O começo do fim escrita por ChrisDA


Capítulo 21
Capítulo 4 - Second Season


Notas iniciais do capítulo

Despulpas pela demora *lê eu desviando de pedras e kunais* A desculpa dessa vez é que...
Eu tô trabalhando!!! *êêêê* Então quase não tenho tempo mesmo.
Mas voltando ao que interessa, aí está o Cap de Hoje!!!



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2 de dezembro de 2015 – Dia 168 – 09h 00min – POV Toni

Hoje era o dia da minha primeira missão. O tempo estava perfeito, nublado, não chovia, mas também não tinha aquele calor infernal. Ficou definido que iria atrás de suprimentos médicos e o comandante, “gentilmente”, incluiu a Clara no meu grupo. Não que não a quisesse no meu grupo, mas ela estava grávida e tinha acabado de perder o Maicon, não tinha condições pra sair. Mas como eu não tive escolha, sairia hoje, a pé, junto com a Tainá, e o casal Bernardo e Brenda.

Vesti a roupa que geralmente uso em missões (minha camisa da sorte, uma preta escrito AC/DC na frente, uma calça militar, meias de caminhada, um tênis de caminhada e uma blusa de frio com capuz, todos na cor preta com alguns detalhes em roxo, na mesma cor que uma ametista.), prendi nas minhas costas o meu arco, a kodachi e a minha balestra e uma mochila de camping que eu adaptei pra caber o arco e a balestra; prendi nas minhas coxas e na lateral esquerdo as minhas pistolas, as Colt’s e a Berreta/Taurus, no tornozelo ficou um par de adagas; no cinto ficaram presos os carregadores das pistolas, além de algumas kunais.

Cheguei ao portão leste um pouco atrasado, estavam todos impacientes com a minha demora.

– Credo, demora mais que mulher pra se arrumar! Tá se arrumando pra algum zumbi? – A Brenda desceu de uma das torres com um facão na cintura, junto com o revólver dos pais dela, e um fuzil, uma ParaFal nas mãos.

– Para de implicar com tudo! Tá de TPM, é? – A Clara carregava uma pistola e uma faca no cinto e uma faca presa no braço. Ela tava escorada no portão e lançava um olhar furioso pra Brenda.

– Quem é VOCÊ pra falar assim comigo, capitão gancho? Ganho de você com uma mão nas costas, sabia? – A Brenda gritava enquanto andava pro lado da Clara. O Bernardo vinha atrás fazendo gestos pra parar a discussão, que ela tava naqueles dias. Ele ainda carregava a foice com ele, mas carregava um rifle de precisão 7,62 com silenciador, no cinto vinha uma 9mm M973 IMBEL, uma arma comum na infantaria. A Tainá ficou atrás de uma pilastra apenas revirou os olhos e ficou admirando a sua katana. Além dela, ela carregava algumas kunais e shurikens, mas nenhuma arma de fogo. Todos eles carregavam uma mochila militar.

– Nem, sei por que eu ainda discuto com você. – Ela olhou pra mim, devo ter corado um pouco, percebi por causa do sorriso no rosto dela. – Será que já podemos ir? – Concordei com um leve aceno. O portão se abriu e quando já estava quase fechando, vi a Laura sair de lá com uma mochila nas costas e algumas facas no cinto, com o meu conjunto de facas no cinto.

– Você podia andar mais devagar, - disse ela ofegante. – tem algum humano pra atacar?

– Haha, muito engraçado. Volta pra base, seu irmão vai pirar se descobrir que você fugiu.

– Mas eu não fugi, eu vou com vocês.

– Mas não vai mesmo! Entra logo pra dentro!

– Nem fudendo! Vai ter que me levar arrastada!

– Toni, a gente tá atrasado! – A Tainá falou conferindo um pequeno relógio. – Não quero ficar aqui fora por muito tempo.

– Tá certo você vem, mas se lembre de uma coisa: você vai me obedecer, está certo? Não adianta fazer essa cara, sou responsável por você, então me obedece. Vamos logo.

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Demoramos mais que o previsto, mas depois de algumas horas de caminhada, devido aos grupos de zumbis, chegamos ao hospital. Ele era enorme, devia ter no mínimo uns cinco andares. A Clara puxou um mapa, todos nos ajoelhamos perto dela enquanto ela explicava:

– O depósito dos medicamentos fica no primeiro andar, aqui, mais ao fundo e em um porão, mas há alguns remédios nessas salas do quinto e quarto andar. Se o estoque estiver baixo, podemos dar uma olhada nessas salas. – Ela levantou a cabeça e olhou para os lados, conferindo se tinha algum zumbi por perto. Tinha um pouco afastado, mas ele ainda não havia notado o grupo, então não era problema.

– Mas alguma coisa? – Ela balançou a cabeça negativamente. – Então é o seguinte. Vamos checar o primeiro andar, ver se encontramos alguém e ver o número de zumbis. Eu vou com a Laura, Clara e a Tainá vão juntas e o casalzinho aí pode se virar sozinhos, mas vão se comportar, não vão? –Disse com um olhar malicioso, Ele ficou meio envergonhado, mas depois me olharam com uma cara... – Não olhem assim, vocês já falaram coisa pior de mim. Voltando ao assunto, Depois nos encontramos aqui, em frente ao depósito e damos um relatório preliminar. Entramos pegamos o que der e depois checamos o quarto e quinto andar. Pra ser mais rápido, vamos nos dividir em dois grupos: Eu, a Tainá e a Clara vamos para o quinto, os outros vão para o terceiro andar. Alguma dúvida? – Todos acenaram negativamente. – Qualquer problema avisem pelo rádio, ok? Então vamos.

Antes se seguirmos para o hospital, o Bernardo segurou o meu braço e me chamou em um canto.

– Toni posso conversar com você um instante? – Ele parecia um pouco preocupado.

– Desde que seja rápido.

– Acho que a coisa ali tá grávida.

– A Clara? É eu sei...

– Não, tô falando da Brenda. Mas antes de contar precisamos ter certeza, então, caso a gente venha primeiro, podemos passar na farmácia e pegar um teste? – Concordei com ele. – Valeu cara, por isso você é o meu amigo.

– Não eu sou seu amigo por que todo mundo tem medo de você. – começamos a rir um pouco alto, acabou chamando a atenção do zumbi. Pequei a balestra e ia atirai uma flecha quando tive uma ideia. – O Bernardo, eu sou o único arqueiro do grupo, não é? – Ele concordou. – Preciso de outra pessoa que saiba usar a balestra e o arco. Toma. – Entreguei a minha balestra pra ele. – Faz igual você faz com o rifle. – Ele mirou no zumbi e atirou, não foi um tiro perfeito como eu esperava, mas serviria pro começo. – Ótimo. Ela é sua, mas cuida bem dela, ok? – Passei a aljava pra ele e fiquei com o rifle, ele insistiu pra que eu ao menos pegasse a arma. Depois de tudo pronto entramos. O Hall do Hospital era grande e se dividia em três caminhos, como no mapa.

Eu e a Laura fomos pelo caminho mais rápido, pelo meio, por uma série de corredores que atravessava o hospital de ponta a ponta, chegando aos fundos do lugar de forma mais rápida. Eu andava com o arco em mãos, com uma flecha já na corda e ela com uma das facas na mão. Não se ouvia outra palavra vinda dela a não ser sobre quantos zumbis tinham, se eram poucos, nós já os eliminávamos para não haver problemas no futuro.

Fomos os primeiros a chegar no depósito, faltava apenas duas salas no corredor, eu fui conferir a primeira, vazia, quando ouvi o grito da Laura na outra sala. Ela se deixou cercar por quatro zumbis ela conseguiu matar o primeiro, mas o segundo a derrubou, um terceiro segurou na perna dela e estava prestes a mordê-la. Estiquei o meu arco e atirei uma flecha nele bem a tempo, saquei rapidamente uma kunai e atirei no quarto zumbi, que já vinha na minha direção, e por último, recolhi a minha kunai, retirei o zumbi de cima dela e o matei com uma estocada entre os olhos. Ela me olhou assustada, eu me ajoelhei e peguei um de seus braços e conferi pra ver se tinha sido arranhada. Ela puxou o braço violentamente e se encolheu num canto, com uma das facas em mãos.

– Olha Laura, já era pra você ter entendido que não vou te machucar, só quero ver se você tá bem. – Me aproximei dela calmamente, ela ameaçou atirar a faca, mas ela foi abaixando lentamente. Conferi os braços e o rosto dela, a respiração dela foi ficando cada vez mais rápida, ouvia o coração dela bater cada vez mais rápido. – Viu, eu não mordo! – disse com um sorriso. – Está tudo bem. – Ela não conseguia tirar os olhos de mim, me levantei e estendi a mão pra ela. Depois disso fomos até a porta do depósito, ela veio até mim.

– Obrigada. – Ela ficou na ponta dos pés e me deu um selinho, depois se afastou e ficou olhando o corredor. E eu fiquei com a cara boba de sempre...


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Notas finais do capítulo

Eu o dividi em três partes, devo conseguir escrever o resto até o fim de semana.
Deixem os seus comentários, favoritem e acompanhem!!! Eu sou carente!
Até o próx. cap.!!!



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