Even flow escrita por Miss Ann


Capítulo 10
Stay.




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Conforme o tempo passou, a relação deles se aprofundou. Já estavam juntos há mais de seis meses e Kagami ainda sentia seu coração bater acelerado por ela. Fosse em seu jeito felino em se revirar na sua cama quando acordava, se espreguiçando de uma maneira infantil e sexy, ou então quando chegava suada de seus treinos; Ou quando estava enfiada em sua cozinha, preparando algo para que comessem. Ele gostava de todas as facetas de Sakura, independente de qual fosse.
Mas ainda existiam coisas que o incomodavam. A principal delas era que Sakura continuava famosa. E isso quer dizer que existiam os stalkers, os papparazzis e tudo quanto gente dessa laia para infernizar o pouco tempo que passavam juntos. Às vezes, depois de alguma das campanhas que Sakura fazia, eles vinham como sempre enxeridos. O segundo problema é que ela continuava a ter dinheiro. Não que isso fosse um problema real para ela, mas para ele era: sentia vergonha dos presentes simples que oferecia a ela, mesmo que a felicidade brilhasse em seu sorriso; mais vergonha ainda sentia quando era obrigado a ir as festas das campanhas que participavam e sempre tentava dar um jeito de escapar, conseguindo algumas vezes. Apesar de quase ceder aos desejos dela ao ver a frustração em sua expressão tristonha.
Naquela sexta, Kagami cozinhava o jantar tardio e Sakura cochilava em sua cama: já tinham corrido juntos pela manhã, coisa que havia virado programa oficial dos dois quando ela estava lá. Sua cabeça estava longe, pensando que no dia seguinte teria trabalho dobrado, quando a campainha soou, tirando-o de seus pensamentos. Ele até fez menção em ir, mas, aparentemente, Sakura havia pulado da cama e se adiantava em atender a porta.
— Ah! Obrigada! - ouviu-a exclamar, antes de ouvir o clique da porta. — Seu vizinho recolheu uma entrega do correio para você! - ela estava saltitante e ele franziu o cenho. Não esperava nada, mas mesmo assim sorriu, apagando o fogo e secando as mãos no pano de prato, caminhando para a sala. Assim que chegou, avistou um cabide e uma daquelas capas protetoras de roupas nobres. Ele arqueou a sobrancelha e Sakura sorriu, antes de puxar o zíper até embaixo. Era uma composição elegante de terno escuro, com uma blusa branca e colete azul quase preto. — Acho que vai ficar ótimo para você!
— Ahn... Hm, obrigado. - disse, sem graça ao ver mais de perto.
— Ah, não acabou! - ela estendeu uma caixa retangular. Ele soltou um suspiro, enquanto desatava o laço preto e destampava a caixa. Encontrou uma gravata de seda vermelha com listras diagonais em vinho. — Gostou? Achei que combinaria com seu cabelo e seus olhos.
— Muito obrigado, Sakura. Mas por que? - ela franziu o cenho.
— Você estava precisando de um terno novo. E como temos a festa em comemoração ao lançamento do projeto de Kiyoshi e Hyuga, achei que pudesse ser bastante útil comprar um novo agora. - Kagami
cerrou os olhos rubros. Tinha esquecido da festa. — Você esqueceu, não foi?
— Eu tenho compromisso com Tatsuya à noite e talvez pegue a festa toda. - a mudança na expressão dela foi bastante rápido, mas ela nada falou.
— Ok. A gente arranja outro compromisso para estreá-lo. A comida está pronta? - Kagami percebeu a tristeza nos olhos dela e o fato que Sakura nunca reclamava, independente do que fosse. Aquilo o fazia se sentir mal para caramba.
Ela dispôs os pratos e comeram em silêncio. Em momento algum, seus olhos se cruzaram. Ao terminarem, ela limpou as louças e foi para o banheiro, retornando dez minutos depois com roupas casuais. Kagami franziu o cenho.
— Não vai passar a noite? - questionou, abraçando-a pela cintura.
— Amanhã vou passar o dia sozinha, enquanto você trabalha. É melhor eu ir agora. - comentou, se soltando dele e pegando sua mochila. — Obrigada pela comida e pela noite. - deu um beijo rápido nos lábios dele e se despediu, mal encarando-o. Ele a seguiu até a porta e a observou descer as escadas — um hábito quando precisava pensar, dizia Sakura. Sabia que se fosse atrás dela, poderiam discutir, mas isso não quer dizer que não tinha vontade. Mas apenas trancou a porta e foi dormir mais cedo aquela noite, tentando ignorar aquele terno na sala.

*

Aomine estava sentado na arquibancada de uma quadra perto da sua casa. Já era muito tarde e as ruas estavam desertas, só que ela não podia ir para casa. Seus olhos estavam fixos na figura de Sakura que quicava uma bola que havia pegado emprestado com ele. Ela jogava contra oponentes invisíveis e fazia seus giros rápidos e lançamentos longos sem errar uma única vez. O nível de concentração que a garota apresentava era suficiente para que entrasse na Zona se quisesse, constatou Aomine, mas havia algo bloqueando a garota para que ela atingisse o nível máximo. A Zona era um estado em que o mundo era esquecido. Apenas a percepção de jogo e oponentes importantes existia e isso não seria possível de acontecer se a pessoa mantivesse seu pensamento ocupado.
O moreno suspirou e desceu pelos bancos até chegar a metade da quadra e fazer um steel nela, tendo posse de bola e fazendo uma cesta disforme. Sakura o encarou com olhos opacos e abaixou o rosto, então Daiki se aproximou de braços abertos e aconchegou ela em seu peito. Ela não chorou, esbravejou ou fez coisa alguma a não ser envolver a cintura dele.
— Taiga-kun não vai a festa amanhã. - sussurrou, olhando para as orbes azuis escuras. — Acho que tem que trabalhar.
— Por isso você está chateada? Idiota.
— Não me importaria se fosse outra festa, mas é comemoração ao projeto do Hyuga e Teppei.
— Você quer dizer o seu projeto, certo? - ela ficou um pouco envergonhada.
— Algo assim. Eu só queria que ele entendesse que tudo aquilo aconteceu porque ele me incentivou a voltar a tentar. - Aomine mordeu a parte interna da bochecha, meditando suas palavras.
— O BaKagami tem um problema, Sakura: ele não reconhece a própria importância. - expirou pesadamente. — Além disso, a justificativa dele é razoável, convenhamos. Ele estará trabalhando. - ela mencionou revidar, mas Aomine sorriu. — E eu sei que você pode sustentá-lo pelo restante da vida, se ele simplesmente quisesse largar os empregos dele. Mas sabe que Kagami não aceitaria porque ele é orgulhoso demais. Eu entendo o lado dele. - ela olhou para o amigo, constatando mais uma vez que Daiki e Taiga eram bastante parecidos em termos de personalidade.
— Obrigada.
— De nada. Vamos para casa?

*

Kagami inspirou fundo, olhando sua aparência ajeitada refletindo no espelho. Apesar de arrumado, carregava escuras olheiras sob os olhos pelas poucas horas que conseguiu dormir antes de ter que acordar para ajeitar os preparativos para a festa que estava prestes a servir. Tatsuya deu dois tapinhas de reforço no ombro e ele sorriu de volta, mas não estava emocionalmente bem: ele tinha completa noção que estava sendo idiota, mas quando passou pela banca do jornal e viu uma foto de Sakura e Aomine abraçados, sentiu a raiva tomar conta de sua cabeça. Estava pouco concentrado e isso não era bom. Inspirou fundo de novo, antes de expirar todo o ar pela boca e sair do vestiário, indo para cozinha pegar as bandejas já cheias de drinks coloridos e começar a circular pelo salão.
Era daquelas festas que gente rica fazia sem motivo algum e haviam contratado eles para preparar o buffet e fazer o serviço de servi-los. O ruivo sorria com cortesia para as pessoas, recolhia as louças espalhadas e voltava para cozinha. Tudo mecânico. Sua cabeça estava longe, pensando no que poderia estar acontecendo noutra festa.
— Não conheço você? - uma mulher de quarenta anos o questionou, enquanto pegava uma taça de vinho tinto. Ele a encarou, percebendo que era uma morena bonita, de rosto pequeno e olhos grandes e sorriso adorável.
— Acredito que não, senhorita. - ele fez uma ligeira reverência, mas antes de se afastar, ela agarrou a manga do paletó dele.
— Você é namorado daquela perneta famosa, não é? A jogadora de basquete? - Kagami soltou a mão dela e expirou fundo. Seu humor não estava nos melhores momentos. Outra mulher se aproximou, provavelmente amiga da morena.
— Yukino Sakura-san? Vi no jornal hoje que ela estava saindo com o Aomine-san! Tinha até foto!
— Como ela consegue pegar caras tão maravilhosos assim sem uma perna? - a morena começou a alisar a lapela dele e Kagami afastou-a bruscamente. Era só porque Kagami tinha honra e muito apreço ao seu trabalho, senão poderia ser um desses loucos que agridem mulheres. Fosse com as mãos, fosse com as palavras — Fala pra gente: é algum tipo de fetiche?
— Com licença. - rosnou ele, cruzando o salão e ignorando todos os convidados. Largou a bandeja num canto e, na primeira parede que encontrou, desferiu um soco atrás do outro, até que suas mãos estivesse bastante machucadas e ele tivesse se acalmado o suficiente.

— Taiga. - ouviu a voz de Tatsuya. — O que aconteceu? - o ruivo cerrou os olhos e gesticulou como se não importasse. Suas mãos doíam demais, mas ele apenas inspirou fundo e voltou a pegar as bandejas e continuou a servir o salão, evitando as garotas que o haviam reconhecido. Mas parecia que todos o apontavam, o encaram e caçoavam dele. Estava inquieto.

*

Sakura se olhou mais uma vez no espelho, ajeitando seus olhos maquiados com sombra preta esfumada sobre degradês de marrom e um delineado fino e delicado. Espremeu mais uma vez os lábios pintados de nude e bateu com a ponta dos dedos sobre as bochechas de blush. Seu penteado estava impecável, com um coque elegante prendendo firmemente seus fios. Apesar da beleza, havia certa tristeza em seu rosto.
— Está pronta? - questionou Aomine, entrando dentro do closet. — Wow. - ela sorriu delicamente. — Quase acredito que você é uma mulher!
— Obrigada, Aho. - estalou os lábios, antes de vestir o blazer de tom claro. Ajeitou as pantalonas que usava e olhou para o moreno, que ainda a encarava, meio abobalhado. — Vamos, Dai-chan?
— É claro. - foram no carro dele até o local do evento e sentiram o assédio dos papparazzis. Sakura abriu seu melhor sorriso forçado e seguiu o caminho que Aomine abria enquanto passava. Ouviu os questionamentos sobre o relacionamento entre os dois e ela apenas soltou alguns muxoxos de impaciência: não tinha se pronunciado acerca das fotos e, na realidade, nem sabia quem ou como tinham tirado uma foto deles juntos na quadra. — Você está bem? - perguntou, depois de alcançarem o salão cheio. Ela assentiu, sentindo o toque dele no dorso de sua mão.
— Obrigada. - murmurou, antes de afastar dele para deixar que os assediadores se aproximassem para as conversas informais e falsas que faziam. Sakura andou pelo salão, cumprimentando alguns convidados e sendo apresentada a outras. Tratou-as com polidez e educação venerável, mas se sentiu aliviada ao enxergar Teppei, Hyuga e Riko juntos. Se despediu da dupla de técnicos que conversava e se aproximou do grupo, sendo abraçada gentilmente por Teppei.
— Cadê o Kagami-kun? - questionou Riko, depois de abraçar a jogadora. — Achei que ele estaria aqui.
— Eu também. - replicou ela, sorrindo sem graça. — Só que ele teve que trabalhar hoje com o Himuro-kun.
— É uma pena. - comentou Teppei, captando o tom magoado dela. — Mas você está aqui e, se me permite o atrevimento, está muito bonita! - ela riu baixinho, sentindo o braço dele pesar. — Preparou o discurso bonito para hoje? É seu dia.
— É o nosso dia. - disse, olhando os olhos castanhos de Teppei. — Ah, e Alex-chan? Ela não quis vir?
— Ela teve que voltar para os EUA urgente. - respondeu Riko. — E o Midorima-kun? - Sakura esquadrinhou o salão.
— Ali. - encontrou-o conversando com Takao e Aomine, visivelmente entretidos. Pensou em ir lá falar com ele, mas um dos encarregados da organização se aproximou e disse que deveria fazer o discurso naquele momento. Ela olhou para os amigos, tendo um ar ligeiramente apreensivo e eles sorriram para Sakura, antes que falasse que eles também deveriam ir com ela, o que, aparentemente, não estava no script deles. Ladeada pelos dois, subiu os três degraus até o púlpito e viu a luz do holofote ser jogada em seus olhos. Fitou todos os convidados que repousavam a atenção sobre si e suspirou,
aproximando o microfone. — Boa noite a todos e obrigado pela presença neste evento. - sorriu, ainda receosa. — Sou Sakura Yukino e este evento está sendo realizado como grande lançamento de uma nova tecnologia no mercado. Como a maioria sabe, estive passando por alguns momentos de dificuldade nessa minha trajetória. Eu era jogadora de basquete profissional num dos maiores times do Japão e, infelizmente, por conta de uma lesão vascular, tive minha carreira interrompida pela amputação da minha perna. - parou por um momento, mais nervosa que antes. Porém, olhou para Daiki, que filmava com o celular e sorria abertamente, incentivando-a. Não era Kagami, mas ajudava tanto quanto. — Graças a ajuda de meus amigos e, em particular, de uma pessoa por quem tenho muito carinho, tive estímulo para querer voltar às quadras. Então outro empecilho surgiu: como eu poderia jogar, se não conseguia me adaptar a nova condição? Não existiam boas próteses no mercado que trouxessem a firmeza que minha perna oferecia. Com a assistência de Kiyoshi Teppei, o adorável casal Hyuga, Riko e Junpei. Midorima Shintarou - apontou para o rapaz de cabelos verdes, que enrubesceu. — E Garcia Alexandra, conseguimos estabelecer um novo projeto cujo objetivo era criar uma prótese mecânica capaz de se ajustar até os mais refinados movimentos de basquete, facilitando os saltos e giros, além do próprio jogo de pé. Investi meu capital na inteligência deles e obtive muito mais que esperava e vocês poderão conferir isso. - um vídeo foi projetado sobre Sakura. Se viu como protagonista daquele curta e observou seu próprio jogo contra Alex com a prótese. Era bastante parecido com o jogo com seu corpo intacto. O vídeo mostrou em breves cenas a construção da prótese, os testes de resistência e algumas palavras dos idealizadores do projeto, terminando com a imagem em grupo deles — e de Kagami, que a acompanhara naquela vez. Sakura sorriu ao ver a imagem de Taiga e se virou para o público. — Existe apenas uma cópia dessa prótese e nosso desejo é que aqueles que tiverem se interessado possam investir em nossa ideia, onde queremos baratear a produção, mas ter máxima resposta em eficiência de uso. Obrigada. - se curvou diante das pessoas, acompanhada dos rapazes atrás dela, enquanto eram aplaudidos. Depois de descerem do palanque, foram abordados por diversas pessoas que fizeram propostas excelentes para mover o capital financeiro. Os três ficaram ocupados pelas próximas duas horas, até que as pessoas começaram a se dispersar para retornarem a suas residências. O grupo sentou, exausto, numa mesa, mas Sakura ainda parecia tensa aos olhos de Aomine. Ela brincava, distraída, com um cartão de papelão entre seus dedos.
— Devemos brindar a isso, não? - sugeriu Aomine, trazendo uma bandeja cheia de drinks para Sakura, Hyuga, Teppei, Riko, Midorima e Takao. — Aos novos frutos do trabalho duro de vocês!
— Kanpai! - disseram em uníssono, tilintando as taças de vidro uma contra as outras. Jogaram um pouco mais de conversa fora, mas a exaustão estava tomando conta da mesa e eles aceitaram que estavam ficando velhos e realmente precisavam ir embora.
— Vai ficar lá no apartamento? - questionou Daiki. Ela negou.
— Vou para casa. Preciso pensar em algumas coisas e, com alguém tão sexy do meu lado, ficaria difícil. - ele rolou os olhos azuis diante da brincadeira. — Pedi a Tanaka-san que viesse me buscar. Ele já deve estar ai, então vamos que eu te deixo lá na sua humilde residência. - encontraram o senhor cochilando contra o banco e o assustaram quando entraram no carro. foram em silêncio até o apartamento do moreno, que agradeceu e se despediu de Sakura com um selinho surpresa, pegando-a desprevenida. Gargalhou diante da reação dela e foi embora. O carro voltou a andar e Sakura esticou as pernas sobre o banco, enquanto olhava o cartão em sua mão. Dormiu assim.

Muito mais tarde, Sakura acordou em sua cama, ainda vestida com as roupas da festa. Algo pesava em sua barriga e quando olhou para o lado, encontrou Kagami num sono profundo . Ficou assustada por um segundo, antes de relaxar e sorrir, ao vê-lo apenas de cueca ao seu lado. Afagou os cabelos ruivos com carinho e afastou o braço dele para poder ir tomar um banho. Depois de longos minutos sob a torrente de água quente, saiu do box enrolada na toalha e penteou os cabelos molhados, passando o secador rapidamente para tirar o excesso de água. Depois de tirar os resquícios da maquiagem, saiu do banheiro e viu Kagami sentado na cama, segurando o celular dele.
— Eu te acordei com o secador?
— Não. - ele sorriu. — Você estava linda na festa. E seu discurso foi muito bem feito.
— Obrigada. - o ruivo esticou a mão e ela foi caminhando ao lado da cama, até entrelaçar os dedos uns nos outros.
— Me desculpe. Eu sei que devia ter ido à festa, principalmente por ser tão importante para você, mas eu... - fechou os olhos, antes de sentir a mão cálida sobre sua bochecha. — Não existe desculpa para o que eu fiz.
— Não se preocupe. Você está aqui.
— Agora. E graças ao idiota do Aomine. - então era por isso que ele estava filmando, pensou Sakura. Era um idiota mesmo. — Ele é tão melhor que eu e... - ela pressionou o indicador sobre os lábios dele. Passou as pernas de modo que ficasse sentada sobre o colo dele, seus rostos próximos demais e Kagami podia enxergar toda a beleza dela tão pertinho que perdia o fôlego completamente.
— Só me ame, Taiga. Com todo o calor que você pode me oferecer, com todo o carinho e paixão. - envolveu o pescoço dele com os braços. — Por enquanto é o suficiente. - se inclinou esperando o beijo dele que logo veio. As mãos tornaram-se mais ousadas e trilharam os caminhos pelas curvas dela. A toalha foi esquecida de um lado, acompanhada de sua boxer e ele a tomou, tentando transmitir tudo que sentia. Marcou-a em sua pele como tatuagem e a declaração subiu aos lábios enquanto atingia o ápice.


Eu te amo, Sakura.


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Notas finais do capítulo

Tá. Tem um epílogo. Que vai ser postado a noite, só tempo de fazer as correções em Miss Missing You, Kise. Eu me despeço no epílogo, juro!



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