Besame Mucho escrita por Renata Ferraz
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de pedir desculpas pela demora...
Estava ocupada com muitos trabalhos na faculdade.
beijos espero que gostem...
Paulina abriu a porta de deparou-se com Célia sorridente demais da conta.
Paulina: O que você está fazendo aqui a essa hora?
Célia: Que isso Paulina deixa de ser chata.
Paulina: Você andou bebendo?
Célia: Que isso amiga.
Paulina percebendo o estado da amiga deixou que ela entrasse e as duas conversaram um pouco e logo foram dormir.
No dia seguinte Paulina saiu para trabalhar e deixou Célia dormindo.
Assim que chegou ao trabalho encontrou Pedro lendo como sempre fazia, ela passou por ele deu um bom dia rotineiro e foi para sua sala. Pedro a observava com carinho e tentava encontrar traços de sua amada Paula na jovem a sua frente. Paulina estava tão distraída que nem percebeu que Pedro a observava.
–
Leda mais uma vez estava atrás de Carlos Daniel, ela não se conformava com o fim do curto relacionamento dos dois e sempre encontrava desculpas para esbarrar com ele.
Carlos Daniel por sua vez já estava achando as atitudes dela irritantes e infantis, mas não disse nada, apenas dava desculpas para ficar longe dela.
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No trabalho Paulina fazia suas tarefas com muita concentração.
Pedro embora não tivesse coragem de contar, sabia que ela era sua filha, tanto que na noite anterior ligou para seu advogado e fez uma brusca mudança em seu testamento deixando 80% de seus bens para ela.
Como estava transtornado e nervoso com as recentes descobertas, resolveu ir para casa mais cedo.
Paulina foi até a sala de Pedro e viu que ele já tinha ido embora, mas o que chamou a atenção da moça, foi a carta encima da mesa dele, era a carta que ela havia perdido no dia anterior, sem pensar duas vezes ela pegou a carta e a guardou.
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Assim que chegou em casa Pedro subiu para seu o quarto, sua esposa e sua filha não estavam, mas por descuido Debora havia deixado o seu diário encima da penteadeira, como Pedro nunca chegava cedo ela não podia imaginar que ele pudesse encontrar.
Por mera curiosidade ele começou a ler:
Querido diário,
Eu tenho me sentindo tão infeliz, eu sempre pensei que Pedro e eu seriamos felizes, mas não sei o que tem acontecido.
Mas de uma coisa eu não me arrependo, foi de ter separado ela da empregadinha, posso não estar bem, mas ela também não levou a melhor.
Nunca vou esquecer da cara dela no dia em que pegou eu e Pedro juntos, claro que não aconteceu nada, tudo não passou de um plano meu e da mãe de Pedro que também não suportava ver seu filho tendo um caso com a empregada, o Pedro é claro nem desconfia.
Pedro parou de ler no mesmo instante, não podia acreditar no que estava acontecendo, sempre havia se culpado por ter perdido Paula e acabara de descobrir que a verdadeira culpada era sua esposa. Ela ficou durante horas pensativo, até que voltou a si e escondeu o diário para terminar de ler em outra ocasião.
–
Já estava de noite e era sexta feira, Paulina não queria ir para casa, então foi com Célia até um restaurante bem aconchegante que Célia sempre indicava para ela.
As duas chegaram e sentaram em uma mesa no canto e trataram logo de pedir panquecas e suco de laranja para acompanhar.
Em uma mesa não muito distante estava Carlos Daniel com um amigo, ambos comemorando suas solteirices.
Até que começou a tocar uma música bem animada, Célia deu um berro dizendo que aquela era sua música e levantou estrondosamente chamando a atenção de todos.
Célia: Vem Paulina, vamos dançar?
Paulina: Eu dispenso, vai você.
Célia levantou-se e foi dançar, Carlos Daniel olhou em direção ao alvoroço e viu Paulina, na mesma hora ficou branco igual a um fantasma, porém no momento seguinte a raiva começou a domina-lo e sem pestanejar, levantou-se e foi em direção a Paulina que beliscava distraidamente uma panqueca de frango.
Carlos Daniel: Até que enfim te encontrei.
Paulina começou a olhar para trás para saber se era com ela mesmo e perguntou:
Paulina: Como assim? Eu nem te conheço.
Carlos Daniel: Que foi Paola, vai fingir que não me conhece também?
Paulina: Olha o senhor deve estar me confundindo.
Carlos Daniel: Isso não cola Paola. Precisamos conversar
Carlos Daniel pegou Paulina pelo braço e a puxou para fora do restaurante, Célia dançava tão distraidamente que nem percebeu.
Carlos Daniel levou Paulina em um beco próximo ao restaurante, Paulina estava apavorada acreditando tratar-se de um tarado estuprador.
Paulina: Eu acho bom o senhor me soltar, senão eu vou chamar a policia.
Carlos Daniel: Eu só quero que você me responda uma coisa. Porque você fez aquilo comigo?
Paulina: Senhor eu não sei do que está falando, eu não o conheço.
Carlos Daniel: CHEGA PAOLA, CHEGA DESSE TEATRO, SÓ ESTAMOS NÓS DOiS AQUI, AGORA VOCÊ PODE DIZER O QUE ACONTECEU.
Paulina ficou olhando espantada para o jovem a sua frente e esse nome Paola começou a lhe trazer recordações e lembrou-se do jovem no hospital um ano antes.
Paulina: Não é a primeira vez que me confundem com essa tal de Paola.
Carlos Daniel: Como assim?
Paulina: quando eu era enfermeira um paciente me chamou de Paola.
Carlos Daniel ficou estagnado olhando a jovem a sua frente.
Carlos Daniel: Eu tento esquecer esse dia todos os dias de minha vida.
Paulina: era você?
Carlos Daniel: Sim, era o dia do meu casamento.
Paulina viu o grande homem a sua frente ruir e começar a chorar feito uma criança, ela estava com medo da forma como ele a havia abordado, mas ao mesmo tempo não conseguia sair de perto.
Paulina: Sinto muito.
Carlos Daniel: Ma se você não é a Paola, quem é você?
Paulina: Me chamo Paulina.
Carlos Daniel: eu sou o Carlos Daniel.
Paulina: Olha eu tenho que ir, minha amiga deve estar preocupada, se cuide.
Carlos Daniel nada disse apenas ficou observando a jovem se afastar e voltar para o restaurante.
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