JD - Just a Dream escrita por Vee Skye Bancroft


Capítulo 3
Armin II - Desculpas x Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Gente, chorei escrevendo, #confesso



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No, never baby. No more cry...

Ele se afastou lentamente do corpo de Mirian, já preparado para levar um soco bem ajeitado. Que não veio, ela apenas ficou um tempo parada, com seus olhos azuis cristalinos, arregalados de uma forma assustadora e imprevisível. Armin se perguntou se era realmente a coisa certa a se fazer, mas naquela conversa com Jullieta, ele não teve dúvidas.

Flashback on.
Pegou um cappuccino com chocolate extra para si e um com, um pouco mais de leite para Jullieta. Aproximou-se calmamente, de volta a mesa e entregou, o copo a ela, que agradeceu. Foi quando ele começou a puxar assunto, sobre um qualquer coisa, e subitamente foi interrompido pela voz da mesma, que cortou o clima com um simples suspiro, e um olhar m’ortal. É, com certeza, elas são irmãs. – pensou, bebericando o cappuccino.
– Como eu dizia... – colocou os cotovelos sobre a mesa, tal como um policial em um interrogatório. – A culpa disso tudo é minha, eu incomodava minha irmã e o namoradinho dela, por isso, naquela noite, ele surtou e começou a discutir com Mirian, foi a distração dele ao volante que causou o acidente, e todas as lágrimas que minha irmã vem derramando.
Ela abaixou a cabeça sobre a mesa, em um gesto de proteção, como se alguém pudesse ler sua mente. Armin teve vontade de fazer uma brincadeira, mas deixou essa passar; o assunto ali era sério.
– Mas, quando te vi, eu soube no mesmo instante, que você salvaria minha irmã! – Jullieta ficou um pouco elétrica, como se esperasse que o rapaz virasse um super-herói.
Quem sabe o Don Preguiça? Ei, é até uma boa ideia! – ele pensou consigo mesmo e soltou uma leve risada de repreendimento.
– Sinto muito dona, sou apenas um fora da lei, não sirvo para salvar garotas psicologicamente instáveis de seus casulos mentais. – se levantou, mas ela foi mais rápida e se posicionou frente ele.
– Eu vi! – Armin se perguntou o que era, e olhou para todos os lados encabulado. – O jeito que você olhou para a Mirian! Você está apaixonado por ela! – a garota empurrava mais e mais a cadeira de rodas, o intimidando.
– O-o que?! – enrubesceu violentamente.
O.k., Mirian tem cabelos grandes e super legais. O que é completamente irrelevante. E também soca melhor que muitos garotos, tanto que a bochecha direita dele ainda estava latejando; pode até ser atraente... Mas, completamente irrelevante.
– Jully, sinto lhe informar, mas está imaginando coisas. – tomou um copo de autocontrole e respirou fundo.
– Mas, eu falo sério. Convide-a para sair, ou qualquer coisa – fez uma pausa. –, não, qualquer coisa não... No entanto, um passeio pode conquistá-la facilmente! Namore com ela se for preciso, eu só... Não quero ter que encarar os olhos tristes dela novamente.
– Entendo... Vou fazer uma confissão agora, para você. – ele encarou as próprias mãos. – Eu simplesmente odeio... gostar da sua irmã. – mostrou um sorriso bobo.
Então Jullieta contou-lhe tudo o que acontecera nos últimos dois meses e deu-lhe a ideia de beijá-la, para que talvez ela pudesse, sei lá, se apaixonar por causa disso.
Flashback off.

De qualquer forma, ela havia começado à derramar lágrimas, e novamente, ele não sabia o que fazer. Faltavam poucos minutos para o sinal bater, e com certeza ele seria punido por isso. Subitamente agarrou o braço dela e puxou-a em um abraço, aconchegou-a calmamente em seu peito, dando apoio à sua cabeça. Por incrível que pareça, ela o segurou fortemente e parou com o choro desesperado, trocando-o para um ininterrupto derramar de água dos olhos. Ei, eu sei que sou um completo idiota... Mas você vai ficar muito bem comigo aqui., ele sussurrava coisas do tipo a acalmando.
Por fim, ela parou de chorar e ficou um tempo abraçada à ele, o que foi bem melhor do que levar um soco na cara. Armin a afastou novamente, desta vez segurando suavemente sua mão e levando-a para o pátio, em seguida para fora da escola.
– Para onde estamos indo? – balbuciou ela, reajustando a voz.
– Eu andei pensando e queria que você visse uma coisa. – ele se manteve calado por um tempo. – Mas cá entre nós, achei que você se deixaria ser raptada facilmente.
Ela balançou a cabeça, soltando a mão dele. Parou no meio do caminho e ficou observando o chão, buscando palavras para explicar o ocorrido. Mirian estava por dizer algo, mas seus olhos marejaram mais uma vez.
– Ei, ei, pode parar... – ele se aproximou e beijou a testa dela. – Não precisa me dizer nada, eu sei de tudo agora, Jullieta me contou o que aconteceu – deu um sorriso –, se quer saber, a ideia de te beijar foi dela.
– Minha irmã está querendo me castigar, não é?
Ele a encarou com o olhar, dizendo: Castigo? Eu sou uma delícia, amore.
– De qualquer forma, não tem nada entre nós, ainda não sei o que estou fazendo aqui. – conduziu essas palavras ao chão, que ela ainda olhava.
– Eu sei, desculpe ter feito aquilo... – ele disse a olhando tristemente – Contudo, eu sinto que foi a coisa certa a se fazer, simplesmente sei. – ele riu do próprio dizer – Acreditaria se eu te dissesse que foi amor à primeira vista?
– Acredito em amor à primeira vista... Foi assim que me apaixonei por ele. – respirou fundo, reorganizando cada peçinha de seus sentimentos – Qualquer dia, te conto essa história, mas dessa vez, você disse que iria me mostrar uma coisa...
Armin sorriu, e fez um gesto com a cabeça, fazendo-a segui-lo.

Ao chegarem no devido local, ela se mostrou tão surpresa, que ele teve medo de que ela pudesse ter um ataque cardíaco. Bom, não é todo dia que se tem um encontro romântico, em um lindo e cinzento cemitério. O cheiro de incenso queimava, próximo a algumas lápides.
Neste caso, a questão era: Aquele era o mesmo cemitério, em que haviam enterrado o tal Frank? – Acredito que sim, pois Mirian, andou uns dois passos para trás, assim que chegou lá. Armin fingiu não ver, mas ela mexia o tempo todo nas unhas, que estavam com esmalte preto, retirando o mesmo, era muito inquietante, e ele se sentiu mal no mesmo instante. Contudo, o plano deveria ser seguido.
– Está tudo bem? – ele perguntou, parando frente à uma lápide com rosas tingidas de azul.
– S-sim, tudo... – ela fraquejou as pernas e engoliu em seco, o nó que estava atado na garganta.
– Sabe por que, eu lhe trouxe aqui? – Mirian balançou a cabeça negativamente. – Bem, esta manhã, eu lhe disse que eu tinha perdido um ente querido próximo. Não estava brincando.
Ambos olharam para a lápide: Alexy Valdez – 1998 - 2012 – Jaz aqui, o azulão, mais i.diota e mais amado de todos. Mirian o olhou intrigada. Ele esboçou um sorriso tão triste, que parecia lhe cortar os lábios ao fazê-lo, as pálpebras mantinham os olhos fechados, tentando impedi-los de marejarem.
Ele olhou para as nuvens e deixou uma única lágrima, escapar de seu olho direito. Logo em seguida, se aproximou de uma árvore e se deitou ali no gramado macio, para continuar observando o céu. Ela o seguiu e deitou ao seu lado.
– Como aconteceu? – ela acariciou calmamente os cabelos do mesmo.
– Câncer em ambos os rins. Quando descobrimos, já era tarde demais. – a voz o traiu, e ficou mais aguda nessa frase. – Quer que eu lhe conte como nos relacionávamos? – ela assentiu.

POV - Armin.
Desde que me conheço por gente, sempre tive um reflexo ambulante, que me atormentava, mas me fazia muito feliz. Meu irmão Alexy, ele sempre teve a aparência exatamente igual à minha, mas depois de um tempo, disse que não queria ser o reflexo de um jogador maníaco e eu disse coisas bem feias para ele nesse dia. Foi quando ele se tornou apenas uma leve lembrança, do meu reflexo, apenas nos traços. Seus cabelos se tornaram azuis, tal como o céu, e nos olhos, ele colocou lentes cor de rosa.
Mesmo com todas as desavenças, nunca consegui ficar muito tempo brigado com o mesmo. Ele era imprevisível, sempre trazendo aventuras divertidas para contar, a alguém que só saía de casa para ir à escola. Me contou uma vez, que um banhista saradão, o havia cantado bem no meio da multidão, e que simplesmente tinha respondido: Querido, a sua cantada bate no meu cabelo azul, mega lindo e volta nos seus músculos de anabolizantes. Faz favor e vê se eu estou na casa da mãe Diná? – e depois se retirou, cantarolando com as suas “amigas”. Não acredito ainda, que consegui rir daquilo. Acho que foi mais a encenação toda, que ele fez do gorila musculoso.

Algumas semanas depois deste ocorrido, ele estava descendo as escadas e suas pernas fraquejaram, ele quase caiu, se não fosse eu o ter amparado. Nossa mãe chegou correndo ver o acontecido e o retirou rapidamente do meu colo. Quando ela passou a mão pelos cabelos do mesmo, um tufo grande pousou no chão e tanto eu, como ela, nos entreolhamos de olhos arregalados.
Fomos de imediato ao hospital local, que não ficava à mais de dois quilômetros. Enquanto o examinavam, eu fiquei conversando com algumas pessoas idosas do posto de saúde, que estavam esperando para tomar vacina contra gripe. Pode até não parecer, mas amo pessoas de idade. Minha mãe ficou na sala de espera, rezando junto ao terço.
Os resultados saíram, e eram desastrosos. Um mês? Talvez menos. O câncer havia se alastrado para o estômago e outros órgãos além dos rins, e não havia como fazer um transplante de todos eles. Foi muito triste vê-lo raspar o cabelo e ficar o dia todo com aquelas agulhas nos braços, mas eu estava sempre do lado dele, desde o útero, até que a m’orte nos separe.
Estávamos jogando xadrez, quando ele fez um xeque-mate. Eu dei um assovio de surpresa, mas na verdade o tinha deixado ganhar.
– Por que me deixou ganhar? – ele falou recostando a cabeça no travesseiro.
– Não sei, apenas achei que era hora de perder pra variar. – sorri docemente, mas ele franziu o cenho.
– Está errado! – gritou abafadamente – Se há uma chance de vencer, você deve usá-la, até completá-la com sucesso! – fez uma pausa, respirando fundo. – Quisera eu ter uma chance de vencer essa doença ma’ldita.
– Só está falando isso, porque está aí, deitado, nessa cama sem poder fazer nada. – bati uma mão na outra, buscando palavras para continuar. – Cara, é uma doença hereditária, você teve, assim como vovô teve, eu também posso ter se não me cuidar direito.
Ele virou a cabeça, me olhou de cima à baixo e sorriu tristemente.
– Então me prometa que vai parar de ficar enfurnado sozinho naquele quarto. – apontou com o dedo indicador direito. – Que vai arrumar uma namorada, e que vai dar uns amassos nela, sem os nossos pais saberem. Que vai viver sua vida, da forma mais feliz possível. Que vai fazer piadas i’diotas e sem sentido, mas que os outros vão rir justamente por não entenderem. Me prometa... – fechou calmamente os olhos e os reabriu novamente. – Que vai sobreviver, e continuar sendo o meu reflexo, pois se você viver, eu também viverei.
Aproximei-me da cama dele e acariciei sua cabeça, sem os cabelos azuis. Ele sorriu e eu fechei um sorriso e mostrei um pouco de amargura.
– Você não fica muito bem sem os seus cabelos, Azulão. – ele segurou minha mão e deu um puxão.
– Prometa! – sussurrou.
– Eu prometo... – sorri, e levantei as mãos até o peito, em sinal de juramento.

Alguns minutos mais tarde, ele começou à sentir leves pontadas que o tiravam a consciência, ele abria e fechava os olhos muito lentamente. Eu segurava as mãos dele nesse momento, mas ele não se mostrou nem um pouco triste, pelo contrário, parecia tentar sorrir mais fortemente cada vez que abria os olhos. Por fim, ele tossiu um pouco de sangue e eu entrei em desespero. Estava para procurar a enfermeira, mas ele me chamou de volta:
– Por favor, fique aqui. – ele pediu com a voz tão baixa que eu tive dificuldades em ouvir.
– Mas, você...
– Faça só mais esse pedido para mim, quero passar meus últimos momentos com o meu irmão, e também, não quero ver mamãe histérica, chorando igual louca, quero tranquilidade em meus últimos momentos. – fechou e abriu os olhos mais uma vez, os deixando apenas um pouco semi-abertos.
– Tudo bem... – concordei com relutância e me sentei novamente ao lado dele, tentava de todas as formas possíveis engolir o nó em minha garganta e não chorar, mas se tornou algo impossível.
Odiava, simplesmente odiava vê-lo assim, era de partir o coração, ele chorou tanto quando raspou a cabeça, acho que então, não sobraram lágrimas, para chorar pela própria m’orte.
– Você está com medo? – perguntei limpando algumas lágrimas.
– Não... – sorriu mais fortemente. – Você está aqui comigo, não tenho porque ter medo.
– Sabe, não é justo... – falei e ele me olhou intrigado. – Vou perder meu explorador e contador de histórias i’diotas, não vai ser mais tão divertido assim, ficar no meu quarto. – minha voz se aguçou e mais lágrimas caíram.
Ele por fim derramou algumas lágrimas, mas continuava feliz. Segurou minha mão novamente.
– É, você está perdendo o seu único meio de fazer contato com informações humanas. – fechou os olhos e dessa vez demorou mais à abri-los, o que me deixou mais nervoso. – Eu tenho um segredo para te contar.
– Mesmo? E qual é? – fingi um sorriso.
– Posso até brigar com você, te chatear, irritar até não poder mais. – olhou profundamente para os meus olhos. – Mas, eu não posso reclamar do irmão que tenho. Ele é prestativo, e se preocupa muito comigo. Sabia que ele foi a pessoa que passou a maior parte de, meu leito de m’orte ao meu lado? – assenti – No entanto, não é só isso, ele me irritava também, sempre mexendo nas minhas coisas sem a minha permissão! – fez bico, e ambos rimos – Eu, realmente, te amo muito Armin.
– Eu também. Te amo tanto, que não daria para contar nem com todas as estrelas das galáxias juntas. – ele fechou os olhos. – Te amo tanto que se pudesse, lhe dava a lua, e esta morreria de inveja do seu cabelo! – gritei tentando fazê-lo abrir os olhos, que o fizeram com muita relutância e logo depois se fecharam; e eu senti a mão dele pesar sobre as minhas. – Te amo tanto, que já não posso sobreviver sem você! Por favor, Alexy, você não pode morrer! Por favor... – não me contive e comecei a gritar o nome dele desesperadamente.
Não demorou muito para meus pais, enfermeiras e o médico aparecerem e me tirarem de cima dele, por mais que eu lutasse para continuar ali, abraçado ao meu reflexo.
Toda semana, desde então, eu trago rosas tingidas na cor azul, para nunca me esquecer do meu querido Azulão.
P.O.V. off

Quando ele terminou de contar, Mirian chorava novamente, e ele a abraçou ali no chão mesmo, ela sussurrava aos ouvidos dele: Desculpa, por favor, desculpa. E repetiu a palavra desculpa centenas de vezes, Armin apenas dizia: Tudo bem, está tudo bem.
Foram se sentar em um conjunto de mesas de jardim brancas, que tinham ali no canto, mas tinha uma pergunta que ainda martelava na cabeça do rapaz, e ele à fez:
– E se... Tudo isso fosse apenas um sonho? Mesmo não sendo... – tamborilou os dedos na mesa, ansioso por uma resposta –, você ainda ficaria comigo?
Ela cruzou os dedos de ambas as mãos sobre a mesa, respirou fundo e olhou para ele tristemente.
– Acho que não, eu não estaria aqui. Provavelmente deveria estar na aula, sentada na frente de Frank, rindo das bobagens dele. – ela soltou um meio sorriso. – Ele era meio b.abaca, mas ainda assim, era muito amável e divertido. Me lembra você.
– Não me compare a um cadáver, por favor. – Mirian ficou quieta e remediu as palavras se lembrando do porque de não poder compará-lo a alguém que já não estava, mais presente.
Ficaram em silêncio por um longo período, mas tudo que ele queria, era tê-la ali, uma companhia de vez em quando não faz mal à ninguém, além do mais, com ela, estava muito bem acompanhado. Ficou reparando nas curvas da jovem, até a festinha no cemitério ser interrompida pela voz grossa, do amigo dela.
– O que fazem aqui? – ele perguntou, se sentando junto à mesa.
– Os m’ortos também precisam de visitas de vez em quando. – Armin respondeu com o ar de Se manca, acabou de cortar o clima aqui!
– Acho que é melhor irmos embora, Castiel. – ela falou abaixando a cabeça.
– Ele te fez chorar de novo? Seus olhos estão mais inchados do que antes. – realmente estavam, e com certeza ela estava com sono depois disso tudo.
Mirian se levantou calmamente e se aproximou de Armin, apoiando suas mãos nos ombros dele, colocando a boca tão próxima ao rosto dele, que pensou que iria ganhar um beijo novamente.
E uma única vez ela sibilou as palavras que ele esperava ouvir, se afastou calmamente, fingindo estar feliz, com um sorriso morto estampado, tanto em seus lábios, quanto em seus olhos. Seu amigo a pegou pela cintura, e caminhou para distante do rapaz de cabelos escuros.Eu o amava e tenho medo de te amar, por esse motivo; As pessoas ao meu redor sempre mo.rrem. Essas não são as palavras mais cordiais que se pode dizer, em consolo de alguém em pleno cemitério, no meio de um triste pôr-do-sol, mas o rapaz se sentiu, surpreendentemente feliz, em saber, finalmente quantos metros de distância, devia manter da loucura dela. Zero metros.


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