Será Amor? escrita por Taory


Capítulo 11
Capítulo 11 - Aquele desgraçado


Notas iniciais do capítulo

Genteeeee, voltei ;3
Minha dor de cabeça passou e consegui construir um capítulo legal... Boa leitura ^_~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511295/chapter/11

Pov. Ally

Saímos de mãos dadas pela beira da praia, Austin não tirava seu lindo e perfeito sorriso fofo do rosto, o vento fazia meu cabelo rodopiar e o sol fraco me dava uma boa sensação na pele.

–Ally, só por curiosidade, em sua vida, quantos filhos você sonha ter? –Austin me perguntou enquanto chutava a areia.

–Não sei. Um, dois... Talvez três. –Sorri timidamente enquanto ele assentia. –E você?

–Não sei. Um, dois... Talvez três. –Ele me imitou, o que me fez rir. –Te amo minha morena.

Voltamos lentamente para casa, Dez e Trish ainda não haviam aparecido. Quando ia passando pelo portão, senti falta de algo.

–Austin, volto logo, esqueci minha sandália. –E corri até a praia. Quando me abaixei para pega-la, alguém colocou algo na minha boca, acho que era um pano, não sei, apaguei na hora.

Pov. Austin

Se passaram alguns minutos e Ally ainda não tinha voltado, achei estranho porque a praia era bem na frente da casa, apenas uns 50 metros de distância. Saí a sua procura, preocupado, corri até a praia. Achei sua sandália na areia, haviam algumas marcas de tênis e pés descalço. Será que ela saiu com alguém? Minha Ally me traindo? Não, não deve ter sido isso, as pegadas dela acabam na sandália. A peguei e corri para casa. Gritei alto por seu nome mas nenhuma resposta, larguei seus chinelos ali e voltei para a praia desesperado.

Tentei seguir os passos de tênis, porém ele ia para o asfalto, onde não se dava para deixar mais marcas.

–Droga, cadê minha morena. –Sussurrei para mim mesmo preocupado.

Voltei para casa e achei Dez e Trish comendo normalmente, talvez eles tivessem visto Ally, caminhei rápido até a cozinha onde eles estavam, e tremendo preparei uma água com açúcar.

–Nossa Austin, você parece nervoso, o que aconteceu? –Alisei meu cabelo para trás e olhei para eles preoculpados.

–Acho que Ally foi sequestrada.

–Como assim Austin? -Trish perguntou parando de comer no instante. Senti meus olhos irritados e segurei lágrimas, só porque nossa relação estava ficando boa!?

–Não sei Trish, ela ia até a praia pegar o chinelo, ela estava demorando então fui atrás dela, cheguei lá, tinha pegadas de tênis, ela não está em lugar nenhum.

–Já tentou ligar para ela? –Dez começou a se preocupar.

–Não Dez, ela não levou o celular para a praia. –Encostei minha testa na parede. –Ah minha morena. –Sussurrei baixinho.

–Austin... –Trish se silenciou. Virei lentamente limpando minhas lágrimas com a costa das mãos.

–Vamos procura-la. –Eu disse decidido. Comecei indo nas casas dos vizinhos. Nós três procurávamos separadamente. No momento estava eu batendo na porta de um vizinho, a casa era verde abacate, era de primeiro andar e tinha uma varanda rodeada de madeira.

Um homem alto, moreno, cabelos castanhos claros e gordo abriu a porta. Ele deu um sorrisinho sínico, o que me deixou com medo, mas continuei a encara-lo sério.

–Não acredito que te encontrei aqui. –Ele deu uma gargalhada perigosa.

–Pensei que estivesse preso. –Disse dando um pequeno passo para trás.

–To no meu horário de trabalho, estava me comportando muito bem e eles me deram esse privilégio. –Fiquei com medo, aquele assassino poderia ter pego a Ally. –Você tem uma namorada muito bonita filho.

–Onde está ela? –Tentei passar pelo portão mas ele me jogou no chão.

–Me envergonho de ter um filho como você, fracote e delicadinho. –Ele suspirou. –Quando pensei que você fosse homem o suficiente para ter uma namorada daquele porte... Não consegue nem passar por mim.

–Solte-a. –Eu disse frio. Estava pensando em como entrar naquela casa.

–Estou morrendo de medo de você Austin Drake. –Não aguentei, peguei toda minha força e lhe dei um chute bem no meio das pernas. Ele caiu no chão se contorcendo, avistei no seu bolço um pano branco e pensei que aquilo deveria ser o que ele usou para desmaiar Ally.

Em um movimento só peguei-o e forcei a que ele cheirasse. Levei o pano comigo para dentro da casa por segurança. Procurei por Ally, mas nada, só restava um canto para olhar e estava trancado, ouvi um leve choro vindo de lá, tentei abrir a porta.

–SAIA DAQUI SEU DESGRAÇADO! –Sua voz era trêmula, mas me aliviou saber que estava viva.

–Ally, sou eu Austin... Você está com a chave? –Ouvi passos apressados e a porta sendo destrancada.

–Austin. –Ela pulou em mim em um abraço. Percebi que Drake ia fazer algo com ela ao ver que estava sem blusa. Tirei automaticamente a minha.

–Minha morena, vista isso. –Ela vestiu apressada.

–Onde ele está? –Ela perguntou com medo.

–Desmaiado lá fora. Vamos sair daqui.

Andamos apressadamente até o andar de baixo. Merda, a porta estava trancada, ele devia ter acordado. O que eu faço? Como irei proteger minha doce Ally? Procurei por algo que pudesse machucar, vi algumas garrafas de cerveja. Peguei uma e quebrei o fundo.

–Austin. –Ally disse medrosa.

–Vamos procurar uma janela. –Disse baixinho só para ela ouvir.

Andamos lentamente pela sala, chegamos a uma cozinha e lá tinha uma porta, estava aberta.

–Vocês demoraram. –Drake disse sarcástico e se levantou da cadeira de madeira e avistei sua arma. Ally estava atrás de mim.

–Drake, vai fazer isso mesmo? –Perguntei e ele aportou a arma para mim.

–Você não pode ser meu filho, é muito trouxa para isso. –Ele sorriu e caminhou até mim. Passou a arma da minha cabeça para a de Ally, que começou a chorar automaticamente. –É melhor ir embora se quiser que ela continue viva... E nada de polícia.

–Por favor, não! –Ally sussurrou chorando. Enquanto ele pegou seu braço e a puxou com a arma na cabeça dela.

Andei silenciosamente até ele e com toda minha força coloquei a meia garrafa de cerveja em seu pescoço. Espirrou sangue para todo lado e sua arma caiu junto a seu corpo. Chutei a arma para longe e abracei Ally.

–Tudo vai ficar bem meu amor.

–Obrigada Austin. –Eu a puxei para o canto da parede, sentei e a puxei para meu colo, a reconfortando-a. Foi ai que escutei a sirene da polícia. Fechei os olhos e apoiei meu queixo na cabeça de Ally, que apoiava sua cabeça em meu peito. –Eu te amo.

Foi a última coisa que ela disse antes da polícia entrar arrombando a porta, eram três policiais armados, me abracei mais forte a Ally e não a larguei. O policial nos achou no canto e andou lentamente até nós com a arma levantada.

–Onde vocês estão metidos nessa história? –Ele foi rude.

–Este homem sequestrou minha namorada. –Alisei os cabelos de Ally. –Eu a achei, ele estava armado e quando vi a oportunidade, eu o peguei.

–Qual é seu nome garoto?

–Austin Drake Moon.

–Esta é a senhorita Allycia Lany? –Ele me perguntou e eu assenti. –Tudo bem, seus amigos, Dez e Trish, nos chamaram dizendo sobre um sequestro, viemos o mais rápido possível. Estão bem?

–Não sei sobre Ally, mas pelo exterior estamos bem, o interior que deve estar assustado. –Não disse mais nada. Provavelmente desmaiei com Ally nos braços.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

;3;3;3 E ai? Gostaram?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Será Amor?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.