Os Foragidos escrita por The Man Who Sold The World


Capítulo 2
Capítulo Dois: Lar doce lar


Notas iniciais do capítulo

Modifiquei algumas coisinhas, com essa atualização posso aproveitar e corrigir alguns errinhos de português .



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/511124/chapter/2

Agora estávamos andando pelas encanações da cadeia, eu não fazia idéia da onde aquilo ia dar, só sabia que não era boa idéia fugir.

– Vamos! Anda logo Sora!

– To indo.

Então nós saímos de um buraco e estávamos em um esgoto.

– O cheiro daqui é horrível – comentei.

– Mas é o cheiro da liberdade vamos.

Nós fomos caminhando pelo esgoto, que era cheio de ratos e baratas.

– Não podemos sair na cidade com essas roupas. – disse ela.

– Ótimo o garoto e a garota que moram no esgoto.

– calma, precisamos achar um lugar perto da sua casa.

–Certo.

Fomos caminhando, prestando atenção nas placas que dizia onde o esgoto saia.

Depois de quase uma hora caminhando achei o esgoto próximo da minha casa.

– Olha, Aqui sai bem em frente a minha casa!

– Tem certeza Sora?

– Sim.

Subimos a escada e ficamos bem embaixo da tampa do bueiro, era agora ou nunca, abri a tampa e puxei a Selena pra fora do esgoto.

– Certo, onde esta sua casa?

– È aquela lá.

Estávamos em frente a ela.

– Então ta, vamos entrar. – disse ela.

Entramos na minha casa, a porta sempre ficava aberta para nossa sorte, acendi as luzes e fechei todas as janelas para não corrermos o risco de sermos vistos.

– Legal sua casa. – comentou Selena.

– Valeu, vem, vou achar uma ferramenta para nos separarmos.

Fomos até o antigo quarto do meu avô, achei a maleta de ferramentas dele e peguei um serrote. Cortei as algemas com um pouco de dificuldade.

– Finalmente livre. – Disse ela.

– È, agora vou trocar de roupa, pode pegar alguma coisa pra comer na geladeira.

Coloquei minhas roupas favoritas, uma camiseta branca com um colete verde camuflado aberto mostrando a camiseta, uma calça jeans e um tênis preto e verde, coloquei também meu óculos azul com lente transparente na testa junto com meus cabelos escuros.

Desci as escadas e encontrei Selena deitada no Sofá, ainda com a uniforme laranja da cadeia.

– Droga, como eu sou burro, vem cá Selena.

Fui até o quarto da minha avó e procurei as roupas que ela usava quando era pequena, achei o uniforme escolar que ela usava quando era adolescente.

– Que tal? – Perguntei.

– Está ótimo. – ela respondeu.

– Certo vou sair para que você possa se trocar.

Fiquei esperando do lado de fora do quarto quando ela saiu já pronta.

– Como estou? – Ela perguntou.

Ela estava realmente linda, mais bonita do que qualquer garota da minha escola, usava uma roupa branca com uns detalhes azuis e uma saía azul, com uma meia calça branca que cobria as pernas inteiras e uma sapatilha azul.

– Está linda.

Aí percebi que tinha dito isso em voz alta e fiquei corado, ela apenas soltou um sorriso.

– Ta, mas e agora? Vamos ficar escondidos aqui para sempre?

– Acho que sim.

– Não! Não quero passar minha vida toda aqui!

– E o que nós vamos fazer?

– Vamos fugir para outro país!

Para quem não sabe, eu moro nos Estados Unidos, e aqui a criminalidade é tratada de um jeito bem severo.

– Selena! Isso custa dinheiro não sabia?

– A gente rouba!

– Roubar?! Eu não sou ladrão!

– Como assim? Foi VOCÊ que roubou um diamante!

– Eu não roubei alguém colocou na minha mochila e me incriminou!

– Então você não sabe roubar né?

– Não, e se tentarmos roubar vamos parar na cadeia de novo, é isso que você quer?

– Não.

– Eu sei que deve ter um dinheirinho aqui.

Fui até o quarto do meu avô.

Começamos a procurar dinheiro no bolso das roupas dele.

– Sora!

– Sim?

– Achei isso.

Ela colocou na minha mão, eram duas passagens para uma viagem de trem.

– Isso deve ser muito antigo Sora.

– È, mas tenho quase certeza que da pra viajar com isso.

– Será?

– Sim, ainda tem alguns trens por aqui, vamos viajar amanhã, estou muito cansado hoje.

– Certo.

Ela parecia estar mais gentil comigo, acho que a fuga a acalmou, ainda estava muito cedo, me sentei e comecei a assistir tevê.

– Sora!

Subi as escadas e entrei no meu quarto.

– Joga comigo?

Ela estava com o controle do meu vídeo game na mão.

– não você não iria gostar, é jogo de menino.

– Ah.

– Vem assistir tevê comigo.

– Ta.

Ficamos sentados assistindo tevê e comendo pipoca, estava muito feliz por ter voltado pra casa, me deitei e fiquei pensando no Larry, ele acabou indo para a cadeia por nossa culpa, era pra ELE ter fugido.

– Você ainda esta pensando no Larry?

– Sim, ele se sacrificou pra gente conseguir fugir.

– Ele é um grande amigo.

– È...

Ela continuou olhando para mim, com uma séria expressão de preocupação, se aproximou e começou a fazer carinho na minha cabeça.

Senti sono e acabei dormindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Senti romance no ar... Rewiews please



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Foragidos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.