Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 39
Capítulo 39 - Como meu primeiro beijo


Notas iniciais do capítulo

Aqui está pessoas que adoro demais ^_^ s2



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Pov. Gabriel

Não era por menos que Ally não me perdoara, o que eu fiz foi horrível. Mas eu queria que ela soubesse que eu nunca a deixei de amar. Tanto que até hoje nunca havia namorado outra mulher, e não faria isso enquanto ainda estivesse com raiva de mim.

A verdade, é que aqueles meninos eram maus, fiz tudo por ordens deles, para que eles não a agredissem fisicamente e nem emocionalmente, eu preferia vê-la sem nenhum machucado, mas mesmo assim, eu a machuquei, eu fiz oque eles ordenaram, apanhei no lugar dela. Levei várias e várias surras por ela, e não podia falar, não podia dizer que ela nunca deixou de ser a menina do meu coração.

–O que vai fazer agora? –Emily, minha irmã, perguntou.

–Não sei, ela não quer conversar de boa. Esta mais teimosa que antes. –Sorri lembrando os nossos poucos dias juntos.

–Entendo. –Ela respondeu enquanto colocava um vestidinho vermelho em minha sobrinha afilhada. –Assim está bom?

–Sim, está ótimo. A levarei para o parque, sei que ela é pequenina, mas alguma coisa ela deve poder brincar. –Emily assentiu sorrindo.

–Obrigada por passar o dia com ela hoje, estou lotada no trabalho e a babá teve uns problemas sérios.

–Para que servem os irmãos em? –Sorri debochando um pouco dela.

Pov. Austin

Senti o estômago revirar em lembrar que no dia seguinte iria eu pegar o avião para Miami e rever meus amigos e familiares. Saí feito louco no shopping atrás de algum presente, mas não achei nada interessante. Consegui escolher algumas coisinhas para as crianças, mas para ela... Estava muito difícil.

Fui até a joalheria mais próxima e comprei algo para representar nossa união que estava muito próxima. Dois pares de alianças, a de ouro amarelo, que só entregaria a ela no dia do casamento, e uma de ouro branco com pequenos diamantes em volta, era muito linda, tenho que concordar que era a cara da Ally, a perfeição pura. Não sei se as pessoas poderiam achar o mesmo, mas para mim, a minha morena é a pessoa mais linda do mundo, sem tirar o fato de eu amá-la.

E por fazer tanto tempo que estávamos noivos, eu queria refazer o pedido, de forma especial. E marcaria o casamento para junho, seria perfeito e teria tempo de organizar tudo bem direitinho, e nossos bebês já não estariam mais tão frágeis como agora.

Entrei no carro e fui para casa. Lá, após guardar o carro, chamei um táxi (que na verdade era uma limusine) para que me levasse ao aeroporto, conferi mais uma vez aquela caixinha de veludo vermelho e sorri com brilho nos olhos. “Será perfeito” pensei comigo mais uma vez.

Entrei no avião, sentei-me ao lado da janela e esperei ansiosamente.

Pov. Ally

–Ainda temos muitas coisas para arrumar. –Reclamei enquanto enfeitava a árvore de natal. –Pam, vai ajudando a Clélia a fazer a comida!

–Mas ela foi contratada justamente para isso. –Ai, desde quando Pam ligava pra isso?

–Sério? –Ri pro lado dela e ela me negou com a cabeça.

–Estou brincando. Estou indo lá. –Ela se direcionou para a cozinha e Trish sentou onde ela estava antes.

–Ally, você está muito nervosa em? –Ela questionou olhando para a tela do celular.

–É? –Comecei a rir, subi a escada de três degraus e coloquei a estrela no topo. –Vamos Trish, venha me ajudar a dar banho em Ada e em Alec.

–Só se eu der em Ada. –Rolei os olhos e a puxei do sofá.

–Tá, tá, eu dou banho no príncipe.

* * *

Depois de dar banho neles, Trish ficou cuidando dos dois enquanto eu me arrumava, queria que a recepção de Austin fosse bem calorosa. Vesti uma calça colada que era vermelho bem estilo juvenil mesmo. Uma blusa soltinha, algumas pulseiras e um salto para que me tornasse mais elegante, mas apenas para ele mesmo. Desci as escadas olhando já o celular, ele estava perto de chegar, apenas mais duas horas.

–Ally, por que está tão agoniada? –Rosa balançava Ada e Pam fazia o mesmo com o Alec.

–Ally, acho que vou ter uma filhinha só para namorar com seu filho. –Ela sorriu tocando de leve a boquinha dele.

–Na-na-ni-na-não. –Eu falei brincando. –Ele é só meu.

E fiz biquinho para tornar a situação engraçada.

–Estou ansiosa para ver o Austin. –Respondi Rosa enquanto tomava uma água para ver se acalmava mas.

–Seeeeeiiii. –Ela disse maliciosa, isso me fez arregalar os olhos.

–Rosa!? Como você pôde? –Disse entre assustada e risonha.

–É Ally, a Rosa está se revelando esses dias. –Riker saiu do nada me fazendo pular para trás com o susto.

–Assim você me mata cunhado. –Sorri, mesmo estando nervosa eu estava mais brincalhona que o normal... Tá, tá, eu não sou brincalhona, então aquele dia eu estava estranha mesmo.

–Austin chega hoje né? –Ele pergunta enquanto da um abraço de lado em Pam.

–Daqui a 1hr e 48min se o avião não atrasar. Estou super ansiosa. Não sei por quê.

* * *

Andamos até o carro, quer dizer, Trish, Riker e Pam que andaram, eu corri e Rosa ficou com as crianças em casa.

Riker nos levou ao aeroporto uma hora antes. Eu quase arranquei o pescoço dele pedindo para que nos levasse. Literalmente, eu estava parecendo uma doida naquele momento, ou melhor, uma criança. Todo avião que parava, eu prestava atenção na vidraça para ver se Austin saia dela. Mas o avião foi perfeitamente pontual.

Fomos para o centro de espera e havia várias pessoas e câmeras e entrevistadores de revista de fofoca. Eu estava vendo a cena se repetir, aquela entrevista tosca que fizeram assim que Austin se tornou famoso.

–Ally. –Trish me chamou atenção.

–Oi? –Eu não a olhei, prestava muita atenção mesmo na porta com película escura para ver se ele saia logo de lá.

–A Pathy foi condenada a cadeia. –Me assustei com a frase e olhei para ela desentendida.

–Depois falamos da “mon-mon” Trish, agora estou feliz demais para falar sobre ela. –Ao olhar novamente para a porta, vi uma cabeleira loira aparecendo e o sorriso reapareceu em meu rosto.

Ele andou rápido até mim e eu andei rápido até ele. Foi como cena de cinema, ficamos de frente-a-frente, não falamos nada por pouco tempo. Um abraço selou nossos corpos e senti suas mãos em meu rosto. Elas estavam frias, mas firmes. E ali mesmo, no meio de tudo e de todos, os paparazzi tirando várias fotos, ele me beijou, e eu me derreti ao sentir aqueles lábios novamente nos meus. Meus estômago se revirou e foi como meu primeiro beijo novamente.

Parecia que mil borboletas dançavam no meu estômago. Aquele beijo atirou em mim, aquela Ally Lany Dawson tímida, sem opinião e que se escondia, ela ficou doente e foi para um hospital. E para não deixar a Ally em um vazio, veio uma Ally ousada, que opina, ainda honesta e amável.”


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