Zona B escrita por Bry Inside the Box


Capítulo 37
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos :3 Bom, como eu disse capítulo passado, vou postar mais esse e um outro capítulo e, se eu notar que ninguém continua lendo, eu (in)felizmente terei de parar de postar e colocarei a fic em Hiatus. Depois de umas semanas ou talvez meses, eu volte pra cá e continuarei postando.
Wutever, boa leitura s2
AH, VERDADE! Quase me esqueci disso é.e... Esse capítulo tem uma música no final, vou deixar aqui o link e, quando for pra tocar, estará avisado no capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=WpyfrixXBqU



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– Kyle, acorde. Kyle.

Will, com a mão no ombro do rapaz, chacoalhava-o levemente. Kyle abriu os olhos verdes e suspirou, virando-se e cobrindo a cabeça com o travesseiro. As unhas dele estavam roídas e havia um pouco de sangue na cutícula, como se ele as roesse até arder e sentir a carne latejando. Will sabia que aquilo era um gesto de nervosismo do rapaz, mostrando que também não estava pronto para seguir adiante com o plano sem Marc.

– Vamos, Kyle! Hoje nós vamos viajar, anime-se!

Ele grunhiu, a voz saiu abafada pelo travesseiro.

– LEVANTA ESSA BUNDA DAÍ, CACETE!

Kyle pulou da cama e ficou sobre os pés, e ao lembrar que trajava somente uma cueca samba canção verde e meias, escondeu-se novamente debaixo do cobertor e pediu a Will um momento para se vestir. Após colocar uma calça, saiu da cama.

– Quer que eu arrume alguma coisa?

Will, que estava acordando James, concordou com a cabeça.

– Sim, quero que arrume uma pequena mala para nós três, vamos ficar somente três dias no México.

O ruivo dirigiu-se à cama de Will, que refletia muito bem em como era o rapaz: bagunçado em todos os lugares, mas, mesmo assim, uma bagunça arrumada, em seu próprio canto. O travesseiro estava no chão, junto com o lençol, e a coberta estava esparramada pelo colchão. Essa é a pessoa mais desarrumada que eu conheço, olha o estado disso! Pensou Kyle, enquanto pegava os objetos do chão e colocava sobre a cama.

Agachou-se e puxou de debaixo da cama de William uma mala de mão em tamanho médio, suficientemente grande para caber as poucas roupas que os três levariam. Com a mala em mãos, dirigiu-se a um pequeno armário onde todos compartilhavam as roupas e pegou trajes de luta, roupas casuais e algumas peças íntimas. Aquela era a parte que mais detestava: pegar a roupa dos outros. Pois, geralmente, Will era sempre o último a levar suas roupas para lavar e, em consequência disso, o cheiro nelas era horrível.

Com uma careta, Kyle enfiou tudo na mala.

– Kyle. – Chamou Will. Ele trajava, agora, um casaco de couro comprido e tampava os cabelos com um gorro. O frio dentro do alojamento tornava-se insuportável a cada dia de dezembro que passava. – Pegue algumas adagas, o dinheiro e os chips.

O rapaz acenou positivamente e foi até um canto do alojamento onde uma espécie de painel se localizava, com todas as armas, desde adagas até espadas montantes. Selecionou as adagas mais novas e afiadas, depois três facas e um bastão dobrável. Guardou todos na mala e fechou-a, colocando-a no chão.

Olhou para o alojamento e percebeu em como ele estava vazio. Sem Charmin para insultar Will por acordá-la cedo, sem Nick para importuná-la e fazê-la passar vergonha, sem Josh para deixar o irmão mais alegre, e sem Marc, com o sorriso de sempre, desejando bom dia a todos. Uma vez por semana, Kyle ia até o túmulo do irmão, rezava e pedia proteção aonde quer que ele estivesse e trocava as flores. Estava tão acostumado a fazer isso que se pegou lembrando que, durante aquela semana, não o faria, pois iriam ao México.

Precisavam de armas para o plano e, segundo Will, o contrabando no México possibilitaria essas armas. Precisavam, também, de novos integrantes para o ataque à A e viajariam pela America inteira para conseguirem o maior número de recrutas possível.

Pelo que Kyle sabia sobre a história dos NEUA, o rei dominava quase toda a America em consequência da grande potência que o país era antigamente. Mantinha muitos outros países em controle (econômica e politicamente falando), e, por isso, o governo dele alastrava-se até mesmo na America do Sul e em outros países subdesenvolvidos dos mais variados continentes.

Então, fariam uma longa viagem pelo continente para incentivar as pessoas a se rebelarem, como eles faziam. Havia outros grupos rebeldes espalhados pelos países e, como Will conhecia a maioria dos traficantes, poderia mandar informações sobre o ataque planejado. Afinal, o exército do rei era potente e ainda havia as máquinas, que matariam facilmente um grupo de no máximo dez.

– Kyle, vamos?

Desviando-se dos pensamentos, Kyle olhou para James, que trajava um moletom preto e botas de escalar.

– Ah, sim, vamos.

***

O salto começava a machucar os pés à medida que Charmin andava pelo jardim. Collin havia apresentado a ela mais de cinco pessoas, todas de seu grupo. Um velho senhor, com um modo ranzinza e resmungão de falar, mas muito cavalheiro; Um rapaz do Brasil, chamado Arthur. De todas as pessoas, ele foi o que Charmin mais gostou de conversar, ele era engraçado, simpático e tratava-a como se ela fosse uma pessoa a quem ele devesse ser bom. Ela sentia-se mais leve perto dele, os problemas não existiam e ela até se esquecera de Nick por quase meia hora.

Agora, falava com Isabel, que estava com um vestido preto e detalhes em dourado pelo colarinho, mangas e babados na saia. Estava linda, como sempre, e os cabelos estavam com cachos definidos que desciam em torno do pescoço e busto.

Charmin ainda pensava em Nick. O modo como ele recuou a mão quando ela tentou tocá-lo, ou o jeito frio como a olhou quando ela tentou conversar com ele no carro. Desde que saiu do veículo, Nícolas não falou com ela, muito menos a olhou enquanto subia as escadas ou simplesmente saía de seu lado. Ela queria vê-lo, queria ver como ele estava fantasiado, se estava tão bonito quanto ela pensava, por mais que o cabelo ruivo cor de ferrugem tampasse os cachos castanhos que ela tanto amava, ainda havia os olhos azuis acinzentados, que Charmin tanto apreciava olhar.

– Collin sempre foi assim? Ansioso para tudo? – Perguntou Isabel, mas ao ver Charmin encarando o nada, balançou a mão enfrente ao seu rosto. – Charmin? Chaarmiiin?

Ela arregalou os olhos com o movimento a sua frente e excluiu os pensamentos sobre Nick, voltando-se para Isabel.

– Sim?

– Collin. – Repetiu. – Sempre foi desse jeito?

– Não sei. – Disse, puxando as mangas do vestido. Lembrar-se de Collin, por mais que ele estivesse ao seu lado agora, sempre a deixava nervosa, por lembrar-se da época que o irmão a deixou. – Quando morávamos juntos, ele sempre ficava em silêncio a maioria do tempo e era muito calmo. Eu era a agitada da casa, sempre gritando por aí e caindo por todos os lugares. E, quando eu me machucava ou fazia algo errado, ele me dava uma bronca como todo irmão faz e me abraçava, curando o machucado ou consertando o estrago. – Charmin sorriu nostalgicamente e percebendo o motivo da mudança do garoto. – Sabe, acho que Collin ficou assim depois que te conheceu. Eu sei como é ficar ansioso perto da pessoa que gostamos; A mente fica a mil e não paramos por nenhum segundo, querendo aproveitar todo resquício de tempo que temos com tal. Ele já disse que te ama?

Isabel tomou um gole do champanhe e sorriu ternamente.

– Ele diz algumas vezes no ano, como se fosse algo normal. Collin não faz o tipo romântico, você deve saber, e por isso, toda vez que ele diz tal coisa, é especial e único. E eu gosto de repetir o som na minha cabeça até não me lembrar mais.

Charmin estava prestes a dizer algo quando sentiu uma mão em seu ombro. O toque era forte, e queria reclamar com a rudeza que a pessoa a apertava para Isabel quando, percebeu, ela havia ido embora, e a única coisa que restava a ela era virar-se para falar com a dona da mão.

Virou-se, com uma cara brava, e desmanchou a careta ao ver a pessoa que esteve pensando durante todo dia a sua frente. Trajava um terno preto comprido, um estilo clássico do século XVIII, e um colete claro por baixo, uma gravata enlaçada em um nó muito bem feito. Ele sorriu, os cabelos ruivos estavam penteados e um chapéu pairava sobre a cabeça. Os olhos: uma mistura de azul com pequenos riscos cinza brilhavam sobre o luar. Puxando a aba do chapéu, Nícolas sorriu e cumprimentou-a.

– Boa noite, senhorita.

Ela não conseguia dizer nada. Depois de alguns minutos, Nick pegou a mão de Charmin e levou-a aos lábios, depositando um beijo lento, um gesto clássico de cavalheirismo. Não queria que ele notasse, mas engoliu em seco, em puro nervosismo e encanto. Encarou-a, os olhos pareciam penetrar-lhe a alma, Charmin sentia-se nua com um olhar tão forte como aquele.

– Fale algo, senhorita.

– Nícolas...

Nick alargou o sorriso enquanto suspirava. Entrelaçou os dedos da mão que segurava e puxou-a para perto, colocando a outra mão em sua cintura. Charmin soltou o ar que, sem perceber, havia prendido, e deixou-se levar para um canto distante do salão enquanto Nick a puxava, ainda olhando em seus olhos.

– Senti sua falta. – Falou ela, meio sussurrando por nervosismo e meio por alívio em vê-lo. – Ainda está bravo comigo?

– Não. Claro que não. – Pousou a mão que estava em sua cintura na bochecha, passando o polegar em círculos. Em momento algum, desviava os olhos dela ou soltava a mão. – Estava bravo há algumas horas, mas percebi que não valia a pena.

– Por que não?

Puxou-a para mais perto, de modo que Charmin pudesse sentir o cheiro dele. Não era de sabonete caseiro, como sempre sentia, mas sim uma colônia forte, um cheiro único, parecido com nada. Ela inspirou aquele cheiro até que sentisse os olhos lacrimejarem.

– Porque eu sei que estar com você é muito mais importante que uma briga idiota. – Charmin sorriu, Nick aproximou o rosto do dela e sussurrou em seu ouvido. O ar quente causou arrepios na nuca dela. – Agora, vem aqui, você tá muito longe.

Um beijo leve, as bocas se descolavam e colavam. Ao fundo, Charmin ouvia uma música lenta que falava sobre amor, e ela duvidou se a música estava no ambiente ou em sua cabeça, se tudo era um delírio causado pelos lábios de Nick. A mão do rapaz saiu de sua bochecha e foi para a parte de baixo de sua cintura, colando os corpos com tanta força que Charmin sentiu falta de ar. O beijo se aprofundou à medida que a música aumentava seu ritmo e, quando Nick a puxou para que ficasse suspensa em seus braços, ela ouviu o som dos violinos encherem seus ouvidos em uma melodia agitada e forte.

Quando Nick a soltou, ela finalmente pôde respirar, e ele riu levemente ao perceber o quanto havia apertado a garota, de modo que sentisse os ossos da costela dela batendo em sua barriga.

– Desculpe por isso, Charmin. – Ela o olhou. As bochechas estavam extremamente rubras e o cabelo estava bagunçado, as mãos estavam suando enquanto ela puxava os cabelos cacheados por baixo da peruca. – Mas você está tão linda e eu senti tanta falta de você e da sua boca que não pude aguentar.

– Que bom que gostou do vestido. – Falou, enquanto tirava as mãos do pescoço dele, enquanto as colocava sobre as mãos do outro. – A propósito, bela roupa.

– Seu irmão que escolheu. – Nick tirou o chapéu e colocou sobre a cabeça de Charmin. – Não gosto de lugares cheios. Quer sair daqui?

O jeito como ele falava, tão suave e carinhosamente, o jeito como a olhava, como se ela fosse a pessoa mais especial do Universo e até da galáxia, deixava Charmin hipnotizada. Nunca havia notado esse olhar de Nícolas sobre ela, mas, agora, percebia o que a fez apaixonar-se por ele há anos atrás, e o que fez com que o sentimento despertasse depois de tanto tempo.

– Claro.

Pegou-lhe a mão e guiou-a jardim afora, subindo as escadas para o quarto.

***

Collin dançava com Isabel quando avistou Charmin subindo pelas escadas da casa. Ele não se incomodaria, mas ela não estava sozinha. Estava com Nícolas, e aquilo o fez remexer-se nos braços da namorada e murmurar alguma coisa sobre garotos e como eles deveriam ficar longe de sua irmã.

– O que foi? – Perguntou a mulher. Olhou para a mesma direção que Collin. – Ah, eles estão indo para o quarto.

– Exato. Ela é nova demais para isso, Is. E vai saber se aquele garoto não é simplesmente um interesseiro que quer abrir as pernas da minha irmã e dispensar ela depois.

Isabel riu enquanto parava de se mexer conforme a dança.

– Acredito que eles não farão isso, não hoje. – Disse ela. – Eu vejo o jeito como aquele garoto olha para Charmin, como se ela fosse a única coisa do mundo com a qual ele se importasse, como se nada mais existisse quando ela estivesse por perto. Não acho que Nick esteja com ela por apenas desejo carnal, é mais que isso.

– Então, o que é? – Questionou, ainda olhando para as escadas. O casal havia parado no meio de um degral e estavam abraçados, quando Nick pegou Charmin no colo e carregou-a escada acima. – Olhe, olhe aquilo!

– Estou olhando, e sabe o que eu vejo?

Virou-se para ela, os olhos em uma mistura de fúria, preocupação e dúvida.

– Eu vejo amor.

***

– Não dá pra ver as estrelas aqui tão bem quanto na A.

Ambos estavam apoiados à sacada do quarto de Nick, que dava vista ao jardim. Havia um homem com um violão sentado numa cadeira, cantando algumas músicas antigas que, com certeza, Collin escolhera. O som estava alto, mas a música era calma.

– Mesmo assim, continua bonito. – Comentou, olhando para a curva do rosto dela. Nunca havia percebido, mas havia uma pinta no lado esquerdo do nariz, semelhante a um piercing. – Charmin. – Chamou e esperou que ela olhasse-o. – Você sabe dançar?

Ela negou.

– Collin dançou comigo uma vez, mas eu pisei tanto no pé dele que o cara desistiu. Por quê?

(Tocar a música)

Nick se afastou, mas antes pegando a mão de Charmin. Uma nova música começou a tocar, a voz do homem suavizou e uma bateria começou a tocar junto em um toque suave, o violão acompanhava em dedilhados lentos. Colocou a mão da garota em seu ombro e, pegando a outra, juntou as mãos e pousou a direita sobre a cintura dela. Ergueu seu queixo e depositou um beijo na ponta, subindo o nariz até o dela, os olhos fixados nos dela.

– Porque você vai dançar comigo.

Ela sorriu nervosamente e tentou se afastar, mas ele a pressionou contra seu corpo.

– Nick, não me leve a mal, mas...

Shh, ele sussurrou, e começou a guiá-la, em passos lentos, para fora da sacada e para dentro do quarto. A música continuava lenta, mas os passos de Nick ficaram mais rápidos, conduzindo Charmin. Ele a afastou e a girou, de modo que, quando ela voltou, caiu dentro de seus braços. Afastou-a novamente, voltando à posição inicial, e começou a dançar levemente, como se os pés deslizassem pelo chão. Charmin o acompanhava, maravilhada com a suavidade dele enquanto o olhar intenso a vigiava, como se não quisesse perder nenhum momento.

A música entrava em seu refrão:

I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe just the touch of a hand
Me, I fall in love with you every single day
I just wanna tell you I am”

– Você planejou isso?

– Talvez.

Os dois sorriram enquanto dançavam.

“So honey now
Take me into your lovin' arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are”

Ele a girou novamente, mas mais calmamente, voltando a guiá-la. Nick tentava dar passos por todo o quarto, aproveitando todo o espaço possível. A música estava ficando mais forte, como se o artista estivesse sentindo de verdade o que estava cantando. E, assim como o músico, Nick também sentia. Seu coração palpitava tão rápido que parecia que, a qualquer momento, sairia de seu corpo e cairia no chão, o nome de Charmin escrito na frente dele.

Ela não pisou no pé dele em momento algum e Nick estava aliviado com isso. Pensava no quão seria desastroso se ela pisasse, ele reclamasse e o clima desmanchasse. Era tão difícil ter algo assim com Charmin, algo que ela não levasse na brincadeira e desviasse de tudo, e ele estava aproveitando cada milésimo, olhando para o seu rosto e sentindo a mão dela, tremendo, dentro da sua.

Um piano começava a acompanhar junto com o leve toque da bateria e do violão, as teclas pareciam flutuar para fora do instrumento e chegavam até o quarto, e, na mente de Charmin, ela imaginava um campo, onde ela e Nick corriam entre as árvores enquanto chovia.

– Por que essa música? – Perguntou ela enquanto o refrão tocava novamente.

Ele suspirou. Tentava achar palavras para explicar a ela, mas havia uma única palavra que pudesse descrever tudo o que estava acontecendo com ele naquele momento. E ele estava quase morrendo para dizer a ela, não aguentava mais prender aquilo dentro de si.

“I'm thinkin' bout how
People fall in love in mysterious ways
Maybe it's all part of a plan
I'll just keep on making the same mistakes
Hoping that you'll understand

That baby now (ooh)
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are”

Ele deixou que o refrão acabasse e começasse com uma batida mais intensa, acelerando os passos. Rodopiou-a novamente e beijou-a de modo rápido e calmo. Charmin puxou a peruca de Nick, deixando os cachos soltos, alguns caindo pelo rosto, molhados. Ele sorriu novamente, mas não era um sorriso qualquer, aqueles que sempre dava a ela, era muito mais que isso. Era um sorriso... De amor, Charmin percebeu espantada. Era um sorriso cheio de amor.

– Porque retrata exatamente o que eu sinto e sempre senti por você. – Disse, a voz calma e baixa, como se o que estava prestes a dizer fosse o maior segredo de todos. – Expressa meu amor por você.

Ela arregalou os olhos. A música tocava o refrão novamente, mas, para ela, parece que não havia nenhum som, nada além de Nick e ela. Nada além das palavras dele ecoando em seu ouvido. “Expressa meu amor por você”. Ele me ama. Ele. Me. Ama.

– Você...?

– Sim. Desde sempre. – Ele sorriu, mas agora estava nervoso e apreensivo. – Não precisa dizer que me ama também. É só que, esperei tanto tempo por isso que o fato de não dizer a mesma coisa já não parece tão devastador.

Charmin mordeu o lábio, tentando esconder um sorriso tão grande que esmagaria suas bochechas.

– Eu também te amo, Tourmaline.

Eles continuaram dançando até que a música acabasse, e, mesmo depois de acabar, continuaram movendo-se. Nick não conseguia desviar os olhos de Charmin, não conseguia tirar as mãos do corpo dela, e agora, não conseguia tirar os lábios dos dela. Ao lado de fora, pessoas aplaudiam e, ao lado de dentro, o coração dos dois batia em sintonia, cada um completando o outro.


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Notas finais do capítulo

Eu achei essa música do Sheeran tão perfeita pra esse momento que agora eu só escuto ela e imagino a Char e o Nick dançando ;u; (Como eu queria ser a Charmin...)
Bom, é isso, meus amados.
Não se esqueçam de comentar, favoritar e acompanhar. Se puderem, deixem uma recomendação, nunca é demais ^-^
Até mais s2



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