O Vampiro da Minha Vida escrita por konan facinelli


Capítulo 14
Capítulo 14




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Era mais ou menos umas 14:00 horas. Ainda não tínhamos almoçado, minha mãe demora muito na cozinha. Eu testava morrendo de fome.

Já tentei convencer Isabel e Raquel sobre a possibilidade de uma empregada domestica, mas alguma delas me escuta?!

Eu acabara de fazer o dever de casa, Helena tinha acabado poucos minutos depois de começar.

- Finalmente você acabou de fazer isso aí! - exclamou Helena.

- Aff. Cala boca! É a primeira vez que estou estudando isso. Diferente de você! - acusei.

Ela riu.

Demorei no dever por que não estava concentrada nele. E sim nas possibilidades de coisas que Julian está fazendo.

Andei até a porta e a fechei. Depois andei ante minha cama e me sentei no meio dela, de pernas cruzadas.

Helena estava sentada na cadeira de minha escrivaninha.

- Helena, como é o esquema de caça de vocês?

Ela deu um sorriso.

- Bem... Caçamos umas três ou quatro vezes por mês. Samanta e Mary vão para Florianópolis. Stefan fica por aqui em Minas mesmo... - ela fez cara feia - Nick gosta das bronzeadas.

Eu ri.

- Ele não admite, mas sempre a refeição dele é alguma bronzeada! Não importa de onde seja, Pernambuco, Recife, Rio de Janeiro ou São Paulo! Sempre é uma bronzeada.

Dava para ver que ela estava com ciumes. Isso era engraçado. Mas não ri por causa da pergunta:

- E Julian?

- São Paulo. Ele, eu e Juan. - dela deu uma risadinha – É lá que tem mais o tipo de coisa que procuramos. Julian já deve ter te contado sobre isso, não é? A nossa dieta baseada em pessoas ruins.

- Bem... Na verdade foi Nick.

Ela deu um enorme sorriso.

- Eu sabia que vocês iam virar amigos! Julian disse que Nick iria te matar – ela balançou a cabeça negativamente rindo.

- Nós só nos falamos uma fez. - rebati. Pensei naquela conversa por uns estantes - Ele gosta de falar dele, não é?

Ela pareceu confusa.

- Não, não gosta. Ele te contou a historia dele?

Como assim não gosta? Ele só falou comigo quando perguntei sobre ele.

- Sim.

Suas sobrancelhas se uniram. Ela estava meio surpresa.

- Engraçado. É o assunto que ele mais evita..

Agora quem está surpresa sou eu.

- Ah. Deve ser que ele já te considera parte da família – deu de ombros.

Duvido que seja isso... AFF!! Não é olha pra pensar nisso.

- Helena, qual foi a ultima vez que você foi a São Paulo?

Ela pensou por uns estantes.

- Antes de você ir lá em casa pela segunda fez. Nós todos nos alimentamos antes de mandar Julian te buscar. Que dizer, quase todos. Samanta não tinha ido conosco pra refeição, ela não precisava, tinha se alimentado dias antes. E Juan também não, ele é o que mais se controla depois de Nick, então ele não achou necessário. Acabou que ele também perdeu o controle. - ela bufou - O Juan gosta de se alimentar apenas quando sente que vai perder o controle. As vezes apenas 1 vez a cada 6 semanas. Chegar ao limite é como um esporte pra ele.

- Esporte meio que doentio. - rebati.

Ela riu.

- Sim - concordou.

Suspirei.

- Vocês matam apenas adultos – supus, rezando por um sim.

- Não. Todo tipo de pessoa inútil, de criancinhas a idosos, são nossas presas – ela brincou com a palavra.

Helena lembrou de um fato e riu

Uma vez – começou a contar - um rapaz estava muito drogado, de ficar tonto e doidão. Eu e Julian estávamos decidindo quem iria ficar com ele. - ela riu – no par-ou-impar, Julian ganhou. Fomos seguindo o garoto até uma rua deserta. E, do nada, o sujeito começou a correr todo desengonçado - ela riu - Nós não entendemos muito bem se ele estava tendo uma alucinação ou nos percebeu. Nesse momento o Julian deu o bote.

Eu ri.

Imaginei um doidão correndo todo troncho, sacudindo os braços e tudo mais. Ilário! E também...

Parei de rir na hora.

Um rapaz drogado.

- Rapaz?

- É! - ela ria - Ele tava muito doidão! Você tinha que ver aquil...

- Como era o rapaz? – a interrompi, já começando a ficar nervosa.

Ela não pareceu notar meu nervosismo.

- Estava escuro, não lembro direito. Cabelo preto, pele branca... Er, só lembro disso. Pergunte pro Julian. Ele deve saber.

- Qu-quando ele volta? - gaguejei com o nervosismo.

- Não sei bem. Mas tenho certeza que até de manhã.

Ouve batidas na porta, que se abriu logo depois.

- Meninas, o almoço esta pronto. Vão comer agora?

Helena se levantou da cadeira, pegando sua mochila a a pondo nas costas.

- Foi mal, tia Raquel. Tenho que chegar em casa as 15:00.

- Ah – disse Raquel desanimada – Então fica pra próxima?

- Combinado – disse rindo.

- Alguem vem te buscar? Quer usar o telefone?

- Não, vou de ônibus. Já estou acostumada.

Raquel assentiu com a cabeça.

Acompanhamos Helena até a porta.

- Tchau Clara. Tchau Raquel – disse ela indo embora.

 


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Notas finais do capítulo

é isso gente. até o proximo capitulo.
obrigada por lerem



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