Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 33
Capítulo 33 - O sonho e o menino misterioso


Notas iniciais do capítulo

Emy0216 que baita alegria que você me deu querida ^_^
Obrigada mesmo por comentar, dedico este capítulo a você ;3
Boa leitura ^_~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511295/chapter/33

Pov. Ally

Lágrimas escorriam pelos meus olhos inchados.

–Senti tanta saudade sua Ally. Deve ver nossos bebês, eles são tão pequenos, ainda temos que registrá-los mas só quero fazer isso no dia 12. –Sorri feliz. Estava tão preocupada com meus bebês.

–Você já os segurou? –Minha barriga ardia da cirurgia, mas eu não ligava, estava feliz em saber que meus filhos estavam bem.

–Não, não deixaram por causa da intubação, mas disseram que assim que tirá-los de lá, podemos segura-los e você poderá alimenta-los. As doutoras vem aqui a cada duas horas. Para falar a verdade, acho que daqui a meia-hora elas vão vir. –Ver aquele sorriso doce novamente foi um prazer. Saber que eu era a culpada por dar aquele sorriso a ele.

Conversamos muito, digo muito mesmo. E depois de um tempo, acabei cochilando. Tive um sonho muito estranho, mas não sabia explicar o porque daquele sonho.

Minha primeira escola foi o CEMEAR, lá eu fiz o nível I e o nível II. Conforme minha mãe disse, meu primeiro dia de aula não foi extravagante, não houve gritos meus, nem choro nem nada. Apenas tranquilidade. Minha professora se chamava Carol, e ela era muito divertida e carinhosa. Lembro do meu primeiro amiguinho, ele se chamava Alisson, era moreninho, o cabelo, se me lembro bem, era cortado à máquina 3, e os olhos castanhos escuros.

Lembro-me de quando estudei na Escola Caminhar, lá eu comecei a fazer balé e eu amava aquilo, mas isso ficou pra trás quando minha professora sequestrou minha pipoca quando eu estava no terceiro ano. É, nunca mais fui com a cara dela.

No caminhar, eu tinha um amigo muito legal, digo, legal mesmo, mantenho contato até hoje. O nome dele é Felipe, nós íamos juntos quase todos os dias para a aula.

Um dia, levei um gatinho bem novinho mesmo para a escola, e ele, Felipe, se fez cumplice para esconder o gatinho na mochila porque a mochila dele era escura e a minha era clara. A primeira mochila que me arrependi de ter foi aquela, era uma mochila rosa da RBD (Rebeldes) e até hoje não sei por que escolhi aquela.”.

Eu contava isso para alguém, um menino, loiro, magro, branco, os olhos eram cor castanhos e tinha a boca muito rosa, mas não era o Austin, tenho certeza que não era ele. Os olhos era mais claros, quase mel. E aliás, quem era Felipe? De onde tirei toda aquela creatividade?

“Quando eu estava no segundo ano, conheci bons amigos, entre eles você. Você que me pediu em namoro em nossa primeira semana que nos conhecemos, e você era tão fofinho comigo...”.

Abri os olhos devagar e tentei compreender o significado daquele sonho. Vi Austin olhando para mim curiosamente. Sorri de canto e o chamei para mais perto.

–Pensei que estava falando de mim. –Ele disse ao se sentar. –Mas não nos conhecemos no segundo ano, nos conhecemos no terceiro ano.

“Droga, falei enquanto dormia, que horrível.” Sorri nervosa para ele.

–Um sonho? –Assenti e beijei seus lábios por poucos segundos.

–Eu não sei quem era. Sei que era muito definido. Eu era muito pequena, devia ter uns sete anos ou menos. Foi tudo muito nítido, mas não sei explicar, porque além de nítido foi estranho. –Ele assentiu com um sorrisinho que não entendi.

–Ham, acredito em você. Sabe, tenho uma novidade. –Eu sorri com os olhos brilhando. –Os bebês fizeram seis meses. O doutor disse que só correm riscos se eles pegarem alguma alergia ou alguma doença.

–Eu queria vê-los. –Disse tristemente. A enfermeira chegou para tirar meu leite. Tive o prazer de fazer eu mesma o processo.

–Ally, minha morena, vou no refeitório. –Ele me deu um beijo de despedida e saiu. No mesmo instante Pam entrou e fez a maior algazarra.

Pov. Austin

Sai do quarto e fui diretamente em busca do doutor Ricardo, responsável pela Ally.

–Ah, oi Austin. –Um sorriso simples mas verdadeiro brotou em seus lábios. –Em que posso ajudar?

–Bom. –Fui direto ao assunto. –Eu queria, se desse e não corresse nenhum risco. Que a Ally fosse colocada em um quarto junto com nossos filhos.

–Hum, isso não vai ser difícil. Temos apenas que esperar mais um pouco para tirar os bebês da intubação e podemos transferi-los para outro quarto. Onde vocês vão poder ficar com eles, mas ela não vai ficar internada, estou organizando e fazendo os últimos exames para que ela receba alta.

–Quanto tempo mais ou menos? –Perguntei animado.

–Em cerca de quinze dias para muda-los e em cerca de três horas para ela receber alta. –Ele foi direto. Sorri agradecendo e voltei para o quarto onde Pam conversava animadamente com Ally.

–Boa tarde Paloma. –Entrei animado. –Ally, notícia boa.

–Qual? Qual? –Ela disse como uma criança.

Pov. Pam

Entrei no quarto de Ally e ela puxou um assunto interessante que me puxou atenção.

–Eu tive um sonho. –Ela me contou detalhadamente.

–Não tem ideia de quem seja o tal Gabriel?

–Eu acho que lembro. Na minha infância, eu conheci um Gabriel que entra nas minhas descrições, mas nos paramos de falar. A pior parte é que eu acho que o avistei aqui no Tennessee. Ele estava em um restaurante com uma menininha de uns três anos. Esse Gabriel esbarrou em mim, assim nos conhecemos, ele é três anos mais velho que eu. Não sei se isso pode ser coincidência ou um aviso da consciência.

–É interessante, talvez realmente sejam peças do mesmo quebra-cabeça. –Eu e minhas filosofias. –Pode ser tipo uma premonição.

–Mas aconteceu no passado, meu sonho estava no passado.

–Um aviso!?

–Talvez. Eu não posso contar para o Austin, tipo, eu sempre disse que nunca namorei ninguém antes dele mas eu não lembrava desse Gabriel. E se quem eu vi aqui em Tennessee foi o Gabriel, ele deve estar casado e com a filhinha dele. –Ela pareceu dizer o óbvio.

–Não estou convencida disso... –Austin entrou e o assunto foi automaticamente encerrado, eu não deixaria daquela forma, tinha que terminar de conversar com a Ally.

–Boa tarde Paloma. –Ele disse animado, mandei um aceno com um sorriso em resposta. –Ally, notícia boa.

–Qual? Qual? –Ela disse como uma criança.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Será Amor?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.