Procurando o amor escrita por ToryBlue, MariMills


Capítulo 12
Operation Henry II - Regina ; Snow ; Emma ---- > Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo gente! o/ Como vocês podem ver pelo titulo, decidi fazer esse capitulo de uma maneira diferente, vai ser narrado no P.O.V ( Point of View ) da Regina, da Snow e da Emma, pra história fluir melhor, espero que gostem e boa leitura :)



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P.O.V – Regina

Maldita hora em que aquela idiota da Elsa decidiu roubar minha magia. Por um lado, pensei que a altura do campeonato ela teria um pouco de semancol e os devolveria, já que seu “brilhante plano maligno” foi deixado de lado, pelo menos, eu acho.

Assim que eu, Snow, ela e Anna chegamos na Ponte do Pedágio, tudo parecia normal, procuramos e chamamos por Henry por toda parte superior da ponte, e nada, não sabíamos se ele poderia estar desacordado na parte de baixo da ponte, mais ou menos onde Graham, Emma e Mary Margareth encontraram David quando acordou do coma, ainda tínhamos esperança de acha-lo, uma vez que Emma, Rumple, Hook e Kristoff não haviam nos dado nenhum sinal de que tinham o encontrado.

Snow foi em direção a parte de baixo da ponte diretamente, mas eu a puxei pelo braço.

– Regina! – Disse ela – O que foi? Ele pode estar lá embaixo.

– E se Hans estiver lá também? Pode ser uma armadilha – Eu disse, abaixando o tom de voz.

– O que você espera que façamos então? – Disse Snow, acompanhando meu tom.

– Vamos descer sutilmente, preparadas, eu e Elsa descemos na frente, você e Anna vem logo atrás.

– Ok, vamos logo então.

Seguimos com nossa estratégia e descemos lentamente, olhando para todos os lados, fomos até o exato trecho onde a ponte se encontra acima de nós, mas nada.

– Tem mais algum lugar em que podemos procurar? – Perguntou Anna.

– Eu acho que não, além daqui, é só floresta – Respondi.

– Quem sabe Emma, Hook, Rumple e Kristoff o acharam. – Disse Mary Margareth, esperançosa.

– Eu não tenho certeza, eles teriam nos avisado.

Quando estávamos prestes a subir para tentar nos comunicar com alguém, começou a nevar, primeiro foi uma neve leve, que não parecia fazer diferença alguma, até que se tornou uma grande nevasca. Elsa ainda estava caminhando em nossa frente, mas quando ela estava quase voltando para cima, alguém a empurrou ladeira abaixo, Anna tentou segura-la, mas quase caiu também. Acompanhamos o olhar até em cima, e era ninguém mais ninguém menos que Hans.

– Indo a algum lugar? – Disse ele.

– Eu que pergunto – Disse Elsa, se recompondo – Meio estupido você, sem magia, tentar nos ameaçar.

Hans deu uma leve risada, e então retrucou :

– Eu diria, Elsa, que “meio estupido” foi você se esconder em um cofre cheio de itens mágicos e não se aproveitar disso. – Hans tirou do bolso pequenos pergaminhos, como os usados em maldições.

– Você...

– Sim, digamos que eu dei uma passadinha lá antes de fazer qualquer coisa – Ele continuou, brincando com o pergaminho em mãos – Mas se vocês cooperarem, posso fazer a morte de vocês mais lentas, ou até mesmo podem ser alguma coisa no meu novo reino.

– Creio que o que for esse pergaminho, só pode ser um feitiço mínimo, depois de tantos incidentes eu não seria idiota de deixar maldições expostas lá como se participassem de um bazar de verão – Eu disse.

– Ah, pensei que Elsa tivesse contado...

Olhamos em direção a Elsa, que permanecia quieta.

– Digamos que nossa amiga aqui conseguiu dar... um toque especial em alguns feitiços seus Regina – Continuou Hans.

– Não! – Gritou Elsa, indo em direção a Hans, que usou o feitiço antes que ela pudesse alcança-lo, assim, logo do chão, começaram a se formar imensos... Gigantes de neve?

Hans saiu de nosso campo de visão e agora estávamos sós com os “Abomináveis Monstros da neve 2.0”, eles pareciam atacar mais a mim e a Elsa do que a Snow e Anna, talvez porque fossemos uma ameaça maior, Elsa não tinha como detê-los, já que seus poderes são mais voltados ao “gelo”, e isso não ajudaria em nada. Tentei usar minha própria magia, só então me lembrei que Elsa a havia pego.

– Elsa! – Eu gritei – Você esta com minha magia!

– Eu sei! – Disse ela – Eu não sei como usa-la!

– A devolva pra mim!

– Se eu jogar o amuleto agora, os gigantes vão perceber!

– Ao menos tente! Você prefere ficar brincando de pega-pega com eles ou fazer alguma coisa?

– Ficar brincando de que?

Antes que pudesse continuar convencendo-a, um dos gigantes me acurralou, quando tentei fugir, ele me jogou de frente contra a ponte, o que me proporcionou uma dor excruciante, me fazendo soltar um grito, o gigante continuou a vir em minha direção, mas desta vez, eu não conseguiria fugir.

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P.O.V Mary Margareth

Deixamos o carro de Emma próximo a ponte, mas não tão perto da mesma, Rumple e Anna foram saindo do carro e em direção a Regina, Hook foi abrindo a porta do fusquinha amarelo, porém Emma o impediu.

– Swan! – Disse Hook – Tentando me proteger dos monstros?

– Hook você caiu no mar em meio a uma nevasca, se você sair agora, não vai aguentar ficar de pé por muito tempo pelo frio – Respondeu ela.

– Ou seja... Quer me proteger? – Perguntou ele novamente, com um sorriso sarcástico no rosto.

– Eu... Eu quero... É, sim, voltamos logo...

– Estarei esperando Swan! – Disse ele mais uma vez, a medida que íamos nos afastando do carro, e ao olhar de canto de olho para Emma, pude ver um pequeno sorriso.

Chegamos até a ponte e nos encontramos com Regina caída e dois gigantes de neve as atacando, Elsa tentava fugir ao máximo possível, já que sua magia era inútil naquele momento.

O gigante se aproximava cada vez mais de Regina, e logo ele faria algo contra ela, então vimos de longe ela alcançando duas pedras próximas, e com elas, conseguiu acender algumas faíscas, que fizeram o gigante se afastar por um breve momento.

– É isso! – Eu disse – O que pode deter monstros de gelo é fogo!

Olhamos para Gold, que revirou os olhos e entendeu o que deveria fazer, ao levantar a palma da mão, logo uma brasa se acendeu nela, mas os gigantes perceberam, antes que Gold pudesse joga-los em sua direção, o outro monstro que atacava Elsa se voltou a nós, e o chão abaixo de nós começou a congelar totalmente, se ficássemos parados, ficaríamos presos ali mesmo.

Gold tentou se afastar mas sua bengala ficou presa ao gelo, ao se soltar dele, ficou difícil ele mancar tão rápido a ponto de fugir do gigante sem escorregar no processo.

Eu e Emma nos afastamos o suficiente para não ficarmos presas, e então, ouvimos alguém se aproximando de nós, e Emma sacou a arma em sua direção.

– Ei, ei, relaxem Milady’s! – Era Robin Hood – Eu estava caçando na floresta aqui ao lado até que ouvi uns gritos...O que esta acontecendo aqui? – Ele continuou, com o arco em mãos.

– Hans, o “ex-aliado” de Elsa, trouxe esses gigantes de neve pra cá, e agora eles estão atacando Regina, que esta sem magia – Disse Emma.

Não precisamos dizer mais nenhuma palavra, para que ele pegasse uma flecha e se ajoelhasse no chão a procura de algo inflamável, logo Robin pegou duas pedras, como Regina, e incendiou a flecha, logo depois, a lançou em direção as mãos do gigante, que estava voltado para Regina.

Soubemos que ele acertou o alvo assim que o gigante deu um berro enorme, e sua mão começou a derreter, Robin lançou mais uma flecha, dessa vez em direção a seu olho, e isso fez o gigante derreter por inteiro.

– O ponto fraco dos gigantes... Claro, como pude ter esquecido disso? – Falei.

Robin foi em direção a Regina, abandonando seu arco e flechas, para tentar puxa-la para cima em segurança, agora que o gigante já não estava mais a ameaçando. Peguei o arco e uma flecha de Robin, incendiando-a assim como ele fez, e lancei a flecha diretamente no olho do segundo gigante, e o efeito foi o mesmo, logo, ambos estavam derrotados.

Robin segurou Regina pela cintura e a deixou em pé, logo ela se apoiou nele e ambos subiram em nossa direção, Regina olhava sem jeito para Robin, que retribuiu com um sorriso.

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P.O.V Emma

Finalmente todo aquele caos havia terminado, porém, ainda não tínhamos achado Henry. Nos juntamos novamente, Regina ainda apoiada em Robin, Elsa, Anna e Kristoff estavam juntos em um canto, e por fim eu, Mary Margareth e Gold, que finalmente havia conseguido tirar sua bengala do gelo.

– Se Henry não estava nem nas docas, nem aqui, onde mais ele poderia estar? – Perguntei.

– Pensem bem – Disse Gold – Depois de tanta coisa que aconteceu nessa cidade, os únicos lugares marcantes são a Ponte do Pedágio e as docas?

– Podemos procurar na floresta – Disse Robin – Não tem uma pista de caminhada ou algo do gênero?

– Sim, ele pode estar perto do poço, é praticamente lá que todas as maldições são lançadas. – Disse Regina.

– Eu não acho que Hans queira uma maldição – Disse Elsa – Ele não sabe usar magia, ele só conseguiu usar esses gigantes de neve porque quando ainda éramos aliados eu o ensinei, mas no fundo ele teme a magia, ele quer poder e conquistar esse reino mas, ele não usaria uma maldição pra isso.

– Falando em magia – Continuou Regina – O amuleto.

– Ah... Sim. – Elsa abriu as mãos, e em questão de instantes, o amuleto que continha a magia de Regina apareceu em suas mãos, e Elsa o devolveu para ela.

– Eu vou ter que usar esse amuleto por toda parte agora? O que eu deveria fazer com isso?

– Eu não tenho certeza mas, eu devo ter guardado em algum lugar...

Regina revirou os olhos e guardou o amuleto no bolso.

Enquanto eles continuavam discutindo que lugares Henry poderia estar, eu tentava pensar por mim mesma, como Gold disse, depois de tudo que passamos em Storybrooke tem que ter algum lugar em especial, algum lugar em que seria fácil esconder alguém.

Pensei em todas as chamas na delegacia desde que comecei a trabalhar como xerife, e então comecei a pensar sobre Greg e Tamara, eles esconderam Regina nas docas, mas o gatilho para destruir a cidade eles deixaram...

– Como não pensamos nisso antes? – Pensei alto, e todos dirigiram os olhares para mim – Quando Greg e Tamara vieram aqui, onde eles deixaram o gatilho para a destruição da cidade?

– Nas minas! Claro! – Disse Regina – Parece que você esta deixando de ser tão inútil Mrs. Swan.

Revirei os olhos e continuei :

– Vamos logo, não sabemos se é pra lá que Hans fugiu ou não.

Eu, Mary Margareth e Gold fomos no meu carro enquanto o resto foi no de Regina, e fomos rapidamente até as minas. Quando entrei no carro, a primeira coisa que fiz foi olhar pelo retrovisor para ver se Killian estava bem, eu queria acabar logo com isso para ao menos deixa-lo seguro, deixar Henry seguro. Ele tremia no banco de trás, e quando percebeu que eu o olhava pelo retrovisor, deu um sorriso malicioso.

– Preocupada comigo Swan? – Disse ele.

Não respondi nada, apenas sorri de volta e continuei a dirigir o mais rápido possível.

Ao chegar, descemos até as minas e chamamos por Henry, quanto mais adentro íamos, mais desesperados íamos ficando, até que ouvimos alguma coisa. Chamei por ele novamente, e ouvi rapidamente ao longe :

– Mãe!

– Henry! – Respondi – Vocês ouviram isso?

– Sim – Disse Regina, vamos.

Para chegarmos até Henry mais rápido, Robin foi carregando Regina, ainda que fosse contra sua vontade. Todos nós estávamos juntos, menos Killian, que insisti que ficasse no carro novamente.

A um ponto da mina, achamos um carrinho parado em meio aos trilhos, mas antes que pudéssemos fazer qualquer coisa, Hans surgiu ao fundo, com mais um pergaminho em mãos.

– Parece que vocês gostam mesmo de uma magia não é? – Disse ele.

Eu já estava com a arma em sua direção, mas ele não me mexeu.

– Se vocês não se renderem agora – Disse ele – Eu prometo que esse feitiço não será tão fácil de ser quebrado como o outro.

– Eu acho que na verdade é você que deveria saber que a ultima pessoa que mexeu com o Henry – Disse Regina – Teve seu coração arrancado.

Com um movimento de mão, o pergaminho que estava na posse de Hans veio na mão de Regina, e ele se encontrou totalmente perdido.

– Acho que esta na hora de você se render Hans – Disse Elsa.

– Não... Vocês não vão fazer isso comigo – Disse ele.

Hans foi em frente ao carrinho e estava prestes a deixa-lo andar sem rumo, mas eu não ia deixar que levassem meu filho de novo. Nesse momento de raiva, a primeira coisa que pude fazer, foi atirar em seu pé. Hans caiu no chão, e passamos por ele de encontro a Henry, que agora estava com a boca amarrada.

– Henry! – Eu disse, o desamarrando.

– Mãe! – Disse ele, me abraçando – Eu tentei chamar por vocês de volta mas... Ele tampou minha boca e ai...

– Tudo bem, o problema foi resolvido – Eu disse.

– Henry! – Disse Regina se aproximando, apoiando-se na beirada do carrinho, e o abraçando-o.

– Mãe!

Fui em direção a Hans e o algemei.

– O que diabos é isso? – Disse ele – Não!

– Não se preocupe – Eu disse – Você vai ter um tratamento especial na delegacia.

Levou um bom tempo, mas conseguimos levar Hans e Regina ao hospital, quer dizer, após isso, Hans foi levado a delegacia, onde vai ficar lá até decidirmos o que fazer com ele. Robin ficou acompanhando Regina no hospital, e acabamos deixando os dois a sós, Mary Margareth decidiu ficar um tempo com David lá também, e pediu ajuda de Elsa para arranjar um jeito de acorda-lo, Anna e Kristoff ficaram na sala de espera, enquanto isso, eu e Hook levamos Henry de volta pra casa.

Já chegando no apartamento, foi uma das primeiras vezes desde que voltamos do passado que nos sentimos realmente seguros.

– Henry, você esta bem, ele fez algo pra você? – Eu disse.

– Não eu só... Acordei naquele carrinho de mina, eu tentei chamar por ajuda mas eu estava muito longe da saída, e ele tinha me amarrado. Eu só estou um pouco... cansado.

Eu dei uma leve risada, e então coloquei a mão em seu ombro.

– Bem, vai tomar um banho garoto e descansar um pouco, quem sabe depois vamos até o Granny’s.

– Ok – Disse Henry, agora sorridente, indo em direção ao banheiro.

– Bem Swan – Disse Hook, se aproximando – E o que nós vamos fazer nesse período de tempo? – Ele continuou, agora tocando em minha mão.

– Primeiramente... Vou arranjar alguns cobertores, você ainda esta congelando – Eu respondi, dando um leve sorriso.

– Como queira Swan – Disse ele, retribuindo o mesmo.

Subi até o andar de cima e busquei algumas cobertas, e Killian já estava sentado no sofá, sentei ao seu lado e o cobri, e então ele me puxou para mais perto de si, ele colocou o braço em volta de mim, e assim ficamos por um tempo.

– Sabe Swan – Disse ele – Eu já conhecia seu lado protetor em relação a Henry mas... Não sabia que um dia ele serviria para mim também.

– Eu também não imaginei que me preocuparia tanto pela segurança de um pirata – Eu disse.

Ficamos olhando nos olhos um do outro, e então eu disse :

– Obrigado.

– Pelo que Swan?

– Por tudo o que você fez desde que voltamos do passado, aliás, desde que fomos até aquele portal, principalmente por ter sido congelado por minha causa.

Ele acariciou minhas bochechas com as costas das mãos, e então respondeu :

– Eu faria tudo de novo, e quantas vezes for preciso.

Eu coloquei a mão em seus ombros e nos beijamos, um beijo apaixonado, e finalmente, sem nenhum tipo de preocupação.

Me deitei em seu colo e acabei pegando no sono, nunca me senti tão segura quanto agora em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Deixem seus favoritos, recomendações, e principalmente reviews pra eu saber o que vocês gostaram ou não na história, se você é um leitor novo, seja bem-vindo :)



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