Ciclo de Fogo - Fic Intertiva escrita por Savannah Ducce


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Nos avisos tem linguagem imprópria. A personagem Hani usa e abusa desse aviso.
Vejam bem.
Tive várias respostas ontem a noite e agradeço muito por terem escolhido a minha fic.
E, pela ordem que recebi, ficamos assim:
Ar:
Emily Loncher e Cauã Dereenig
Água:
Vaga vazia – masculina.
Fogo:
Vaga vazia – masculina.
Terra:
Kenai Nimble e Ana Júlia Mitchell - eu conversei brevemente com a Paula e a Juh, bem, a Juh respondeu primeiro, então ela levou a vaga de Terra.
Luz:
Vaga vazia – masculina.



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– Não, não! Hani, isso dói!

– Seu filho da puta!

– Hani, foi sem querer, eu não vi você!

– Mais um motivo pra você morrer, desgraçado!

Hani Kim. Ela tem 17 anos. E é a valentona da escola Rita Amorim. Ela nem sempre fora assim. Quando ela tinha 13 anos, confessou seus sentimentos a um garoto um ano mais velho que ela. E ele o rejeitou. Daquele dia em diante, ela virou alvo de chacotas e piadas sem graça. Seu jeito meigo e fofo foi sendo trancado dentro de seu coração, e desde então, ela criou uma camada de grosseria, não deixando eu ninguém, além de seu melhor amigo, ultrapassasse essa barreia. É a boca suja da escola.

– Hani, - seu melhor amigo chegou e a levantou pela cintura, enquanto ela esperneava – pare de bater nos outros, e sente-se ai.

– Mas ele...

– Cala a boca. – Ele disse bem rápido, mas com calma na sonoridade. - Agora come.

Rael, ele manchou minha camisa!

– Eu trouxe outra pra você, agora silêncio. Quero comer em paz.

Hani, emburrada, começou a comer seu almoço em silêncio, olhando agora do outro lado do refeitório. A garota que sempre. Aquele jeitinho carismático e nojentinho. Para Hani, ela era uma vigarista mentirosa e desgraçada.

Cabelos cor de cobre, olhos verdes... Aquele sorriso, que, mesmo sem ninguém do lado dela contando uma piada, ela ainda o esbanjava. Foi aquele sorriso por quem certo garoto se apaixonou. E agora outro também se apaixonara. Mas ela não iria desistir de ferrar com a vida dela. Naquele dia, ela encontrara com Renata. Uma garota que se dizia amiga de Eva, mas que era uma completa falsa. Isso toda a escola sabia. Renata era apaixonada por Rael, seu melhor amigo, e Eva sabia disso.

Hani fez questão de contar certa mentira sobre Eva, que terminou no desastre que ocorreu no fim da tarde. Eram cinco garotas. Três delas não voltariam par a escola no dia seguinte. Duas não voltariam nunca mais.

Naquela tarde, Hani e Rael se encontravam numa sorveteria que se encontrava na frente do futuro local do acidente. Assim que Eva dobrou o canto e parou na frente da garota, Rael e Hani se entreolharam.

Ela usava um vestido vermelho.

Rael percebeu algo incomum naquele dia. Ele era muito observador. Não só e Hani que perceberam a presença do ser sem rosto. Além de notar um gesto de agradecimento vindo de Eva, ele perceberá mais duas pessoas que olhavam diretamente para o rosto sem rosto que li estava.

Um deles vinha em sua direção, tinha o rosto machucado, mantinha um pequeno saco de gelo no rosto. O outro estava sentado na mesa próxima a eles. Um cachorro de pelúcia estava em suas mãos.

– Koby está vendo a mulher sem rosto novamente...

– Vamos embora daqui, Hani.

Hani nada disse. Apenas assentiu e levantou. Segundos depois, o caminhão acertou em cheio as garotas que perseguiam Eva. Nem ela, nem Rael e Hani, nem o garoto com o urso de pelúcia ou o garoto com o rosto machucado olharam diretamente pra o caminhão. Não viraram no momento da batida, nem se assustaram com o barulho. Passaram despercebidos entre a multidão que corria para ver o que tinha acontecido.

– Não olha pra trás.

Rael passou o braço pelo ombro de Hani.

– Não vou.


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Notas finais do capítulo

Comentem!