Contos de uma Fujoshi escrita por Aquela Fujoshi


Capítulo 6
Peças


Notas iniciais do capítulo

ADIVINHA QUE FIC QUE NÃO TÁ MORTA?
Eu já avisei isso antes mas me sinto na necessidade de relembrar sempre: eSSA FIC NÃO TEM PERIODICIDADE. Eu posso estar na vibe de escrever e você leitor na vibe de ouvir Gem Club quando PÁ tem capítulo e tudo fica mais colorido ou então eu posso não estar na vibe de escrever e você na vibe de ouvir Audioslave e não tem capítulo novo pq n tem mermo não, funciona mais ou menos assim ♥
Mas agora que tem esse capítulo que saiu totalmente fora do planejado, que comecçe a saga dos ativos /o/ Aproveitem :^D



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— Hum? Vai amarelar agora, é? Você escolheu desafio, cumpra!

— E trate de tirar logo, anda!

As risadas se seguiam descompassadas, buscando pelo fôlego que o álcool lhes tirara. O grupo de amigos reunido no chão do quarto da aniversariante fixava todos os seus olhos no garoto para quem a garrafa apontava.

— Vocês vão ver, eu sou a garota mais gostosa dessa festa! — Arthur gritou, a voz soando pesada pela bebida, fazendo mais uma onda de risadas agitadas se dispersar entre os participantes da brincadeira.

O rapaz deixou seu copo vazio no chão e se levantou aos tropeços. Anna, a morena sentada ao seu lado, se levantou também, um pouco mais sóbria do que ele, e foi em direção ao armário da dona do quarto, Becca. Ela o abriu e vasculhou umas gavetas até tirar de lá um espartilho sem a parte do sutiã rosa clarinho cheio de babados brancos e uma cinta liga combinando. Um difuso "hmmm" se desprendeu do grupo no chão, alguns lançaram um olhar sugestivo a Becca, outros se puseram a rir de novo.

— Veste. — Anna estendeu as peças para Arthur, que as pegou nas mãos e, depois de piscar várias vezes, abriu um sorriso.

— A mais gostosa! — Ele começou a tirar a blusa.

— Ei, ei, seu desafio é só vestir isso! — um dos garotos da roda, Miles, agarrou o pé do loiro numa tentativa destrambelhada de chamar sua atenção.

— É, cara! Não precisa fazer um strip tease também. — Angela, que estava ao lado de Miles, começou a rir desconfortavelmente.

— Aí, tem damas aqui, vai se trocar em outro lugar. — Miles passou uma mão pelos cabelos lisos e grandes de Angela, puxando-o para trás. Em meio ao processo, ele soltou a perna de Arthur e se aproximou da garota. Logo, os dois estavam praticamente devorando o rosto um do outro.

— Mhh, tá legal, garanhão... como se aqui fosse uma igreja, heim? — Arthur soltou uma gargalhada junto de Anna e se virou para ir ao banheiro da suíte, mas tropeçou no tapete e caiu de bunda no chão, arrancando mais risadas do grupo.

— Tá precisando de uma babá, cabeção?— Max se levantou e ajudou Arthur a se levantar também, puxando-o pelas axilas. — Anda, eu te ajudo a se trocar no fraldário.

Max era o mais sóbrio dali. Pelo menos, o que tinha menos álcool no sangue. Todo mundo (exceto por Arthur) sabia da queda — que estava mais pra um abismo — que ele tinha por Arthur, o adorável andrógino dos cabelos pálidos. Por causa disso, alguns risinhos maliciosos se seguiram de alguns integrantes do grupo. Max revirou os olhos com as provocações e continuou empurrando Arthur ao banheiro.

— Hum, meu Deus, olha pra esse negócio... Você sabe como que veste isso?? — o loiro estendeu o acessório na frente do seu peito, se vendo pelo espelho, assim que a porta foi fechada.

— Anda logo, tira isso, eu te ajudo. — Max riu, apesar do óbvio nervosismo que se impunha nele com o pensamento de ver Arthur despido.

Não era como se fosse uma coisa excepcionalmente nova, nem perto disso. Eles se encontravam no vestiário da escola com frequência. A coisa é que agora Arthur estava vulnerável. Ele estava bêbado e seus sentidos estavam menos atentos. Max poderia atacar aquele corpo delicado de várias formas, mas havia ainda a consideração pelo amigo. Não era tão fácil assim. Isso sem contar o incômodo bafo de álcool.

Tentando deixar esses pensamentos de lado, Max ajudou a levantar a blusa de Arthur, em meio a protestos e braços entrelaçados. O loiro havia arriado as calças até os tornozelos, o que quase o fez tropeçar e dar de nuca com a pia.

— Espera, senta aqui.

Max o conduziu até a privada, a tampa fechada, e o sentou lá. Se abaixou para terminar de tirar seu jeans, uma risada de desaforo vindo do outro.

— Diz aí, príncipe... Achou sua Cinderela hoje? — Ele riu, estendendo o pé descalço e balançando os dedos. — Cadê meu sapatinho de prata?

Max conseguiu disfarçar com uma risada o suspiro nervoso que deu. Mesmo que Arthur não soubesse do que ele sentia, também não iria reparar no desconforto do amigo. Mas era como se ele pudesse acabar quebrando essa frágil barreira que os separava de um relacionamento mais profundo com suas provocações.

— São de cristal, babaca. — Max sussurrou e Arthur soltou uma risada grogue.

O moreno levantou os olhos para Arthur e encontrou um olhar um tanto... lascivo?

Não, Max, é efeito do álcool. Você não vai se iludir, não vai se atrever.

Ele balançou a cabeça e se pôs de pé novamente.

— Levanta. — Ele estendeu a mão.

Arthur a segurou e foi puxado, indo parar com a cabeça sobre o peito de Max, os braços largados para baixo. Um ruído cansado deixou os lábios do loirinho.

 

— Ahh, tá legal, senhor Cuecas Neon. — Max poderia apertar aquele traseiro agora, mas soltou outra daquelas risadas nervosas. Estava soltando muitas delas naquele dia. — Me solta, eu preciso vestir você com isso. — Ele pegou o espartilho de cima da pia — Você vai botar só esse negócio porque essa meia é presa na calcinha.

— E o que que tem a calcinha? Eu não disse que seria a gata mais gata da parada? — outra risada grogue.

— Tem que é da Becca, ela iria te matar se visse você usando as roupas íntimas dela. Vira de costas.

— Mas isso aqui já não é roupa íntima?

— Seu pinto. A buceta dela. Ela. Ia. Te. Matar. Cala a boca e vira.

Arthur fez como ordenado, ainda rindo, fraco. Max não pode deixar de ficar boquiaberto com toda aquela exposição dele. Seu corpo era tão delicado, pálido, macio... Ele queria poder tocá-lo mais além do único e necessário toque em sua cintura para passar a peça pelos seu quadris e puxá-la em suas costas.

Arthur estava um pouco suado, mas seu odor natural era agradável, de certa forma confortável. Max teve que se segurar para não avançar em seu pescoço. Mal percebeu que mordia os lábios. Seus dedos quase não concluíram a tarefa de amarrar os cadarços do espartilho, considerando o efeito que faziam os gemidos espalhafatosos de Arthur quando a peça era apertada com certa força para ele conseguir terminar de amarrar.

— Como eu- huf... Vou respirar com esse negóci- hnn ahh!

— A-aguenta calado, sei lá, só não fica fazendo mais gracinhas. — Max suspirou, as pernas se remexendo desajeitadamente numa tentativa fútil de tentar acalmar o pequeno Max que tentava acordar ali embaixo.

A porta do banheiro era de madeira, mas com janelas de papel, imitando o estilo japonês. Assim, o som passava fácil para o outro cômodo, e Max teve certeza disso quando ouviu os murmúrios maliciosos do grupo no quarto, obviamente em resposta aos gemidos de Arthur. Max não precisava se virar e olhar no espelho para saber que seu rosto estava vermelho.

Assim que conseguiu terminar de amarrar, o loiro soltou um longo suspiro manhoso. À essa altura, Max não sabia mais se aquilo era proposital ou não.

— Puta merda, como é que alguém usa um negócio desses...?

Quando Arthur se virou, Max teve que prender a respiração. Seu rosto estava mais vermelho do que antes, tanto pelo álcool quanto pela falta de ar. O olhar desfocado dava um quê de erotismo àquele garoto, ainda mais com o espartilho realçando seu traseiro. Sem falar do peito exposto subindo e descendo em busca de fôlego. A cueca neon destoava do rosa pálido da peça, mas continuava provocante, já que era justa.

— Han... Vamos sair, você já tá- hum- pronto. — Max pigarreou, certa dificuldade para falar, tentando evitar olhar para qualquer parte do corpo de Arthur.

Ele pegou a cinta liga e abriu a porta e a primeira coisa que o loiro fez foi se jogar no chão numa pose calendário-sexy-de-bar e deslizar a mão nas pernas, arrancando uivos e aplausos da "plateia". Max tentou rir, mas estava mais preocupado em não encarar as partes de Arthur, cujas pernas estavam abertas em sua direção.

— Arrasou! — Anna foi a primeira a se pronunciar por cima da euforia, e deu um tapa naquele traseiro neon.

— Dança pra gente! — Becca conseguiu gritar por cima dos próprios risos incontrolados, ao ver o garoto usando seu próprio espartilho.

Max devolveu a cinta liga para o armário que ainda estava aberto e voltou a se sentar. Viu de canto de olho Arthur se levantar com dificuldades e se sentar/deitar na cama, tentando rir daquilo tudo mas não encontrando ar para tanto.

— Hum, pode desamarrar, fofo. É só ficar com o espartilho no corpo que conta como cumprido. — Disse Angela, depois de uma golada generosa na bebida direto do gargalo da garrafa e de receber um empurrão de "qualé!" de Miles e dar de ombros.

Arthur conseguiu alcançar a ponta do cadarço do espartilho ainda deitado, se remexendo e bagunçando os lençóis. Ele o puxou e afrouxou a peça, soltando outro suspiro manhoso, o que fez com que alguns olhares se detivessem na reação acanhada de Max.

— V-vamos continuar ou não? — Max pigarreou, tentando mudar o foco da conversa.

— Eu tô fora dessa. — Arthur levantou o braço, deixando-o cair ao lado de seu corpo logo em seguida.

— Ah, qual é, Arthie!

— Vai abandonar o campo de batalha agora?

— Levanta esse traseiro rosa daí e vem encarar a garrafa!

Uma onda de protestos seguiu, mas Arthur voltou a falar.

— Aí! — Ele se remexeu na cama, subindo para uma posição mais confortável, deitado como numa pose de calendário sexy novamente. Max teve que desviar o olhar — Essa noite eu sou uma princesa! — Apontou para o espartilho, arrancando risadas do grupo ao chão — Eu sou aquela lá que dorme pra caralho, sei lá o nome dela- eu quero dormir, dá licença. — um travesseiro foi arremessado nos amigos e lançado de volta em Arthur, que resmungou e afundou a cabeça no colchão.

— Deixa ele, tá zonzinho. — Becca riu e pegou a garrafa. — Mas admito que meu espartilho ficou muito bom nele.

— Você só diz isso porque não tem com quem usar. — Clive, que estava calado até agora e nem tinha recebido a graça de ser escolhido pela garrafa ainda, lançou um olhar sugestivo a Becca, que deu um "tapa carinhoso" na cara dele, rindo.

— Cala sua boca, otário.

Becca girou a garrafa.

Depois de alguns segundos, ela parou apontando para Max.

Todos da roda fizeram "Hummm!", como já era de se esperar.

Max revirou os olhos.

— Escolhe. — Anna deu um cutucão nele, apontando com o queixo para a cama, onde Arthur dormia todo espalhado.

— Verdade.

— Ah, fala sério!

— Covarde.

— Ah, eu sei de uma!

Todos olharam para Becca.

— É verdade que você ficou de benga pro Arthie no banheiro?

— ...Não!

— Hesitou! Paga!!

Depois de muitos beijos roubados, algumas peças de roupa tiradas, risadas e garrafas de bebida esvaziadas, o quarto se tornou mais vazio.

Angela e Miles se refugiaram no banheiro social, fazendo as loucuras que se pudesse imaginar. Anna dava tapinhas nas costas de um Clive enjoado. Becca estava deitada ao chão, fitando Max em sua reclusão aos pés da cama da garota, onde Arthur ressonava baixo. O cheiro de álcool era forte naquele quarto fechado quando Anna e Clive saíram do banheiro.

— Eu vou levar ele pra casa. — Anna revirou os olhos, pegando o casaco de Clive do chão e colocando-o sobre suas costas.

— Tudo bem, eu abro a porta.

As duas saíram do quarto com o rapaz cabisbaixo sobre seus ombros, deixando Max e Arthur ali.

Max não deveria se sentir culpado, mas era tudo o que passava pela sua mente agora. Ele havia imaginado todo tipo de coisas que ele poderia fazer com Arthur naquele estado e se odiava por isso. Devia ser coisa do álcool, ele tinha certeza, mas os pensamentos ainda eram seus e ele tentou se repreender por isso. Até ficar sozinho com Arthur.

O loiro não estava acordado, não havia de acontecer algum silêncio constrangedor entre eles, mas Max sentia como se fosse exatamente isso. Só que, ao invés de quebrar esse "silêncio" com palavras, ele sentia que precisasse de ações. Essas que se resumiam a toques e nomes sussurrados em tons de prazer. Pelo menos era a fantasia que ele tinha em mente.

Max poderia apoiar a cabeça nos braços e ficar encarando Arthur até ele acordar, mas sua boca estava semi-aberta e o bafo da cerveja não podia ser ignorado. Então tudo no que ele pode focar eram suas costas desnudas, a nuca pálida e o traseiro neon. Tinha que admitir, nunca havia desejado tanto alguém em toda sua puberdade. Arthur causava algum efeito nele. Chegava a ser perigoso.

Max não queria deixar as coisas estranhas entre eles, não queria dizer que queria transar com ele e acabar perdendo a amizade com ele. Mas aqueles pensamentos pareciam estar sendo empurrados para cada vez mais longe naquela noite ao mesmo tempo que a saliva não parava de se formar em sua boca.

Mal pode pensar com a cabeça de cima quando sua mão esquerda tocou a pele lisa e suada de suas costas. Delicado, ele não queria causar alarde. As pontas dos dedos subiram deslizando até as omoplata, onde acabava o espartilho aberto.

A última coisa que passou pela sua cabeça até aquele momento foi um satisfatório "foda-se".

Max se levantou e inclinou o corpo em cima de Arthur adormecido, os lábios tremendo na tentação de saborear a pele delicada dos ombros do loiro. Teve que morder os lábios antes que começasse a babar nele. A mão voltou a tocar as costas, dessa vez com um pouco mais de força, subindo da base até as omoplatas, segurando o pescoço para depois deixar ali um beijo-chupão.

— Hnn...?

Max poderia ter recuado ao perceber que havia acordado Arthur, mas fez justamente o oposto. Sentou sobre ele, sobre seu traseiro, as pernas uma de cada lado de seu corpo esguio.

— A-ah, Maxi-! — Arthur soltou o ar devido a pressão que fazia um corpo assim do seu. Ele tentou se virar, mas haviam mãos segurando seus pulsos agora.

Arthur estava mais sóbrio depois de alguns minutos de sono. Max não contava com isso, esperava que Arthie estivesse suficientemente grogue para aceitar o que ele estaria prestes a fazer sem deixar as coisas "estranhas", mas, mesmo quando ele começou a protestar, Max não parou. Seus lábios não pararam de deixar escapar grunhidos roucos enquanto sugavam os ombros abaixo de si, suas mãos não pararam quando uma segurou os braços de Arthur acima de sua cabeça e a outra voltou a deslizar por onde o espartilho ainda cobria.

Max era mais pesado e forte do que aparentava. Pelo menos, mais do que Arthur. Por conta disso, o loiro não pode se desvencilhar tão simplesmente. Tentou ignorar as cócegas que aquelas mãos ásperas faziam enquanto se remexia todo tentando sair dali. Tentou usar as pernas, mas estavam bem presas debaixo do maior. Arthur não queria gritar. Era seu melhor amigo, ele não seria capaz de machucá-lo, seria? Mas Max estava começando a dar medo, especialmente quando a mão que não segurava seus braços desceu até o traseiro neon e começou a apertar as nádegas por cima da cueca, o polegar estrategicamente posicionado no meio delas.

— M-Max!! — Arthur reunir a força que pode, espantou o que ainda restava do sono e conseguiu se virar um quase nada. A sorte é que eles estavam praticamente na beira da cama, e o movimento fez Max se desequilibrar e rolar para o chão.

Rapidamente, Arthur se afastou da beira, chutando os lençóis em meio ao processo. A mão esquerda agarrou o espartilho ante a seu corpo como se fosse uma toalha.

Max ficou sentado no chão, fitando Max como se tivesse acabado de sair de algum transe.

Os dois permaneceram assim, arfando e olhando nos olhos um do outro, tentando entender o que realmente havia acontecido.

A porta do quarto se abriu e Becca deu um passo dentro do cômodo, estancando logo em seguida. Havia percebido os olhares confusos e apavorados dos dois assim que eles a encararam quando entrou.

— ....o qu-

Antes que ela pudesse completar a óbvia indagação, Arthur saiu da cama num pulo, aproveitando a distração de Max e, empurrando a garota no caminho, saiu correndo do quarto sem dizer uma palavra.

Becca olhou para o corredor, depois de volta para Max. Tentou encontrar seu olhar, mas este estava perdido no chão. O semblante do garoto era pura confusão.

— O que foi que aconteceu? — Becca tentou, mas Max não respondeu.

Ela saiu do quarto chamando por Arthur, que de tanto susto que havia tomado, estava fora da casa.

Max jogou as costas contra o chão, um longo suspiro meio invocado escapou seus lábios. Com a mão na testa, apenas uma sentença rondava sua mente

"O que foi que eu fiz...?"


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Notas finais do capítulo

Editado nas pressas, tô afobada pra postar esse capítulo há quase um mês :^DDDDD Então, já sabem. Qualquer errinho podem avisar que tia Izzy ama cada um de vocês leitores, até os fantasmudos



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