I Found You escrita por 3fears
Notas iniciais do capítulo
oe *-* demorei pakas mas blz
– Só estou andando por aí – minto – O que você está fazendo aqui?
– Eu... ahn... também.
Não pude evitar de rir – Claro, claro, obvio... eu já tinha te visto fazer isso antes sabia?
Ela corou e arregalou os olhos. Ela acha que eu contaria pra alguém. Bobinha.
– Eu nunca contaria isso pra ninguém – Falo e ela solta o ar que estava segurando, parecendo aliviada.
– Ah... obrigada – Ela faz uma pausa para pensar – E como eu vou acreditar em você?
– Ah, você não tem que acreditar em mim. Mas que escolha você tem?
– Verdade. Mas como eu sei que você não vai contar?
– Eu não vou contar, prometo – Subo minha mão direita no ar, como quem faz uma promessa – Mas tem uma condição. Você vai comigo até a padaria e vai me deixar eu pegar alguns pães para você levar pra casa.
Ela pareceu hesitante, mas depois cedeu.
– Ok, então.
Nós começamos a andar em direção a padaria dos meus pais. Eu sabia que nesse horário de hoje, era o turno de meu irmão mais velho, e ele nunca prestava atenção em nada e ficava no balcão fazendo idiotices como esculpir bonequinhos com a massa de pão.
– Seus pais estão de boa com isso?
– Eles nunca vão descobrir.
– Peeta, eu não quero te dar trabalho.
– Por você vale a pena – Eu falo e ela cora automaticamente.
Nós não falamos nada por um tempo, mas depois ela quebra o silêncio.
– Por que você está fazendo todas essas coisas por mim? Ninguém nunca foi gentil comigo gratuitamente e você nem me conhece direito – Ela fala.
É por que eu estou loucamente apaixonado por você, bobinha. Falo na minha cabeça mas não tenho coragem de falar em voz alta.
– Eu estive observando você por um tempo – Falo e espero não ter parecido muito stalker – Eu lembro de você cantando na aula de música. Todos os pássaros pararam de cantar para te ouvir. Você estava de vestido e tinha duas tranças no cabelo. Eu tenho te observado depois da escola faz um tempo – Termino e ela me encara. Eu acho que falei demais. Definitivamente pareceu bem stalker.
Nós continuamos a andar e ela não fez nenhum comentário sobre ‘a declaração’.
Depois de um tempo andando, chegamos na porta dos fundos da padaria e eu aviso pra ela para fazermos silêncio, mesmo não sendo necessário, porque estamos em silêncio faz tempo:
– Agora temos que ficar em silêncio. É o turno do meu irmão e ele está no balcão. Ele é um idiota. Com sorte ele não vai perceber.
Ela ri baixinho do meu comentário e eu sorrio.
– Vamos – Digo abrindo a porta com toda a cautela.
Nós entramos na cozinha e eu peguei um saco de papel e o enchi com cinco pães dentro. Tirei a fornada que estava assando e substitui os pães que eu peguei. Assim, meus pais achariam que a culpa é do meu irmão.
Nós saímos pela mesma porta, e eu fechei ela do mesmo jeito que eu abri.
Nós saímos correndo e paramos em um canto meio abandonado.
– Você é louco – Ela diz e faz uma pausa – Obrigada
E ela abre um sorriso. Valeu tudo a pena.
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