O Beijo do Anjo Imortal escrita por Baixinha


Capítulo 4
Agosto.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por escrever tão pouco, prometo que vou recompensa los.



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Entrei em casa e encontrei Mike deitado no sofá dormindo, com a TV ligada e um monte de papeis no chão. Desliguei a TV e subi para o meu quarto, não tinha nada para fazer além de ficar pensando na minha vida que mais parece um grande quebra cabeça e a cada segundo aparece mais uma peça que não se encaixa a lugar algum. Acabei adormecendo.

Acordei com um pulo, meu celular tocava It's Time sem parar, apertei o botão atender e coloquei no viva voz.

–Ale. -Falei meio sonolenta. -Quero dizer Alo.

–Nossa! Ale para você também, Bela Adormecida. -Disse alguém com a voz conhecida.

–An.. é! Quem é? -Perguntei sentando na beira da cama.

–Cara... Você teve uma amnésia enquanto dormia?

–San?!

–Claro, to na frente da sua casa, to tocando a campainha faz dois séculos.

Levantei da cama e espiei pela janela para ver se o Sammy estava mesmo lá, e estava. Uma voz dentro de mim dizia... "Finja que não é você e volte a dormir, não atenda a porta! Você estará fazendo um erro". Mas como eu não esculto o meu subconsciente... -O.k, já desso.

Me olhei no espelho, lavei meu rosto ao mesmo tempo comecei a escovar meus dentes, vesti um short branco e coloquei uma blusa de moletom azul clara. Enquanto eu penteava meu cabelo me encarei no espelho, fazia tempo que eu não me olhava... O mesmo cabelo preto, os mesmos olhos verdes menta, o mesmo rosto corado e a mesma boca semi aberta. Tinha algo que não estava certo, mas o que?

"Eu estava apaixonada, apaixonada por alguém que nem podia se encontrar com seres humanos. Eu estava perdida em um lugar que eu mesma criei, perdida no meu próprio labirinto, no meu próprio mundo e não sei sair. Por que eu não entendia que você era a minha única saída."

Hanna, para de enrolar e vem abria a porta aqui. -Gritou ele do lado de fora.

Arrumei razoavelmente o meu quarto, coloquei uma bala na boca e desci as escadas quase caindo de boca no chão, mas consegui abrir a porta antes de morrer. -Oi. -Disse sem folego.

Ele me beijou no rosto, fiquei com uma expressão de "QUE?!", mas por alguma rasão corei.

–Oi, foi difícil achar a sua casa. Ah! Outra coisa, encontrei o seu meio irmão enquanto vinha para cá. Ele parecia revoltado.

–É ele quase sempre tá. -Revirei os olhos. -Quer beber algo?

–Não, nada...

–Senta! Que sere você esta? -Perguntei me lembrando que estava sozinha em casa com um garoto um pouco estranho.

–To no primeiro do ensino médio, tenho quinze anos. -Continuou ele sentando no sofá.

Ah legal, ótimo ele é mais velho. -To no nono, mas ainda tenho treze.

–Quando você faz aniversário.

–No próximo mês, Agosto.

–Está próximo, quer ganhar o que?

Fiz uma cara estranha. -Por que?! Você vai querer me dar alguma coisa?

–Talvez sim. -Ele deitou no sofá e olhou para o teto.

–Que minha mãe volte. -Resmunguei baixo o suficiente para ele não escultar.

–Que sua mãe volte? Por que onde ela tá? -Falou ele como se já soubesse a resposta.

"Tem gente que te engana só para te fazer mal, mas tem gente como você que só me enganou para me proteger".


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem... ATÉ O PRÓXIMOOOOOOOOOOO



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