisa procurava pelo filho no quarto.

— Estou na cozinha!

— Já está acordado? - ela disse descendo as escadas.

— É né, mãe?!

— É que não é do seu feitio acordar cedo, estou impressionada.

— Tenho aula hoje, esqueceu?

— Sim, agora me diz o que te fez acordar tão cedo. - Narcisa disse rindo - tem formigões na sua cama é? - ela disse fazendo cócegas em Draco.

— Para mãe, para. - ele disse se esquivando - eu só não quero problemas com você sabe quem.

— Draco me conta logo, nunca tivemos segredos um com o outro. - Narcisa dizia fazendo biquinho.

— Nem comece mãe, nem comece. - ele ria.

A loira não insistiu. Sentou com o filho e tomaram café da manhã. Lucio se juntou a eles e depois foram juntos até a escola.

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A primeira aula era um trabalho de pesquisa em dupla. Os alunos foram para a sala de informática. Em cima de cada monitor tinha o nome das duplas que deveriam trabalhar juntos.

Hermione foi andando pelos computadores com Gina ao seu lado:

— Tomara que nós fiquemos juntas. - a ruiva falava enquanto cruzava os dedos.

Andando por mais três computadores as meninas encontraram o nome de Gina, mas para o azar delas, a dupla de Gina era o Goyle, uma garoto gordinho e rabugento da turma delas.

— Me deseja boa sorte. - Gina pediu com cara de desespero.

— Boa sorte, ruiva. - Hermione disse rindo.

Andou por todos os computadores e não achou seu nome em nenhum:

— Professora – Hermione chamou e McGonagall a olhou – meu nome não está em nenhuma maquina.

— O meu também não. – Draco disse no fundo da sala. Sua voz causou calafrios em Hermione.

— Parece que vocês vão ter de fazer o trabalho juntos. – ela disse rindo.

— Não posso fazer sozinha?

— Não querida, o trabalho é pra ser feito em dupla. – Minerva puxou Hermione e Draco pela mão e os levou até um computador – agora sentem e comecem a fazer a atividade.

Draco se sentou e Hermione sentou na cadeira ao lado. Eles teriam que pesquisar sobre todas as guerras ocorridas na Inglaterra e depois entregar uma parte escrita, algo como um relatório de pesquisa.

Hermione começou a fazer a pesquisa e Draco a olhava com cara de bobo:

— Você vai me ajudar ou...? – Hermione perguntou sem olhar pra ele.

— Ou. – ele riu e ela o encarou seria – era brincadeira.

Os dois começaram a desenvolver a pesquisa. Tudo ia muito bem, até Draco resolver colocar seu plano de descobrir se aquela menina o conhecia, em pratica:

— Então Hermione, de onde você me conhece? – ele disse sussurrando no ouvido da morena.

— Não encoste em mim, não quero ser queimada outra vez.

— Não fuja da pergunta.

— Eu não te conheço. – Hermione finalmente se virou pra ele – você é maluco?

— Parece que você não sabe mentir muito bem, minha querida – ele riu – seus lábios estão tremendo.

— Não estão.

— Estão sim.

— Não estão.

— Serio que vamos começar a discutir por isso? – Draco levantou a sobrancelha esquerda, em desafio.

— Para de fazer isso.

— Isso o que? – ele perguntou levantando a sobrancelha.

— Isso com a sobrancelha. – Hermione falou, corada.

— Espera – ele riu – essa vermelhidão em suas bochechas... Você está corada Hermis?

— Eu não estou corada. – Hermione disse colocando as mãos sobre as bochechas – e não me chame de Hermis, não temos intimidades para apelidos.

Draco riu ainda mais e pegou na mão de Hermione. Suas mãos pareciam pegar fogo, mas ao contrario da outra vez, eles não se queimaram. Era um calor aconchegante, era um calor bom.

— O que é isso? – Draco perguntou – por que quando eu toco em você a gente parece está em chamas?

— Eu não sei.

Eles entrelaçaram os dedos e o calor pareceu aumentar ainda mais. Era tão boa aquela sensação.

— De onde você me conhece? – Draco insistiu.

— Eu... Eu venho desenhando você há anos, mesmo não fazendo ideia de quem você fosse. – Hermione disse tirando sua mão da mão dele.

Os dois ficaram calados. Então Draco se aproximou do ouvido de Hermione, sorrateiro:

— E eu tenho visões com você.

— O que? – o sinal tocou e Draco saiu da sala no mesmo instante. Hermione estava estarrecida. Como assim “eu tenho visões com você”?

O que estava acontecendo com o mundo? Isso era loucura.

— Mione, Mione! – Gina sacudia a morena – vamos, salva o que vocês pesquisaram e vamos embora. A próxima aula é de geometria e o Snape não gosta de atrasos.

— Tá, tá. Calma.

Hermione salvou a pesquisa e saiu da sala. Sua mente viajava completamente. Afinal, quem era esse garoto e por que eles tinham esse tipo de ligação?


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Espero que sim, eu ri muito escrevendo esse, principalmente com a conversa no telefone entre Draco e Blasio hahaha
Espero vocês nas reviews,
beijos de luz