Ciclo de Fogo - Fic Intertiva escrita por Savannah Ducce
Notas iniciais do capítulo
Nos avisos tem linguagem imprópria. A personagem Hani usa e abusa desse aviso.
Vejam bem.
Tive várias respostas ontem a noite e agradeço muito por terem escolhido a minha fic.
E, pela ordem que recebi, ficamos assim:
Ar:
Emily Loncher e Cauã Dereenig
Água:
Vaga vazia – masculina.
Fogo:
Vaga vazia – masculina.
Terra:
Kenai Nimble e Ana Júlia Mitchell - eu conversei brevemente com a Paula e a Juh, bem, a Juh respondeu primeiro, então ela levou a vaga de Terra.
Luz:
Vaga vazia – masculina.
– Não, não! Hani, isso dói!
– Seu filho da puta!
– Hani, foi sem querer, eu não vi você!
– Mais um motivo pra você morrer, desgraçado!
Hani Kim. Ela tem 17 anos. E é a valentona da escola Rita Amorim. Ela nem sempre fora assim. Quando ela tinha 13 anos, confessou seus sentimentos a um garoto um ano mais velho que ela. E ele o rejeitou. Daquele dia em diante, ela virou alvo de chacotas e piadas sem graça. Seu jeito meigo e fofo foi sendo trancado dentro de seu coração, e desde então, ela criou uma camada de grosseria, não deixando eu ninguém, além de seu melhor amigo, ultrapassasse essa barreia. É a boca suja da escola.
– Hani, - seu melhor amigo chegou e a levantou pela cintura, enquanto ela esperneava – pare de bater nos outros, e sente-se ai.
– Mas ele...
– Cala a boca. – Ele disse bem rápido, mas com calma na sonoridade. - Agora come.
– Rael, ele manchou minha camisa!
– Eu trouxe outra pra você, agora silêncio. Quero comer em paz.
Hani, emburrada, começou a comer seu almoço em silêncio, olhando agora do outro lado do refeitório. A garota que sempre. Aquele jeitinho carismático e nojentinho. Para Hani, ela era uma vigarista mentirosa e desgraçada.
Cabelos cor de cobre, olhos verdes... Aquele sorriso, que, mesmo sem ninguém do lado dela contando uma piada, ela ainda o esbanjava. Foi aquele sorriso por quem certo garoto se apaixonou. E agora outro também se apaixonara. Mas ela não iria desistir de ferrar com a vida dela. Naquele dia, ela encontrara com Renata. Uma garota que se dizia amiga de Eva, mas que era uma completa falsa. Isso toda a escola sabia. Renata era apaixonada por Rael, seu melhor amigo, e Eva sabia disso.
Hani fez questão de contar certa mentira sobre Eva, que terminou no desastre que ocorreu no fim da tarde. Eram cinco garotas. Três delas não voltariam par a escola no dia seguinte. Duas não voltariam nunca mais.
Naquela tarde, Hani e Rael se encontravam numa sorveteria que se encontrava na frente do futuro local do acidente. Assim que Eva dobrou o canto e parou na frente da garota, Rael e Hani se entreolharam.
Ela usava um vestido vermelho.
Rael percebeu algo incomum naquele dia. Ele era muito observador. Não só e Hani que perceberam a presença do ser sem rosto. Além de notar um gesto de agradecimento vindo de Eva, ele perceberá mais duas pessoas que olhavam diretamente para o rosto sem rosto que li estava.
Um deles vinha em sua direção, tinha o rosto machucado, mantinha um pequeno saco de gelo no rosto. O outro estava sentado na mesa próxima a eles. Um cachorro de pelúcia estava em suas mãos.
– Koby está vendo a mulher sem rosto novamente...
– Vamos embora daqui, Hani.
Hani nada disse. Apenas assentiu e levantou. Segundos depois, o caminhão acertou em cheio as garotas que perseguiam Eva. Nem ela, nem Rael e Hani, nem o garoto com o urso de pelúcia ou o garoto com o rosto machucado olharam diretamente pra o caminhão. Não viraram no momento da batida, nem se assustaram com o barulho. Passaram despercebidos entre a multidão que corria para ver o que tinha acontecido.
– Não olha pra trás.
Rael passou o braço pelo ombro de Hani.
– Não vou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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