Fractais escrita por Prih


Capítulo 20
Rei Kappa


Notas iniciais do capítulo

Ola lindos e linda... como prometido aqui está mais um cap.
bejokas para vocês, e não esqueçam de comentar hehehe( o comentário, favoritação, recomendação são o oxigênio dessa fanfic)
GENTE! dia 21 de Dezembro, na globo, depois da novela vai passar a Origem dos guardiões!!!! bora assitir(ps obrigada LIA e Overlandx por me lembrarem)



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China - 2016

Os guardiões ainda processavam o que acontecia, Sand descia sua nuvem de areia e empunhando seus chicotes, ele derrotara todos os pesadelos e agora atacaria o monstrengo. Seria o primeiro a atacar, todavia o poder de Elsa foi mais rápido. O raio gélido atingiu a barriga da criatura, congelando uma pequena região. O Monstro coçou a camada de gelo, que se desfez entre as garras, entretanto a magia não causou de dano. O monstro ficou sobre as quatro patas e berrou. “Morra vocês” Elsa atravessou em uma corrida rápida entre os guardiões que estava estagnado em seus lugares, como, se ironicamente, estivessem congelados.

O monstro tinha a couraça tão resistente quanto a do dragão, Elsa decidiu encurtar a batalha e fazer o mesmo que fizera antes para matar o Dragão. Mirou dentro da boca aberta do monstro jogou sua magia congelante, porém para azar da loira, a resistência internar era tão forte quanto fora. O monstro pareceu somente devorar o gelo que se formou em sua boca.

O monstro ergueu-se sobre suas patas traseiras novamente e usou seu peso corporal jogando se sobre a moça. A terra tremeu forte com o impacto, pedras e agua do rio vazaram para direções opostas a queda, por pouco Elsa não foi empresada pela criatura corpulenta, ela salvou-se alancando seu torso sobre o chão e a força da queda a impeliu metros de distância, Ela parecia estar inconscientes, pois não se movera.

— Galera! – Jack disse acordando todos do transe. - Vocês vão ficar parados e deixar ela lutar sozinha?

Jack logo voou de encontro a Elsa para ajudá-la, mas não teve como se aproximar, o Kappa rei levantava-se e percebendo a aproximação do jovem encapuzado, balançou suas garras tentando acertar o menino.

North com suas espadas gêmeas em pulso, correu para golpear a fera. Apesar de sua incrível vitalidade não que fazia mais do que desviar das unhas da criatura. Sandy empunhando seu chicote conseguiu segurar um dos braços tentou arremessa-lo, mas o kappa era pesado e forte, o pequeno dourado só pode cessar os movimentos de um dos braços. Bunny ainda tremia, não chegaria perto do matador de dragão. A fada encheu de coragem e voou rumo a batalha, mas foi detida por Bunny que a segurou pelo braço.

— Não chegue perto dela. – Ele sussurrou cheio de receio. – É perigosa.

A fada não entendia, nunca assistiu bunny ter medo, com exceção do acontecimento vergonhoso em que uma cachorra o perseguiu que foi mais um susto do que medo. A expressão de Bunny era séria, ele sabia o que ocorria no coração da moça estava carregada de emoções assassinas. Ele queria alertar Toothiana, queria proteger sua amiga, por quem nutria sentimentos platônico a séculos, segurou firme seu pulso e com o olhar implorou que ela não fosse. O grito de North desconcentrou Bunny e fez ele liberar a Fada, que no mesmo instante voou para Elsa, não se importou com o aviso de seu colega, era maternal demais para deixar alguém sofrendo sem fazer nada. Toothiana era a mais veloz de todos, conseguiu retirar Elsa de um esmagamento certeiro. O monstro tentou achar um novo ponto de equilíbrio, e se livrar dos chicotes enfadonhos e dos pequenos que insistiam e segurar-lhe, mas quase fazendo a loira ser esmagada por suas gigantes patas. North aproveitou a distração do monstro que se focava em Sandy, correu pelo seu corpo, subindo pelos braços da criatura, aproximou do rosto e pulou, apontando suas espadas para os olhos da criatura. Em um movimento de reflexo a criatura recuou. North conseguiu enterrar suas espadas em apenas uma orbita laranja. A espada afundou na esfera gelatinosa e da feria fluiu uma gosma branca e vermelha. Antes que North pudesse retira-las o Kappa balançou a cabeça, catapultando o velho a metros. Elsa esguiasse ajudada pela fada. Assim que Elsa percebeu que o velho fora lançado juntou uma grande quantidade de neve fofa para que o espadachim não se ferisse.

Jack tentou arremessar sua magia pela ferida aberta. Apontou seu cajado e enviou seu poder, mas falhou. Pareceu mais fraco que o habitual então redobrou a força e logo conseguiu o esperado o olho ferido estava congelado. O kappa usou seu braço livre tentando parar a magia do garoto. Jack parou de mandar magia e flutuou para novamente desviar as garras da criatura.

Ao longe de uma distância, nem tão segura, Elsa, a rainha, assistia a cena deprimente. Os guardiões pareciam pulgas atacando um cão de rua. Nada do que faziam daria certo. Enrijeceu as costas com um pensamento obscuro. Imaginou os seus amigos despedaçados. Deixou-se inundar pelo sentimento de ira, os cristais de gelo de seu vestido responderam ao sentimento e tornaram-se pontiagudos. Ninguém morreria, somente o monstro.

— Elsa? – A fada perguntou receosa ao sentir a temperatura cair ainda mai.

— Eu tive uma ideia. – Ela disse sem olhar para a fada. – Vou precisar de sua ajuda.

A voz de Elsa estava carregada de raiva. Segurando o vertido correu para o meio do rio congelado, Tooth a seguiu não sabia o que sua amiga pretendia fazer, entretanto se ela precisava da sua ajuda não tardaria em cede-la.

— Solte-o Sand! – Ela gritou em pedido, mas pelo tom que usou pareceu uma ordem.

O pequenino obedeceu, Elsa então criou uma barreira de gelo afastando a fera dos guardiões, cuidando para que ninguém se ferrisse. Chamou a atenção da criatura com magia. A fera urrou de raiva “ Você cheira podre!” e correndo em direção a rainha, o gelo partia abaixo das patas dos kappa rei mas ele não se incomodava em cair na era um exímio nadador, afinal era um réptil anfíbio.

Grande e lento mas corria em sua direção. A loira calculou a distância e velocidade, e assim que jugou ser a hora certa fechou os olhos. Afastou seu pensamento de daquela batalha e voltou em suas memorias, voltou para sua ruivinha vivaz. Recordou dos ensolarados sorrisos que recebia toda manhã; as perguntas sem fim que ruiva fazia a perturbando; o abraço cheio de ternura e saudade que finalmente, depois de anos trancada, pode dar em sua irmã. Deixou-se ser consumida por esse amor. Pelo amor mais sincero que tivera e por intermédio desse sentimento descongelou o rio abaixo de seus pés.

A fada notou no mesmo instante o degelo, segurou Elsa e a elevou no ar, evitando que ela se afogasse nas águas.

A fera não teve a mesma sorte afundou como uma pedra na água. Foi repentino, porém não tanto apesar de submergir muito, começou um nado rápido para a superfície. Elsa abriu os olhos e viu a ferra gorgolejando abaixo da agua turva, um sorriso sagas desenhou no rosto da moça. Tudo acontecendo como planejado. Antes que a fera subisse, Elsa lançou seu poder translucido na direção da fera imersa n’água. Uma camada de gelo materializou na superfície. O poder não cessou, mas a criatura ainda se movia debaixo da camada de gelo, tentava quebrar a superfície congelada. Elsa precisava de mais poder, imaginou a criatura devorando os guardiões, seu Jack Frost, sua irmã. O ódio queimou seu peito a nevasca piorou, o vento chicoteava violentamente todas as direções, Mesmo a fada, que era uma notável a voadora e rainha dos exércitos das fadas*¹, não conseguiu manter a estabilidade no planar. O poder que emanava de Elsa ficou mais forte, logo até o fundo do rio estava congelado.

O Kappa rei ainda se debatia no fundo, tentava em vão quebrar o gelo que se formava a sua volta. O rio estava completamente congelado do fundo a superfície, cada canto, em uma distancia de 1 quilometro, todos os animais que estavam nesse perímetro tiveram morte instantânea menos o Kappa que ainda lutava.

“Morra! Morra!Morra!” Era a única coisa que Elsa pensava. Estava focada demais para perceber que perdia altitude. A fada soltou um gemido e começou a descer vagarosamente. Pousando na superfície de ondulações congeladas, Elsa ainda mandava seu poder. “Morra! Morra! Morra!”. A criatura já não conseguia se mover, mas Elsa não parava de mandar seu poder. “Morra! Morra! Morra!”. A criatura inchou de dentro para fora, sua carapaça trincou e rasgou. Elsa não cessava de emanar poder de suas mãos. A pupila do seu único orbe laranja delatou. O kappa não tinha nenhum sinal de vida, Mas Elsa não parava de emanar magia. A Nevasca ainda era muito densa os guardiões tinham dificuldade de encontrar qualquer coisa no meio da tempestade. A loira aos poucos foi se acalmando e cessando sua magia.

A água quando congelada expande ao contrário de outras substâncias. Elsa sabia disso e quando o Kappa bebeu a água, assinou seu tratado de morte. Elsa abaixou a temperatura ao entorno do Kappa o que fez a temperatura dentro réptil diminuir também. E toda a água dentro do corpo do animal expandiu e pela física dois corpos não ocupa o mesmo lugar no espaço, mesmo sendo forte a água infiltrada no organismo do bicho rasgou cada fibra, caga glóbulo sanguíneo, cada veia, cada órgão. O fazendo morrer.

— Acabou? – Disse em baixa voz se convencendo aos poucos.

Um sorriso vitorioso surgiu nos lábios da garota, vencera novamente. Queria comemora, precisava comemorar. A nevasca se dissipou e aos guardiões correram para as suas duas pequenas no meio do rio.

Elsa Virou se para sua amiga fada, ela também deveria estar alegre nesse momento. Porém, para Elsa seu poder que sempre trazia sofrimento às pessoas queridas e dessa vez quem sofria era a fada. Caída ao chão com os braços, pernas e asas congeladas.

— O meu Deus! – Elsa recuou horrorizada. – Eu...Não...

A fada gemia de dores, Elsa logo retirou todo o gelo da sua amiga alada. Sem o gelo as feridas saltaram aos olhos de Elsa. Os pulsos e pernas da esverdeada estava com queimaduras de gelos, profundas, as queimaduras não eram as piores feridas, o olhar de Elsa estava fixo nas asas. Sem o gelo as asas da fada rasgaram e depois despedaçaram estilhaçando-se me milhares de fragmentos.

— Não dá com a maldição. – Os olhos de Elsa encheram de agua que rolaram o rosto. – de novo... ?

A culpa golpeou seu coração como uma adaga. As assas eram a liberdade e a fada acabava de perder. Nunca deveria ter pensado que seu poder era uma benção, sempre fora uma maldição e isso jamais mudaria. Elsa congelava coisas sem querer, congelou até o coração de sua irmã. E agora acabava com a liberdade de uma pessoa que lhe tinha como amiga. Sua culpa, culpa de sua maldição, culpa de seus poderes.

— Fada! – Bunny foi o primeiro a chegar no local da queda.

Ele logo a ergueu apoiando o corpo da pequena esverdeada com suas patas. Ele olhava todas as feridas no corpo de sua amiga, sentiu raiva da Elsa, como nunca sentira de alguém, ou pior, o sentimento que tinha pela loira era de repulsa, a mesma repulsa que tinha por Pitch Black.

— Elsa você está bem?- Jack chegou logo em seguida.

Jack viu Elsa parada apavorada e encarando fada cheia de feridas e com as asas partidas sendo levanta por Bunnymund. O alvejado apressou-se a ficar do lado de Elsa, ela poderia estar ferida também. Para alivio de Jack ela só tinha um hematoma no alto da testa.

— Jack eu não...eu não... – Jack a tocou tentando acalma-la e nesse momento sentiu o coração batendo por debaixo de seus dedos e doía, uma dor latejante, maior que quando estavam junto. Era como se algo ampliasse os maus sentimentos. Jack recuou sutil, entretanto o suficiente para que Elsa sentisse.

Elsa o olhou e naquele olhar Jack percebeu a dor e uma pergunta: “Até você está com medo de mim?”.

— Que tipo de monstro é você? – Bunny cuspiu as palavras.

— Me desculpe, eu não... – Elsa sentiu seus braços e pernas formigarem e perderem a força. Sua vista escureceu e depois perdeu completamente a consciência. Elsa estava fraca, não comia a dias e graças a essa batalha lhe custou a pouca força que tinha.


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Notas finais do capítulo

*1 vide curiosidade

Agradecimento especial(novamente) para minhas leitoras Animania e OverlandX que recomendaram minha fanfic... obrigada lindas!!

[curiosidade – ROTG – Toothiana ]

A fada dos dentes, assim como Bunny teve grandes mudanças. Além da aparência da fada do livro ser mais agressiva, a fada em sí é mais agressiva. no livro ela luta com espadas, mas o filme retirou as espada, alegando que as asas da fada podem subtituir perfeitamente as espadas, pois quando em grande velocidade fatiam tudo. A história da vida de toothiana é um pouco longa, então vou encurtar muito. A mãe de toothinana era uma irmã de voo o pai um humano( a historia de como os pais de toothiana se conheceram é longa e muito cute, mas não vou conta-la aqui hehehe)... eles viviam em uma região da índia( por isso Elsa usava um Salwar Kameez) a Toothiana nasceu humana, mas quando perdeu o ultimo dente de leite virou uma “harpia”. Nessa época havia um marajá que tinha todo o tipo de caça , e desejava ter a pequena toothiana como troféu. Em uma das empreitadas de caça toothina perdeu seu pai e mãe, ficando órfã. O recolhimento de dentes começou quando ainda vivia com as crianças humana. Sua mae ensinou que dentro dos dentes ficam guardadas as memorias da infância, então para que as crianças jamais esquecessem de quem eram, elas davam os dentes a fada. Para que toothiana não fosse pega pelo marajá ela recolhia os dentes de noite e as crianças as escondiam debaixo do travesseiro. E como recompensa deixava um tesouro ( moedas de ourou, prata, Rubi, esmeralda,).... quando ela voltou ao palácio das fadas se tronou rainha.( não sei muito bem como tudo ocorreu, ainda não li o livro mas...eu busquei fontes ‘seguras’)