Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 22
Capítulo 22 - SUSTO!!!!!!!!!!!!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a Letícia e a Emy, as duas me fizeram ter vontade de escrever mais um capítulo...
Barbara Farias
Emilly Horan Payne
Vicksr5
Allygata
Também dedico a vocês que favoritaram minha história, também me ajudou bastante ^_^



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Pov. Ally

Acordei pronta para mais um dia cansativo, eram seis horas e eu comecei a arrumar minhas coisas, eram poucas pois constantemente iria viajar com o Austin. Na verdade, estou receosa, acontece que sei que irei voltar para casa daqui a uma semana, apenas não contei ao Austin ainda, ele acha que irei ficar até seus shows acabarem, mas não, eu tinha uma importante entrevista para a faculdade que me levaria para frente. Mas isso não é oque me preocupa, o que me preocupa mesmo é que ele não sabe que a faculdade é no exterior.

Coloquei minhas coisas dentro da malinha de mão e vesti algo leve e simples. Austin ainda dormia então fui lá acordá-lo. Dei leves beijinhos no seu pescoço entre meus sorrisos, ele se mexeu um pouco e depois abriu os olhos.

–Bom dia dorminhoco, acho que é hora de se arrumar. –Ele sorriu doce. E fez um sinal com a mão para que eu esperasse um minuto, correu até o banheiro e escovou os dentes, comecei a rir, que bobeira a daquele garoto! –O que está fazendo?

–Não queria dar um beijão em você estando com o mal hálito acabei de acordar. –Ele disse. Sem esperar nenhuma resposta minha, ele me agarrou e como disse, me deu um grande e apaixonado beijo que me fez arfar. –Eu te amo minha princesa.

–Te amo Austin. –Disse com felicidade de estar com ele e com tristeza de saber que iria partir.

–O que foi? –Ele disse olhando em meus olhos. –Está triste, está me escondendo algo!

–O... O q quê? –Disse nervosa. –Como me conhece tão bem amor?

–Não fuja do assunto Allycia. –Putt’s, to lascada.

–Não tenho como esconder né? –Disse triste, me rendendo. Ele negou com a cabeça e me olhou atento. –Eu vou para MM semana que vem, e depois vou viajar para o Estados Unidos.

–O que? O que vai fazer nos Estados Unidos Ally? –Ele disse preocupado.

–Eu vou fazer uma entrevista para a Universidade Vanderbilt. Quero me aprofundar na música. –Vi nos olhos de Austin que ele estava confuso, entre outras emoções. Ele deu uns passos para trás e caiu sentado na cama.

–Se passar... –Suas palavras se apagaram. Ele olhou para mim, seu olhar era tão triste que me bateu uma tristeza súbita.

–Amor, seu futuro está garantido, mas eu não posso pegar essa carona para sempre, eu quero ter minha própria conquista. –Disse me sentando ao seu lado.

–Mas Ally, você está grávida, você vai justamente para longe de seu noivo? –Ele perguntou segurando minha mão.

–Se arrume querido, temos uma semana para discutir sobre isso. Não vai demorar tanto a me ver. Assim que terminar sua turnê você vai lá me visitar, isso se me aceitarem claro.

–Ally, você é muito sem noção. –Isso me atingiu como um soco na cara, uma leve lágrima insistiu em escapar e rolou pelo meu rosto. –Acha que é igual morar junto e jazer uma visitinha!? Não me venha com essa, você é incrível, vão ficar encantados com você e depois com toda certeza vão te aceitar. Nunca será a mesma coisa. Imagina só?

Ele disse quase berrando, tinha ironia na voz e também chorava.

–Eu já tinha medo se ficar ausente na vida de meu bebê. –Ele diminuiu um pouco seu tom de voz. Agora eu chorava de verdade, sem tentar conter as lágrimas, apenas as expulsava. Pela primeira vez eu senti medo, não medo de partir, mas medo de Austin. Me levantei levemente e caminhei de costas enquanto olhava sua face borrada. –Você longe, vou ser um pai quase invisível.

–CALE-SE. –Gritei chorando. Escorreguei pela parede até me sentar abraçando meu joelho. Avistei pânico em seu rosto e logo após correr até mim. Fechei os olhos tentando absorver tudo aquilo que ele me disse. –Saia de perto! Arrume suas coisas, me dê um tempo.

Disse quase sussurrando, sentia as lágrimas escorregando pelos meu joelhos e sumindo em minha saia. “O que eu faço?” –Me desesperei.

–VOCÊ ESTRAGOU MEU DIA AUSTIN DRAKE MOON. –Gritei e voltei a chorar. Senti suas mãos em minha cabeça.

–Ally! –Sua voz estava preocupada e chorosa. –Me perdoe. Eu fiquei desesperado, por favor!

–Sai. –Disse curta e grossa. Ele me atingiu quase como uma facada. Comecei a sentir uma leve dor, mas o que era leve foi se agravando mais e mais, tanto que eu não conseguia ficar sem fazer careta, sem gritar.

–Ally, o que sente? –Austin tentava ver meu rosto, ele estava preocupado e frustrado. –Fale comigo.

–Dor. –Consegui falar perante as lágrimas. Me senti sendo levantada por ele, não estava mais raciocinado direito, minha mente só me obrigava a sentir a dor. Avistei depois de um tempo um local branco, Austin devia ter me levado ao hospital. Uma foz grave falou comigo, não entendi o que disse. Senti como uma picada e senti minha mente e meus olhos pesarem.

Pov. Austin

O doutor acabara de entrar na sala com Ally e me pediu para esperar do lado de fora.

Estava impaciente, andava de um lado para o outro e quase arrancava meus cabelos fora. “Que merda que você fez Austin? Ally não pode passar por fortes emoções.” Me via chorando novamente. “Nosso filho, que ele esteja seguro, por favor.” Dei um pulo quando o doutor abriu a porta, corri em sua direção.

–Ela está bem? O que aconteceu? –Disse desesperado.

–Calma Austin, primeiro tenho uma pergunta. –O olhei com atenção. –Você tem o conhecimento da gravidez da Srta. Dawson?

Meu coração perdeu o compasso, droga.

–Sim. –Disse com uma enorme dor no peito. –O que aconteceu?

–Ele, o feto, recebeu uma forte surpresa, ela também claro. O caso é complicado, nunca vi algo parecido. Tenha certeza Austin, Deus está do seu lado, o bebê sobreviveu, mas a moça terá que dobrar seus cuidados, terá que tomar medicamentos e ter uma consulta por semana, será bem complicado. –Agradeci mentalmente a Deus pelo milagre.

–Ela está em condições de viajar? –Me lembrei ligeiramente de Riker, iria ligar para o garoto assim que o médico me deixasse só.

–Sim, não haverá problemas, irei a minha sala fazer as receitas e nos vemos daqui a alguns minutos. –Apenas assenti e peguei meu celular. Dois toques e uma voz triste.

–Riker? –Disse aliviado.

–Sim?

–É o Austin. –Ele suspirou, senti quase alívio nesse ato.

–Onde está? –Ele disse preocupado. –Cheguei aqui as sete e cinquenta mas não te encontrei.

–A Ally passou mal Riker, estou no hospital. Se puder esperar mais um pouco! Minhas malas ainda estão no hotel e tudo.

–Tudo bem Austin, eu entendo. Irei aguardar.

–Obrigado, mesmo. Preciso desligar, nos encontramos depois.

Assim que deliguei, liguei para Hazel.

–Austin Moon, não é porque você é astro do Pop que você tem o direito de se atrasar. –Sua voz foi firme e raivosa. Que mulher doida.

–Ally quase perdeu o filho Hazel. –Eu disse triste. –Nunca trocaria fama por meus amores, minha família.

–Irá demorar? –Sua voz estava mais estabilizada, talvez tenha se tocado que gritou com o chefe. –Sabe, o jato não é seu exatamente, sabe que ele é alugado.

–Não, não sei, não sei porque pedi para você comprar um, não alugar! Mas creio que não demorarei muito, vou pegar um amigo no hotel, ele irá com nós, e partirei para o local.

–Certo. Nos vemos já. –Ela disse e eu desliguei. Segui com os passos apressados para a sala que Ally se encontrava, percebi que ela estava confusa ao acordar.

–O que aconteceu Austin? –Ela disse preocupada assim que me viu. –Meu bebê está bem.

–Calma. –Eu disse e a abracei. –Ele está seguro, mas teremos que ter cuidado. O doutor disse que foi um milagre ele ter sobrevivido.

–Milagre? –Ela se pôs a chorar novamente.

–Se acalma Ally, não pode passar por fortes emoções. –Eu disse já enrugando a testa de preocupação. Ela assentiu de leve e respirou fundo.

–É verdade? –Olhei confuso para ela.

–O quê minha morena? –Perguntei ainda tentando entender.

–Você disse “Eu já tinha medo se ficar ausente na vida de meu bebê” com essas exatas palavras. É verdade. –Raciocinei um pouco e sorri de recanto.

–Foi a primeira coisa que pensei quando você me contou... –Ia continuar, mas o doutor entrou na sala. Após ele explicar tudo ele nos liberou.

–Onde vamos? –Ela perguntou receosa.

–No hotel, pegamos nossas malas e o Riker está nos aguardando.

–Você acredita nele? –Ela me perguntou. Fiquei em silêncio um minuto, não sabia oque responder, não havia nem pensado se aquilo poderia sem mentira ou não.

–Sim, eu acredito nele. –Até o hotel ficamos em silêncio.

–Estava ficando preocupado! –O loiro, meu irmão, disse assim que nos avistou. –Você está bem Ally?

–Sim, obrigada Riker. –Minha morena disse sorrindo. Pegamos tudo e corremos ao aeroporto, onde o jatinho particular nos aguardava.

Olhei seriamente para Hazel e lhe disse: “Você tem que comprar um, não quero alugado, até por isso, tem horário certo, e as vezes temos alguns imprevistos.”

Sentei em um banco ao lado de Ally e no banco da frente sentou Riker.

–Qual seu nome? Quer dizer... Completo. –Eu disse curioso.

–Riker Drake Krum. Bem estranho eu sei. –Ele sorriu e assentiu de leve. –Minha mãe se chamava Andrea Mônica Krum, ela me deu o nome do pai dela, Riker. Drake, do sujeito. Krum, passado de geração em geração.

–Entendo. Então, Riker, qual é sua principal intenção ao se aproximar de mim? –Ally estava agarrada ao meu braço e não parecia prestar atenção na conversa. O rapaz a minha frente, riu um pouco irônico.

–Não pensei nisso. –Ele olhou passando-me seriedade em suas palavras. –Acho que tudo o que sempre quis, foi ter uma vida normal, bom, claro que no passado não foi, disso sabemos. Mas eu queria ter a oportunidade. Queria ter te conhecido ainda mais novo, queria, mas não podia, não sabia.

–Entendo. Acho que faria o mesmo em sua situação. Acho que Drake nunca gostou de mim, teria sido bom ter um pai participativo, mas não provei dessa vantagem. –Falei lembrando cada surra que o homem me deu.

–Sei exatamente do que está falando.

–Sei que sabe, passamos pelas exatas situações. Também sei que não será difícil te aceitar como irmão. –Tanto eu, como ele, demos sorrisos sinceros de felicidade. –Mas, se você falhar, digo, falhar feio mesmo, como voltar para o lado de Drake, eu sentiria prazer em te denunciar.

–Então, nunca te darei essa decepção. –Sorri com sua resposta. O resto da viajem, falamos sobre coisas aleatórias, futebol, música, mulheres, no meu caso apenas Ally, marcas de produtos, entre outras coisas.

Ao pousar, Ally me deu um abraço, não entendi o motivo, mas retribui e a guiei para o hotel.

Pov. Trish

Estava nervosa, seria agora que iria ligar para Ally e lhe contar sobre minha nova melhor amiga, claro que ela não substituiu Ally, Pam era uma amiga, por enquanto, Ally, era minha irmã, minha irmã de coração e eu a via realmente assim.

Peguei o celular “Vai Trish, ela vai entender.” –Procurei seu nome e apertei (ligar).

–Oie Trish! –Ela disse animada. –Que sorte, acabei de descer do avião. Tudo bem por ai.

–Sim, estou lotada de novidades. –Sorri pensando em algumas.

–Me fale tudo. –Sua voz demonstrava alegria.

–Bom, você acredita se eu dizer que finalmente saí sozinha com minha mãe? –E assim fui enrolando até precisar contar.

–Então, por último, tenho uma melhor amiga?

–O quê? –Ela berrou do outro lado da linha. –Como assim Trish?

–Calma Ally, sei o que está pensando, sei que acha que te substituí esse posto, mas vamos concordar que nunca fomos amigas, Ally, acorda menina, somos irmãs, sempre fomos.

–Trish. –Ela começou a rir. –Que susto me deu.

Jogamos mais uns papos fora e desligamos.

–Era sua amiga, a Ally? –Pam me perguntou com interesse.

–Sim, acredita que ela descobriu que Austin tem um irmão?

–Austin aquele lindo cantor Pop? –Me mandou um olhar brilhando. –O que ela tem haver com ele?

–Esqueci de te contar, Ally é a namorada de Austin, está em turnê junto com ele. –Ela me mandou um olhar decepcionado, será que ela gostava do meu amigo Austin?

Pov. Ally

COMO ASSIM ROSA ADOTOU UMA GAROTA DE 17 ANOS?

MELHOR AMIGA? SE ROSA ADOTOU, ELAS SÃO I-R-M-Ã-S!

“Respira Ally, calma ai filhinho, mamãe ta se acalmando.” Eu percebia uma leve altura em minha barriga. O bebê estava crescendo.

–Já sabe o sexo? –Riker me perguntou, apenas neguei com a cabeça. –E nomes, já escolheram?

–Não pensamos ainda. –Sentei no aconchegante sofá ao lado do meu loiro. –O que acha Austin? Se for menino?

–Que tal Alec Dawson Moon? Com “A” porque nossos nomes são com “A”.

–Adorei. –Tenho certeza que meus olhos brilharam.

–E se for menina? Oque acha? –Pensei por um tempo.

–Que tal Ada Dawson Moon? (Se ler Eida) –Perguntei depois de ter certeza que eu gostava do nome.

–Lindo, igual você. –E com um beijo, ali na frente de Riker mesmo, cessamos a conversa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham realmente gostado do capítulo!
COMENTEM POR FAVOR ;3



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