Ciclo de Fogo - Fic Intertiva escrita por Savannah Ducce


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

HA, aqui mais um capitulo. Esse não tem mortes nem essas coisas, mas no próximo terá, e amanha mesmo eu posto! Kissu



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Kenai andava pelas ruas com um livro nas mãos. Abraham Lincoln – Caçador de Vampiros. Havia se passado uma semana dede a ultima vez que alguém morreu. Ele andava pelo parque a procura de um lugar para terminar a leitura do livro, mas a todo lugar que olhava havia gente gritando, correndo, brincando. Então ele avistou uma árvore do outro lado do lago. Um sorriso rápido e torto apareceu em seu rosto.

– Ah, agora sim. Paz e silêncio – comentou ele, baixinho.

Logo, ele deu a volta no lago e subiu na árvore. Como era uma mania muito comum dele, de subir em árvores para ler, ele o fez com muita facilidade. Em pouco tempo, ele concluiu a leitura do livro. Logo ele guardou o livro e tirou outro da bolsa. Estava prestes a começar o primeiro capítulo guando escuta algo que chama a sua atenção. Eram passos. Ele teria continuado lendo sem se importar com quem estivesse passando, mas ouviu mais uma coisa que poderia mudar seu destino.

Cri cri.

Um pequeno barulho. Um pequeno animal. E seus olhos arregalam. Havia um pequeno grilo em um galho próximo a ele. Com o susto, o livro acabara caindo.

–Ai!

Kenai acabou não dando atenção a reclamação da garota que teve a cabeça machucada por um livro. E depois que o livro caiu, Kenai caiu também.

Eva se assustou com o corpo que caíra a sua frente. Com um pulo, Kenai logo se levantou, se afastando da árvore, querendo distancia do animal asqueroso que queria atacar ele. Ele não deu atenção a Eva, apenas saiu correndo, antes que o grilo o atacasse.

– Mas o que foi isso... – Eva olhou o jovem correndo para longe. Depois, virou o rosto par baixo, encarando o livro aberto. – Como falar com um viúvo. O que ele tem na cabeça pra ler esse tipo de coisa? É melhor eu entregar pra ele.

A jovem de olhos verdes pôs-se a correr até que alcançasse o jovem com os mesmos olhos verdes dela. Ela o havia perdido de vista assim que deu a volta no lago. Estava perdida por entre as crianças que brincavam com seus cachorros, corriam com os pais, brincavam com balões de água, andavam de bicicleta...

Um cabelo castanho! Era o tal garoto que parecia querer saber como falar com um viúvo. Ela correu, atravessando o parque. O jovem estava saindo do parque, em direção à parada de ônibus.

– Ei, - ela gritou – o seu livro! Ei!

Mas o garoto não escutava. Ela ainda corria, e quando finalmente havia saído do parque, o garoto já havia subido para o ônibus.

– Oh, puxa vida... – Ela abriu o livro atrás de alguma identificação, mas não encontrara nada. – Ele deveria colocar pelo menos as iniciais.

Ela chutou uma pedrinha e virou-se, tomando o rumo do parque novamente. Estava frustrada, foi uma corrida em vão. Guardou o livro na bolsa e olhou novamente para frente. E mais uma vez um rosto branco, mas havia um pouco mais dessa vez. O vestido era preto. Ela tinha uma boca, mas o resto estava coberto por vários e vários fios de cabelo.

– O colar... Ache o colar...

Eva arregalou os olhos. Era a primeira vez que escutava a voz demoníaca daquela coisa horrenda. Era fina e esbanjava solidão, tristeza e desespero. Medo. Mas não o sentia. Ela procurava o medo e se divertia na busca dele.

Aquilo causou calafrios em Eva, fazendo-a dar passinhos pra trás e se virar, dando de cara com o jovem de olhos verdes. E esses olhos verdes estavam arregalados, com medo. De repente, ele fechou os olhos com muita força. A garota conseguia ver uma mão pálida com grandes unhas negras e sujas de sangue no ombro dele. O mesmo vestido preto. Mas agora ela sorria. Dentes afiados e cheios de sangue e carne dilacerada. Ambos conseguiam sentir o cheiro de podridão.

– Vo-você vi-vi-viu meu livro? – Kenai perguntou, gaguejando. Ela podia sentir o cheiro de medo que vinha dele. – E-eu deixei ele ca-cair em sua cabeça. Me des-desculpe. – Num piscar de olhos, ela havia desaparecido.

– Está tudo bem, ela já foi embora - sussurrou ela, enquanto lhe entregava o livro.

Ele abriu os olhos devagar e olhou direto nos olhos dela. Não parecia surpreso, mas curioso.

– Como sabe dela? - Perguntou ele, para que apenas ela escutasse.

Eva respirou fundo. Bufou, depois, apesar do sorriso bem rápido ter aparecido em seu rosto.

– Você não tem ideia de como eu estou feliz – ela olhou para baixo, como se estivesse envergonhada.

– Ah, eu sei muito bem que sentimento é esse... – ele sorriu.

– Todos esses anos achei que estivesse sozinha.

– Todos esses... Anos? – Agora sim, ele estava surpreso.


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Notas finais do capítulo

Como foi?



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