Devil May Cry: Origins escrita por Rikchan


Capítulo 5
Capítulo 5: Espadas Lendárias




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A escuridão tomava a floresta. Depois de correr por um tempo a ruiva desabou de joelhos no chão.

— Unf, unf...E..Eu não consigo mais. — a ruiva dizia ofegando.

— Temos que continuar! — Mundus dizia em tom alto. — Já estamos quase chegando em nosso destino

Sparda se virou para a jovem e logo depois olhou para Mundus.

— Mundus, não tem problema a gente descansar, temos que procurar frutas e fazer uma fogueira.

— Mas Sparda...— Mundus se interrompeu.

Mundus fez careta e foi a procura de galhos secos. Sparda se sentou ao lado da jovem, deu um suspiro e disse:

— Você ainda não me disse o seu nome.

— Me...Meu nome é Nevan e o seu é Sparda...Certo? — Nevan dizia calmamente, sua voz era doce.

— Sim.

— Sparda, por que sua roupa esta manchada de sangue? Desculpe, mas eu não pude deixar de notar.

— Ahm, isso? — Sparda olhava para suas roupas. — Uns probleminhas...Mas não é nada importante. — Sparda olhava na direção em que Mundus foi

— Obrigada...Minha vida pertence a você, Sparda.

— Não precisa disso, não jogue sua vida fora dessa forma...Enfim, onde estão seus pais?

A jovem baixou a cabeça.

— Meus pais morreram, foram caçados por Nelo e desde então eu andei me escondendo pelas ruas, Nelo está à procura de todos os demônios que habitam a cidade.

— Demônios? Tsc, que bobagem...Você ta querendo dizer que eu, Mundus e você...

A menina assentia com a cabeça.

— Isso mesmo meu irmão. — Uma voz saia da escuridão. — Nós não somos normais. — Logo Mundus aparece com alguns galhos. — Eu tenho que te contar muita coisa, mas antes, precisamos chegar em nosso destino.

— Mas...Que destino é esse? E esse negocio de demônios...Isso não...

— Isso existe meu irmão. — Mundus interrompeu Sparda — Não se preocupe, quando chegar a hora eu irei contar tudo.

— Padre Beserel me entregou. — Sparda murmurou

A menina olhou para Sparda e logo baixou a cabeça ficando quietinha.

— Sparda, Beserel é um demônio. — Mundus, disse enquanto acendia o fogo.

Sparda se levantou.

— Beserel não é um demônio...

— Acredite no que quiser por enquanto, pois quando eu lhe mostrar a verdade, você irá acordar.

Sparda saiu caminhando em silencio, desaparecendo em meio aos arbustos.

— Você não acha que pegou pesado com ele? — Nevan dizia com a voz abafada.

— Uma hora ou outra ele iria saber.

— Você tem uma aura ruim...Eu não gosto de você. — Nevan levantava a cabeça.

— Olha minha cara de preocupado, melhor você se comportar. — Mundus colocava as mãos próximas ao fogo.

Sparda ia voltando com algumas maçãs que havia encontrado por ai e jogou próximo a fogueira.

— Podem comer. — Sparda pegou uma maçã e foi para uma árvore próxima. Ele se sentou e deu uma mordida.

Nevan atacou algumas maçãs e Mundus fez o mesmo, Depois de comerem, todos pegaram no sono, menos Sparda. Sparda ficou pensativo a madrugada inteira.

Já era dia, Sparda cutucou Mundus com o pé.

— Acorda...Temos que ir.

Mundus abriu um dos olhos e se espreguiçou.

— AAhhhm é bem mais confortável dormi aqui do que dormir naquela cela. — Mundus disse com a voz sonolenta e foi se levantando. — Vamos. — Bocejou

— Nevan!

— Eu já to acordada. — Nevan estava deitada de costas para eles e foi se levantando.

— Ótimo...Vamos. — Mundus foi caminhando na frente.

— Sparda...

— Eu sei, você não dormiu. — Sparda interrompeu Nevan. — Vamos.

Sparda foi caminhando ao lado de Nevan, seguindo os passo de Mundus.

— Sparda...Eu sou uma vampira. — Nevan murmurou e foi caminhando olhando para o chão.

Sparda olhou para a menina surpreso e disse:

— Isso...Existe??

— Uhum...Só que eu não sei usar meus poderes, eu não sou o tipo de vampira que suga sangue e nem nada.

— Você não sabe como eu fico aliviado com isso. — Sparda sorriu. — Vamos sair dessa.

— Ér...— Nevan corou.

Depois de caminharem por um tempo, Mundus para em frente a um lago e do outro lado do lago, havia um casarão acabado.

— Finalmente...— Mundus deu um sorrisinho e começou a andar mais rápido. — FINALMENTEE, Hehehe.

Assim que Mundus chegava próximo a entrada da casa, ficou esperando Sparda e Nevan que iam se aproximando de vagar.

— Mundus, o que é essa casa? — Sparda olhou fixamente para a entrada da casa.

Mundus abriu a porta e disse:

— Bem vindo a sua casa, irmão, aqui tem um segredo que só nós dois juntos podemos decifrar.

— M-Minha casa? Bem que eu achei essa entrada familiar. — Sparda adentrou a casa e olhou em volta.

Nevan entrou em silencio e Mundus se deitou no chão e começou a bater no chão, todo o piso era de madeira.

— Uhuum...É aqui.

Mundus se levantou e pisou na área em que ele estava batendo e desmoronou uma parte do piso revelando uma escadaria que parecia levar para um porão. Mundus foi descendo as escadas.

— Venha Sparda.

Sparda foi descendo e Nevan acompanhou.

— Eu disse Sparda...— Mundus continuou a caminhar até encontrar uma especie de portão de pedra.

Sparda continuou e Nevan esperou no topo da escadaria com um olhar triste.

— O que é isso, Mundus? — Sparda se aproximava do portão.

— Só nós dois que podemos entrar aqui eu sozinho não posso entrar e nem você sozinho. — Mundus colocou a mão sobre o portão. — Coloque a mão sobre o portão para romper o selo.

Sparda não pensou duas vezes e colocou a mão no portão, um brilho roxo acendeu uns desenhos no portão e logo, ele se abriu. Lá dentro havia dois altares de pedra com uma espada cravada em cada um. Uma espada era bem longa e na ponta da lamina parecia ter uma falha, na divisão do cabo com a lamina havia uma caveira. A outra era mais simples, mas também longa, sua lamina ia afinando conforme ia chegando na ponta.

— Finalmentee! — Mundus exclamou.

Mundus se aproximou de um altar e Sparda de outro, os dois passaram a mão em uma pedra que havia algo escrito. No altar de Sparda estava escrito: "Force Edge" e no altar de Mundus estava escrito " Rebellion"

Sparda olhou para aquilo confuso.

— As espadas lendárias do nosso pai. — Mundus deu um largo sorriso — Finalmente te encontrei, REBELLION!


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Notas finais do capítulo

Amanhã não terá capítulo, mas depois de amanhã irei lançar 2 seguidos



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