Os Foragidos escrita por The Man Who Sold The World


Capítulo 5
Capítulo Cinco: Liberdade Valiosa


Notas iniciais do capítulo

Boa notícia já pensei em um final bom para essa fic, mal posso esperar para terminar de reposta-la, mas por enquanto que não, boa leitura!



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Fomos andando e chegamos rapidinho, bati na porta da casa e um homem abriu a porta.

– È você o colecionador de riquezas?

– Sim, por quê?

– Nós queremos fechar negócio com você.

– Um... Certo, entrem.

Então adentramos a casa, era cheia de coisas que pareciam muito valiosas.

– O que vocês têm para oferecer?

– Essa pequena escultura aqui – respondeu Selena entregando a escultura.

– È isso? – então ele começou a dar uma alta gargalhada.

– O que foi – perguntei.

– Isso só vale uns vinte dólares.

– Como assim?

– È, isso não tem nada de valioso, acho que vou comprar porque é bonitinho. – Disse dando os vinte dólares.

– Mas precisamos de bastante dinheiro.

– Vocês crianças tão ingênuas... Se não perceberam VOCÊS são uma riqueza.

– Como Assim?

– Acha que não sei que escaparam da prisão de adolescentes? E que estão valendo uma fortuna?

Tentei abrir a porta e fugir, mas estava trancado, então ele apontou uma arma para nós.

– Nem pensem em fugir crianças, nem em dar uma de herói.

Fiquei paralisado, tinha uma arma apontada para nossas cabeças.

– Mas você precisa da gente vivo. – falei desafiador.

– Ah é? E seu atirasse na sua perna? Você morreria?

A situação estava horrível.

– Vou levá-los para a cadeia.

– Não! – gritou Selena.

Então ela segurou o braço do homem, o que estava com a arma, e deu um golpe de Judô nele que o derrubou no chão e ela já com a arma na mão.

– Agora me ouça bem! Você vai nos dar dinheiro sem tentar fazer nada!

– E vai fazer o que? Atirar em mim com essa arma sem munição?

– Oque?

Ele a derrubou no chão e começou a enforca – lá.

A raiva tomou conta de mim.

– Solta ela!

Parti pra cima dele e começamos a nos bater, então Selena pegou um Extintor e bateu na cabeça dele, ele desmaiou.

– Que droga! – disse ofegante.

Ainda não satisfeita Selena bateu mais na cabeça dele e deixou o Extintor cair em sua cabeça, Seu Nariz, Sua boca, seu rosto inteiro estava sangrando e ele parecia estar morto.

– Você o matou! – Gritei.

– Claro, e se ele acorda e tenta nos pegar de novo?

Fiquei sem o que dizer.

Peguei as chaves da casa dele e abri a porta.

Lá estava-mos nós de novo, com apenas vinte dólares na mão.

– Sora, com esse dinheiro nós podemos voltar pra sua casa.

– E viver lá para sempre?

– Parece ser o único jeito, estando com você já está bom.

– E o seu papo de liberdade?

Ela olhou para baixo e pareceu estar triste.

– Antes, quando eu estava na cadeia, eu só pensava em fugir e ser livre para sempre e depois de fugir também, mas nesses dias de perigo que eu passei com você eu descobri uma coisa.

– O que? – Perguntei.

Começou a sair lágrimas dos olhos dela.

– Eu não quero ser livre, só quero ficar do seu lado para sempre, seja numa casa trancada e escondida, seja em uma cadeia, é bem melhor ficar presa á pessoa que você ama á ser livre e eu te amo Sora.

Fiquei totalmente sem jeito e sem o que dizer então abaixei minha cabeça sério.

– Eu também gosto muito de você Selena.

Então foi a primeira vez que eu a beijei por conta própria, ela tem um cheiro muito bom como doce. Decidimos-nos parar com essas coisas e continuar nosso caminho, já estava ficando de noite, a gente tinha que achar logo essa estação, e o pior é que eu ainda estava na dúvida se ainda tinha guarda nos esperando dentro dos trens. Depois de muito tempo chegamos á estação, comprei duas passagens e nos sentamos para esperar o trem, fiquei pensando nas pessoas que nós matamos, ou melhor, que a Selena matou, ainda iria ter pesadelos com aquilo, tentei não pensar mais naquilo.

– Olha Sora, ta chegando!

Então o Trem parou, paguei ao moço que cobra as passagens e entramos no Trem, Selena já estava dormindo no meu ombro, fiquei pensando nas coisas que ela me disse, então comecei a pensar em como seria nossa vida, trancados em uma casa, saindo às vezes para comprar comida e sempre se escondendo, esse parecia ser o nosso destino, eu não queria que fosse assim, queria ir a escola com ela, levá-la a um parque de diversões, tinha que ter outro jeito, parei de pensar e dormi.

Acordei com um moço me cutucando.

– Ei crianças, o trem já chegou.

– Ah sim, me desculpe.

Acordei a Selena e saímos do trem, felizmente eu sabia ir de lá para casa, mas eu estava com medo de ser assaltado, já devia ser umas dez horas, chegamos em casa cansados e exaustos, Selena já estava quase dormindo em pé.Peguei ela no colo, que parecia mais uma boneca de pano, e a coloquei na cama do meu quarto.

– Boa noite Selena, qualquer coisa estou lá embaixo dormindo.

Então fui saindo do quarto.

– Sora...

– Sim?

– Dorme comigo?

– O que?!

– Por favor, dorme comigo.

–...

– Eu não vou fazer nada, idiota.

– Hm... Ta, numa noite fria não é tão ruim dormir junto.

Fui ao banheiro e coloquei um pijama, voltei e me deitei, ela me abraçou. Acho que estava começando a entender porque ela agia assim, seu pai não devia lhe dar muito amor e carinho e todo mundo a ignorava na cadeia, ela deve ter sofrido muito por conta disso, mas ela já matou duas pessoas, que eu tenha visto, quando ela disse que iria me matar se eu a visse, será que ela iria me matar mesmo?

Peguei num sono e dormi.


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Notas finais do capítulo

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